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História Swingbrook - That's the way we deal with bitches!


Escrita por: Bradfork

Notas do Autor


Obrigada pelo apoio continuo nessa fanfic, o feedback de vocês é muito importante e sempre bem vindo.
Boa leitura!

Capítulo 21 - That's the way we deal with bitches!


As semanas pareceram se arrastar, e tudo o que Emma fazia era ficar trancada dentro de casa. Casa, no entanto, era a mansão, pois a loira não tinha coragem de voltar à própria casa e ficava o tempo todo ao lado de Regina, como se dependesse da morena para continuar a viver. Tinha criado uma pequena rotina, ela acordava, fazia o café da manhã das duas, limpava toda a mansão e passava o restante do dia no jardim esperando que Regina voltasse do trabalho.

Era saudável? Não. A fazia superar? Provavelmente não. Mas Emma estava de luto, e Regina entendia isso, então resolveu não interferir. A morena apenas tentou dar espaço para a mulher, sem cobranças e atendendo a todas as suas vontades.

– Bom dia. – Regina sussurrou no ouvido da loira, abraçando-a e afagando seus cabelos.

– Bom dia. – Emma respondeu ainda com a voz rouca, deitou a cabeça no ombro de Regina e se aninhou em seus braços como uma criança a procura de carinho. Sentia-se tão seguro ali, que chegava a esquecer por alguns segundos o motivo de toda a sua tristeza. –Isso é tão bom.

– O que?

– Estar aqui com você, me faz bem. Você me faz bem. – Emma levantou a cabeça e captou os lábios da outra num beijo apaixonado. Regina correspondeu imediatamente, tinha sentido falta daquilo. Desde que tudo tinha acontecido, elas mal se tocavam, e agora Emma estava dando abertura para a morena novamente.

– Você me faz bem também. – Regina disse e sorriu depois que o beijo foi finalizado.

– Me desculpe se estou distante, foi tanta coisa...

– Não se desculpe. Você não tem culpa de nada, Emma. Eu sei que está difícil agora, mas nós vamos superar isso. Eu vou estar aqui para você no que precisar.

– Eu nunca imaginei que você fosse esse tipo de pessoa.

– Como assim? – Regina perguntou confusa.

– Lembra como nos conhecemos? – A morena confirmou com a cabeça. – Não foi de um jeito comum, e ninguém poderia imaginar que dali poderia surgir amor. A primeira vez que te vi você me afetou instantaneamente, eu fiquei hipnotizada. Deve ser por isso que eu relutei tanto em me aproximar, e mesmo assim você conseguiu me convencer a entrar no seu jogo. Depois de um tempo eu percebi que essa pose de arrogante que você tem, é isso, apenas pose. Eu consegui ver por debaixo da prefeita temida, e eu encontrei um ser humano maravilhoso. Eu me apaixonei tão de repente e tão rápido, que eu não saberia nem dizer em qual momento deixou de ser paixão e passou a ser amor.

– Você realmente se sente desse jeito sobre mim? – Regina perguntou já com lágrimas nos olhos.

– Sim. Eu te amo, Regina. – Emma sussurrou, deixando algumas lágrimas escapar. – Eu sei que eu sou uma completa bagunça no momento, causei a morte do meu próprio filho, mas não desiste de mim.

– Você não causou a morte de Henry. E você pode até ser uma bagunça, Emma Swan, mas eu estou disposta a arrumar cada pedacinho. Eu te amo. – Regina confessou pela primeira vez, puxando a loira mais para si e a beijando.

A morena rolou pela cama, ficando com cima de Emma e voltando a beija-la. Prendeu as mãos da mulher em cima de sua cabeça, impedindo-a de se mover. Antes que pudesse continuar, foram interrompidas pelo som da campainha ecoando por toda a mansão.

– Regina, eu vou atender. – Emma falou, mas a prefeitura se recusava a parar de beija-la. – Pode ser alguém importante.

– Duvido muito, apenas ignore. – A campainha tocou novamente, o que fez Regina levantar com raiva por continuar a ser interrompida. – Merda!

– Teremos tempo para isso depois, agora me deixe ir ver quem é. – Emma lhe sorriu e saiu da cama, descendo as escadas e indo em direção à porta. A campainha continuo tocando incessantemente, até que a loira chegou à entrada e abriu a porta sem olhar no olho magico.

– Emma! – Uma morena de cabelos curtos exclamou assim que viu a loira. – Eu disse que ela estaria aqui, Belle. – Murmurou para a ruiva ao seu lado.

– Oi Emma, eu e Mary viemos ver como você está. – Ela sorriu para Emma, e a mulher permaneceu calada. Não sabia exatamente o que dizer, estava diante da professora e babá de Henry, duas memórias vivas e andantes do seu filho. A loira não se sentia preparada para interagir com ninguém além de Regina, por isso tinha se isolado na mansão. Mas sabia que uma hora ou outra teria que descer do castelo e enfrentar a realidade.

– Olá Regina, espero que não tenhamos interrompido nada. – Mary sorriu para a prefeita que tinha acabado de aparecer atrás de Emma, usando apenas um robe para cobrir o corpo.

– É claro que estão interrompendo, o que vieram fazer aqui? – Perguntou de forma rude, ainda estava irritada.

– Nós viemos convidar Emma para tomar um café no Granny’s, faz tempo que não a vemos e achamos que seria uma boa ideia ela sair e tomar um ar. – Belle respondeu sem fazer contato com a prefeita, assim como muitos cidadãos, ela morria de medo da mulher.

– Vocês acharam errado, pode ir...

– Eu vou, querida. – Emma a interrompeu antes que Regina terminasse de falar. Passou a mão no braço da morena, indicando que estava tudo bem e lhe deu um sorriso suave. – Não posso ficar trancada aqui para sempre.

– Tudo bem, se for o que você quer. – Regina sorriu e a beijou.

– Te vejo hoje à noite, então?

– Não irei trabalhar hoje, então estarei aqui quando você voltar.

– Está bem. Meninas, eu vou me trocar e já volto. – Emma voltou correndo para o quarto, foi até a sua mala que ainda não tinha sido desfeita e procurou uma calça jeans e uma regata branca, colocou sua jaqueta vermelha que não usava há muito tempo e um par de botas.

Desceu novamente e se despediu de Regina, que estranhou o visual da morena, pois estava acostumada com ela usando vestidos e saltos. Talvez esse fosse o lado de Emma que estava escondido por causa do marido, a mulher estava começando a se libertar e Regina gostava disso.

Chegaram à lanchonete, que estava um pouco lotada, e pegaram uma mesa aos fundos. Emma sentia os olhares de todos sobre si, mas ignorou. Ela era a amante suja da prefeita com um filho morto, claro que os outros iriam encarar. Conversaram futilidades por um tempo, o que fez a loira sorrir. Há muito tempo não tinha amigas, e era bom apenas conversar sobre besteira.

Pela primeira vez em semanas, o dia tinha começado bem para Emma, mas como uma nuvem negra, alguma coisa tinha que atrapalhar. Ruby se aproximou, vestida no seu uniforme e segurando um bloquinho de anotações.

– Emma Swan, amante da prefeita e... – Ela colocou a mão no queixo como se pensasse. – Qual o nome que se dá para quem matou o filho?

– Ruby, agora não. – Mary avisou, já prevendo que a garçonete tentaria provocar a loira.

– Qual o nome que se dá para quem não sabe receber um não? – Emma a encarou e se levantou. – Ah, é mesmo. Vadia.

– Melhor controlar sua língua, seu marido pode aparecer a qualquer momento e te colocar no seu devido lugar. – Ruby deu um sorriso debochado, o que fez a raiva da loira aumentar mais ainda. – Sabe quem contou a ele sobre o seu casinho? Isso mesmo, fui eu.

– Você contou? – Emma murmurou com mais raiva ainda, agora tinha descoberto quem abriu a boca para Killian e consequentemente causou a morte de Henry. – Você matou o meu filho! – Berrou para ela.

– Você matou o seu filho, se não ficasse se esfregando por aí com... – Não pode terminar a frase, pois Emma lhe acertou um soco bem no meio da cara. Ruby cambaleou, mas se segurou na mesa e revidou o golpe.

Emma sentiu um liquido escorrer de seu nariz, levou as mãos e constatou que era sangue, mas não se importou. Estava tão cheia de raiva daquela mulher que só queria surra-la até a morte. Foi para a cima de Ruby e as duas rolaram pelo chão da lanchonete, trocando tapas e puxões de cabelo. As pessoas se reuniram em volta para ver a briga, mas ninguém fez questão de separar.

– O que a gente faz? – Belle perguntou em desespero, viu Emma subir em cima de Ruby e desferir socos e mais socos na garçonete.

– Agarra um braço da Emma e eu o outro, aí a gente tira ela daqui. – Mary respondeu, mas estava igualmente assustada. As duas correram até a loira, a segurando pelos braços e a puxando para fora. Emma se mexia tentando se soltar, ainda queria continuar batendo na mulher, mas constatou que Ruby parecia acabada caída no chão.

– É desse jeito que a gente lida com vadias! – Emma gritou para Ruby antes de ser tirada da lanchonete por suas amigas.



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