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História Sweet Disaster - Fogo


Escrita por: repxtation e mullinggar

Capítulo 35 - Fogo


Se as coisas fossem do meu jeito, eu iria com você até o fim. Se as coisas fossem do meu jeito, eu te viraria do avesso. E se meu corpo pudesse escolher, eu chegaria novamente com medo do que posso dizer, pois estou no limite. E nossos olhos estão se cruzando nesta sala, há apenas uma coisa a ser feita. Você pode me tocar lentamente e acelerar, querido, me faça suar. Terra dos sonhos, me leve até lá, pois eu quero seu sexo. Se meu corpo tivesse escolha, eu não iria embora. Tocar, fazer amor, te provar. Se meu corpo dissesse a verdade, querido, eu faria tudo o que eu quisesse. Se as coisas fossem do meu jeito, eu tomaria a frente. E se as coisas fossem do meu jeito, te levaria até o fim. Se meu corpo pudesse escolher, eu tiraria isso do meu peito, te mostraria a renda vermelha por baixo do meu vestido.Body Say, Demi Lovato.

Las Vegas, Nevada, Estados Unidos. 14 de março de 2015. 1:42 AM.

POINT OF VIEW JUSTIN OWEN

Depois de várias partidas e vários jogos ganhos, eu e Nikolle fomos à um motel, deixando Jensen, Júlia, Dylan, Aysha, Nicholas ou a porra que fosse para trás. Então logo que chegamos no quarto do motel, já fui tirando o seu disfarce e a sua roupa, deixando ela completamente nua em minha frente. Fiquei a observando por alguns segundos, enquanto ela ria espontânea. Estava feliz, eu e ela. Era um momento apenas nosso.

Lambi lentamente o bico de seu seio e chupei-o, mordendo quando o soltei. Ouvi um gemido baixinho de Nikolle, que passava suas pequenas mãos por dentro da minha camiseta, alisando meu abdómen com a ponta dos dedos de vez em quando. Senti seu suspiro próximo aos meus cabelos, enquanto eu saboreava o seu outro seio, chupando-o mais que o outro e a fazendo trancar a respiração. Sua boca aberta, o gemido que saiu. Já senti meu membro endurecendo. Agora suas mãos tocavam os meus cabelos, bagunçando-os. Quando soltei seus seios ela me olhou em repreensão, passei meus dedos polegares de um em um e beijei-a. O beijo molhado e selvagem. 

Nikolle encaixa minha cueca próximo à sua intimidade já descoberta, fazendo isso com as pernas que se entrelaçaram, me segurando Meu membro enrijeceu ali mesmo e eu já queria foder ela todinha, mas antes eu precisava fazê-la me querer mais um pouco. Então eu parei o beijo e desci para sua intimidade, passando a língua em seu clitóris, ouvi ela gemendo o meu nome. Chupei sua intimidade, saboreando-a e descobrindo lugares que antes eu acho que nem havia encostado das outras vezes, pelo menos não com a língua. 

Quando percebi que ela iria chegar ao seu ápice, parei tudo de imediato e tirei minha camiseta, a cueca e a penetrei devagar, ela me olhou em repreensão por isso, parecia querer mais rápido e assim eu fiz. Dei estocadas rápidas e senti seu líquido, logo depois fui eu. Caí em seu lado na cama, a observando e selando nossos lábios. 

— Ainda vai chegar um dia em que faremos isso o dia todinho. — Falei e ela riu.

 

POINT OF VIEW JULIA CAMPBELL

Meu celular estava vibrando e eu atendi logo, antes que reclamassem do som. Afastei-me de Jensen para atender, era um número desconhecido. Então eu ouvi o som de sua voz do outro lado da linha, eu parecia saber de quem era aquela voz.

— Júlia? — Ouvi a voz dele. — Aqui é o Alex. 

Oh, então era ele! Sorri.

— Oi. — Falei simples. — O que houve para me ligar à essa hora da matina?

— O corpo da Vitória sumiu. — Falou e eu pensei ter ouvido errado.

— O quê? — Perguntei.

— Isso mesmo, o corpo dela sumiu. — Disse-me novamente. — E ela não estava morta. A legista me disse. 

— Puta merda! — Resmunguei. — E agora? Acha que ela ressuscitou dos mortos e está perambulando por aí? 

— Que ela ressuscitou não, ela só estava inconsciente pelo uso excessivo de cocaína. — Falou e eu dei de ombros, mas achei estranho porque Vitória poderia ser má, mas ela odiava qualquer tipo de droga. — Júlia?

— Ainda estou aqui. — Disse, ouvindo um suspiro do outro lado da linha. Fiquei pensativa por alguns segundos. — O que vamos fazer?

— Acho que vamos procurá-la, não? — Deu a ideia.

— Ótimo. Eu vou... — Ele me interrompe.

— Acho que se você falar para os outros eles só vão ficar com mais problemas do que já estão, inclusive o Jensen. É melhor fazermos isso sozinhos e poupar eles. — Falou e eu concordei completamente com o que ele disse. 

— Verdade. — Concordei. — Tudo bem, eu estou indo de volta para Los Angeles exatamente agora. — Digo, enquanto saio do cassino e entro no carro que eu e os garotos viemos. 

Saí dali à milhão.

Mas que porra estava acontecendo? Como que essa vadia não morreu ainda? Vou matar ela pra valer, quando eu a encontrar. E bem que esse é o melhor motivo do mundo pra ficar longe do Dylan, tomara que ele se perca na cidade. Os outros já são grandinhos o suficiente e sabem se cuidar, mas ele não.

 

POINT OF VIEW AYSHA MARSHALL 

Estava sentada com um cara, jogando, mas sinto umas mãos suaves me puxando. Virei-me e era Jensen. Ah, agora ele muda de ideia? Odeio homens... Revirei os olhos quando o encarei.

— O que você quer? — Perguntei impaciente. — Anda! Fala logo!

Ele respirou fundo.

— Você viu o Dylan e a Júlia? — Perguntou-me e eu neguei. 

— Não ligo para eles. — Dei de ombros e voltei a me sentar, mas ele me puxa de volta.

— Vamos procurar eles! — Falou-me. — Aliás, Nicholas também sumiu.

Quando ele falou aquilo, arregalei os olhos assustada. O Nicholas não!

Olhei para as pessoas da mesa de jogo e dei um "tchau" para eles, saindo dali e correndo para a direção de Jensen. 

— Tem alguma ideia de para onde eles possam ter ido? — Perguntou-me e eu neguei. 

— Só vi essa cidade por filmes, não com os olhos que vejo agora. — Respondi, balançando a cabeça.

Jensen ainda me puxava pelo braço, fortemente.

— Tá bom, agora já pode me soltar! — Pedi e ele soltou. 

Começamos a andar pela cidade, apesar de não conhecermos quase nada. Não encontramos eles em lugar algum, mas mesmo assim continuamos a andar e andar, procurando pelos queridos.

— Jensen, seu burro! — Gritei em seu ouvido. — Em que século você vive? Vou ligar para eles. 

— Nem lembrava disso. — Falou, dando de ombros.

— Isso que dá ficar vendo desenho animado pornô. — Resmunguei, procurando o número de Nicholas nos meus contatos.

— Você quis dizer mangá? — Reclamou do jeito que eu chamo aquelas coisas que ele assiste no notebook. Ele sempre faz isso. 

Revirei os olhos.

O celular começou a tocar, até que Nicholas atendeu.

— Que foi, porra? — Pergunta ele do outro lado da linha. 

— Onde você está? — Perguntei-o.

— Em uma boate, um pouco longe de onde fica o cassino. — Respondeu-me. — Por quê?

— Ah tá. — Falei. — Deixa para lá. 

Desliguei o celular e disquei agora o número do Dylan. Tocou, tocou e tocou, mas ninguém atende. Merda! Então foi a vez de ligar para Júlia, mas caiu na caixa postal. 

— Vai demorar... — Murmurei, olhando para os lados, enquanto eu e Jensen atravesávamos a avenida. 

Até o nosso carro sumiu. 

Onde será que eles se meteram?

 

Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos. 14 de março de 2015. 6:53 AM.

POINT OF VIEW ALEX DILERMANDO

Júlia finalmente havia chegado, o que me fez ficar aliviado. Suspirei, vendo ela — ainda com o disfarce — sair do carro do outro lado da rua. Estava tudo deserto naquela região e, para meus colegas de trabalho, estou indo atrás das pistas de meu caso.

— Oi. — Falou, sorrindo, quando chegou perto de mim. Cumprimentou-me, beijando minha bochecha. 

— Oi. — Sorri meio sem graça. — Então... você é a irmã da Vitória, para onde acha que ela foi?

Júlia pareceu estar pensativa. 

— Talvez... para o galpão dos Owen. — Supôs. 

— E vamos para lá? — Pergunto, vendo-a assentir.

— Vamos. — Deu de ombros.

Guiei-a até o meu carro. Não iria entrar no carro dela e sair por aí, já que os meus colegas de trabalho sabem onde ficam alguns lugares e há possibilidade deles me verem. Entramos no veículo e dirigi até o tal galpão, de acordo com suas instruções. 

— Eu vou, você fica aqui. — Falei, tirando o cinto de segurança e abrindo a porta.

— Por que não posso ir junto? — Perguntou-me, balançando a cabeça.

Suspirei.

— E se eles te reconhecerem? Te torturarem, te matarem? — Perguntei e ela pareceu não se importar muito.

— Dê uma arma para mim que eu os mato antes que eles façam isso. — Respondeu simples.

Iria ser difícil convencê-la de ficar aqui.

— Não. — Falei firme, saindo de seu campo de visão e entrando no galpão.

Paredes metálicas, tudo metálico. Parecia até cena de filme de ficção científica. Não havia ninguém, o que era estranho. Eu passei pelo corredor extenso e olhava para dentro das portas entreabertas: ninguém. Até chegar na última, aonde vi alguém deitada em uma maca e outra pessoa fazendo curativos. Obviamente aquela era Vitória.

— Afaste-se! — Entrei, batendo a porta. Os olhares de ambas direcionaram-se para mim. Sim, era Vitória e uma mulher que eu não conhecia. A mulher afastou-se de perto dela.

— O quê? Como assim? Vai me deixar? — Vitória revoltou-se contra a mulher, que tinha os olhos arregalados em minha direção.

— Você está presa, Vitória Owen Campbell. — Sentenciei. 

Antes que ela se movesse, peguei seu pulso de imediato, colocando a algema. Ela tentou se desvencilhar, porém fui mais rápido e prendi seu outro pulso. Vitória debatia-se. Ainda segurando ela, com o outro braço eu apontei o revólver na direção da outra mulher, mirando em seu peito e atirando. Ela caiu na hora. Dessa vez eu continuei a levar Vitória para fora dali, levando-a até meu carro. Júlia estava me seguindo lá dentro, então ela correu atrás de mim e entrou no carro antes de mim. Joguei Vitória de qualquer jeito no banco de trás e fechei a porta, indo até o banco do morotista e sentando-me. Tornei a dirigir, dessa vez até a prisão.

Júlia me olhava se soslaio, mas eu fingia nem perceber.

Foi fácil, até demais. Acho até que Júlia está resmungando mentalmente sobre voltar para Los Angeles apenas para ver isso. Respirei fundo, saindo do carro quando estacionei. Levei Vitória até a prisão, entregando-a nas mãos de Jackson e dizendo-o:

— Menos uma.

Voltei até meu carro, observando Júlia que me olhava como quem fosse me matar a qualquer instante.

— Chamou-me até aqui apenas para isso? — Perguntou-me e eu neguei com a cabeça.

— Tenho planos melhores. — Murmurei, mas ela ouviu.

— E que planos são esses? — Perguntou curiosa.

Gosto desse lado curioso dela.

Encarei-a, mas depois voltei à dirigir.

— Você vai descobrir. — Falei.

Levei-a até o meu apartamento, onde ela imediatamente roubou um cigarro do meu maço e tragou. Sentei-me no sofá, descansando os ombros para trás e fitando o této.

— Você não vai me dizer quais são os planos? — Perguntou, tirando a peruca com uma das mãos, enquanto tinha o cigarro entre seus dedos na outra. 

— Eu não disse que você vai descobrir? — Perguntei de volta, fazendo-a me olhar estranho. 

Júlia sentou-se ao meu lado, me encarando.

— E quando eu vou descobrir? — Insistiu.

Ajeitei-me no sofá, olhando dentro de seus olhos e vendo meu reflexo nos mesmos, suas pupílas dilataram. Sorri com isso. Cheguei perto de seu ouvido e sussurrei:

— Quando você quiser. 

Ela arrepiou-se e novamente sorri.

— Que merda você está fazendo? — Perguntou alterada, afastando-se de perto de mim.

— Nenhuma. — Respondi, balançando os braços. — Mas se você quiser que eu faça...

— Pare! — Alterou um pouco a voz. — Você sabe que eu estou com o Dylan e não tenho olhos para outra pessoa.

Controlei-me para não rir.

— Então por quê perguntou se eu sou casado? — Arqueei a sobrancelha.

Seu olhar demonstrou a sua derrota.

— Era apenas um jogo. — Respondeu, dando de ombros. — Gosto de jogos.

Ri fraco.

— Então que jogo você quer jogar? — Insisti, provocando-a.

Eu nunca desisto de meus planos, meus objetivos. Luto até o fim. Na verdade, esse era apenas o começo...

— Já disse que estou com o Dy... — Interrompi-a.

— Com o Dylan? Que olha para a bunda da minha irmã na maior cara de pau? Júlia, acorda! Se ele gostasse mesmo de você, ele não faria isso. — Disse-a e ela pareceu pensativa.

— Tem razão. — Jogou-se para trás, terminando de tragar do cigarro e amassando-o no cinzeiro que estava no braço do sofá. — Não sei o que fazer em relação à isso. — Comentou, encarando-me depois. 

— Acho que deveria falar para ele que isso te incomoda. — Dei a ideia, fazendo ela balançar a cabeça assentindo. — Ainda quer jogar? — Provoquei-a novamente, fazendo-a me olhar nos olhos. 

— Vai se foder. — Mandou-me.

— Só se for contigo. — Deixei escapar. Ela me olha um pouco assustada. — Desculpe. — Pedi.

— Não. — Disse-me. — Não se desculpe.

Aquilo me deixou meio confuso.

— Estou cansada. — Reclamou, me fazendo encará-la novamente.

— Então vá dormir. — Disse-a. — Meu quarto fica... — Antes que eu terminasse, ela se deita no sofá, encostando a cabeça em minhas pernas.

— Não disse que estou com sono, apenas que estou cansada. — Murmurou, fechando os olhos. Ela parecia ter relaxado. 

Fiquei com receio de alisar seus cabelos, talvez eles fossem exclusivamente de Dylan também, mas eu acabei fazendo e ela não protestou. Passaram-se alguns minutos e acho que ela acabou dormindo.



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