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História Sweet Poison - Maybe this is the end.


Escrita por: beliebadojb

Notas do Autor


Leiam as notas finais, pls !!
Espero que gostem. Boa leitura.

Capítulo 14 - Maybe this is the end.


Fanfic / Fanfiction Sweet Poison - Maybe this is the end.

 

EMILY P.O.V's

- Cala a boca. - disse encarando Lauren que estava sentada na minha frente. 

- Cala a boca você. - revidou Lauren.

- CALA A BOCA AS DUAS ! - disse a diretora se levantando da sua cadeira. - Lauren você já pode ir, já liguei pro seu pai e ele está te esperando do lado de fora da escola. 

- Ok diretora. - disse Lauren se levantando. - Beijinhos Emily Coobert. 

Revirei os olhos. 

Lauren saiu da sala da diretora, que agora se encontrava apenas nós duas. 

- E você Emily .. já liguei pro seu pai também, ele está vindo aqui na escola, quero ter uma conversinha com ele, sobre o seu comportamento ultimamente. - disse a diretora.

- Como assim ? Você deixa a Lauren ir embora, sem ao menos falar com o pai dela ? Se você vai falar com meu pai, tem que falar com o pai dela também. 

- Emily, não complica as coisas. 

- Parabéns em. - ri debochada. - O desempenho dessa escola melhora cada dia mas, como é bom né ? Aprender a ser injusto com as pessoas, isso é ótimo. 

- Emily, não vou repetir novamente, se a senhorita continuar com esse comportamento, eu vou te dar uma suspensão. 

- Tanto faz. - dei de ombros. 

Depois de 10 minutos meu pai chegou na sala da diretora, e pela cara que ele estava, era óbvio que eu iria receber uma bronca. 

- Emily, eu quero conversar com seu pai a sós, então querida espere a nossa conversa acabar lá fora. Obrigado. - disse a diretora.

Sai da sala da direção e fiquei sentada no chão do corredor da escola.

Eu só queria entender uma coisa, eu só queria entender porque as pessoas são injustas ?

Não é o mundo que é injusto, são as pessoas que fazem ele ser injusto. 

Depois de 30 minutos sentada naquele corredor frio da escola, meu pai havia saído da sala da diretora e a expressão dele havia piorado. 

- Vamos Emily. - disse meu pai sendo seco. 

Não respondi, apenas o segui até o estacionamento da escola, entrei no carro e me sentei no banco do carona, ele veio logo depois e se sentou no banco do motorista. 

- Oque aquela diretora disse ? - perguntei quebrando o silencio que havia no carro. 

- Ela me contou tudo Emily, me contou desse seu comportamento rebelde, me contou que você agora vive arrumando briga com as suas colegas a troco de nada. - disse meu pai com desprezo. 

- Mas pai, eu não briguei com ninguém, eu apenas me defendi. 

- Emily o seu comportamento ta péssimo, você virou uma garota mimada e rebelde. 

- Ta zoando né ? A vaca da Lauren que começa, que arma essa palhaçada toda e eu que me ferro ? 

- PARA EMILY ! PARA DE QUERER POR A CULPA NAS PESSOAS, PARA DE FICAR AGINDO COMO SE O MUNDO GIRA EM TORNO DE VOCÊ, PARA DE TENTAR SER UMA COISA QUE VOCÊ NÃO É. - disse meu pai gritando, me fazendo estremecer dos pés a cabeça. 

- COMO É QUE É ? É ISSO MESMO QUE EU TO OUVINDO ?  QUEM DIRIA EM GEORGE, A PESSOA QUE ANTES DA MINHA MÃE MORRER, DIZIA QUE SEMPRE IRIA CUIDAR, AMAR A NOSSA FAMÍLIA, QUE NUNCA DEIXARIA A NOSSA FAMÍLIA IR PRO ÁGUA A BAIXO, MAS OQUE EU ACHO MAS IRÔNICO É A PESSOA QUE  TRANSA COM UMA VAGABUNDA NA MESMA CAMA QUE A MINHA MÃE DORMIA E O PIOR É QUE VOCÊ CONFIA MAS NESSA VADIA DA CINDY DO QUE EM MIM, NA SUA PRÓPRIA FILHA, SINCERAMENTE QUE VERGONHA GEORGE, QUE VERGONHA. 

Meu pai freou o carro bruscamente e se virou pra mim, sua mão pesada voou em meu rosto, fazendo minha cabeça dar um leve impulso pro lado, coloquei minha mão na área do rosto que foi atingiu pelo tapa e fiquei encarando meu pai ofegante. 

- Não.Acredito.Que.Você.Fez.Isso. - disse pausadamente enquanto mantinha minha mão no rosto. 

Não esperei ele responder, abri a porta do carro e sai correndo.

Mas eu não fui rápida o suficiente, e acabei sendo puxada pelo monstro que era meu pai, pra dentro do carro.

Meu pai me jogou pra dentro do carro e trancou as portas rapidamente, ocupou seu lugar no banco do motorista e acelerou o carro.

- VOCÊ É UM MONSTRO. - gritei, enquanto estava no banco de trás do carro. 

- CALA A BOCA EMILY. 

- MONSTRO !!!!! 

Ele não me respondeu, mas eu continuei gritando, chorando, enquanto aquele monstro dirigia em direção a nossa casa.

Em poucos minutos chegamos em casa, eu abri a porta do carro e sai correndo pra dentro de casa. 

- VOLTA AQUI EMILY, TEMOS QUE TER UMA CONVERSA. - disse meu pai gritando, enquanto me seguia. 

- EU NÃO QUERO CONVERSAR COM UM MONSTRO. - revidei. 

- Eu só tenho uma coisa pra te dizer. 

Parei no meio do caminho e me virei pra ele.

- Oque ? - perguntei.

- Você já está matricula em um internato na Suíça, e você irá pra lá amanhã, então já pode começar arrumar suas malas.

Cada palavra que saiu da boca do meu pai naquele momento, pareceu rasgar meus órgãos em milhares de pedaços, ele não podia fazer esse comigo, ele não podia me mandar pra um internato assim, de uma hora pra outra. 

 - Eu não quero ir pai, por favor, eu não quero ir, não me leva, eu te imploro pai, por favor, não me leva pro internato. - disse me ajoelhando no chão e começando a chorar.

- Levanta-se Emily, você vai e ponto. - disse rude. - Você vai ficar o tempo necessário pra aprender a ser uma boa pessoa e começar a respeitar o seu pai. 

- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ TA FAZENDO ISSO COMIGO. - disse chorando ainda ajoelhada no chão.

- Quero que você arrume suas malas ainda hoje, vamos amanhã de manhã por volta das 09:00am. - disse meu pai calmamente. - E outra, nem tente fugir, se não vai ser pior pra você. 

- Pai por favor. 

- Isso é pro seu bem meu amor. - disse meu pai me dando um beijo na testa e logo após subiu as escadas. 

- EU TE ODEIO SEU MONSTRO. - gritei socando minhas mãos no chão da sala. - EU TE ODEIO. 

Me levantei do chão com dificuldade e subi as escadas chorando, com os olhos embaçados por causa das lágrimas, minha cabeça doía, meu coração parecia que estava sendo esmagado, entrei dentro do meu quarto e me joguei na cama. 

- Porque comigo ? Porque Deus ? Será que eu sou tão filha da puta pra merecer isso ? - perguntei pra mim mesma entre soluços do choro.

Me arrastei até o meu armário e tirei de lá minha mala, coloquei minhas roupas na mesma, não iria adiantar eu ficar fazendo escândalo, já estava decidido mesmo, eu iria pra um internato na Suíça. 

Depois de ter arrumado minha mala, eu me joguei na cama e com muito custo eu consegui dormir. 

 

* * * 

 

Acordei no dia seguinte com uma dor de cabeça horrível, olhei no relógio e marcavam exatamente 07:00am, quem diria que em menos de 2 horas eu iria está dentro de um avião indo pra um internato da Suíça.

Me levantei da cama e fui até o banheiro, me despi e entrei no box. 

O único lugar que eu podia chorar sem ninguém querer ficar me perguntando o porquê do choro, o único lugar onde as minhas lágrimas não são ouvidas, o único lugar que eu desabo. 

Depois de ficar um bom tempo chorando debaixo do chuveiro, eu me sequei e vesti a primeira roupa que vi na frente, não tinha vontade de pentear meu cabelo, não tinha vontade nem de viver. 

Peguei minha mala e desci as escadas, meu pai ou melhor dizendo "o monstro" estava terminando de tomar café da manhã.

- Senta-se filha, venha tomar café da manhã. - disse meu pai da forma mas calma e cínica. 

- Não to com fome. - respondi seca. 

Me sentei no sofá da sala enquanto "o monstro" terminava de tomar café. Minhas lágrimas vieram a tona novamente, eu só havia mandado uma mensagem pra Melonni avisando pra ela oque havia acontecido, mas eu acho que ela ainda nem tinha lido a mensagem, melhor assim, não quero mas problemas do que eu já tenho e com certeza se a Melonni tivesse lido a mensagem, agora ela estaria aqui arrumando o maior escândalo pra eu não ir pra Suíça.

- Sinto sua falta mamãe. - disse pra mim mesma entre soluços, enquanto segurava uma foto da minha mãe nas mãos.

- Vamos Emily. - disse "o monstro" entrando na sala. 

Guardei a foto da minha mãe e me levantei do sofá, peguei minha mala e fui em direção a garagem, entrei no carro e me sentei no banco do carona, "o monstro" veio logo após e se sentou no banco do motorista.

1 HORA DEPOIS ..

Eu já havia chegado no aeroporto e já estava embarcando, minha mente parecia está numa completa confusão, minha expressão demonstrava que tudo estava muito mal, tudo estava péssimo, tudo que eu tinha, havia se desmoronado de uma forma surreal, eu estava perdida, eu me sentia sem abrigo, me sentia sem vida, eu não queria está ali, eu só queria ter minha vida normal de volta.

- Preparada querida ? - perguntou "o monstro" enquanto se sentava na poltrona do avião. - Eu irei te deixar no internato e voltarei pra Los Angeles, mas não precisa se preocupar, todos os dias eu ligarei pra saber se está tudo bem. 

Eu não poderia está ouvindo aquilo, meu pai havia se transformado de uma forma horrível, meu pai que eu tanto amava estava se tornando um monstro. 

Eu estava indo pra um internato na Suíça, minha vida havia acabado, não tinha mas o "porque" de viver e talvez isso seja o fim. 

 

CONTINUA ... 

 


Notas Finais


OI AMOOOOOOORES !!
Eu to pensando em parar de escrever a fanfic, mas estou apenas PENSANDO, não sei se vou parar mesmo de escrever ou se vou continuar.
Bem é isso.
DIVULGUEM, FAVORITEM E COMENTEM. Beijos e TALVEZ até o próximo capítulo,


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