História Sweet Roommate (BTS Suga) - Apenas minha, só minha

Foi uma surpresa um tanto para o desagradável encontrar Nari naquele café. Não era para deixa-la ficar connosco naquela mesa mas depois de ver as expressões que morango fazia ao olhá-la decidi brincar com ela e deixar Nari sentar-se connosco. Sei que muito provavelmente (S/N) iria-me ignorar pelo feito mas aquele momento estava engraçado demais para desperdiça-lo.

Óbvio que eu não queria voltar a encontrar Nari novamente, ela foi uma pessoa do passado e reave-la no presente não estava nos meus planos. Pedi licença para ir ao banheiro e quando voltei estranhei por não encontrar (S/N) na nossa mesa. Olhei por todo aquele recinto mas sem sinal dela, Nari tinha que fazer das suas.

- Onde está a (S/N)? - Chego perto dela vendo a mesma com um sorriso satisfeito nos lábios.

- Ah ela saiu á pouco disse que tinha que ir andando. Ainda melhor para nós assim podemos conversar á vontade.

Suspiro com suas falas levando minha mão ao bolso das calças tirando de lá dinheiro certo para pagar o que consumimos. Coloco o dinheiro na mesa me dirigindo logo de seguida para a porta de saída ignorando as palavras de Nari.

Olho para todos os lados daquelas ruas sem nem ter ideia por onde (S/N) tenha ido. Suspiro pesado ao passar minha mão pelos cabelos, tenho que a encontrar e depressa.

(...)

21:10pm

Sem nem contar meus pés já me tinham levado até ao parque onde eu e Suga costumava-mos frequentar. Aquele pensamento ainda me corroía a mente, eu sei que Suga não faria isso é tudo invenção daquela pessoa. Sento-me num baloiço levando minha cabeça a olhar para aquele céu negro, as nuvens escondiam o que era mais bonito. Se sei porque Suga não faria isso então porque eu estou assim?

Meu olhar ainda permanecia naquele céu nublado quando escuto passos apressados na minha direção, que não seja ele, não agora.

Duas mãos agarram a minha cara me fazendo olhar para baixo assustada, Yoongi respirava acelerado, sua face transbordava preocupação. O mesmo abria e fechava a boca várias vezes como se estivesse a pensar se falaria ou não.

- O que aquela mulher te falou? - Sussurra ainda com suas mãos no meu rosto.

- Nada... - Engulo seco com a nossa aproximação.

Suga suspira colocando sua testa encostada na minha.

- O que foi que aquela mulher disse, não é verdade. Eu já não a encontro á bastante tempo e ela é uma pessoa que irá permanecer no passado para sempre morango. - Seus olhos agora tentavam fazer contacto com os meus sem sucesso pois o chão era o que tirava atenção deles. - Olha para mim (S/N).

Assusto-me com o seu tom de voz rouco e logo levo meus olhos aos seus. Suspiro decidida que iria falar o que aquela pessoa me tinha dito.

- Ela disse-me que vocês tinham feito algo semana passada... - Seu riso em deboche ecoou por todo aquele parque, os seus lábios estavam a ser maltratados pelos dentes. - Eu fiquei tocada com aquilo e saí daquele lugar.

Levo minhas duas mãos ás suas que ainda estavam no meu rosto, desço até segurar seus pulsos. O mesmo suspira mais uma vez naquela noite me puxando para um abraço.

- Não sabes o quanto fiquei preocupado contigo, o quanto você me fez correr, você é a única pessoa que me faz correr assim! - Deixo escapar um riso por saber que Suga não corria nem que o mundo acabasse. Ele aperta-me ainda mais nos seus braços levando suas mãos até ao meu cabelo. - Não voltes a fazer isso... - Sussurra.

Coloco meu queixo em seu ombro sentindo já as lágrimas quererem sair dos meus olhos. Coisa que não tardou acontecer. Tento fazer com que Suga não se aperceba colocando minha cabeça no seu ombro mas parece que o universo hoje decidiu me odiar pois ele logo se afastou segurando de novo meu rosto.

- Estás a chorar...- Meus olhos ainda encaravam aquele chão, não queria que ele me visse assim. Percebo que seu rosto está cada vez mais perto do meu quando sinto seus lábios em contacto com o meu nariz. O leve selar e as palavras que ele disse a seguir apanharam-me completamente desprevenida fazendo com que mais lágrimas descessem pelo meu rosto e os soluços ficassem impossíveis de evitar. - Não sabes o quanto eu te amo morango! Eu não te quero apenas como minha melhor amiga eu quero-te como minha namorada, você é minha e apenas minha. - Sorri limpando as lágrimas que ainda teimavam em cair com os seus polegares. - Somos namorados, não somos?

Sem nem saber o que falar abraço o seu pescoço soluçando cada vez mais, suas mãos faziam-me uma caricia em meus cabelos. Sinto sua boca perto do meu ouvido me fazendo arrepiar automaticamente.

- Vamos para casa princesa. - Sussurra.