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História Sweet Poison - Jikook ABO - Seventy Five


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


Boa Leitura! ^^

Capítulo 76 - Seventy Five


Fanfic / Fanfiction Sweet Poison - Jikook ABO - Seventy Five

“A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados.”Victor Hugo

JIMIN

Algumas pessoas costumam dizer que a vida de casados é complicada, confesso que não é um mar de rosas, apesar de nada ter mudado em relação a Jungkook e eu. Apenas estamos em um novo endereço, tocando a rotina sob nossas regras e lidando com um apartamento silencioso e vazio durante a maior parte do tempo.

Sempre estive ciente das responsabilidades, por essa razão contratamos uma ômega para me ajudar com algumas tarefas domésticas já que passo boa parte do meu dia na universidade. Senhora Byun é como um anjo em nossas vidas, especialmente quando se trata de dar broncas em momento que meu alfa e eu pulamos refeições.

A contratação foi por insistência de meu alfa, pois inicialmente eu queria saber lidar com tudo sozinho. Sim, a falta de costume me levou à exaustão na primeira semana, mas não desisti de continuar aprendendo algumas tarefas com a mais velha. Senhora Byun é conhecida da minha família e de total confiança, por essa razão nem sequer chegamos a ter dores de cabeça com seleção de currículos e entrevistas.

Posso dizer que a ômega me viu nascer, afinal esteve ao lado de minha avó por um longo período. Ironicamente, hoje é ela quem me ajuda a manter a dieta para fortalecer meu bebê, consequentemente me fazendo ganhar alguns quilos na balança pelas inúmeras gostosuras que prepara para meu alfa e eu.

Tirando o sono excessivo e mudanças repentinas de humor, posso dizer que minha vida está perfeita nesta fase, embora às vezes nem eu me aguento. Jungkook é um verdadeiro guerreiro ao lutar contra isso para me estabilizar, se dispondo a perder noites de sono e ficar a madrugada inteira ouvindo meus desabafos devido às crises de insegurança.

Meu alfa tem sido o dono da paciência, pois evita de todas as formas despejar suas frustrações dentro do nosso apartamento. Quando Jungkook chega ao limite, ele simplesmente troca de roupas e vai para a academia do condomínio, ou caminhar pelas imediações do prédio até se sentir estável para me encarar.

Nossa última discussão foi nas Maldivas, desde então ele tem feito um imenso esforço para não provocar, assim como eu tenho tentando lidar com minhas inseguranças sem atormentá-lo. Como recompensa conto com a companhia dele quando mais preciso, e isso me acalma quase internamente.

Existe apenas um ponto em que discordamos, e o qual meu marido desistiu de opinar. Se dependesse de Jungkook, eu ficaria de repouso o dia todo, mas decidi levar minhas aulas até o momento onde não estiver mais aguentando pelos desconfortos da gestação. Minha médica tentou enfiar em sua cabeça que gravidez não é sinônimo de fragilidade, porém é como explicar para uma criança que é errado fazer pirraça.

O fato é que Jungkook apenas concordou com uma condição, que ele me leve e me busque todos os dias na universidade, além de prometer ligar caso algo saia do controle. Nari é como sua espiã particular, mesmo que a mais velha deixe passar muita coisa que eu faço para evitar um desconforto entre meu marido e eu.

Nari e eu nos tornamos grandes amigos graças a Hoseok, o grande responsável por sua recuperação e pela ômega confiante que ela se tornou hoje. Graças ao noivo, ela tem retornado contato com sua família, ou parte dela, já que ainda guarda muita mágoa de seu pai e seus irmãos.

Com um guarda-costas na minha bota, é quase impossível que algo ruim aconteça, sem mencionar que é bem estranha a sensação de segurança que Nari está me passando diante da sua evolução. Os primeiro meses da gestação foram de fato conturbados, mas agora finalmente estou tendo estabilidade e uma folga merecida dos enjoos matinais.

– Jiminnie, quando irão descobrir o sexo do bebê? – Nari perguntou assim que se sentou ao meu lado, evidenciando sua ansiedade como madrinha do bebê.

– Na consulta da próxima semana, confesso que também estou ansioso. – respondi, deixando ambas as mãos descansarem sobre minha barriga já grandinha, porém ainda coberta pelas camisas largas. – Jungkook não está se aguentando de curiosidade.

– Imagino que esteja bem ansioso, mas tente se controlar um pouquinho. Ansiedade pode fazer mal a você e o bebê. – disse ela, me passando a segurança que costumo não ter quando Jungkook está longe. – Lembre-se de sempre se manter hidratado e bem alimentado, isso ajuda bastante também.

– Obrigado, Na. É difícil, mas prometo fazer um esforço. – evidenciei um sorriso, sendo interrompido pelo sinal de retorno após o intervalo. – Preciso ir para minha sala, vejo você mais tarde.

– Até mais tarde, Jiminnie.

O resto do turno foi tranquilo, além de termos sido dispensados mais cedo graças a um compromisso do professor de anatomia. Tive que pegar um táxi já que Jungkook estava em uma reunião importante, e quando cheguei em nosso apartamento, me deparei com a ausência da senhora Byun. Demorei um pouco para me lembrar que ela pediu folga para resolver alguns assuntos de família, mas deixou refeições prontas se caso decidíssemos fazer um lanchinho.

Tomei um banho rápido enquanto deixei minha porção do almoço aquecendo no microondas, uma marmita montada com todos os nutrientes que preciso em uma refeição decente. É incrível a forma como a ômega se preocupa com os mínimos detalhes, inclusive está acostumada a deixar porções estocadas e armazenadas de maneira correta.

Após a refeição me deitei na cama vestindo apenas uma boxer, mantendo o travesseiro de Jungkook bem próximo ao meu rosto, me acalmando com o cheirinho de seus feromônios impregnado no tecido. Foi o suficiente para me tranquilizar, e somado ao meu cansaço, aquilo me fez dormir em questão de segundos.

Não tenho ideia de quanto tempo dormi, apenas acordei minutos antes do horário normal de Jungkook retornar para casa quando não precisa me buscar na universidade. No entanto, uma cólica estranha me deixou preocupado, embora eu tenha ignorado já que não estava tão forte e me fez associar a um sintoma comum para algumas gestações.

Me arrastei para fora da cama e caminhei preguiçosamente até o banheiro, parando em frente ao espelho para observar com calma minha barriga já aparente. Não está tão grande como esperávamos, mas JiHyo disse que costuma ser algo normal na primeira gestação de um ômega.

– Papai está tão ansioso, anjinho. Estou contando os dias para te pegar no colo. – sussurrei, sentindo uma leve vibração na barriga, como se o bebê tivesse se movido. – Por favor, cresça forte e saudável. Seu outro papai e eu estamos cuidando de tudo aqui fora para te receber.

Meu momento fofo terminou com uma pontada em meu baixo ventre, então segui até o sanitário para aliviar minha bexiga, sintoma comum em períodos gestacionais. Banheiros viram grandes aliados não somente para enjoos matinais, mas para eliminar urina que parece dobrar de quantidade a cada dia.

Com a bexiga vazia, segui até a pia, mas não dei dois passos antes de sentir uma dor forte na barriga, a ponto de me desestabilizar e fazer cair de joelhos no chão. Sem entender o que estava havendo, me amaldiçoei por ter deixado o celular no quarto, e o que me restou foi gritar, mesmo que ninguém fosse capaz de ouvir já que hoje estou sozinho em casa.

No entanto, há momentos em que meu anjo da guarda trabalha duro, pois assim que a dor ficou mais forte e o grito passou inconsciente pela minha garganta, senti a presença do meu alfa dentro do apartamento. Tenho certeza de que Jungkook sentiu os reflexos graças a marca, por isso apressou seus passos chegando alguns minutos antes do horário previsto.

– Jimin, onde você está? – ouvi a voz temerosa de Jungkook, e na hora soube que meus reflexos o afetaram graças a marca. – Meu anjo?!

A dor aliviou por alguns segundos, mas a preocupação aumentou quando senti um líquido morno umedecendo minha boxer. Mesmo querendo negar a mim mesmo aquela possibilidade, sabia que tal sensação não está ligada ao heat, a médica informou que é impossível um ômega ter um ciclo durante a gestação.

Tendo essa certeza e temendo pela resposta, desci uma das mãos até a área, sentindo o coração apertar ao ver meus dedos sujos pelo vermelho vivo do meu sangue. Não consegui me mover por conta do choque e do medo, mas ouvi os passos apressados do meu alfa até o banheiro. Jungkook notou o desespero no ambiente, e agindo conforme os instintos de seu logo, veio na direção certa para me socorrer.

– Sangue… Jungkook, sangue… – murmurei quase sem voz, notando minha mão trêmula e manchada pelo líquido vermelho. – Meu bebê.

– Jimin, por favor, se acalme. Eu já vou te levar para o hospital. – disse Jungkook, e mesmo abalado enrolou um roupão em meu corpo e me pegou no colo.

Não sei dizer se é sorte ou ato de desespero, afinal não me senti aliviado em encontrar mais pessoas que possam me socorrer. Sim, é completamente insano pensar dessa forma, mas no momento tudo o que desejo é salvar o nosso bebê.

– O que aconteceu? – meu cunhado perguntou cheio de preocupação. – Jiminnie?!

– Yoon, o meu bebê.

– Eu o encontrei no chão do banheiro, não sei o que aconteceu. – Jungkook murmurou, me segurando com cautela ao notar meu corpo ainda trêmulo em seus braços. – Senti que havia algo de errado, por isso vim para casa mais cedo. Por favor, Yoongi. Eu… Não sei o que fazer.

– Meu amor, leva Daesung para casa e ligue para meus pais, vou ir com eles para o hospital. – disse Yoongi, tomando para si o controle da situação. – Leva ele para o carro, Jungkook. Vou buscar os documentos de Jimin, você vai precisar para fazer a ficha dele.

– Yoon, está doendo muito. – murmurei, sabendo que talvez apenas meu cunhado consiga me entender por ter passado por algo semelhante. – Eu não quero perder nosso bebê, Jungkookie.

– Fica calmo, vida. – meu alfa disse, caminhando até o elevador para descermos ao estacionamento. – Vai ficar tudo bem, eu prometo.

Assim que Yoongi apareceu com os documentos, Jungkook dirigiu em alta velocidade até o hospital, ignorando as regras de trânsito e as possíveis multas. Meu cunhado foi quem conseguiu contato com minha obstetra, que deixou sua equipe atenta na emergência para fazer tudo o que estiver ao alcance da medicina.

Fui levado direto para o leito, enquanto Yoongi ficou na recepção fazendo minha ficha. Jungkook me acompanhou por um tempinho, atento a cada movimentação da equipe médica e ainda segurando minhas mãos, até a obstetra chegar e ordenar que me dessem uma medicação direto na veia.

– Senhor Jeon, por favor, tente manter a calma. – disse a médica, tomando a frente junto de sua equipe assim que Jungkook me deitou sobre a maca. – Seu marido e seu bebê estão em boas mãos, uma enfermeira irá conduzi-lo até a sala de espera.

– Meu bebê. Salvem… Salvem meu bebê. – sussurrei, sentindo meu corpo mais leve graças ao remédio que aplicaram em uma das minhas veias.

O remédio me derrubou por um longo período, e talvez tenha sido a escolha mais sensata para me acalmar diante do caos. Quando voltei a consciência, senti meu corpo mais leve que o normal, e pude ouvir o barulho do monitor cardíaco do lado esquerdo da maca.

Com alguns aparelhos ligados ao meu corpo e o acesso de soro no braço direito, demorei a identificar que havia sido transferido para um leito particular. Por alguns segundos tentei raciocinar sobre o mundo à minha volta, inclusive me recordar o que houve para ter vindo parar em um quarto de hospital.

Então me lembrei do triste motivo, o que me arrancou lágrimas instantaneamente, acreditando que meu grande sonho teve um fim trágico. Levei as mãos trêmulas até minha barriga, tendo uma leve impressão de não senti-la mais como antes, o que apenas intensificou o choro e a angústia em meu peito.

– Meu bebê… Meu bebê, eu o perdi. – murmurei, as únicas palavras que vieram à mente assim que recobrei a consciência. – Jungkookie.

– Senhor Jeon, por favor, tente manter a calma. – disse a enfermeira entrando em meu campo de visão, me fazendo jurar a mim mesmo que irei mandar ao inferno o próximo que me pedir calma nessa situação. – Vou chamar a doutora, só um instante.

– Vida, precisa precisa se controlar. – Jungkook então apareceu, se colocando ao meu lado e segurando carinhosamente meu rosto. – Está tudo bem. Foi apenas um susto, já passou.

– Eu perdi nosso bebê, Jungkook. Me desculpe. – pedi, notando seu olhar carregado de lágrimas quando ele me acolheu em um abraço. – Me desculpe.

– Não, sem pedido de desculpas. Está tudo bem. Nosso bebê continua aqui, ele está seguro. – meu marido respondeu, me acalmando quase que instantaneamente ao acariciar meu abdômen. – Agora se acalme, por favor. Ficar agitado é pior.

Fomos deixados a sós por alguns minutos, e assim que a enfermeira saiu, Jungkook se sentou na maca e me puxou cuidadosamente para seu colo. Meu alfa revelou que fiquei desacordado por quase vinte horas, e que tal episódio deixou todos os nossos familiares e amigos próximos extremamente preocupados.

Vi a verdade de suas palavras refletidas nas diversas flores e ursos espalhados pelo quarto, talvez uma forma de me confortar e dizerem o que estão por perto ainda que não possam ficar dentro do quarto. Meu pai é quem mais fez ligações para meu alfa, Jungkook provou isso nas mais de vinte tentativas de contato nas últimas duas horas.

A obstetra achou prudente me deixar em observação, ao menos até o período para os resultados de novos exames saírem. Soube por Jungkook que eles não demoraram a me estabilizar, porém ainda que o bebê não esteja mais em risco, querem pesquisar e tentar identificar a razão para tal sangramento repentino.

O alívio é saber que está tudo bem com nosso bebê, que em alguns meses poderei carregar nossa miniatura nos braços e passar horas admirando seu rostinho lindo. E novamente me vejo aninhado em Jungkook, meu ponto de equilíbrio e porto seguro, o grande responsável por manter minha estabilidade em meio à tempestade.

Nosso abraço foi interrompido com a chegada da médica, que manteve o tom de seriedade a todo instante, razão pela qual apertei com força a mão de meu marido, me preparando para qualquer tipo de notícia. Por fora tenho mostrado uma imagem serena, mas meu alfa sabe o caos que está dentro de meu peito.

A médica verificou meu prontuário e checou os sinais vitais, então voltou a me observar depois de anotar algumas observações nas folhas presas à maca. Com meu coração acelerado, senti que apenas boas notícias são capazes de me trazer a paz, mesmo acreditando que não são essas as palavras que a mais velha veio nos trazer.

– O que causou tudo isso, doutora? – Jungkook perguntou, deixando evidente que continua sem notícias tanto quanto eu. – Meu Jimin e nosso bebê estão bem?

– Sangramentos nunca são um bom sinal durante a gestação, senhor Jeon. É um alívio saber que estão atentos e o trouxeram imediatamente para o hospital. – disse a médica, mantendo o tom cordial em sua voz. – Já podem se acalmar, felizmente isso não passou de um susto provocado pela rotina um pouco excedida do seu ômega. – ela continuou, me fazendo entender que esse é o fim temporário de minhas aventuras. – Alguns ômegas conseguem levar a vida normalmente até o final da gestação, mas para você acaba aqui, Jimin.

– O que isso quer dizer, doutora?

– Infelizmente sua gestação envolve alguns riscos, precisa ter cautela se quiser levar até o final. – meu coração se apertou ao ouvir suas palavras.

– Meu bebê, ele… Ele está bem? – perguntei, ansioso pela resposta.

– Está tudo em ordem, Jimin. Seu garotinho está super saudável. – disse ela, me fazendo sorrir instantaneamente com a descoberta. – E a garotinha como um leãozinho.

– Como?! – meu alfa perguntou espantado.

– São… São dois? – indaguei, ainda sem acreditar na bênção que recebemos. – Vamos ter gêmeos?

– Não quis mencionar na última consulta, pois não consegui vê-los com nitidez. – a médica respondeu, me mostrando a impressão da ultrassonografia em suas mãos. – Parabéns, serão papais de um casal de gêmeos.

– Jungkook?!

– Puta que pariu, são dois. – meu alfa disse, aparentando estar em choque e nos arrancando risadas com sua reação. – Vida?!

– Vou deixá-los a sós por um tempo, venho lhe avaliar novamente assim que o soro terminar de correr. Irá passar a noite em observação, senhor Jeon. – disse a médica, e por mais que tenhamos aversão a dormir em hospitais, sei que é por uma boa causa. – Parabéns aos papais.

Ainda em choque, voltei a observar meu marido assim que fomos deixados sozinhos. Me deparei com o alfa literalmente chorando, apesar de manter um sorriso lindo estampado em seu rosto. A verdade é que não planejamos a gestação, descobri-la foi uma imensa surpresa, saber que virão em dose dupla nos trouxe o dobro de espanto.

Jungkook deslizou suas mãos até minhas bochechas, erguendo meu rosto carinhosamente antes de unir nossos lábios em um beijo lento e cheio de gratidão. Por um lado, a notícia nos trouxe alívio e surpresa, apesar de ter me deixado preocupado com a questão dos riscos.

Se antes meu marido e eu estávamos ansiosos para ver o rostinho do bebê, agora temos razão em dobro para esperar pelo nascimento. Teremos um casal de gêmeos em casa, responsabilidade dupla e amor de sobra na formação de nossa família. Jamais imaginei que estivesse à espera de dois, mas me sinto abençoado sabendo que depois de tudo o que ele e eu atravessamos, recebemos esse presente maravilhoso dos anjos.

– Obrigado, Jiminnie. – disse meu alfa, agradecendo mais uma vez por uma felicidade que ele também me proporciona. – Prometo que vou cuidar melhor de vocês, meu anjo.

– Você é perfeito, meu amor. O que aconteceu não foi sua culpa. – expliquei, tentando lhe fazer entender que não há como impedir algumas coisas. – Eu deveria ter me resguardado mais como pediu, principalmente agora que tenho que cuidar de dois.

Voltei a me ajeitar entre suas pernas, deixando a cabeça apoiada em um de seus ombros e me distraindo com as carícias em minha barriga. Jungkook começou a cantar baixinho, como um antídoto para me acolher e afastar qualquer caos que esteja à nossa espreita.

É por esses e outros motivos que me sinto o ômega mais sortudo de todo o universo, pois até quando ele deveria estar entregue ao desespero, Jungkook foi sábio em manter sua estabilidade para amparar meu mundo. Não sei dizer qual seria minha reação se houvesse perdido o bebê, mas tenho certeza de que meu alfa estaria ao meu lado, me abraçando com força e prometendo que daríamos o nosso jeitinho.

Fiz a escolha certa quando decidi investir nessa relação, pois enxerguei um potencial que todos chamavam de inexistente ou até mesmo loucura. Não há maluquice sem um fundo de verdade, e em nenhum momento desisti de resgatar o melhor de Jungkook, afinal fui capaz de decifrar esse lado aprisionado em uma armadura de autoproteção, tudo por medo de ser como aquele que meu alfa mais abominava.

– Eu amo vocês, meu anjo. – Jungkook sussurrou, deixando um beijo em minha testa. – Obrigado por tudo, Jimin.

Jungkook e eu definitivamente não estamos preparados para o inesperado, mas sei que em meio às tempestades, podemos contar um com o outro até a calmaria chegar.


Notas Finais


Beijos e até próximo capítulo! <3


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