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História Sweet Candy ; taeyoonseok ; BDSM - ( bet completed )


Escrita por: LifeGD2

Notas do Autor


Olá cute's! Voltei com mais uma fic e peço que leiam os avisos, são importantes.
Antes, essa capa perfeita foi feita pela @flopar.
• AVISOS • : 1) A maioria dos capítulos serão narrados pelo Hobi, mas terão alguns também na visão do Tae e Yoongi.
Além disso, tem a possibilidade ser narrado por alguém que não seja os taeyoonseok. Por exemplo, se eu planejar ou vocês me pedirem, posso fazer um capítulo especial na visão de quem quiserem.
2) As imagens de cada capítulo representa elementos relacionados ao mesmo.
3) Os personagens falam muito palavrão, a maioria é boca suja ksksks
4) Terão cenas de sexo explícitas e os personagens não serão pessoas 100% boas (afinal, a vida é assim)

Fim dos avisos por enquanto 😳 se eu precisar adicionar mais, vou editar essa nota aqui.
Boa leitura do primeiro capítulo 💕
Obs: a foto abaixo mostra exatamente como são os acessórios que o Hobi usa nesse cap e também que ele é ruivinho (assim como avisei nos avisos).

Capítulo 1 - ( bet completed )


Fanfic / Fanfiction Sweet Candy ; taeyoonseok ; BDSM - ( bet completed )

Hoseok

 

— Dami... Jinie... Eu não quero ir... — murmuro manhoso, vestindo uma calça preta apertada e com rasgões, enquanto olho meus dois amigos através do espelho de meu guarda-roupa.

— Que pena, mas a gente não tá nem aí — a garota de longos cabelos azuis revira os olhos e se joga em minha cama, por cima da pilha de roupas — Aposta é aposta.

— O que aconteceu com aquele discurso fodão de "sou corajoso, vou mostrar para vocês"? Até agora não tô vendo bosta nenhuma — Seokjin fala, revirando sua mochila apoiada na cama.

— Deem um desconto, vai. Eu nem sei que porra de lugar é esse que vocês arranjaram — abro a porta do guarda-roupa para pegar do cabide meu moletom azul e branco, com gatinhos estampados nele — Sério, vocês pegaram muito pesado — bato o pé no chão fazendo birra, mas nenhum dos dois parece ligar para o meu drama.

— Opa, pera aí! Com quem aprendeu a falar palavrão, mochinho? — se vira para me olhar de repente, com ambas as mãos apoiadas na cintura. 

— Com você — dou de ombros e começo a vestir meu moletom favorito.

— Sério, Jin, você tem que parar de falar palavrão na frente dele. O Hobi parece um papagaio que repete cada caralho de palavra — Dami se levanta da pilha de roupas e bagunça tudo mais ainda quando parece caçar algo.

— Nem vem, você é a primeira a ser boca suja.

— Será que vocês podem calar a boca?! Tô tentando concentrar minhas energias para ficar calmo — eles nem sequer dão bola e voltam a fazer o que quer que seja.

É assim todas as vezes que preciso ir até um lugar com muito barulho e pessoas, suar frio e tentar inspirar e expirar com calma, mesmo sendo praticamente inútil tentar me acalmar.

Músicas ou barulhos altos e irritantes, me deixam totalmente desconfortável e inquieto. Além do pouco espaço e falta de respeito em um ambiente cheio de pessoas.

— Nem pensar que você vai com essa coisa feia — Jin puxa o moletom de meu corpo com brutalidade e joga em um canto qualquer do quarto, me deixando com o tronco nu novamente.

— Ei! Não é feio — formo um bico involuntário nos lábios.

— Toma, veste isso — a garota joga para mim uma camisa social branca.

Abotoo toda a camisa e a deixo para fora da calça. Finalmente vejo Jin tirar algo de dentro da mochila, algo com várias tiras de couro e argolas de metal, e se aproximar de mim.

— Mas que coisa estranha é essa? — junto as sobrancelhas, confuso com o que é isso tudo.

Sem dizer nada, o mais alto envolve meu tronco com as várias tiras de couro, por fim, prendendo-as em minhas costas. Então, ele me vira em direção ao espelho, me fazendo comtemplar a imagem de minha roupa.

— Combina com você — ele sorri orgulhoso por seu trabalho, dando um tapinha em minha bunda antes de se afastar.

— Esse negócio é tão apertado... — reclamo pelo aperto em meu tórax, mesmo não sendo tão grande assim.

Eu adoro um drama. Vai dizer que vocês também não gostam?

— Porra, você reclama de tudo, hein — Jin revira os olhos e volta a guardar suas coisas na mochila — Temos que ir. É melhor chegarmos cedo para não pegarmos uma fila enorme.

— Vou deixar vocês lá e voltar para a lanchonete. Meu turno é daqui a pouco — a garota procura sua jaqueta preta e calça seus tênis, depois de levantar, com muita dificuldade, de minha cama — Tenho que trabalhar, né... Ou o meu carro já era... Queria tanto ser rica... — resmunga e gesticula com as mãos enquanto começa a andar para fora do meu quarto.

— Você é o nosso Uber particular, de jeito nenhum pode perder esse carro... — Jin vai logo atrás dela com sua mochila nas costas — Nem que pra isso você tenha que se vestir de frango e ficar dançando a música da lanchonete lá na frente. Se bem que você já é bem galinha, né, Lee Yoobin?

— Vai se foder! E não me chame pelo nome, filho da puta! Sabe que eu não gosto... — ela diz, já longe. Então, os dois saem discutindo e se xingando.

Com os dois, provavelmente, já pegando o elevador, observo minha imagem através do espelho mais uma vez: meus cabelos ruivos perfeitamente alinhados, a maquiagem leve que Dami fez em mim logo depois que acabei meu banho e esse negócio de couro contrastando com minha camisa branca e calça preta.

Hmmm, parece que não estou tão mal assim, hein... Eu usaria essa coisa couro mais vezes. Me deixou gostoso e eu achei linda — apesar do estranhamento inicial.

Eu deveria comemorar, já que na maior parte do tempo minha autoestima é baixa...

Depois de me admirar por mais alguns segundos, calço meus coturnos, pego meus óculos, passo perfume, pego celular e chaves, e claro, meu moletom.

Tiro algumas selfies e fotos de corpo inteiro no espelho, escolho três rapidamente e posto no Instagram com algum emoji aleatório, para finalmente sair de meu pequeno apartamento, pegar o elevador e ir em direção ao estacionamento.

— Esse seu perfume doce da porra sempre fica impregnado no meu carro — ouço mais uma das reclamações da garota assim que entro nos bancos de trás do carro.

— Nossa, sim. Me dá até dor de cabeça — Jin, que está no banco do carona, diz e eu posso jurar que ouço seus olhos revirando.

— Ultimamente vocês estão insuportáveis, hein — reclamo, vendo os dois dando de ombros ao mesmo tempo antes de Dami sair com o carro da garagem.

O caminho é silencioso, acompanhado da música baixa no som, o que surpreendentemente é o que fazemos sempre que andamos de carro, gostamos de curtir mesmo o menor caminho. Olhando para o céu estrelado através da janela, sinto o frio causado pelo ar-condicionado ligado e minha camisa relativamente fina, então, visto meu moletom quentinho.

A partir de um certo momento os estabelecimentos começaram a ficar com a mesma cara: letreiros neons, luzes coloridas escapando do interior das boates e filas enormes se formando no lado de fora.

A de cabelos azuis para o carro em frente a, aparentemente, maior boate de todas que vi ao longo do caminho. A fachada é totalmente escura, com um letreiro enorme escrito “Sweet Candy” com letras bonitas e em um rosa forte.

— Vocês arranjem um jeito de voltar para casa — a que dirige diz impaciente depois de conferir as horas no painel do carro, olhando para o loiro já fora do carro e em seguida para mim, me apressando com esses olhões grandes — Merda... tô atrasada de novo — salto para fora do veículo e aceno fraco para ela, que apenas mostra o dedo do meio e vai embora.

Aaaaah, como a amizade é linda...

— Ah não — mais uma vez o loiro faz a típica pose com as mãos na cintura, me julgando completamente — Você já tá com essa coisa horrorosa de novo?!

— Primeiro: meu moletom não é horroroso — imito sua pose engraçada — Segundo: eu não ia sair na rua com esse negócio estranho em mim — aponto para a coisa de couro em mim.

— O nome é harness, Hobi — bufa irritado.

Seokjin me leva até a fila na lateral da boate e me empurra de leve para que eu entre na mesma. Sinto olhares me queimando e quando olho em volta percebo que sou o pontinho azul com branco no meio de tanta gente.

Eu não ligo... Meu charme é o moletom fofinho que tanto amo!

Mas pensando bem, todas as pessoas aqui nessa fila usam sobretudos, jaquetas ou robes — na cor preta ou em tons escuros — para esconder as roupas e eu aqui com um moletom com gatinhos estampados.

Mesmo assim eu não ligo!

— Jinie... Como você tem esse negócio de harness? E como conhece esse lugar? Por acaso você já veio aqui?! — pergunto curioso depois de um tempo refletindo sobre essas perguntas em minha mente, enquanto a fila anda vagarosamente.

— Eu sou um homem experiente — se gaba ao meu lado na fila, só para certificar que não vou correr e voltar para casa.

Mesmo confuso com sua fala, minha vez na fila começa a chegar sem que eu perceba, e é quando vejo que sou o próximo que lembro que não trouxe nenhum dinheiro e mesmo se trouxesse, provavelmente não seria suficiente, já que esse lugar parece extremamente caro.

— Jin... Acho que você esqueceu da parte que tem que pagar... — olho para meu amigo e sorrio forçado.

— Ih... — ele levanta as sobrancelhas e arregala os olhos — Esqueci desse detalhe.

— Pera aí... — apalpo os bolsos da calça, então percebo que é minha vez na fila e me atrapalho todo — Só um minutinho, moço — peço ao homem sorridente que usa uma máscara cobrindo todo o rosto, roupas de couro e está com um ipad em mãos — Tem dinheiro aqui! — digo animado para Seokjin depois de enfiar minha mão no bolso e sentir uma nota meio amassada — Ah, são só dez reais — murcho.

A animação em achar dinheiro foi tamanha que esqueci que nem sequer quero entrar nesse lugar. Mas, ver meus preciosos, mas insuficientes, dez reais é o lembrete de que ainda posso fugir.

— Mesmo que tenha dinheiro, você não está com roupas adequadas, ruivinho — viro para olhar o homem ainda com uma expressão simpática.

— Mas... — seguro na barra do moletom e o puxo para cima

Ele me olha por alguns segundos e parece se surpreender, não comigo, mas com algo além de minhas costas. Aproveito sua distração, para virar e procurar Seokjin, que por acaso já sumiu, mas, quase dou de cara com dois homens que passam bem próximos a mim e vão direto ao que recepciona. O mais alto dos dois diz algo próximo ao ouvido dele e segue para dentro, com o mais baixo logo atrás.

— Senhores — cumprimenta com respeito antes dos dois entrarem dentro da boate — Deu sorte ruivinho, sua entrada foi liberada por ninguém mais, ninguém menos que o Senhor V e o Senhor Suga.

— Quem? — franzo o cenho, já que nunca ouvi esses nomes que, aparentemente são bem famosos.

Ambos usavam sobretudos e devido a baixa luz não vi seus rostos. Mas, se pelos nomes eu não os conheço, não é pela aparência que vou conhecer. Não costumo conhecer muita gente.

— Logo saberá. Quando entrar, deixe seu moletom na entrada — ele aponta com olhos para a entrada, claramente me apressando.

Mesmo nervoso, uma súbita curiosidade me atinge. Se dois homens estranhos liberaram minha entrada na boate, eu tenho que pelo passar da porta e ver do que se trata, não é? Bom, essa é a única desculpa para eu não sair correndo daqui.

Depois de suspirar profundamente, passo pela porta a passos lentos, encontrando logo na entrada um grande armário sem portas e com vários tipos de casacos pendurados alinhadamente em cabides. Mesmo com medo de deixar meu precioso moletom aqui, o arrumo em um cabide e o coloco no meio dos outros, retirando meus óculos no processo e os guardando no bolso com cuidado.

Sigo por um longo corredor estreito até chegar ao grande espaço da boate, sentindo a música alta vibrar por meus ouvidos e as luzes coloridas brilharem sobre mim. Avalio o lugar, começando a estranhar os borrões que a infeliz miopia proporciona, então ponho de volta os óculos e meus olhos quase saltam das orbitas quando vejo o que acontece aqui.

Parece que vim parar em um universo paralelo...

 

 

| Continua |


Notas Finais


Olá cute's!
Gostaram do primeiro capítulo? A partir do próximo, a coisa começa a ficar mais interessante 😈
Me digam a opinião de vocês nos comentários, por favor. Vou adorar interagir com vocês! 🥰
Bom, até o próximo cap! (ele promete, hein)
Xoxo, da LifeGD. 💕


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