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História Sweet Memory - Criar novas memórias


Escrita por: LovatooN

Notas do Autor


Heeeeeeey Guys!
Olha eu de novo, sabe estou tentando recompensar vocês, iria postar ontem, mas fiquei meio doente.
Espero que gostem do capítulo de hoje
Façam uma boa leitura e não me matem pelo que há de vir.

Capítulo 24 - Criar novas memórias


Uma semana depois,  já era hora de voltar para a rotina de Los Angeles. Eu deveria focar no meu projeto, e manter o contrato. 

Mesmo que Wilmer não pudesse apresentar comigo ele tinha o total direito de desenvolver o trabalho,  o que tornava as coisas mais fáceis e divertidas para mim. Voltar a empresa não foi algo ruim ou entediante,  eu gostava do meu trabalho e da influência que eu tinha,  mesmo sem saber. Wilmer sempre me contava orgulhoso grandes vitórias que conseguimos com a L.V. Eu pude perceber o quanto ganhar esse contrato de Nicholas era importante para ele. Falando em Nicholas há coisas que eu não entendo, se ele me fez algo tão ruim,  não deveria estar preso? Seria fácil conseguir emprego em uma grande empresa do país sendo um delinquente? Se os pais dele fossem ricos,  com toda certeza sim. Eu não precisaria me lembrar de muita coisa para saber que a justiça nos Estados Unidos não é uma das melhores,  se você tiver uma boa quantia de dinheiro,  cadeia ou punição não entram em seu vocabulário. 

Wilmer se mostrará cada dia melhor, se é que isso é possível. Eu o considerava muito mais que meu marido,  ele era o meu melhor amigo,  meu namorado,  meu amante e nem sei mais o que. É como se cada dia com ele as coisas melhorassem e se renovassem. 

Hoje na empresa uma revista famosa nos convidou para uma matéria,  caso aceitássemos o ensaio e a entrevista seriam realizadas amanhã mesmo e eu e Wilmer estaríamos juntos na capa,  uma má ideia?  Claro que não, mas uma coisa me incomodava, minha barriga já estava grande o suficiente para a dizer estar grávida, como eu manteria isso em segredo de uma câmera? 

Cheguei a sala de Wilmer pensativa,  ele me recebeu com um sorriso lindo,  como sempre,  ele estava sentado em sua cadeira. Ao me aproximar em um gesto rápido ele me puxou para me sentar em seu colo,  reprimi um grito de susto e comecei a rir. 

_Ola meu amor _ele disse me beijando rapidamente. 

_ Oi meu amor_ ele sorriu e me beijou de novo. _ Nós vamos ceder a entrevista? 

_Não vejo porque não _Ele deu de ombros _ É uma das poucas revistas de respeito por aqui e que nos respeitam também. 

Assenti ainda pensativa. 

_Teremos que fazer um ensaio fotográfico,  não é? _Ele assentiu_ é que eu estive pensando. Digamos que nosso filho não está se escondendo muito bem mais. Acho que eles podem perceber. 

_Eu sei. _ele pareceu pensar alguns instantes_ Acha que devemos contar para a entrevista amanhã? 

_Eu não sei... o que acha? _perguntei receosa_ quero dizer,  Qual é a melhor forma de contar essa novidade? 

_Por mim tudo bem dizermos agora, não precisa ser um segredo. 

Eu sorri e o beijei. 

_Ótimo,  então amanhã faremos a entrevista_ de repente parei alguns instantes. _Ei, mas eu preciso comprar roupas,  e contratar um maquiador,  um cabelereiro, céus,  a tanta coisa para fazer... _disse tudo muito rápido me levantando do colo de Wilmer_ e a festa,  Willy, a festa da empresa,  preciso de roupas para isso também,  de tudo. 

Wilmer riu do meu desespero e eu o fuzilei com o olhar. 

_Nena,  isso tudo é por conta deles. _Ele se levantou também vindo até mim_ Sobre a festa,  também é por conta da empresa,  temos tudo o que você precisa,  não precisa se preocupar. O que eu quero saber é se está cuidando do nosso bebê, quando é o exame de rotina? 

Suspirei aliviada, mas logo voltei a ficar tensa, eu havia me esquecido completamente. 

_Will que dia é hoje? _Perguntei e ele me mostrou o calendário na sua mesa, quarta feira. _Que horas são agora? 

Ele olhou para o relógio no pulso. 

_Três da tarde, por que? _ele começava a me fitar confuso. 

_Minha consulta é daqui a meia hora. Esta pronto? Ótimo, vamos. _Eu ri de nervoso, Wilmer não contestou, apenas me seguiu, não tínhamos nada marcado para aquela tarde, justamente pela minha consulta. 

Peguei minha bolsa em minha sala e descemos de mãos dadas no elevador. O caminho de carro foi tranquilo, eu estava nervosa, mesmo que não fosse minha primeira consulta, sempre ficava nervosa. Wilmer segurava minha mão com firmeza e eu retribuia com um carinho de leve. 

_Eu serei uma péssima mãe. _Pensei alto. 

Wilmer me olhou com o cenho franzido. 

_Por que meu amor? _indagou. 

_Eu quase me esqueci da consulta do meu próprio bebê Willy. 

Ele sorriu aliviado e voltou sua atenção para a rua. 

_Isso não te torna uma péssima mãe nena. _Suspirou_ Essas coisas acontecem, é para isso que Normani está lá e é para isso que eu estou lá,  também é meu dever nos lembrar sobre essas consultas. 

Eu suspirei aliviada, mas ainda me incomodava o meu recente esquecimento. 

_Will? _Ele respondeu em um som nasalado me olhando rapidamente. _E se isso fizer parte da minha perda de memória? 

_Nena, isso é só sua parte humana, todo mundo se esquece de coisas assim, não tem nada a ver com a sua amnésia. 

Eu sorri de leve e o encarei. 

_Will e se eu não me lembrar nunca mais sobre o meu passado? _Desabafei, eu realmente tinha medo. 

_Então nós criaremos novas memórias, como nós criamos em Bora Bora, em nossa casa e estamos indo agora ver o nosso bebê. Não precisamos delas, se você quiser eu até me esqueço de tudo também. _Ele disse me fazendo rir. 

Balancei a cabeça negativamente. 

_Não faça isso, ao contrário de você eu não conseguiria te conquistar novamente. 

Ele riu encantadoramente. 

_Hermosa, bastaria um olhar junto a um sorriso seu e eu já estaria aos seus pés. _Disse com sinceridade. 

_Bom saber. _disse confiante fazendo ambos rirem. 

Seguimos o restante do caminho em um silêncio agradável, meu medo já não era de tudo tão grande, ele ainda estaria ali, mas Wilmer também estaria e isso já era um grande consolo. 

Nem me dei conta de quando o carro parou e Wilmer desceu para abrir minha porta e me conceder a mão. Sorridente eu saí do carro e entrelacei nossas mãos. Na recepção a mesma atendente nos recebeu e nos levou diretamente para a sala de ultrassom,  eu estava ansiosa, ainda não era possível descobrir o sexo do bebê, mesmo assim eu permanecia ansiosa. 

Eu observava atenciosamente a tela onde se passava imagens que não faziam muito sentido para mim, Wilmer não largava minha mão e assim como eu não tirava os olhos da tela. Até que o doutor apontou para uma pequena forma na tela, meu coração disparou, então eu pude ouvir outra batida normalizada de coração, me assustei pensando ser possível eu estar ouvindo o coração de Wilmer, mas então minha atenção voltou a tela, a segunda batida vinha de dentro de mim, e não se tratava do meu coração acelerado, meus olhos se encheram de lágrimas quando eu tive a certeza de estar ouvindo o coraçãozinho do meu bebê. Apertei a mão de Wilmer que também chorava de emoção. 

_Consegue ouvir? _Indaguei entre o choro baixinho. 

Ele assentiu e beijou minha testa em seguida. 

_É o som mais lindo que já ouvi. 

Eu sorri e focalizei meu olhar na tela. Ele tinha razão poderíamos criar lembranças novas e aquela com certeza jamais sairia da minha mente. 

 


Notas Finais


E então...
Me digam o que acharam, vejo vcs logo, logo.
Até a próxima :*


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