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História Sweety - OMG What's Happening


Escrita por: stefanysslopes

Notas do Autor


Aiai esse flamengo, quase me matou

E aquele jogo do PSG? PREPARADAS PRA TERÇA?

VAMO QUE VAMO

Capítulo 8 - OMG What's Happening


Fanfic / Fanfiction Sweety - OMG What's Happening

JUNE


Paris, France. 2019.


Algo de errado aconteceu assim que pisei para fora do meu carro, na frente da casa de Júnior. A revolta que eu tinha comprimido voltou e a única coisa que lembro é de adentrar a casa dele como um furacão e dizendo:

— Eu vou te matar, seu filho de uma...

— Epa! Se acalma aí — Lena me interrompeu, porém.

— Esse... Sem vergonha! — conti-me.

— O que houve com vocês dois?! — pergunta confusa. Encaro Neymar como se meu olhar pudesse matar o jogador.

— Diz pra ela, pinscher — rosna, e eu revido:

— Diz você, seu vagabundo.

Nossos olhares parecem guerrear, como constantemente o fazem. Esses malditos olhos verdes teimosos e estupidamente bonitos!

— Ou alguém me conta, ou os dois vão pro quarto de vocês!

— Eu estou sendo obrigada a me mudar pra cá porque o senhor quero-foder-metade-de-Paris aprontou mais uma! — esbravejo. — E agora a dirigencia do PSG está no meu pé e meu emprego está por um triz!

— O que foi que você aprontou, Neymar Da Silva Santos Júnior? — a italiana cruza os braços, olhando para o brasileiro.

— Eu não fiz nada! Essa pinscher que é a culpada — aponta para mim. Como caralho isso era culpa minha, afinal?!

— Foi você quem inventou de foder três mulheres numa balada — digo, irritada.

— Como?

— Não foi assim! — ele intervém. — Nós apenas fomos pra um local privado e elas dançaram para mim. Foi só isso!

— Só isso? — a morena ergue a sobrancelha.

— Talvez tenha rolado uns beijinhos, mas não fiz sexo com nenhuma delas, ainda mais numa balada! — ele altera minimamente a voz. Por favor!

Pego meu aparelho e coloco no print da notícia, erguendo o tablet dizendo:

— Bom, diga isso para os jornais.


— Ok, ok! Vamos nos acalmar aqui — a italiana apazigua. — Respirem fundo e se controlem! Nada de gritos porque meus filhos estão dormindo. Você — aponta para o brasileiro — senta sua bunda nesse sofá e termina sua vitamina. E você — aponta para mim — vem me ajudar a fazer alguma coisa na cozinha, vocês precisam comer.

Nenhum de nós dois diz nada, apesar de nossos olhares ainda serem mortais um para o outro. Lena bate o pé no chão, mas ignoro-a. No entanto, ao reparar que ela falava sério, eu desvio o olhar do jogador e a sigo contrariada. Eu estava agindo como uma criança, por Deus!

Precisava me acalmar ou enfiaria a vitamina do estrelinha dourada na garganta dele.

— O que você vai preparar? — pergunto.

— Algum doce, sempre ajuda a acalmar os nervos — se estica para pegar os ingredientes. Essa cozinha foi projetada justamente para meu horror, eu conclui, vendo que se ela tinha que se esticar, eu teria que usar um banco.

— Que tipo de doce? — meus olhos curiosos passeiam pela bancada, onde ela distribui os produtos.

— Um italiano — pisca. Ora, mas que surpresa! — Já provou baci di dama?

— Eu gosto de frittelle al mascarpone — Lena sorri largo quando falo.

Mi favorito! — exclama no seu italiano. — Mas só temos ingredientes para o baci.

— Pode ser, faça sua mágica, italiana — digo me sentando na cadeira e observando-a começar a preparar o tipo de biscoito.

Ney de vez em quando passava pela cozinha, bebendo água, como se estivesse testando minha paciência. Talvez eu devesse ter jogado sem querer um pouco de suco na cara dele. Depois de 45 minutos, os baci di dama estão prontos e deliciosamente cheirosos, o que chama o jogador de volta para a cozinha. Após mergulhar-me no sabor de um, concluí que Selena Bonucci era una ótima cozinheira.

— Oh, Deus, que coisa gostosa! — gemi após morder o biscoito, o que a faz rir.

— Agora que está todo mundo calmo, vamos conversar como adultos — inicia. Meu momento de paz tinha ido pro espaço, eu acho. — June pode ficar com o quarto no final do corredor, ele está praticamente vago. Neymar, peça desculpas a ela.

— O quê?!

— Não vou repetir.

— Mas... — ela o olha seriamente. — Desculpa, June — diz contra a gosto. Porém, aquilo me deixou bem mais leve e me vi obrigada a responder. Eu tinha sido criada com educação, afinal.

— Também peço desculpas por ter entrado na sua casa de maneira rude — mordo os lábios, desviando o olhar. Foi como se tivessem colocado uma faca na minha garganta e me obrigado a dizer algo antipatriota.

— Ótimo! Viram como é fácil? — a italiana não esconde o sorriso.

— Vai se f...

— E calado — ela taca um biscoito na direção de Júnior, que desvia. Prendo a risada. — Bom, meus queridos, boa noite e até amanhã. Tentem não se matar até lá — sai rapidamente, não dando chance de impedi-la.

Olho para o jogador e desço da cadeira, colocando o prato sujo na pia junto das outras coisas que faltavam lavar. Tinha uma lavadora de louças aqui, mas eu gosto de sentir a espuma e a esponja em minhas mãos. De algum jeito, lavar coisas me acalma.

Sim, bizarro.

— Vou me retirar daqui a pouco também, conhecer meu quarto sabe? — sorrio debochada.

— E suas coisas, como ficam? — ele pergunta, cruzando os braços e se apoiando na bancada ao lado da pia.

— Amanhã eu vou pegar algumas coisas. Não se preocupe — digo, ensaboando os pratos.

— Você sabe que temos uma...

— Eu gosto de lavar a louça, Neymar.

— Odeio quando você chama de Neymar, parece tão... Inapropriado — ele faz uma careta.

— Também odeio quando você me chama de pinscher, mas olha só!

— É sério, June — seu tom sai rouco, o que deixa sua voz ainda mais... Normal, sua voz é completamente normal! Merda.

— E você quer que eu te chame de quê? Neyzinho?

— Gosto quando me chama de Júnior — diz se aproximando, o mesmo me cerca contra a pia, apoiando as mãos na mesma. Sinto seu corpo próximo mas não colado. Nossa diferença de altura nítida pela forma como sua sombra engoliu a minha. — Ninguém além de Lena me chama assim. E agora você.

— Mas qual o problema? Todo mundo te chama de Neymar ou de Ney — indago, baixo. Nesse momento eu não esfregava mais o prato, apenas descansava minhas mãos na borda da pia.

— Mas você não é todo mundo, é? — ri.

— Ney...

— Júnior — corrige. — Eu gosto de como meu nome sai da sua boca atrevida.

— Você é muito abusado — digo, quando sinto seu corpo se aproximar mais do meu, quase roçando seu peitoral e barriga em minhas costas. Caramba. Me senti ainda mais pequena.

— Só quando se trata de irritar você — sopra em minha nuca. Arfo, fechando os olhos por um instante. Eu quero tanto parar de sentir essas coisas quando ele se aproxima. Quero tanto...

— Você devia se afastar, não sabe o quão perigosa eu posso ser tão perto de você enquanto seguro uma faca? — ergo o talher a nossa frente, ele ri.

— Boa noite, June — beija minha bochecha, de afastando. Minha pele ali se aqueceu e provavelmente ruborizou.

— Boa noite, Júnior — pisco na sua direção.

É, June, não vai ser fácil mesmo.


•••


O quarto no fim do corredor era bem bonito, como a casa, e pasmem, não tinha foto do Júnior ou NJ gravado nos móveis. Pelo menos um descanso eu teria.

Retiro as roupas até ficar apenas com a camisa, suspirando de alívio quando a peça deixou meu busto. Juro que ainda iria surtar e não usar mais sutiã, essa coisa machuca.

Entro no banheiro só para me higienizar e retirar a maquiagem. Observo minha aparência cansada e percebo que preciso dormir, tirar um pouco desse peso em mim. Essa tensão que me possui.

Agora se me perguntar que diabos de tensão é essa, não saberia te responder.

Na verdade, há muitas coisas acontecendo na minha vida que eu não sei explicar o porquê.

Deito-me na cama e apanho meu celular, conferindo meu alarme para às 08hrs. Como agora eu dormiria na toca do diabo, poderia me dar mais meia hora de sono. Coloco o celular de volta no carregador e desligo o abajur, fechando meus olhos.

"Eu gosto de como meu nome sai da sua boca atrevida"

Forço meus olhos a continuarem fechados e rolo na cama, mudando de posição.

"Só quando se trata de irritar você"

Meu corpo se remexe novamente.

"Gosto quando me chama de Júnior"

Maldito filho da mãe! Sai da minha cabeça!

Sai do meu corpo. Sai de mim!

Bufo, descontente pelo o que eu vou fazer. Mas é inevitável.

Minha mão desliza pela minha barriga, adentrando minha calcinha. O primeiro toque é sempre tímido, e não me apresso em me esfregar. Meus olhos se fecham e tudo o que vejo são olhos verdes, tatuagens, um sorriso brincalhão e lábios grossos... Arfo, evitando um gemido ao morder os lábios.

Meus quadris começam a se mover e minha outra mão logo cobre um seio, beliscando o mamilo. Meus dedos aceleram conforme as palavras se passam pela minha mente, as sensações dele contra mim e o pensamento de seu peso por cima. Gemi baixo, meus pés se contorcendo na cama.

Introduzo dois dedos em mim mesma, usando o dedão para acariciar meu botão em chamas. Seu olhar me vem na cabeça novamente, orbes verdes como águas límpidas, a expressão irritada.

— Caralho — mordo os lábios, suspirando num pesar ao sentir meu orgasmo chegando.

Não acredito que estou fazendo isso.

Aumento a fricção até ter que tapar minha boca, gemendo e liberando meu orgasmo em meio aos espasmos e tremores. Meu peito sobe e desce violentamente, recuperando o fôlego. Meu corpo deveria estar todo ruborizado e a dor em minha mão por tê-la mordido começa a aparecer.

Desgraçada, filha da mãe! Olha o que você fez, June.

— Merda — xingo, virando o rosto e enfiando minha cara contra o travesseiro, choramingando.

O que foi que eu fiz?


Ugh, o que você fez comigo? Algo sobre o seu rosto, não sei se devo beijá-lo ou socá-lo — OMG What's Happening, Ava Max.



Notas Finais


Aiai essas crianças...


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