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História Sweet Devil - Prólogo


Escrita por: yausi

Notas do Autor


Primeiramente essa é uma fic BuraLee, um shipp que envolve Blanca e Yut-Lung. Se você não gosta do shipp CAÍ FORA DAQUI!!

Olá! Como eu vi que o fandom br de BF possuí uma escassez imensa de fics BuraLee resolvi escrever a minha!

Have fun!

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Sweet Devil - Prólogo

Já faziam dois anos. Dois anos que Sergei, ou Blanca como seus alunos costumavam o chamar, havia perdido a pessoa que mais amava: Natasha, sua antiga esposa num trágico acidente de carro. Desde então, sua vida ia de mal a pior. Não possuía mais os mesmo objetivos que antes, estava praticamente entregue a cair no limbo escuro de sua mais profunda depressão. Naquele dia, como de costume, passou na floricultura perto de sua casa e comprou um buquê de rosas brancas, as preferidas da falecida esposa.


Uma leve brisa de outono chocou-se contra seu rosto. Estava ali, em frente a aquele túmulo que lhe transmitia tantas memórias. Lembrava-se como se fosse ontem daquele fúnebre funeral: Família e amigos chorando, todos de preto dos pés até a cabeça, lamentavam-se por aquela morte tão prematura. Não queria recordar-se disso, os momentos felizes que passaram juntos eram mais agradáveis de serem lembrados.


   —Já fazem dois anos… Eu ainda me recordo das pequenas coisas que você gostava. De como você adorava tomar chá pelas manhãs, de sua obsessão por flores, de como você adorava o seu trabalho naquela livraria - Depositou aquele buquê sob o túmulo—Eu ainda me lembro que esse tipo de rosa eram as que você mais gostava.


Passou mais um tempo por ali, mais especificamente até o sol se pôr, quando foi obrigado a deixar o local pois o cemitério estava fechando os portões.  


Não havia planejado nada para hoje realmente, provavelmente passaria o resto daquela noite que se iniciava lendo algum livro da estante de...Bom, Natasha, quando viva, mantinha uma vasta estante de livros em casa, dos mais antigos clássicos até literatura atual e claro, Blanca não havia se desfeito de todas aquelas obras como havia feito com os demais itens da ex esposa. Enfim, apenas se ocuparia com um bom livro e uma taça de vinho.


Porém, ao voltar para casa optou por um caminho diferente, o que fez o cazaque distrair-se com uma vitrine de uma loja de antiguidades. Não tinha nada a perder então resolveu adentrar a pequena lojinha que possuía um ar um tanto quanto misterioso, fazendo com que o barulho de um pequeno sino pendurado à porta anunciasse sua entrada. Atrás do balcão uma senhora que aparentava ser de origem asiática organizava algumas caixas.


 —Olá! Seja bem vindo! -A senhora demonstrou um sorriso amigável  —Está a procura de algo específico?


 —Não realmente. Estou apenas dando uma olhada. -Respondeu.


Oh sim! Fique a vontade.


Então, Blanca passou a caminhar lentamente entre os corredores estreitos daquele local, observando atentamente cada objeto exposto ali. Havia de tudo: De jogos de chá até relógios antigos pendurados na parede, e até teve a impressão de ter visto um tabuleiro ouija por ali.


Nada havia lhe interessado muito, pensava que sairia dali de mãos vazias. Porém, quando estava prestes a ir embora, avistou um vaso de coloração preta com detalhes florais em vermelho. Aproximou-se da estante onde o objeto encontrava-se, olhou mais de perto, deduziu que era feito de porcelana. Achou que ficaria bem em sua sala de estar, então, resolveu comprá-lo.


Ao tirar o objeto da prateleira, no primeiro toque sentiu uma leve tontura. Achou estranho aquilo tão de repente, mas realmente não ligou.


Ao ver aquele homem segurando o tal vaso, a senhora do caixa havia ficado um tanto quanto surpresa, já que, ninguém se interessou realmente pelo objeto, ele estava mofando naquela estante há décadas.


 —Oh! Esse vaso! ninguém nunca se interessou por ele! -A mulher apontou para o objeto que Sergei estava segurando  —Ele está aqui por décadas!


 —Bom, então serei o primeiro -Blanca sorriu amigavelmente —Quanto ele custa?


Sergei pagou por aquele vaso e saiu da loja com ele em mãos. Caminhava sem pressa pelas ruas de Nova Iorque, sem um pingo de preocupação observava a paisagem urbanizada da cidade. Em pouca fração de tempo já estava passando pela portaria do prédio em que morava. Cumprimentou o porteiro com um aceno de mão amigável dirigindo-se para o elevador logo em seguida. Apertou o botão referente ao último andar no painel. As portas de metal fecharam-se lentamente. Aproveitou aqueles poucos segundos ali para checar seu celular. Ao desbloquear a tela ficou surpreso pela quantidade de ligações perdidas que haviam ali: Todas de Max Lobo.

Blanca e Max são amigos de longa data. Se conheceram a muitos anos atrás na faculdade, e desde então não se separaram mais. Possuíam muitas coisas em comum, como por exemplo, o interesse por vinho e literatura.


Mas voltando as ligações. Sergei ficou levemente preocupado ao ver tantas ligações perdidas assim, então, resolveu checar o aplicativo de mensagens para ver se seu amigo havia deixado alguma.


“E aí, Blanca!?”


“Eu e o Cain vamos sair pra beber hoje.Você quer vir?”


Suspirou. Estava levemente aborrecido por toda aquela “algazarra” que Max havia feito apenas para um convite casual para beberem.


“Cara, tem 22 ligações perdidas”


 “vinte e duas”


 “VINTE E DUAS”


 “V I N T E E D U A S”


 “que absurdo”


 Blanca digitou com certa pressa. Saiu do elevador indo em direção a porta de entrada do seu apartamento. Caçou as chaves dentro dos bolsos de seu sobretudo, abrindo a porta e em seguida adentrando aquele ambiente. O local onde morava possuía uma a decoração realmente comum: Quadros enfeitando as paredes de cor branca, a maioria dos móveis de cor bege que combinavam com o piso de tábua corrida escuro.


A primeira coisa que fez foi posicionar aquele vaso que havia comprado bem no meio da mesa de centro da sala, assim, daria um grande destaque no resto do ambiente.


Sentiu seu celular vibrar no bolso, já imaginava quem seria.


 “Verdade, que a b s u r d o você não ter atendido nenhuma delas, né?”


 “Mas então, você vem ou não?”


Será que seu amigo não possuía nenhum tipo de consideração? Será que ao menos sabia que dia era hoje? Suspirou longamente, fechando os olhos por alguns segundos para reunir toda a calma que possuía e responder seu amigo:


“Você ao menos sabe que dia é hoje?” Digitou calmamente, obtendo uma resposta quase que instantânea:


MEU DEUS ME DESCULPA!”


“Eu acabei esquecendo, foi mal”


 Blanca respondeu Max rapidamente e resolveu tomar um banho. Aquele não havia sido um dia exaustivo, foi até que bem calmo, porém precisava poupar energias  para o dia seguinte: Uma segunda feira, dia de trabalho, o que é igual a ter que lecionar para uma sala inteira de jovens. Era professor na área de exatas, e inclusive, tinha como aluno em sua classe o filho adotivo de Max: Aslan, que por si só era um tremendo gênio, um grande prodígio, por assim dizer.



Após aquela rápida ducha resolveu trajar apenas uma calça de moletom preta. Estava caminhando até a sala de estar enquanto secava os fios de cabelo molhados com uma toalha. Estava prestes a apertar o botão do interruptor para acender a luz do lustre que iluminava o ambiente, porém, assustou-se ao ver uma silhueta iluminada pela luz da lua que vinha da janela entreaberta. O que era aquilo?


Apertou o interruptor rapidamente, a luz que se espalhou por ali revelou um ser de cabelos negros e longos, parecia ser uma mulher de costas e estava… nua?


Aquele ser não movia um músculo, aquela era sua chance.

“Mas que diabos… O melhor a se fazer é chamar a polícia”  Pensou.


 —Nem pense nisso! -ouviu uma voz masculina aveludada cortando o ambiente.


Certamente estava confuso. O que era aquilo? Um homem? Mulher? E o que estava fazendo nu no meio de sua sala de estar? E como isso sabia o que ele iria fazer?


E aquele ser virou-se bruscamente encarando Sergei com seus olhos vermelhos...e não era uma mulher… Era um homem, com traços muito femininos, mas ainda sim um homem! Ainda por cima possuía um par de… Chifres no topo da cabeça?


Certamente estava vendo coisas. Aquilo não era possível!


 —Nem preciso ler sua mente para ver que tem muitas dúvidas -Aquela… “pessoa” sorriu maliciosamente expondo seus dentes caninos pontudos.—Oh! pobrezinho, está tão confuso! -Um estridente riso debochado cortou o ambiente.


E aquela figura aproximou-se de Sergei, que continuava imóvel ali.


 —Vamos ver! -Começou a andar em círculos em volta de Blanca, praticamente saltitando   —O seu nome é Sergei… Hm… Varishikov! Isso! E… Você perdeu sua esposa há exatamente dois anos e tem uma vida entediante agora, certo?

 —Meu Deus… Como você…


 —Me poupe desse papinho! -Afastou-se o cazaque rapidamente, subindo no sofá da sala ficando parado ali apontando o dedo indicador para ele  — “Meu Deus! Como você sabe disso tudo!?” -Tentou ser o mais dramático possível imitando a fala inacabada anterior.


Aquele ser estalou os dedos e em seguida todas as luzes da casa apagaram-se como mágica, tornando o apartamento um breu total.


—Minha nossa! -Blanca tentou desesperadamente apertar o interruptor, e por mais que apertasse as luzes não voltavam. Estava desesperado.


Sentiu um corpo pendurando-se em suas costas, seguidos de dois braços magros em volta de seu pescoço.


“Isso não pode estar acontecendo!” Pensou.


Aquele humanoide pousou suas mãos gélidas na face de Sergei, levando uma lentamente até os fios de cabelo que escondiam a orelha do cazaque, tirando-os dali.


 — Vou te contar meu pequeno segredinho, Sergei - Sussurrou num tom extremamente sedutor enquanto mordiscava o lóbulo da orelha, lambendo o resto da extensão lentamente fazendo com que Blanca perdesse os sentidos por um momento   —Eu sou um demônio!


Notas Finais


Bom, vou esclarecer algumas coisinhas aqui:

O Yut-Lung é um demônio de 323 anos, então, caso eu ver hate aqui por causa de diferença de idade é block, ok? :)

Os capítulos serão postados uma vez por semana e vão ser curtos :)

That's all!

See ya!


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