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História Sweet Disaster - Resgate


Escrita por: repxtation e mullinggar

Capítulo 32 - Resgate


Eu só quero ficar sob o sol, onde eu encontro. Eu sei que é difícil às vezes. Pedaços da paz na mente tranquila do sol. Eu sei que é difícil às vezes. É, eu penso sobre o fim vezes demais, mas é divertido fantasiar. E sobre meus inimigos, que não gostariam de quem eu era, mas é divertido fantasiar. Estou caindo, então vou aproveitar minha descida. Estou caindo, então vou aproveitar minha descida, vou aproveitar minha descida. Eu morreria por você, é fácil dizer isto, temos uma lista de pessoas por quem levaríamos uma bala por eles, uma bala por você, uma bala por cada pessoa neste lugar, mas eu não vejo bala nenhuma entrando aqui, bala nenhuma entrando aqui. Metaforicamente, eu sou o cara mas literalmente, eu não sei o que faria. Eu viveria por você, e é difícil fazer isto, mais difícil ainda de dizer quando se sabe que é mentira, mais difícil ainda de escrever quando se sabe que esta noite algumas pessoas lá de casa tentaram falar com você, mas você mesmo assim os ignorou. Todas estas perguntas são para valer, como: por quem você viveria? Por que você morreria? E você seria capaz de matar Estou caindo, então vou aproveitar minha descida. Estou caindo, então vou aproveitar minha descida, vou aproveitar minha descida. Ride, Twenty One Pilots.

Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos. 10 de março de 2015. 8:21 PM.

POINT OF VIEW NIKOLLE CAMPBELL

Estava dentro de uma Range Rover roubada, eu e Aysha somos ágeis quando se fala em roubar. Ela não estava junto à mim no carro que cheirava à novo. Eu dirigia rumo à prisão, onde minha irmã, seu namoradinho e o meu homem estão "presos".

E velocidade à qual eu dirigia era tão alta que me fez sentir saudades dos rachas que eu e minhas irmãs frequentávamos. Acho que depois desse plano, o nosso descanso pode ser ir ao racha, não é uma má ideia.

Estava tudo indo bem até agora, o plano era perfeito. Um à um e todos os nossos inimigos vão estar mortos e a facção Owen inteira vai por água abaixo. Estou pronta esse massacre que deveria ter acontecido há muitos anos atrás. Acho que eu e minhas irmãs perdemos muito tempo, mas matar é algo já normal para todas nós. Eu falo minhas irmãs como se Vitória ainda fosse viva... aquela vadia nunca foi a minha irmã.

Pus meus pensamentos nas armas que eu havia guardado no porta malas desse carro e de outras que estavam no porta luvas. Acho que Júlia e Dylan não tem ciúmes do arsenal que eles tinham, e se tiverem também que se foda.

Eu estava próxima a prisão, estacionei o carro no acostamento e desci do mesmo, ligando o alarme para que nada de ruim atrapalhasse o plano. 

Caminhei calmamente até a prisão, mas tomei cuidado para que os guardas não notassem a minha presença. Como eu entraria por lá? Observei os detalhes, os guardas conversando entre si. Aquele lugar era enorme. Nem sei como não nos prenderam antes... Pensei em várias maneiras de entrar até me lembrar que nessa cidade há várias passagens subterrâneas, deve ter alguma que dá para dentro da policia. Olhei para a rua, vendo se haviam uma daquelas... Achei! 

Andei rápido até aquelas tampas e observei que aquela não tinha parafusos, uma coisa à menos! Tirei aquilo dali e desci por uma escadinha que tinha, fechei o tampão um pouco mais acima da minha cabeça. Tudo escuro.

Corri pelo túnel, luzes amarelas piscavam consecutivas vezes até se apagarem e aparecerem luzes vermelhas que faziam o mesmo processo até serem azuis e continuar desde o amarelo incansavelmente. É a primeira vez que essas luzes aparecem em um túnel. Achei estranho, mas deixei isso para lá.

Por que os policiais fazem uma prisão em cima de uma cidade onde existem passagem subterrâneas? Será que eles sabem que existe isso por aqui? Bom... mamãe ensinou para mim e minhas irmãs sobre isso há muito tempo. 

Ouvi vozes e comecei a tomar cuidado, andando cautelosamente. Tive cuidado por onde pisei, em algumas partes águas escorriam em uma linha vertical. Aproximei-me e, antes de dobrar para ver quem era, me escondi e espiei. Eram três policiais. Oh! Então eles sabem que existe túneis subterrâneos e cuidam da parte interna para que ninguém entre e nem saia? Parabéns, FBI!

Eu sempre costumo usar jaquetas com bolsos na parte interna. É mais legal e ninguém desconfia que tem uma arma aqui. 

Manuseei a arma, ficando na frente deles, que pararam a conversa e me encaravam sérios, puxaram as armas e todos os três apontaram em minha direção. 

— Largue a arma e será mais fácil para você. — Disse o policial do meio.

Ao dizer aquilo, apertei o gatilho em sua direção, acertando o tiro em sua testa e o fazendo cair para trás, dei outro tiro, dessa vez no policial do lado esquerdo e acabou acertando em seu olho direito, ele cai como um fantoche quando soltado pelas linhas. O terceiro e último policial atira rápido em cima de meu pescoço, mas eu me abaixo. Senti uma tensão pelo meu corpo. Apontei a arma em sua costela e atirei, mas ele continuou em pé, outro em sua barriga e ele cai e joelhos. Aproximei-me dele, abaixando-me e ficando de sua altura.

— Vocês brincam com as Campbell... — Disse, apontando a arma em sua testa. — Mas as Campbell é quem acaba brincando com vocês. — Sorri, disparando a arma. 

O policial se foi.

Peguei as chaves que estavam penduradas na alça de sua calça e aproximei-me do cadeado e encaixei cada uma das chaves até encaixar a certa, destranquei a cela que separava a parte de dentro da prisão com a de fora e tranquei-a novamente depois de passar. 

Ao entrar, passei por várias outras celas onde tinham vários presos. É uma novidade saber que eles ficam presos aqui em baixo também. Deixei esse pensamento de lado e fui à procura da subida onde ficava realmente a prisão, a parte de cima. Eles não trancariam Júlia, Justin e Dylan aqui em baixo, até porque sei exatamente onde cada um deles está. 

Achei uma escada para a parte de cima e subi-a, já estando em um cômodo iluminado onde haviam várias estantes cheias de arquivos. Ignorei-os e saí dali, saindo daquela sala chata. Agora havia um corredor enorme, onde tinham muitas portas. Bufei irritada. Era só eu me lembrar das coordenadas que me deram e puf, estarei lá. 

Alguns policiais, investigadores e empregados quase me viram, mas eu me escondi à tempo que ninguém soubesse da minha presença. Entrei no setor de Júlia e Justin e andei lentamente pelo longo corredor. Parei em frente à cela de Justin, que me olhava assustado. Ri fraco com a sua expressão. Coloquei a senha para destravar a cela e ele passou correndo para o meu lado, me abraçando fortemente.

— Estava tão preocupado, sentindo a sua falta. — Suas mãos alisavam meus cabelos e sua respiração estava ofegante. Sorri com isso e dei o dei um beijo rápido. 

Fiz sinal para ele ficar quieto.

Caminhei até a cela de Júlia que parecia aliviada em me ver. Tirei ela dali e quando ela passou para me ver, ela me deu um abraço de supetão. Senti nossos peitos se esmagarem. 

— Eu sabia que minha irmã não era burra! — Exclamou, abraçando-me..

— Tá dizendo que eu era burra? — Adverti.

— Não. — Respondeu baixinho, rindo fraco em seguida.

— Escutem... — Falei ainda em sussurros. — Dylan está na solitária. Ela fica...

— Eu sei onde fica. — Disse Júlia, me poupando de ter que explicar o caminho inteiro. Boa garota. 

— Ótimo! Cuidado para ninguém ver vocês. Tirem ele de lá e caiam fora desse lugar. Me esperem na outra esquina, onde tem uma Range Rover preta estacionada. Preciso fazer mais algumas coisas antes de sair daqui. — Falei.

Eles assentiram e sairam do setor. Logo atrás deles fui eu. Desviei de dois policiais que conversavam desatentos. Espiei uma sala e vi vários policiais sentados em uma mesa, acho que era uma reunião. Espiei em outra e vi vários homens, cada um sentado em sua cadeira, fixados em telas de computador, folhetos e haviam vários painéis, é onde eles fazem as investigações. Lá no final tem a sala do delegado. Respirei fundo. Deve ter outro jeito de entrar lá... 

Notei que no fim do corredor, ele se cruza com outro corredor. Aquele corredor também dava para a sala dele. Ótimo, vou ir por lá, pensei.

Caminhei cuidadosamente pelo corredor que ficava do lado daquela sala. Nenhum policial. Cruzei o outro corredor e entrei na sala do cara. Ele estava sozinho. Fechei a porta atrás de mim, fazendo ele tirar os olhos de uma papelada e olhar em minha direção. Sua expressão era de espanto. Sorri sádica. 

— Sentiu minha falta, querido? — Perguntei ao ver ele se levantar e pegar uma arma. 

— V-você... — Ele gaguejava. — Onde estava esse tempo todo, vadia do caralho? — Ele gritou, mas fiz sinal para que ele abaixasse o tom. Ninguém fala comigo desse jeito. — Está presa!

Quando ele vinha em minha direção, saquei a arma e apontei-a em sua direção enquanto ele se mexia. 

— Vai atirar em mim? — Riu. — Está presa! 

Ri com escárnio.

— Você é o cara mais estúpido que já vi em toda a minha vida. — Falei.

Ele puxou minhas mãos para trás, porém fui mais ágil e desviei. Ele vinha atrás de mim e eu esquivava. Chutei sua barriga e ele gemeu de dor. Esse delegado não tem um físico bom para o seu emprego. Coitado! 

Ri mentalmente de meus pensamentos.

Não iria atirar nele para não chamar atenção. Peguei uma faca de dentro do meu bolso e guardei a arma. Quando ele vem atrás de mim, me puxando novamente, dou um soco em seus braços e em seguida em seu queixo, tudo muito rápido. Ele reclama de dor, passando a mão no local em que o feri. Então eu aproveito seu descuido para cravar a faca em seu peito rapidamente, o que faz seus olhos saltarem e seu corpo cair. 

Guardei a faca de volta no bolso de dentro do meu casaco e pulo a janela, sem ver nenhum guarda cercando a prisão. Corro até a Range Rover, vendo os três babacas escondidos atrás dela. Desligo o alarme da mesma e faço sinal para todos entrarem. Assim, todos entramos e nos acomodamos. 

Comecei a dirigir lentamente, como se nada houvesse acontecido. Os três se encaravam surpresos.

— Que orgulho da minha maninha. — Disse Júlia, passando a mão em minha bochecha. Estava gelada.

— Tá gelada! — Reclamei, afastando sua mão. — E eu sei. — Sorri convencida.

— Sabia que eu te amo? — Perguntou Justin.

— Eu sei! — Novamente falei convencida e ele me deu um tapinha brincalhão. 

— O que é quê está acontecendo? — Perguntou Dylan, ainda confuso.

Apenas ri de sua lerdeza. Eu iria começar a explicar tudo, mas o meu celular toca e eu atendo rapidamente.

Você é um gênio! Fez tudo sem nem eu perceber. — Era a voz de Alex. Sorri com aquilo.

— Viu? Deu tudo certo. — Falei. — Eles já viram o corpo? — Perguntei sobre o delegado.

Agorinha mesmo. Está todo mundo chocado, ninguém sabe quem fez isso... a não ser eu, é claro! — Disse-me e eu ri. 

— Isso é bom, muito bom. — Digo, desligando o celular.

Todos se olhavam ainda sem entender nada. E agora sim eu comecei a explicar tudo!

 

POINT OF VIEW JENSEN OWEN

Todos já sabiam de tudo. Estava tudo muito bem organizado e muito bem feito. Só não sabemos ainda quem é o próximo da lista de Nikolle. Dylan reclamou sobre o Alex para mim e eu apenas ri, dizendo que se para ele o Alex é ruim, então imagina quando ele conhecer Nicholas. Justin não havia gostado muito da ideia de dois homens envolvidos, mas ele achou que o que a sua namorada fez foi foda e incrivelmente magnífico. Só não sabia ainda o que Júlia achava disso tudo, ela só disse "uau" o tempo inteiro, até ri disso. Eles estão todos bem felizes e isso está me contagiando também. A felicidade deles...

— VITÓRIA ESTÁ MORTA! — Grita Júlia de felicidade, me fazendo rir.

Graças à Deus!

Eu não aguentava mais Vitória me fazendo chantagens, achando que eu sou burro... bem... eu fui, mas agora eu não sou mais. Sou um homem e não vou ser mais manipulado por ninguém. 

Júlia se separa de todos, que estão comendo torta de bolacha. Ela se senta ao meu lado, ligando o seu celular novo — no caso, roubado — e me pergunta:

— Sente falta da Vitória?

Isso doeu em meu peito.

— Muita. — Falei cabisbaixo.

Júlia me olhava como se soubesse da minha dor. Fingi sorriso e ela colocou a mão em meu ombro.

— Mesmo sabendo que ela era uma falsa, hipócrita e desgraçada? — Insistiu.

Balancei a cabeça afirmando.

— Eu amava ela, não tenho culpa disso. Porém a morte dela foi a melhor coisa que aconteceu. — Desabafei. — Se ela tivesse sempre me dito a verdade, eu teria morrido para proteger ela.

— Você tem certeza disso? — Perguntou-me.

— Absoluta. — Respondi, fitando o chão e depois virei para encará-la. Júlia estava com o celular entre as pernas. — Você faria isso pelo meu irmão?

Seus olhos brilharam.

— Pelo seu irmão eu morreria e ressuscitaria. — Sua voz saiu falha, fazendo-me arrepiar um pouco. 

Fiquei surpreso.


Notas Finais


E FORAM DOIS CAPÍTULOS DE UMA VEZ! KKKKKKKKJK.
QUE QUE VOCÊS ESTÃO ACHANDO?
até o próximo capítulo lalalala.


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