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História Sweet Candy ; taeyoonseok ; BDSM - ( costume party, part. III )


Escrita por: LifeGD2

Capítulo 16 - ( costume party, part. III )


Fanfic / Fanfiction Sweet Candy ; taeyoonseok ; BDSM - ( costume party, part. III )

Hoseok

 

Olho para o doce quase babando, então dou de ombros, logo levando toda a bolinha para dentro da boca, sentindo o gosto do chocolate e algo mais amargo ao fundo. Seung ainda parece apreensivo, então faço minha melhor cara para mostrar que realmente é gostoso.

— Foda-se — o acinzentado diz, também enfiando todo o doce na boca — Porra, é muito bom! — ele levanta as sobrancelhas em surpresa, mastigando o doce com gosto.

— Sim, eu quero mais! Vou buscar — procuro a moça de antes, já sentindo minha língua formigando por querer comer mais. Ao avistar a mulher, peço licença educadamente e meto a mão na bandeja, pegando quatro bolinhas — Muito obrigado — agradeço, voltando para perto de meu amigo e o entregando dois e ficando com dois também — Eu poderia ficar comendo isso o dia todo — enfio logo ambos os doces na boca, gemendo em deleite.

Seungcheol faz o mesmo e também come tudo bem rápido. Ficamos perto do bar até tomarmos duas cervejas, mas a partir de certo momento meu corpo fica estranho, porém nada que me preocupe ou doa.

— Quer dançar? — proponho.

—Hm... Tudo bem — murmura, meio apreensivo.

Antes de irmos para onde a maioria de pessoas está concentrada, — em frente à mesa do DJ — peço mais cervejas para nós. As músicas não são conhecidas por mim e parece que para Seung também não, mas começamos a nos mexer de um jeito tímido.

Começamos a nos animar mais depois de alguns minutos, arriscamos alguns passos, mas sempre acabamos rindo um do outro, porém, o acinzentado insiste em afirmar que danço muito bem. Passamos três músicas tentando conversar e dançar ao mesmo tempo, e também cumprimentamos algumas pessoas — a maioria já bêbada — na pista.

Não sei a partir de que momento isso começou a acontecer, mas meu corpo está cada vez mais quente, e a mesma sensação estranha está tomando meu ventre. Passo a mão nos cabelos, impedindo que grudem em minha testa molhada, e também no pescoço, sentindo o suor se acumular. Algo entre minhas pernas está queimando, juntamente com minhas bochechas.

— Por que aqui ficou tão quente de repente?

Ao olhar para o acinzentado, vejo ele no mesmo estado que o meu. Ele abana o pescoço com as mãos e em seguida afasta a jaqueta um pouco de seu corpo, mostrando seu abdômen suado.

— Eu não sei, mas vamos sair daqui. Esse calor está ficando insuportável — pego em sua mão e começo a arrastá-lo para as escadas.

Não tem um motivo específico para eu estar levando ele para além das escadas, — na verdade, nem conheço essa casa, mesmo tendo vindo outras vezes — não estou raciocinando direito, e tudo o que eu quero é fazer esse calor passar.

Acima das escadas, alguns indivíduos caminham se agarrando com outros até entrarem em uma das várias portas que há aqui, além, claro, de barulhos bem altos e óbvios ecoando pelo corredor.

Dessa vez é Seungcheol que sai me puxando até o final do corredor, onde ele me mostra uma janela média que dá vista para o exterior da mansão. Logo, ele a abre e o vento gelado que bate nos alivia completamente. Estamos encostados em lados opostos da parede, só olhando para fora e sentindo a brisa, mas por algum motivo o calor só parece aumentar.

— Isso não tá funcionando, Hobi... — ele se aproxima de mim e murmura agoniado.

Olho para seu rosto brilhante pela fina camada de suor, e sua respiração descompassada. Repentinamente sinto minha virilha fisgar com tanta força que minha barriga contrai e eu fecho os olhos com afinco por alguns segundos. Quando miro minha visão para baixo, vejo um volume formado em minha calça, e ao levantar o olhar um pouco mais, vejo o acinzentado excitado também.

— Droga... É tudo culpa daquele doce maldito — ele murmura, ficando com as bochechas vermelhas assim que vê o que estou olhando.

Por alguma razão — com certeza relacionada aquela bolinha colorida — eu não consigo desviar o olhar e isso faz minha boca salivar. Vou subindo a visão, passando pelo abdômen definido, — que sobe e desce acelerado devido a sua respiração — clavícula bem desenhada, pescoço magro, até chegar em sua boca, que agora me parece tão chamativa como nenhuma outra.

— Desculpa ter que fazer isso, eu não aguento mais... — cicio baixo, então encosto minha boca na sua.

De imediato, ele parece surpreso e até mesmo estar tremendo. Quebro o pequeno selar para olha-lo preocupado, mesmo que minha mente esteja nublada e eu queira voltar a beijá-lo para tentar acabar com esse tesão.

— Continua... — Seuncheol sussurra contra minha boca, necessitado.

Mesmo que seja novidade o toque de nossas bocas, nós voltamos a selar os lábios com força e necessidade. Nossas línguas se tocam tímidas, mas eu começo a movê-la de forma suave sobre a dele. Exploro seus lábios em movimentos circulares, enquanto minhas mãos adentram os fios de seu cabelo, desmanchando todo o penteado.

Nos afastamos minimamente para retomar o fôlego e logo voltarmos a nos pegar. As bocas se mexem longamente e molhadas. As línguas, soltas e relaxadas, deslizam eroticamente uma pela outra. Pela primeira vez, sinto suas mãos em mim, e elas vão diretamente para minha cintura, me empurrando contra a parede e dando um puxão, colando nossos quadris.

Não consigo evitar soltar um gemido assim que me afasto um pouco. O acinzentado roça nossas ereções cobertas pelas calças e eu suspiro em deleite. Passo a deixar selares em seu pescoço, sentindo sua pele arrepiar enquanto ele esfrega nossos quadris de um jeito muito gostoso.

Minhas mãos tocam seu pescoço e abdômen com força, sentindo sua barriga contrair e ouvindo seus arfares altos e necessitados. Chego com a palma na barra de sua calça vermelha e brinco com os dedos entre sua pele e o elástico da boxer.

— Me toca... — murmura.

Sem conseguir negar o seu pedido, começo a levar os dedos para o botão de sua calça, mas de repente uma gritaria começa no andar de baixo, se sobressaindo até mesmo além da música.

— Eita, acho que está tendo briga! — mesmo com a cabeça louca, me surpreendo ao ouvir gritos e xingamentos cada vez mais altos.

— Vamos lá ver — Seung me chama, parecendo ter esquecido na hora o que estávamos fazendo, e eu, como um bom curioso, vou atrás dele.

Ao chegarmos do topo da escada, vejo uma cena um pouco incomum. Dami está sentada sobre uma dessas mesas de decoração do corredor e Ethan está no meio de suas pernas, ambos aos beijos com uma mistura de raiva e tesão. Penso estar começando a alucinar com tamanha imagem absurda, então apenas ignoro.

Ouço mais uma vez a barulheira, que agora se mistura com sons de coisas quebrando. Do alto de onde estamos dá para ver toda a confusão, mesmo que eu não consiga enxergar as pessoas envolvidas, apenas vultos, muito exaltados, por sinal.

— Ah não! É o Jin! — o acinzentado se desespera e aponta para baixo como se eu pudesse ver — Espera, ele vai quebrar uma garrafa na cabeça daquele cara?!

— Aí não... Ele sempre arranja briga, é impressionante — bato em minha própria cabeça — Vamos até lá.

Nós dois descemos correndo os degraus e tentamos nos desvencilhar dos curiosos, mas no meio do caminho o estrondo de vidro se quebrando é ouvido.

Ao chegar no meio da roda de pessoas, vemos a imagem de Jin com apenas o gargalo da garrafa na mão e sangue em todo ela, além do braço, tão furioso que seu rosto está todo vermelho. O pirata atacado está sentado sobre o chão, com diversos cacos de vidro ao seu redor, a cabeça sagrando e as mãos sobre ela.

— Você quer mais, seu filho da puta?! — Jin tenta avançar sobre ele, mas nós somos mais rápidos e seguramos ele no lugar — Me soltem! Eu posso acabar com ele!

O cheiro de álcool está por todo o seu corpo e isso não me surpreende. Meu amigo gosta de exagerar na bebida, — principalmente quando não está bem — ficando mais estressado que o normal e ainda caçar briga por aí.

— Eu juro que te mato, desgraçado! — o homem no chão grita, tentando se levantar, mas falhando, logo, sendo ajudado por seus amigos.

— Quero ver tentar! — o loiro grita, mesmo que já estejamos o levando para longe.

Chegamos até a porta de entrada com dificuldade, porque Jin está muito bêbado e eu e Seung estamos loucos demais. Agora, desconfio que não era somente uma planta afrodisíaca com chocolate, mas que tinha algo a mais ali. Além do calor, minha visão parece distorcida e nada parece reto, já o acinzentado parece que não sabe mais andar, ele quase caiu várias vezes enquanto levávamos Jin, parecendo até que estava trocando as passadas.

Frente a porta, — que agora é um lugar mais calmo — retiro minha blusa branca e enrolo sobre todo o braço direito de Jin, onde os cacos de vidro atingiram e cortaram.

— Eu vou voltar lá. Quem ele pensa que é?! — Jin diz embaralhado, com a voz arrastada.

Ele tenta voltar a todo custo para o meio das pessoas, mas é impedido por mim e Seung, que o seguramos no lugar com uma força que não sei de onde tiramos, talvez seja porque Jin está mais fraco do que nós.

Repentinamente, ouço mais uma vez algo que parece com uma confusão, e ao mirar de onde vem o barulho, vejo Dami descendo as escadas correndo, olhando para trás, parecendo estar sendo perseguida por alguém. Assim que ela nos vê, vem imediatamente em nossa direção.

— Nós temos que ir embora! Agora! — esbraveja, muito ofegante.

— O que aconteceu dessa vez?! As coisas por aqui também não estão nada boas — pergunto, começando a me desesperar, mesmo que não esteja entendendo muito bem o que está acontecendo.

— Aquilo aconteceu — ela aponta para o mesmo lugar que desceu, mostrando uma garota loira descabelada, com a maquiagem borrada, parecendo furiosa e com um salto muito alto e fino em mãos — Essa maluca quer me matar!

— Você não vai tirar ele de mim, sua vadia! — a garota grita assim que enxerga onde Dami está, e começa a correr até nós.

Ao olhar para os lados para tentar achar alguma solução, me deparo com mais problemas. O mesmo homem que Jin abriu um buraco na cabeça, também está vindo até nós com fúria, além de alguns amigos muito assustadores.

— Merda! Nós temos que ir agora! — grito, arregalando os olhos.

Agarro o braço de Jin e a mão de Seungcheol para corrermos para fora, enquanto a garota já está bem mais à frente, procurando com os olhos o carro. A porta por onde saímos se abre em um baque, de onde saem várias garotas bem parecidas com aquela que estava atrás de Dami e homens bombados também, os dois grupos que meus amigos irritaram.

É como se eu estivesse no ensino médio de novo ou em um filme chamado “ Bombados e loiras padrão vs nerds”.

— Essa não... — a garota murmura, sabendo que não adianta muito nos escondermos atrás do carro, que é o que estamos tentando fazer agora — Me dá a chave, Seung, rápido! — ela estende a palma, balançando na frente dele que parece não estar raciocinando direito. Quando finalmente ele entende, passa um tempo considerável procurando em seus bolsos por estar lerdo demais — A porra da chave! RÁPIDO!

— Aqui, aqui! — ele a entrega assim que acha.

A garoto destrava o carro, mas antes de entrar no banco do motorista, olha para nós indignada porque ainda estamos olhando para o grupo de pessoas furiosas se aproximando cada vez mais.

— Vocês estão chapados, né? Eu mereço!

Dami abre a porta traseira do carro e nos empurra com tanta força para os bancos de trás que Jin cai deitado, eu por cima dele e Seung por cima de mim, mas logo despencando para o espaço do chão do veículo. Logo, a garota entra na parte do volante e começa a dirigir. As pessoas ainda gritaram xingamentos, mas conseguimos sair da mansão sem danos maiores ou o carro sendo linchado.

— Deus me ajude a não bater esse carro... — ela murmura, suspirando longamente.

Jin permanece do mesmo jeito, e eu encosto a cabeça em suas costas para tentar acalmar minha cabeça que ainda está girando e distorcendo as coisas, Seung está na mesma posição desde que caiu, imóvel, parecendo até estar dormindo.

Todo o caminho de volta foi marcado por alguns solavancos e o carro saindo um pouco da pista, mas felizmente chegamos vivos ao meu apartamento. O veículo é guardado no estacionamento do prédio, e por mais que tenha sido um grande sacrifício sair do carro, todos conseguiram chegar ao elevador.

Por causa das luzes altas percebo o estado de todos nós: Jin está com a fantasia rasgada e o braço ensanguentado, Dami está com as tranças desmanchadas, o batom azul todo borrado e as roupas amassadas, Seungcheol está com os cabelos bagunçados — todo o gel já saiu e algumas partes já estão sem a tinta azul — e a cicatriz borrada por causa de minhas mãos suadas, e eu estou com os fios cheios de nós, as mãos manchadas de maquiagem e tinta azul, e uma camisa ensanguentada em mãos.

Não falamos nada até chegarmos em meu apartamento. Ficamos com a cabeça baixa todo o tempo e não sei se era por causa da vergonha ou da cabeça que ainda está girando e criando imagens falsas.

Quando abro a porta, todos passam para dentro, mas não sem antes tropeçar no tapete da entrada ou nos próprios pés. Meus três amigos seguem para meu quarto e eu para a cozinha para beber dois copos d’água cheios. Quando também chego ao cômodo encontro Jin chorando, sentado no chão e debruçado sobre minha cama, — manchando os lençóis com o pouco sangue que ainda escore — Dami e Seung estão em pé, parados e olhando para um ponto aleatório do quarto fixamente.

 — Aquele idiota... É tudo culpa dele! — o loiro funga tão alto que consigo ouvir seu nariz entupindo — EU ODEIO ELE!

Antes de tudo, eu tiro meus coturnos e me jogo na cama, sentindo a maciez do colchão. O choro de Jin é como se estivesse sendo remixado em minha cabeça, porque nada do que ele diz faz sentindo para mim.

Pego o celular com as mãos trêmulas e sorrio ao ver que Jin e Seungcheol já mandaram as fotos que tiramos para mim em algum momento. Abro o Instagram imediatamente e fico olhando quais fotos escolher para postar, mas nesse meio tempo minha cabeça parece ter se revirado com tanta força que deixo o aparelho cair no nariz. Massageando o local, eu miro a tela, vendo que no impacto algumas fotos foram escolhidas e na legenda está letras desconexas e vários emojis, dou de ombros e posto mesmo assim, para então guardar o aparelho na cômoda.

— O que ele fez com você, Jinzinho?

Ao virar para o lado, vejo Seung abraçado com Jin e Dami trazendo meu colchão reserva para o chão do quarto. A garota some por um tempo e volta vestida em um pijama e com um pano molhado em mãos, ela limpa os cortes do loiro — que em nenhum momento soltou do abraço — e tira suas roupas, deixando ele somente de boxer.

— E-Ele me ligou no meio da festa... Que direito ele acha que tem?! — o mais alto continua derramando lágrimas nos ombros do acinzentado — Eu estava beijando aquele marinheiro gostoso e ele... e ele me ligou. Ele estragou tudo! Por que ele não estava com a mulherzinha dele?! Aquela... Aquela... O pior é que ela é linda! AAAAAAAAH! — ele desaba, chorando mais alto ainda.

— Já chega! — Dami puxa Jin de encontro a si, deitando ele ao seu lado no colchão, cobrindo ambos com os lençóis que acabou pegando — Minha cabeça tá estranha e eu preciso dormir. Aliás, Seung, você dorme com o Hobi — ela murmura e abraça nosso amigo por trás, ficando de conchinha — Pronto, passou, passou — afaga os cabelos loiros e ambos finalmente ficam em silêncio.

— Vem — chamo por Seung bem baixinho, afastando a coberta para o lado para que ele deite.

Ele passa um tempo para assimilar o que estou dizendo, mas quando o faz, sorri e suas bochechas coram. O acinzentado tira a jaqueta e os sapatos, e com cuidado sobe na cama, se enrolando junto comigo no lençol fino. Nós ficamos de lado, um de frente para o outro, com os rostos bem próximos, mas os corpos mais afastados.

Pouca luz entra pela janela de meu quarto, mas o suficiente para iluminar nós dois, e o ressonar baixo de meus outros dois amigos, indicando que estão dormindo, deixa tudo em uma paz tremenda. E por mais que tudo esteja calmo, o efeito daquele doce dos infernos ainda está fazendo efeito em mim, e o calor em meu corpo ainda está presente.

Mordo o lábio pensando seriamente em ir no banheiro para tentar resolver esse problema de uma vez.

— Você ainda está sentindo também, não é? — Seung sussurra para mim, e eu percebo que todo esse tempo ele está fitando meu rosto.

— Então, você também...? — pergunto, surpreso, vendo ele balançar a cabeça em um confirmar tímido.

— Posso pedir uma coisa, Hobi? — questiona, com a voz trêmula, porém, rouca.

— Sempre...

— Pode me beijar de novo?

Sorrio grande por causa de seu pedido acanhado, e já sentindo meu corpo queimando novamente, eu não penso em negar. Passo o braço por sua cintura e puxo sua estrutura física de encontro a minha, nos fazendo ficar colados. Deixo um selinho em sua boca e vendo que aceitei seu pedido, ele puxa a coberta e nos cobre completamente, deixando um escuro quase total sobre nós.

Eu logo avanço sobre seus lábios, sem cerimônia e calma. Sinto sua língua encontrar a minha, e suas mãos em minha cintura, apertando com gosto e me puxando para mais junto de si, como se pudéssemos nos fundir em um só. Minhas palmas deslizam por seu abdômen definido e as dele sobem e se infiltram em meus fios bagunçados. Mordo seu lábio com uma força moderada, ouvindo seu arfar surpreso.

— Seria demais pedir para continuar com o que aconteceu lá na festa? — ele murmura ofegante assim que nos afastamos para respirar.

— Nem um pouco...

Observo por poucos minutos seu olhar brilhante e logo ataco seus lábios novamente, sentindo seu corpo ganhando ainda mais calor. Uma de suas pernas se infiltra por entre as minhas e com isso nossas virilhas se roçam de uma forma gostosa.

— Você é tão gostoso... — Seungcheol murmura manhoso em meu ouvido, deixando um beijinho em meu pescoço logo em seguida.

Ao mexer meu quadril um pouco, sinto sua excitação se esfregar na minha, até que um gemido escapa por nossas bocas. Eu o beijo com força para abafar os sons que querem sair já que estamos nos movendo um de encontro ao outro para sentir mais da sensação de tocar nossos paus cobertos pelas roupas.

— Eu quero muito- — começo, com uma voz carregada de tesão, mas logo paro de falar.

De repente, Seung para de se mexer completamente, e com as sobrancelhas arqueadas, eu olho para seu rosto, vendo suas pálpebras fechadas e a respiração, que antes era descompassada, está a mais calma de todas.

Ele dormiu.

Fico mirando seu rosto adormecido por um tempo com o cenho franzido, e com isso, meus olhos começam a pesar e eu acabo dormindo.

 

[...]

 

Sabe quando um som externo se mescla com o nosso sonho?

Na minha fantasia, estou em uma cidade deserta entrando em todas as lojas e casas que vejo pela frente, muito feliz por isso estar acontecendo já que sempre me imaginei realizando esse desejo. Ao passar por uma rua e mirar qual será a próxima casa que entrarei, por uma das portas de madeira simples eu escuto batidas frenéticas que não fazem sentido nenhum.

Até que eu acordo.

Dou um pequeno solavanco com a cabeça quando me assusto ao ouvir que as batidas realmente estão acontecendo, e elas são aqui em casa. Comprimo os olhos ao sentir a luz forte do sol que entra por minha janela — já que não fechei as cortinas noite passada. Tento levantar, mas não consigo, e quando inclino o rosto para olhar para baixo, vejo Seung com os braços e pernas ao meu redor. Solto um risinho com a cena, mas logo sinto uma pontada na cabeça e a dor se alastrar, faço uma careta e volto a deitar no travesseiro.

Quase fecho os olhos novamente, mas as batidas voltam ainda mais altas, solto um palavrão baixo porque sei que tenho que ir atender. Com cuidado, afasto os braços e pernas de Seung e o cubro do melhor jeito que posso. Ao pisar no chão, quase caio por estar tonto demais, então me seguro na escrivaninha para tentar controlar a tontura. Logo, as batidas voltam e param, cada vez mais altas, e eu tento me apressar.

Quando olho para o chão, vejo a cena de Dami totalmente fora do colchão, deitada no chão mesmo, — quase entrando embaixo de meu guarda-roupa — totalmente coberta pelo lençol, já Jin está todo encolhido no colchão, descoberto e tremendo de frio — ele é friento demais — mesmo dormindo.

Com cuidado, desvio das pernas de meus amigos — que estão próximas a porta — e suas bolsas espalhadas pelo chão, e abro a porta do quarto. Quando atravesso a sala, as batidas parecem que se transformaram em socos e a qualquer momento a pessoa vai derrubar minha porta.

— Já tô indo, caralho! — grito, estressado e bastante irritado.

O barulho para na mesma hora e eu arrasto meus pés com preguiça para abrir a porta da frente. O sono some instantaneamente e eu arregalo os olhos ao ver as duas figuras que estão aqui.

Taehyung e Yoongi.

Ambos estão muito arrumados, vestindo ternos e com os cabelos perfeitamente alinhados. Porém, seus rostos estão contorcidos em seriedade e raiva, consigo ver até mesmo uma veia saltada na testa de Taehyung.

— O-Oi... —sorrio sem graça — O que estão fazendo aqui?

— Queremos ver até onde sua mentira vai — Yoongi cruza os braços na frente do corpo e arqueia uma das sobrancelhas.

— Men-Mentira? — engulo em seco, gaguejando sem querer — Que mentira? Não aconteceu nada — sorrio mais uma vez para tentar amenizar a situação, mas eles não mexem um músculo sequer do rosto.

— Oh! Então você não mentiu sobre nada? —Taehyung pergunta com um deboche na voz, e daqui posso ver seus punhos cerrados.

— Eu não men-

— Hobi? Tem alguém aí na porta? — ouço a voz rouca de Seung e eu me desespero mais ainda quando ouço seus passos —  O que aconteceu ontem foi- — ele para a fala assim que me encontra aqui na porta e vê as duas pessoas do lado de fora.

Os dois pares de olhos se voltam para o acinzentado e o analisam da cabeça aos pés, e só agora eu percebo que estamos sem blusas, — Seung até mesmo está com o botão da calça aberto — com as roupas amassadas e o quanto isso pode ser entendido de outra forma.

— Ah, você tem visitas.

— Na verdade, garoto, ele nem nos convidou para entrar — pela primeira vez Yoongi sorri, mas é totalmente falso.

O clima fica completamente estranho. Seungcheol está com uma enorme interrogação pairando na cabeça, — parecendo ainda estar alto — e os outros dois olham de mim para ele, com uma repreensão clara no olhar.

— Eles já estão de saída — digo simples — Vocês já estão de saída, não é? — pergunto em um careta para que só eles possam ver.

— Na verdade, vamos te levar em um lugar — o loiro ajeita a postura e continua com a mesma carranca — Vamos — sua mão agarra meu cotovelo com delicadeza, apesar de seu humor estar péssimo.

— Para onde?! — pergunto alarmado, fincando os pés no chão o máximo que posso.

— Vamos. Agora — o moreno manda, fazendo o mesmo que Taehyung e me segurando.

Olho para trás, vendo Cheol ainda sem entender absolutamente — Eu volto logo — digo, sorrindo em sua direção para que ele não se preocupe.

Sinto um alívio quando ele concorda com a cabeça, ainda meio aéreo, e volta para dentro do apartamento. Não quero que uma confusão se inicie, e tudo o que eu pretendo é ir no máximo até o elevador e me livrar deles.

— Pronto, podem me soltar. Eu vou voltar para casa — tento me soltar, mas eles ainda continuam me guiando pelos corredores do prédio.

— Você só vai voltar quando quisermos e também, explicar tudinho para nós — Taehyung explica calmamente com um sorriso sádico no rosto.

 

 

 

| Continua |


Notas Finais


Olá cute's
Como vocês estão, hm? Digam para mim. 😗
O que acharam do capítulo? Espero muito que tenham gostado, de verdade!
Me contem tudo! Vou adorar os comentários de vocês 💕🥰
Até a próxima.
Xoxo, da LifeGD. 💕


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