1. Spirit Fanfics >
  2. Sweet Armoris: uma escola sobrenatural. >
  3. Jogo da verdade

História Sweet Armoris: uma escola sobrenatural. - Jogo da verdade


Escrita por: CeceHistorias

Notas do Autor


Este capítulo está um pouco grande, pois talvez eu fique uns dias sem postar. Amanhã é provável que eu faça um capítulo, mas estarei ocupada de segunda até quarta. Se eu conseguir um tempo eu prometo que posto ou na segunda ou na terça, mas por via das dúvidas fiz um capítulo um pouco maior. Espero que gostem.

Capítulo 4 - Jogo da verdade


Ele me entrega meus livros e fala que todos estão me esperando na cantina. Eu não prestei muita atenção e fiquei encarando o olhos cinzas do Castiel. Eram realmente bonitos.

            -Admirando minha beleza?- Perguntou convencido. Eu percebi que o estava encarando e corei.

            -C-claro q-que não. V-você é muito convencido!

            -Hmhm, tá. E ficar me encarando não é admirar minha beleza?

            -Deixa e ser chato! Vamos logo.

            -Tá bom, tábua.

            -Me chamou de quê?- falei brava.

            -Tábua.

            -Eu não sou uma tábua!

            -É sim, uma tábua baixinha e estressada.

            -Não sou não! – exclamei com raiva. Quem ele pensa que é para me chamar assim?- A culpa não é minha se você é um poste irritante!

            -Do que me chamou?!

            -Poste irritante!- eu disse me aproximando, porém assim que percebi o que estava fazendo, me afastei e corei.

            Ele começou a rir. E eu? Corei mais ainda.

            -Vamos logo- disse o puxando para fora da sala de aula, em direção à cantina.

            Cheguei até a cantina, ainda puxando Castiel. Ambre me olhou mortalmente. Estou ferrada! Ela vai me matar! Pera, por que estou ligando para isso? Me sentei junto ao pessoal, mas tinham dois que eu não conhecia.

            -Olá pessoas!

            -Oi Anna! – Rosa respondeu. – este é o Armin e o Alexy!- Apontou para um menino que estava jogando no PSP e para um menino de cabelos azuis.

            Eu os encarei reparando uma grande semelhança entre os dois. Eu olhava, ora para um, ora para o outro.

            A Íris e o Lysandre perceberam e me explicaram que eles são gêmeos. Acho que Castiel também reparou, e por algum motivo não estava feliz, então eu resolvi perguntar:

            -O que que foi, poste?

-Ha ha! Melhor ser poste do que uma tábua, bicolor, baixinha, chata!

            -Bicolor? – perguntaram todos, exceto Lysandre

            -Ei, esse é meu apelido! Não vale roubá-lo, Anna! – falou  o Lys brincalhão.

            - É porque... – o poste ia falar. Porra! Castiel viu que meu olho tem cores diferentes! Deve ser quando ele me ajudou... merda.

            -Cala a boca, Castiel!- exclamei um pouco mais alto do que era pra ser. –Desculpa... - olhei pra baixo.

            -Que foi?- Rosa perguntou - Você está bem?

            -Estou, só estou um pouco estressada. Desculpe por gritar Castiel.

            -Também, né? Ficar perto de pessoas tão irritantes, só poderia resultar nisso. Né, Castiel? – Alexy falou.

            -Concordo, você é bem irritante Alexy.

            -Bom, gente, por que não paramos de discutir e ficamos de boas? – Disse Íris.

            Castiel resmunga alguma coisa. Todos conversavam animados, e nós combinamos de nos encontrar no dormitório da Rosalya para podermos conversar. Resolvemos chamar o Nathaniel também, a Íris disse que falaria com ele, pois ele estava no grêmio no momento.

            Bateu o sinal para as aulas, mas enquanto eu andava uma pessoa me puxou pelo braço. Me surpreendi, porque aquele poste estava me arrastando para a dirção contrária à sala?

            -Dá pra me soltar? –Perguntei me debatendo. Ele riu e me soltou.

            -Por que esconde o seu olho?

            -Acho que você já sabe. – falo olhando para baixo.

            -Só porque seu outro olho é azul?

            -Sim...

            Ele pegou minha mecha de cabelo e colocou atrás da minha orelha. Depois a prendeu com um tictac/ presilha (é a mesma coisa, tá?). Aquilo me surpreendeu, e antes que pudesse reagir ele já estava me puxando para a sala. Quando chegamos lá, eu iria tirar o tictac/presilha (já disse que é a mesma coisa), mas Castiel segura minha mão e me empurra para a sala de aula. Peço licença à professora de matemática e ela deixa eu e Castiel entrarmos. Eu me sentei, todos olhavam para mim. Que saco! Eu iria tirar o tictac quando Castiel segura minha mão.

            -Não tira, não! Você está bonita assim! - Eu corei violentamente e ele deu aquele sorriso lindo, perfeito e maravilhoso. –Você está mais vermelha que o seu cabelo. – Fiquei ainda mais vermelha.

            -É-é q-que chama um-muita atenção – falei gaguejando e ainda corada. Ele riu.

            -Eu sei! – Ele disse rindo

            -Cala a boca e vamos fazer o exercício!

            -Tá bom, estressada.

            Eu revirei os olhos.  E começamos a fazer os exercícios. Acabamos rapidamente. Eu tive que explicar toda a matéria para ele! Ele não sabia de quase nada! Só faltava me perguntar quanto era 1 + 1.

            As aulas foram passando. E quando finalmente bateu o sinal da última aula do dia, eu e Castiel fomos para o dormitório da Rosalya. Fomos só nós dois porque eu convenci ele a passar na cantina primeiro para pegar um chocolate.

            Chegamos lá e já estavam todos presentes. Eu fiquei conhecendo o namorado da Rosa, o Leight. Eu não sabia que ela namorava, mas não era difícil de imaginar. Conversamos e comemos. Então resolvemos jogar Verdade ou Desafio. Odeio esse jogo! Mas essas pessoas que eu achei serem minhas amigas me convenceram.

            Tainá rodou a garrafa e parou em mim e nela.

            -Verdade ou desafio?- perguntou

            -Verdade. – respondi

            -Vou começar com uma fácil e sem bobagens. Seus pais são quais tipos de seres sobrenaturais?

            -Minha mão era um anjo e meu pai um bruxo!

            Ela rodou a garrafa e parou no Alexy e no Armin.

            -Verdade ou desafio – perguntou Armin.

            -Verdade.

            -É verdade que você gosta do Kentin?

            -S-sim!  - Alexy responde – Eu tenho queda por lobisomens! A culpa não é minha!

            Todos riram. E assim a garrafa foi indo de pessoa em pessoas. Todo mundo escolhia verdade. Já estava chato. E eu tinha que ficar falando sobre coisas como eu ser BV e morar em um orfanato. Até que a garrafa parou no Nathaniel e no Alexy.

            -Verdade ou desafio? – Alexy o perguntou

            -Desafio.

            -Te desafio há ficar cinco minutos no banheiro com a anjinha da Anna.

            -Alexy! – eu exclamei

            -Ai, fofa! Calma! Ele é gostoso – Alexy disse.

            -Eu ainda te mato Alexy! – eu disse antes e entrar no banheiro.

P.O. V Castiel

Eu entrei na sala para buscar a tábua, eu irei chamá-la assim a partir de hoje. O que eu vi me encheu de ódio. A Ambre segurava a franja do cabelo da Anna e puxava para cima. Por impulso, eu segurei o pulso dela com força. Minha vontade era de matá-la.

-Solta ela – eu disse

            -Castiel, e-eu.. –a Ambre começou a falar mas eu a interrompi.

            -Não chegue perto dela mais!- gritei.

            Ela saiu e ajudei a Anna a pegar os livros. Ela estava cabisbaixa. Mas eu percebi que os olhos dela têm cores diferentes, assim como os de Lysandre. Resolvi não tocar no assunto e perguntei.

            -O que foi?

            -Nada. –ela responde

            -Humhum, sei. – disse aindo não convencido.

            Ela começa a admirar meus olhos. O olhar dela era profundo. Como sou daquele tipo que perde a vida, mas não a piada, perguntei:

-Admirando minha beleza? – Ela fica corada, mosamente corada. aravilh

            -C-claro q-que não. V-você é muito convencido!

            -Hmhm, tá. E ficar me encarando não é admirar minha beleza?

            -Deixa e ser chato! Vamos logo.

            -Tá bom, tábua.

            -Me chamou de quê?- falou brava.

            -Tábua.

            -Eu não sou uma tábua!

            -É sim, uma tábua baixinha e estressada.

            -Não sou não! – exclamou com raiva. Porra até com raiva ela é bonita. O que é que eu estou pensando? - A culpa não é minha se você é um poste irritante!

            -Do que me chamou?!

            -Poste irritante!- ela disse me aproximando, porém assim que percebeu o que estava fazendo, se afastou e corou. Ela fica linda corada.

            Eu comecei a rir e ela corou mais ainda, eu iria responde-la, mas ela disse:

            -Vamos logo. – e me puxou para a cantina.

Fomos pra lá, discutimos e conversamos. Durante a discussão, eu chamei a Anna de bicolor. Todos ficaram meio “não entendi” e quando iria explicar a Anna me mandou calar a boca. Eu percebi que a Anna não gosta desse assunto, mas resolvi fazer algo a respeito. Espera! Por que estou me importando com a novata? Foda-se.

Eu pedi discretamente à Rosalya um tictac/presilha emprestado assim a discussão acabou. Todos começaram a conversar e eu, a Anna, o Lysandre, a Rosa, a Íris, a Tainá e o resto do mundo, combinamos de ir ao dormitório da Rosalya.

Quando o sinal bateu. A Anna se levantou e se dirigiu à sala, mas eu a peguei pelo braço e a puxei para um canto.

-Me solta! –ela exclamou se debatendo, e a soltei rindo.

-Por que esconde o seu olho?- perguntei

            -Acho que você já sabe. – falou olhando para baixo.

            -Só porque seu outro olho é azul?

            -Sim...

            Eu peguei a franja do cabelo dela e coloquei atrás da orelha. Depois a prendi com um tictac/ presilha.

Eu queria muito beijá-la, e antes que fizesse alguma merda, a puxei para a sala. Quando chegamos lá, ela iria tirar o tictac/presilha, mas segura sua mão, empedindo-a de tirar. Antes que ela reclamasse eu a empurrei para a sala. Anna pediu licença a professora que permitiu nossa entrada. Eu me sentei, e todos olhavam para ela. Minha vontade era de matá-los! Pera, eu estou com ciúmes?

Novamente, Anna tenta tirar a presilha.

-Não tira, não! Você está bonita assim! - Ela corou e eu sorri. Ela estava linda - Você está mais vermelha que o seu cabelo. – disse e ela corou mais ainda. Não pude deixar de rir.

-É-é q-que chama um-muita atenção – falou gaguejando.

            -Eu sei! – disse rindo. Só rindo pra não voar no pescoço dos meninos a olhando.

            -Cala a boca e vamos fazer o exercício! – ela falou brava

            -Tá bom, estressada.

            Ela teve que me explicar à matéria quase toda, mas terminamos os exercícios rapidamente e ficamos conversando.

            Todos foram ao dormitório da Rosa, mas a tábua me convenceu a passar na cantina para ela comprar chocolate. Nem reclamei. Queria poder ficar observando ela. E foi o que fiz. E graças a Deus ela não percebeu.

            Chegamos ao dormitório da Rosalya e estavam todos lá. Nós comemos e conversamos. Até que nós fomos jogar Verdade ou Desafio.

            A garrafa girou e girou e todo mundo só escolhia verdade. Só prestei atenção mesmo nas respostas da Anna. Ela é filha de uma anja e de um bruxo, é BV e mora em um orfanato. Me surpreendi. Ainda havia muitas coisas que não sabia sobre ela. A garrafa girou e o Nathaniel escolhe desafio e o Alexy fala:

            -Te desafio a ficar cinco minutos no banheiro com a anjinha da Anna.

            É só impressão minha ou ele quer que a Anna perca o BV com o Nathaniel. Aquele mimado... se ele encostar um dedo nela eu o mato. Por que eu estou com raiva?

            -Eu te mato Alexy! – ouvi ela dizendo.

Faço suas as minhas palavras Anna.

-Eu vou te matar Alexy! – gritei

-Uuhh. Castiel com ciúmes! – disse Rosalya, mas eu lancei um olhar tão mortal para ela que a todo mundo calou a boca.

-Adimite! Você gosta dela! – Lysandre falou.

-E se eu gostar? Algum problema? – falei e me arrependi logo depois.

Talvez não tenha sido tão ruim, pois Alexy fez aquela cara de quem teve uma ideia brilhante e abriu a porta do banheiro. Os dois estavam afastados, apenas conversando. Ele disse para esquecerem o desafio e voltou a se sentar, acompanhado do mimadinho e da Anna.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...