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História Sweet Poison - Jikook ABO - Twenty Five


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


AVISO: Capítulo contendo descrição de cenas fortes. Assédio sexual e tentativa de abuso. Caso seja incomodo, por favor, NÃO leia.

Boa Leitura! ^^

Capítulo 26 - Twenty Five


Fanfic / Fanfiction Sweet Poison - Jikook ABO - Twenty Five

“Intuição não falha meu bem, não mesmo.”Sabrine Figueredo 

JIMIN

     Sempre odiei perder o sono no meio da madrugada, mas por alguma razão isso costuma ser um pouco frequente. Desta vez o frio me tirou do descanso, e quando tateei o colchão ao meu lado, notei que meu namorado se afastou em algum momento durante as últimas horas. 

     A temperatura despencou como esperado, Jungkook não se lembrou de acionar o aquecedor pouco antes de irmos dormir, além de ter me deixado deitar inteiramente nu. Confesso que amo sentir sua pele e o calor de seu corpo durante toda a madrugada, mas há alguns instantes em que o mais velho se distancia inconsciente durante o sono.   

     Nossa noite de fato foi bem agitada antes de irmos dormir, o que resultou em um alfa em estado de hibernação ao meu lado. Jungkook se entregou a um sono tão pesado, que a casa inteira pode desabar e ele irá continuar contando coelhinhos em seu subconsciente. 

     Me levantei sem fazer movimentos bruscos ou barulhos, meu namorado nem sequer mexeu seus músculos exaustos. Busquei pelo moletom do alfa que foi esquecido sobre a poltrona no canto do cômodo, além de uma boxer limpa que deixei jogada sobre a mala. A intenção era voltar a deitar ao lado do mais velho, porém precisei reunir um pouco de coragem para ir até a cozinha para buscar um pouco de água a fim de acabar com minha sede. 

     Claro, deveria ter trazido um recipiente mais cedo, mas no auge do desejo e ansiedade, quem se lembra de uma necessidade básica do ser humano? 

     Mesmo tendo um certo receio em andar no escuro, segui sendo guiado por minha intuição e conhecimento em cada canto da propriedade. No entanto, ainda da escada pude ouvir barulhos bem altos de vidros indo de encontro ao chão. No fundo acreditei que fosse Minhyuk anunciando o teor alcóolico em sua corrente sanguínea, razão pela qual não medi consequências ou pensei direito. 

     Caminhei a passos leves até o cômodo na intenção de flagrá-lo, e foi na porta da cozinha que paralisei ao notar que não se tratava de nenhuma das possibilidades. O caseiro estava de costas para mim, com uma garrafa de uísque quase vazia em uma das mãos, enquanto tentava se apoiar para pegar um dos copos que milagrosamente restou na prateleira. 

     Dak-Ho tem total acesso a qualquer canto da propriedade, foi criado como alguém da família, apesar de sempre respeitar os limites impostos por minha avó. Talvez seja por isso que ela nunca se preocupou ou mediu as consequências, mas ao vê-lo naquela situação, me recordei exatamente das palavras que Jungkook me disse mais cedo, sobre não confiar no mais velho. 

     Senti o medo me dominar, mas ainda sim procurei me distanciar o mais rápido e sem ter minha presença notada por ele. O único problema é que a sorte costuma me abandonar quando mais preciso, e no meio de todo desespero, acabei esbarrando em um móvel, fazendo com que o vaso de flores antes em cima dele, fosse direto para o chão. 

     Fiquei em completo silêncio e no escuro, tentando me esconder no vão entre o móvel e a parede. Em minhas orações mentais pedi aos anjos que não permitissem que ele tivesse escutado toda movimentação, mas outra vez senti como se todo ser celestial decidisse ignorar minha existência. 

     O aroma forte tomou conta do ambiente, fazendo meu estômago se revirar pela mistura horrenda do suor com o cheiro de álcool. Pude ouvir seus passos firmes pelo assoalho de madeira, me levando diretamente para um cenário de terror que não gostaria de estar e sequer desejaria aos meus inimigos. 

     Me encolhi ainda mais na tentativa de passar despercebido por ele, cheguei a prender a respiração e tentar de todas as formas conter minhas lágrimas. Infelizmente é difícil para ômegas não serem notados, especialmente quando o medo nos faz liberar feromônios sem haver como controlar. 

     Correr pode ser minha melhor opção, mas Dak-Ho está acostumado a ser ágil por trabalhar com animais mais selvagens que o ser humano com menor estatura física. Gritar é a segunda saída, porém a chance de não ser escutado e entregar a localização exata do meu esconderijo é real. 

     Minha avó dorme sob efeito de medicações. Yoongi tem sono pesado, e depois da marca Taehyung também passou a se comportar assim. Jungkook está hibernando em sua melhor maneira depois de consumirmos todas as nossas energias. Me restou apenas Minhyuk, que ainda não retornou de suas altas aventuras em um vilarejo próximo. 

     Dak-Ho passou por mim a passos lentos, seguiu até o cômodo mais próximo a minha procura, parecendo farejar como um cão qualquer rastro do meu aroma. Me sinto como uma caça sendo espreitada pelo caçador, não há como escapar, mesmo que mil e uma possibilidades me venham à mente no momento. 

     – Jiminnie. Sei que é você, meu docinho. – disse ele com sua voz arrastada pelo álcool, além de conter uma conotação que jamais enxerguei vinda dele. – O que acha de cavalgar agora? Já deixei tudo preparado. 

     Minhas lágrimas ficaram mais intensas em razão do desespero, mas meu corpo se recusa a deixar o estado de paralisação. Então ouvi seus passos de volta à cozinha, lentos e cada vez mais próximos ao meu esconderijo. Até tentei ignorar mentalmente a situação para pensar em outra saída, porém seu aroma forte me trouxe de volta a realidade. 

     Deveria ter dado ouvidos ao que meu namorado disse, mas Jungkook não está correto em tudo o que mencionou. Não saí sozinho, porém nem dentro de casa estamos seguros diante da liberdade que foi dada a Dak-Ho. Nunca conhecemos as pessoas como elas são de verdade, e é de onde menos se espera que o pior pode acontecer. 

     – Eu te vi nascer, Jiminnie. Não confia em mim? – indagou com sua voz bem alterada, me causando ânsia pelo cheiro cada vez mais forte no ambiente. – Te peguei no colo... Senti esse cheiro incrível que você sempre teve. – então seus passos pararam, e quando achei que estivesse seguro, senti sua respiração pesada bem próxima ao meu rosto. – Achei você, gatinho medroso. 

     – Não, por favor. 

     – Agora vou mostrá-lo como um alfa de verdade faz com ômegas como você. – disse o mais velho, me puxando com força em direção a cozinha. – Acha que aquele moleque mimado é o bastante para saciar suas vontades? 

     – Me deixe ir... P-Por favor. – implorei mantendo os olhos fechados, entrando em completo desespero ao sentir seus toques ásperos em meu corpo. – Por favor, não faça isso. Está me machucando. 

     – Eu sei que está gostando, meu anjo. – respondeu com o rosto bem próximo ao meu pescoço, fazendo meu corpo paralisar por medo ao sentir suas mãos sujas tocando minhas coxas. 

     – Não... Por favor. 

     – Levante-se, moleque! – disse já sem paciência. – Também posso fazê-lo gemer daquela maneira. 

     Não sei de onde veio o pingo de coragem que precisei, mas enquanto o tive, me debati com todas as minhas forças para sair dos braços do alfa. Foi ali que notei que qualquer esforço foi em vão, por tê-lo deixado mais irritado e feito agir com mais pressa. 

     Dak-Ho me empurrou de bruços sobre o balcão frio da pia, uma de suas mãos cobriu minha boca com força, na medida em que a outra foi se livrando aos poucos da peça fina protegendo a parte inferior de meu corpo. Tudo paralisou pelo medo e nojo, e o único som presente em toda casa, é de meu choro parcialmente abafado e sua respiração pesada. 

     – Vai ser rápido, prometo que nem irá sentir. – disse ele no momento em que desejei morrer, e no instante seguinte achei que meu pedido havia sido atendido quando senti a pressão de seu peso desaparecer por completo. 

     – Jimin, corre! Chame alguém. – meu primo gritou desesperado ao notar o alfa se reerguer. – Jimin?! 

     Não consegui fazer mais nada além de deixar meu corpo escorregar até o chão, ainda sentindo o medo me dominar em todos os poros. Minhyuk entrou em briga corporal com Dak-Ho, e a única razão de sua vantagem se deu ao fato de o alfa estar bêbado, caso contrário seria mais uma vítima como eu. 

     O mais novo o jogou com tudo contra um dos armários da cozinha, fazendo alguns utensílios de vidro irem direto para o chão e causando um barulho enorme. Não foi necessário esperar muito pela chegada dos alfas, Jungkook e Taehyung desceram juntos, prontos para defender a casa de qualquer possível invasão, apenas não esperavam encontrar um cenário de horrores diante deles. 

     Os olhos do meu alfa vieram em minha direção, e em questão de segundos Jungkook se deu conta do que havia acontecido. Sua reação inicial foi como o esperado, e cada potência de seus golpes soou como uma vingança pelo que Dak-Ho me fez, até mesmo pelas coisas imundas que tinha intenção de fazer. 

     – Jimin, vamos sair daqui. – disse Yoongi, novamente aparecendo como um anjo quando mais preciso de um ombro amigo. 

     – Jungkookie... – sussurrei ao notar que meu namorado estava descontrolado, temendo que arrumasse alguma encrenca caso matasse Dak-Ho naquelas condições. 

     Meu cunhado me arrastou a força para fora do cômodo, querendo me afastar daquele cenário e das consequências que tudo irá trazer. Fui levado direto para o quarto da minha avó, onde a encontrei assustada com os barulhos e ainda confusa enquanto procurava por seu par de óculos. Os braços da mais velha foram estendidos em direção a mim, e ali me permiti ser acolhido por seus instintos de proteção. 

     Yoongi explicou tudo a ela, o que resultou em uma senhora Park carregada de raiva e pronta para enfrentar o mundo por mim. Mesmo sob efeito de seus remédios, minha avó focou em resolver tudo ao seu modo. No entanto, não tive permissão de sair do quarto, sendo deixado ali com a supervisão de meu cunhado que se negou a voltar para o centro de toda a confusão. 

     Para ser honesto não sei quanto tempo se passou até a chegada da polícia, entrei em estado de choque ao imaginar o que teria acontecido se meu primo não tivesse aparecido naquele instante. Os gritos de indignação da minha avó podiam ser ouvidos a distância, assim como os policiais irritados ao ordenarem que afastassem Jungkook do criminoso, ou o levariam detido por desacato. 

     A queixa foi registrada, Dak-Ho preso em flagrante, porém não escapei de ter de comparecer a delegacia para prestar depoimento e os exames que são necessários. Recebi o amparo de um policial ômega e uma enfermeira do mesmo status, na percepção de ambos eu deveria ser levado ao hospital, mas respeitaram meu pedido quando consegui me acalmar e solicitar que me deixassem passar o resto da noite em casa. 

     O ômega mais velho ficou todo o instante ao meu lado, deixando que Taehyung e minha avó tentassem resolver o resto da situação já que Jungkook aparentemente não teve a menor condição para isso. Meu alfa simplesmente perdeu a cabeça diante daquela situação, chegando a um estado que deixou até mesmo seu cunhado surpreso pela força de sua explosão de fúria. 

     – Jimin?! – meu corpo reagiu a voz alta e carregada pela raiva de Jungkook. – Por que não me acordou e... 

     – Você me disse para não sair sozinho, mas... Eu estava dentro de casa, Jungkookie. 

     – Ei, idiota. Não levante sua voz estúpida para ele. – Yoongi se levantou com raiva, e no instante seguinte acertou um tapa em cheio no rosto do alfa. – Não jogue a culpa em cima de Jimin. Coloque esse cérebro de adubo para funcionar e faça a coisa certa ao menos uma vez. 

     O alfa então suspirou, e por quase um minuto ficou parado no meio do quarto, tentando processar tudo o aconteceu. Quando finalmente conseguiu colocar suas ideias em ordem, Jungkook pulou sobre a cama e me acolheu com seus braços trêmulos, sussurrando inúmeras vezes um pedido sincero de desculpas. 

    Senti quando algo quente tocou meu pescoço, e quando consegui afastá-lo notei as lágrimas intensas escorrendo pelas bochechas pálidas do meu alfa. Jungkook fez questão de avaliar cada centímetro de pele exposta, se mostrando bem culpado ao notar algumas marcas de dedos recentes em minhas coxas. 

     – Eu tive tanto medo, Jungkookie. – sussurrei segurando firmemente em seus braços. – Achei que... 

     – Estou aqui, meu amor. – o alfa voltou a me abraçar, tentando me confortar ao roçar levemente sua bochecha na minha. – Quando te vi no chão daquele jeito, achei que aquele desgraçado havia conseguido... Você sabe. – a voz do mais velho falhou. – Acordei e não o vi ao meu lado, então ouvi o barulho dos vidros quebrando e Taehyung gritar por Yoongi. 

     – Jungkookie, ele me tocou. – me apertei mais ao meu alfa, a única forma que encontrei para acalmar enquanto a mente ainda é bombardeada pelas lembranças. – Juro que tentei impedir, mas... As mãos dele... 

     – Eu estou aqui, meu amor. – Jungkook sussurrou baixinho, deslizando lentamente uma de suas mãos em minhas costas. – Me desculpe. 

     O alfa conseguiu me acalmar aos poucos, mesmo sabendo que alguns traumas irão permanecer por um longo tempo, ou até minha morte. Jungkook passou a me analisar melhor depois que parei de chorar, mas apenas ao observar as marcas que não foram feitas por ele, fizeram seus olhos voltarem a ser cobertos pelas lágrimas. 

     Tentei tranquilizar meu namorado e tirar de sua cabeça a culpa que não o pertence, porém notei a quantidade de hematomas em seu rosto, além do corte no canto direito de seus lábios, resultado da briga com Dak-Ho. O sangue seco denunciou que ele nem sequer se preocupou consigo mesmo antes de vir à minha procura, ignorando todo incômodo para me colocar em primeiro lugar. 

     – Você está machucado, meu amor. – disse levando uma das mãos aos cabelos suados do mais velho. – Se feriu por minha culpa. Me desculpe. 

     – Não diga isso, Jimin. Faria tudo novamente. 

     Então me aproximei lentamente, unindo nossas testas enquanto o choro voltou silencioso. Nossas lágrimas responderam por nós dois durante um longo tempo, afinal é quase impossível lidar com essa chuva de emoções de uma vez. 

     Jungkook uniu seus lábios calmamente aos meus, mas aquele beijo não durou por muito, o corte em seu lábio causou um breve gemido de dor e o fez se afastar por instinto. Já mais calmo pude ter a leve compreensão de que não é apenas seu rosto que sofreu com os golpes, meu namorado saiu da confusão com o corpo inteiramente arranhado e algumas manchas avermelhadas pela pele. 

     – Jiminnie. – Minhyuk me chamou, tirando Jungkook e eu do transe que estávamos presos. – Perdão por atrapalhar vocês, somente vim saber se já está mais calmo. 

     – Me desculpe, MinMin. – me levantei para abraçá-lo, assim surpreendendo meu primo com o gesto, além de chamá-lo por seu apelido de infância. – Eu deveria ter te ajuda, mas estava com tanto medo. Você também se feriu por minha causa. 

     – Eu estou bem, Jiminnie. Está cansado de saber que não tenho medo, tampouco iria permitir que aquele nojento fizesse aquela atrocidade. – disse ele um pouco emocionado. – Precisa descansar. Tem sorte por encontrar um alfa que o defenda. 

     – Obrigado, MinMin. 

     Novamente Jungkook e eu fomos deixados sozinhos, assim o alfa voltou a me puxar para seu colo, me fazendo apoiar a cabeça em um de seus ombros. A parte surpreendente veio no momento em que meu namorado começou a cantar baixinho, mostrando mais uma de suas qualidades e talentos que servem principalmente para me devolver a estabilidade. 

     Confesso que nunca o ouvi cantando dessa maneira, menos ainda uma música tão calma que me transmite paz a cada nota. A entonação de um anjo me trouxe recordações de minha mãe, outra pessoa que daria a vida por mim, além de usar dos mesmos truques para me trazer de volta a realidade. Ela se foi, mas mandou alguém especial para cobrir o vazio deixado por sua ausência física. 

     – Jungkook, já pensou em fazer teste para alguma empresa? – indaguei curioso, me afastando lentamente para observá-lo. – Sua voz é encantadora, meu amor. 

     – Não é essa vida que sonhei para mim, bebê. – respondeu convicto, deixando claro que a fama nunca foi algo que passou por sua mente. – O curso de arquitetura é tudo o que desejei, cantar é apenas um passatempo, poucos tiveram o privilégio de me ouvir. 

     – Obrigado por tudo. 

     – Sou eu quem preciso agradecer, meu bem. – disse o alfa voltando a me abraçar. 

     Nosso momento foi interrompido por minha avó, que voltou ao quarto carregando consigo uma pequena bandeja com três xícaras de chá. A mais velha mencionou que Taehyung e Yoongi haviam retornado para o descanso após se acalmarem, e que Minhyuk fez o mesmo depois de tomar um banho frio e remédio para dores. 

     Senhora Park se aproximou já mais calma, logo se sentou ao meu lado na beirada da cama, colocando a tal bandeja sobre a parte vazia do colchão. Ouvi quando a mais velha suspirou pesadamente, deixando toda a culpa que acolheu para si da mesma forma que Jungkook. 

     – Me perdoe, meu anjo. Deveria ter verificado a segurança antes de trazer vocês para cá. – disse ela com uma expressão de arrependimento estampada em seu rosto. – Aquele infeliz irá pagar por tudo que fez a você, seu pai e eu cuidaremos pessoalmente disto. A vovó irá entender se quiserem ir embora pela manhã. 

     – Não, vovó. – respondi a acolhendo em um abraço apertado. – Viemos para o final de semana, vamos ficar até o último minuto aqui. Não foi sua culpa, e ele não oferece mais riscos a nenhum de nós. 

     – Ele te machucou? 

     – Não muito. Minhyuk chegou na hora, Jungkook e Taehyung vieram logo em seguida para imobilizá-lo. – disse com calma, observando atentamente o alfa me encarar ainda preocupado. 

     – Obrigada, meu jovem. – o alfa se surpreendeu com o agradecimento vindo direto da mais velha. – Desconfiei desse sentimento mútuo desde a primeira vez que o vi, espero que essa relação dure por toda a vida. 

     – Ou além dela, senhora Park. – Jungkook respondeu a deixando completamente emocionada. – Eu amo seu neto. 

     Enquanto tomávamos aquele chá e conversávamos sobre assuntos interessantes, Jungkook a agradeceu por ser tão compreensiva. Apenas voltamos para nosso quarto no início da manhã, quando a bebida começou a fazer seu efeito calmante, nos devolvendo o sono que desapareceu após a confusão. 

     Jungkook me deitou com calma sobre a cama, e me abraçou sem muita força após puxar o edredom para nos cobrir. Senti quando seus lábios macios tocaram minha testa, selando a promessa de proteção que ele me fez pouco antes de chegarmos ao quarto. O alfa também deixou um selinho rápido em meus lábios, ignorando por um instante a dor que o pequeno corte lhe causou. 

     Voltei a me encolher entre seus braços, fazendo a conchinha que trouxe a sensação de proteção novamente para mim. Foi sentindo sua presença que consegui dormir tranquilamente, sem a presença das lembranças do crime que ocorreu no primeiro andar há poucas horas. As batidas ritmadas de seu coração me acolheram bem mais que sua voz, transportando minha consciência em questão de segundos para o mundo onde parece não haver dor. 

     Se estar com Jeon Jungkook for o mesmo que viver no mundo dos sonhos, honestamente não quero mais acordar. 


Notas Finais


Beijos e até o próximo capítulo! <3


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