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História Sweet Poison - Jikook ABO - Thirty One


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


Boa Leitura! ^^

Capítulo 32 - Thirty One


Fanfic / Fanfiction Sweet Poison - Jikook ABO - Thirty One

“Os verdadeiros amigos são como as estrelas no céu. Eles são mais claros nos tempos de escuridão.” Ana Carolina 

JIMIN

Ouso afirmar que tivemos uma ótima noite, apesar de sentir parte do meu corpo dolorido na manhã seguinte. Acordei sobre minha cama, estranhamente sentindo o vazio ao meu lado, porém o cheiro do alfa permaneceu no ambiente graças a sua camisa em ainda me cobrindo. 

O perfume exalado por Jungkook é marcante, de uma forma que me conforta até mesmo quando ele não está por perto. 

Não sei como cheguei ao meu quarto, confesso que não percebi em que momento ele me transportou. Consigo facilmente afirmar que tenho o melhor namorado do mundo, Jungkook tem feito de tudo para meu conforto e bem-estar, e isso inclui me deixar em segurança antes de seguir para sua universidade. 

O mais velho deu atenção aos mínimos detalhes, inclusive ao fechar a cortina para que eu não sofresse com a sensibilidade à luz na hora de acordar. Ainda sinto alguns reflexos da queda no colégio, mas nada tão grave comparado ao risco que corri rolando todos aqueles lances de escada. 

Sendo movido pela preguiça, me enrolei um pouco mais em meu edredom, criando uma capa de proteção infalível contra qualquer um que venha tentar me livrar do conforto. Pude ouvir claramente alguns barulhos vindos do primeiro andar, resultado de uma casa calma quando boa parte dos residentes não estão pelos cômodos. 

Sei que JiHyo possivelmente está em casa, é algo que se tornará frequente agora que ela se encontra em processo de desligamento do hospital. Meu pai a convenceu a aliviar o ritmo para descansar, porém lhe fez uma proposta de abrir a própria clínica após um longo período de descanso. 

No fundo acredito que o mais velho apenas queira curtir um pouco mais ao lado de sua nova esposa, afinal não tiveram tempo o bastante após o casamento. Me sinto aliviado ao vê-lo reconstruir sua felicidade, especialmente por estar com alguém que o respeita e o admira acima de tudo. 

Encarei o relógio digital sobre a mesa de cabeceira, onde notei que dormi bem mais do que o esperado. A verdade é que costumo acordar cedo em razão da rotina, despertar sem a ajuda de um aparelho e às dez da manhã é a melhor recuperação que eu poderia esperar. 

Ainda cheio de preguiça, me levantei e fui direto até o banheiro. No reflexo do espelho pude ver os rastros deixados por Jungkook, assim como minha roupa íntima carrega alguns vestígios de como fui deixado há algumas horas. A água morna do chuveiro veio como um anestésico para dores musculares, principalmente às que foram provocadas por seu modo bruto e prazeroso de agir. 

Em algumas horas Jungkook estará de volta, e provavelmente cheio de preocupações. Conheço bem o alfa com que aos poucos vou me entendendo, ainda que tirar essa versão atenciosa tenha me dado um pouco mais de trabalho. O mais velho se torna um ótimo namorado a cada dia, ou é apenas seu lado antes adormecido e que agora tenho o prazer de conhecer. 

Na hora de me vesti encontrei certa dificuldade para cobrir algumas marcas, e o lado negativo foi precisar usar uma blusa de gola alta para esconder o maldito chupão que ele fez questão de deixar visível logo abaixo do meu maxilar. Confesso que me encanto por parte dessa possessividade, desde que minha liberdade não seja atrapalhada por tais comportamentos. 

Da janela do quarto pude observar a casa da árvore, local onde criamos mais uma memória incrível, dessas que ficarão vivas por um longo período. Deixei o cômodo organizado antes de descer para a cozinha, mesmo tendo a certeza de que tais lençóis serão novamente desalinhados quando estivermos juntos. 

Encontrei minha madrasta preparando nossa refeição, e sentindo o aroma maravilhoso vindo daquelas panelas, me dei conta da dor de estômago provocada pela fome. Senti as bochechas aquecidas graças às lembranças, porém precisei me recompor ao notar a atenção da ômega em meu rosto. 

– Bom dia, boadrasta. – disse animado, lhe provocando um sorriso ao surpreendê-la com um beijo rápido na bochecha. 

– Bom dia, meu anjo. – ela respondeu de bom-humor. – Como passou a noite? Alguma dor? 

– Foi incrível, me sinto descansado e sem dores. 

– Não esconda caso sinta alguma dor de cabeça, está bem? Foi liberado por estar fora de perigo, mas não podemos ser negligentes com nenhum sintoma. – a ômega disse em um tom de voz preocupado, boa parte disso posso creditar nos cuidados vindos de sua formação profissional. 

– Direi se sentir algo. Obrigado por se preocupar. – sorri em resposta, não demorando a ter reciprocidade no mesmo gesto. 

JiHyo me deixou livre para alimentar, mesmo estando próximo ao horário de almoço. A ômega colocou um bolo de frutas em minha frente, assim como um suco natural que provavelmente fez para o café da manhã de meu pai e Jungkook. No entanto, o silêncio logo foi interrompido, e posso dizer que não foi de uma forma totalmente agradável. 

– Jiminnie, o que é isso em seu pescoço? – a mais velha indagou encarando um ponto em minha pele, ou pior, o hematoma deixado por seu filho. – Eu vou acabar com Jungkook? Como ele ousa deixar algo assim em você? 

– Isso é só um chupão. – sussurrei cheio de vergonha, sem ter coragem até mesmo de encará-la. – Me perdoe, eu... 

– Eu sei o que é um chupão, mas isso que ele deixou aí é um hematoma. – disse a ômega, piorando ainda mais a situação. – Céus! Você deveria estar repousando, não deveria ter feito tanto esforço. 

– Nós não... – tentei me defender, porém diante da situação a vergonha é mais forte que qualquer justificativa plausível. – Isso é tão vergonhoso. 

– Me desculpe, querido. – ouvi seu suspiro, e em seguida ela se acalmou diante de tal descoberta. – Sei que fui invasiva, me perdoe. Apenas tente esconder melhor isso, seus professores estão a caminho para uma visita rápida. 

– Entendo. – me levantei com calma, ainda sem ter coragem o bastante para encarar a mais velha. – Obrigado por avisar, irei me arrumar melhor. 

Não esperei mais um segundo sequer para sair do local, uma forma de escapar do clima tenso que ficou após a prova do crime ser descoberta. O fato é que não foi fácil camuflar a marca, e desta vez precisei contar com a ajuda de maquiagem, além de torcer para dar certo já que sou desprovido das habilidades de Jung-Ah. 

Estava voltando para a sala quando a campainha tocou, JiHyo veio às pressas atender a porta, e em questão de segundos o senhor Kim e o marido entraram pela mesma. Não é tão incomum que o diretor ou o professor responsável por uma classe faça visitas a um aluno que está afastado, porém Seokjin e Namjoon têm uma ótima relação de amizade com meu pai, o que acaba contribuindo mais para a proximidade. 

Os mais velhos sempre tiveram um senso de responsabilidade maior em relação a mim, o que muitas vezes me fez questionar se não era apenas pena por ter pedido minha mãe tão cedo. No entanto, sou obrigado a admitir que é esse cuidado que me impediu de cair, pois em momento algum fui deixado sozinho pelas pessoas que me cercavam. 

Mesmo que eles tenham uma considerável diferença de idade comparada à minha, vejo o casal Kim como amigos que sempre estão por perto quando necessário. Talvez ambos me vejam como filho ou até mesmo um sobrinho, e zelar por meu bem-estar não parece ser esforço algum para os dois. 

– Jiminnie, você está bem? – Seokjin foi o primeiro a perguntar, talvez achando estranho o fato de estar vestido com o suéter mesmo protegido dentro da casa com aquecedor. 

– Sim, senhor Kim. 

– Não me parece frio aqui dentro, querido. Talvez esteja com febre ou algo assim. – ele insistiu, e no instante seguinte nossa atenção foi voltada para a risada baixa que Namjoon deixou escapar. 

– Febre da selva, meu amor. Deveria reconhecer, vive sofrendo disso. 

– Não diga besteira, idiota. Jimin ainda não faz esse tipo de coisa. – disse o mais velho, me abraçando de forma defesa. – Olha esse rostinho, ele nem deve saber o que é isso. 

– Então continue se iludindo, Kim Seokjin. – o alfa rebateu sem medo de ser repreendido. – Tem algo errado com seu olfato? Não reparou o aroma daquele garoto preso ao corpo do Jimin? 

Está aí a prova de que tudo pode piorar, especialmente quando as pessoas que te cercam ainda têm uma imagem inocente de você. Talvez o fato de eu ter me guardado por tanto tempo tenha criado uma ilusão de ser imaculado, porém estou bem longe de ser um santo. 

– Vieram me visitar ou debater sobre minha vida sexual? – indaguei um pouco rude, a única maneira que encontrei de fazê-los se tocarem do assunto constrangedor. – Perdão. Sentem-se, por favor. 

– Me desculpe, pequeno. – disse Namjoon, me estendendo sem receio a pasta que estava em suas mãos. – Aqui está a relação de atividades de todos os seus professores, pode fazê-las de casa para não ficar tão atrasado em relação à sua classe. 

– Obrigado, senhor Kim. Estava mesmo preocupado com isso, sabe que não gosto de me sentir atrasado. – suspirei um pouco aliviado. – Professor, como ficará seu trabalho na próxima semana? 

– Você está falando sério? Por que quer créditos extras, suas notas são excelentes. Já conseguiu média em todas as disciplinas, não há necessidade de cobrar tanto de si mesmo. – disse ele todo orgulhoso, não escondendo o fato de sua afeição em relação a um dos melhores alunos do colégio. – Tente descansar por esses dias, está em casa para isso. 

– Obrigado, senhor Kim. 

– Namjoon, se entenda com nosso pequeno, porque eu vou seguir esse aroma maravilhoso que está vindo da cozinha. 

– Fala sério, Seokjin. Você só pensa em comida? – o alfa disse implicando com o marido, mas é uma relação engraçada de se acompanhar. 

– Melhor que você, vive pensando em... – os olhos do ômega foram voltados em minha direção, momento em que ele pensou por alguns segundos antes de completar sua resposta. – É, isso não vem ao caso. 

Namjoon e eu fomos deixados sozinhos na sala, então continuamos a conversa sobre as disciplinas e minha possível escolha de um curso universitário. Aos dezoito anos estou prestes a completar o colegial, mas não sei exatamente se tenho um plano de carreira ao qual pretendo seguir. 

Além de professor, senhor Kim é coordenador de nossa turma e conselheiro para aqueles que têm dúvidas sobre qual caminho seguir. Não é difícil saber a razão pela qual a maioria de seus ex-alunos estão em carreiras promissoras, afinal em poucas palavras ele definitivamente nos faz enxergar os dons que muitas vezes ignoramos. 

Nossa conversa foi interrompida quando a porta principal foi aberta, e não demorou para Jungkook aparecer caminhando direto para as escadas. Não é de se duvidar que em sua mente o alfa me imagine dormindo, tanto que ficou completamente confuso ao notar minha presença no meio da sala, mas ficou apreensivo com a presença de meu professor. 

– Aí está você, bebê. – disse ele, caminhando em minha direção e ignorando completamente a presença do outro alfa. – Achei que ainda estivesse na cama. 

– Jungkook, este é meu professor e coordenador de minha turma. – o repreendi mesmo que indiretamente, algo que ele logo percebeu e ajeitou sua postura. – Senhor Kim, este é Jeon Jungkook, meu namorado. 

– Ah, é o garoto que quis arrancar a cabeça da senhorita Seo. – meu professor tentou amenizar o clima tenso ao estender uma das mãos em direção ao mais novo. – Da próxima vez que tentar algo tão imprudente, ao menos peça ajuda, meu jovem. 

Meu namorado estendeu uma das mãos para cumprimentá-lo, mas ainda pude sentir o quão tenso Jungkook permaneceu ao meu lado. Ao menos eles se entendem no quesito punir a responsável pelo meu atentado, não foi a primeira vez que Nari trouxe problemas sérios para o senhor Kim. 

– Meu bem, devo me preocupar com ele? – Jungkook sussurrou, me fazendo revirar os olhos ao perceber o sentido de sua pergunta. 

– Posso ouvi-lo perfeitamente, senhor Jeon. Caso não tenha percebido, sou um alfa como você. – o mais velho riu pela forma que deixou meu namorado envergonhado. – Sou apenas um velho amigo da família, meu ômega está na cozinha com sua mãe neste momento. Jimin é como um filho, jamais me atreveria a enxergá-lo de outra forma. 

– Me desculpe, eu não quis... 

– Jimin te ama, garoto. Apenas valorize isso, e não volte a machucá-lo. 

– Eu também o amo, senhor Kim. – disse Jungkook, desta vez usando um tom de voz mais calmo para se referir ao mais velho. – Acredito que já aprendi a lição, prometi torná-lo o ômega mais feliz do universo. 

E nesse instante meu anjo da guarda decidiu entrar em ação, JiHyo nos chamou para a refeição, cortando o clima pesado que ficou em meio ao ambiente. Ao menos tivemos uma refeição tranquila, e finalmente pudemos descobrir a real punição que Nari sofreu ao atentar contra minha vida. 

Os mais velhos não ficaram por muito tempo após a refeição, havia compromissos a serem resolvidos dentro e fora do colégio. JiHyo, Jungkook e eu passamos boa parte do dia no jardim, porém o alfa se ausentou no final da tarde para resolver alguns assuntos de sua faculdade, a rotina que possivelmente em breve irei conhecer. 

No início da noite JiHyo saiu com meu pai, mas antes disso deixou uma refeição pronta para Jungkook e eu. Me segurei ao máximo para não incomodar os estudos do mais velho, afinal meu alfa é do tipo que perde facilmente sua concentração se outra pessoa estiver no ambiente. 

Decidi tomar um banho antes de procurar por Jungkook, mas não me vesti por completo em meu quarto. Segui até o dele, notei o alfa ainda concentrado em seu notebook, por isso nem sequer me aproximei. Fui direto ao closet, e mesmo em meio a bagunça, encontrei um de seus moletons para vestir e me ficar mais confortável. 

Então caminhei em direção a cama e me sentei calmamente ao lado do mais velho, porém Jungkook continuou me ignorando, deixando sua atenção completamente em suas atividades. Meu namorado somente me encarou quando apoiei minha cabeça em uma de suas coxas, mas sua visão não demorou a voltar o foco para a tela do aparelho em sua frente. 

– Vai demorar muito? 

– Fica difícil me concentrar dessa maneira, Jimin. – disse ele, mas o que de fato me surpreendeu foi o tom meio rude em sua voz. 

– Desculpe por te atrapalhar. – sussurrei o puxando para um selinho rápido. – Vou para meu quarto. 

Não fiquei completamente chateado com sua fala, mas confesso que o tom de voz me deixou um pouco sem graça. Sei o quão estressado ele pode estar graças às provas finais e o relatório de conclusão de curso, porém acredito que Jungkook poderia ter dado mais atenção a forma com a qual deu sua resposta. 

Retornei ao meu quarto na tentativa de me distrair, mas não encontrei nenhum filme que merecesse minha total atenção. Posso dizer que me recuperei fisicamente do atentado, porém ainda sinto alguns momentos de carência, onde a ansiedade e medo costumam me deixar um pouco mal. 

– Bebê, desculpe. – disse Jungkook aparentemente arrependido, me assustando ao abrir sem nenhum aviso a porta do meu quarto. – Sei que nada justifica, mas meus nervos estão tensos por causa das provas. 

– Vem aqui, Jungkookie. 

Não disse mais nada, apenas o fiz se deitar de bruços e me posicionei sobre seu corpo para fazer uma breve massagem. Ouvi seus suspiros a cada nó de tensão que consegui desfazer, algo que tive de aprender enquanto cuidava de minha mãe. No fundo sei que Jungkook não assimilou as recentes mudanças em sua vida, afinal as descobertas também têm sido intensas para mim. 

– Você tem mãos de anjo, bebê. – Jungkook disse meio sonolento, logo virando seu corpo e me deixando sentado sobre seu abdômen. – Obrigado por isso. 

Então o alfa me puxou carinhosamente em direção ao seu rosto, selando nossos lábios com calma e desejo. Não houve malícia em meio aos gestos, apenas carinho e cuidado. Meu namorado sempre encontra uma forma de melhorar o clima, em especial quando ele acaba de agir por impulsividade. 

No fim da sessão de carícias, fiquei o observando por alguns segundos, notando uma expressão preocupada em seu rosto. Jungkook é do tipo que esconde potenciais informações, ou apenas queira se certificar que as pessoas a sua volta estão aptas a recebê-las. 

– Tem alguma coisa te preocupando? 

– Não exatamente. Eu só... Nós recebemos um convite, mas não sei se seria uma boa ideia. – o alfa disse aparentando estar pensativo. – Esquece isso, está bem? 

– Um convite referente a qual evento? – indaguei um pouco curioso, afinal Jungkook não ficaria apreensivo à toa. 

– É aniversário de Hoseok esse final de semana, ele vai reunir alguns amigos no apartamento dele. – notei meu namorado voltar ao ponto de tensão inicial. – Meu bem, eu só irei acompanhado por você. 

– Esse não é o tipo de ambiente que me deixa confortável, Jungkook. – murmurei sem coragem para observá-lo, no fundo me sentindo péssimo por privá-lo indiretamente de conviver com seu círculo de amizades. – Me desculpe por atrasar sua vida social, pode ir sem mim se quiser. 

– Você sabe perfeitamente quem estará lá, meu amor. Não acho certo curtir uma festa sozinho se sou comprometido. – tive que abraçá-lo para esconder meu sorriso, além do orgulho imenso ao presenciar sua mudança marcante devido ao relacionamento. – Quero te apresentar aos meus amigos, Hobi me insistiu para levá-lo junto. 

– Certo, vou com uma condição. 

– Diga, meu bem. 

– Se eu me sentir desconfortável, você me traz de volta para casa? – indaguei conseguindo sua atenção. 

– Claro, meu amor. Nem precisa perguntar duas vezes. – senti suas mãos acariciarem lentamente minhas bochechas. – Eu te amo, Park Jimin. 

– Eu também te amo, Jeon Jungkook. – respondi, logo encaixando nossos lábios em mais um beijo calmo. 

Poderia me acostumar facilmente a isso e ficar o resto da noite cuidado dele, porém meu estômago voltou a doer pela fome e não tivemos outra alternativa senão comer as porções separadas por minha madrasta. Ao menos tivemos uma refeição agradável, especialmente depois que Jungkook começou a me contar como é cada um de seus amigos. 

Sinto curiosidade em algumas coisas que envolvem a vida do meu namorado, porém sei que ele me contará sobre cada uma delas no momento em que se sentir confortável. Ambos precisamos ir com calma em partes da relação para não haver desentendimentos, estamos aprendendo diariamente a construir um relacionamento estável e sem desconfiança. 

– Aqui está sua sobremesa, bebê. – disse ele me estendendo a taça de sorvete. – Coma tudo, está bem? 

– Não sou uma criança, meu amor. 

– Apenas gosto de mimar você. – respondeu se fingindo de desentendido. – Sabe que não é nenhum sacrifício, certo? 

– Assim você me deixa mal acostumado. – provoquei ao puxá-lo para mais perto, então deixei um selinho rápido em seus lábios. – Vá em frente, continue me alimentando, escravo. 

– É muita ousadia para quem tem um metro e meio. 

– Falar da altura é golpe baixo. – murmurei fingindo estar chateado, até direcionar minha boca para um ponto próximo a um de seus ouvidos. – Afinal isso não parece ser problema para você, principalmente quando seu corpo cobre o meu sobre os lençóis. 

– Vou até me calar depois dessa. – revelou o alfa, se rendendo a mais um de meus beijos cheios de segundas intenções.


Notas Finais


Beijos e até o próximo capítulo! <3


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