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História Switch: Trocaram meu Sexo! - Capítulo 1:


Escrita por: GiullieneChan

Notas do Autor


Saint Seiya pertence a Massami Kurumada e às Empresas Licenciadas.
Fic inspirada em filme homônimo...espero que curtam! XD

Capítulo 1 - Capítulo 1:


Sábado...final de um dia no Santuário.

Casa de Escorpião.

Milo se preparava para sair mais uma vez, afinal ele não era de negar uma noitada de sábado, ainda mais após receber um telefonema excitante naquela manhã. Três ex-namoradas haviam lhe dito que não estavam mais furiosas com ele, por causa de seu...como diremos...descaso para com elas, e o chamaram para uma festinha.

Lógico que ele não recusou. Afinal, Lete, Danaê e Sophia eram mulheres belíssimas e o cavaleiro de Escorpião lembrava o quanto elas eram criativas na cama. Um sorriso formou-se em seus lábios com as possibilidades.

—Pelo jeito, já tem o que fazer hoje à noite! -Kamus falou entrando na Casa do amigo.

—Ei, eu te falei que pode ir junto. A Lete faz mais o seu gênero, sabe? Loira, siliconada... -falou, fazendo com as mãos a simulação da anatomia avantajada da garota, Kamus girou os olhos desaprovando a leviandade do amigo.

—Já disse que não é isso que me atrai em uma garota...aliás para você basta ser mulher, nada mais que isso!

—Ah...e com você é diferente? -o rapaz ajeitou os cabelos rebeldes e azulados, olhou-se no espelho mais uma vez, ajeitando seu Armani e despediu-se do amigo. -Não me esperem amanhã...nem sei se terei forças para aparecer amanhã!

—Esta vida ainda te mata, Milo!

—Pode ser...mas eu morro sorrindo! -piscou e saiu da casa.

Kamus balançou a cabeça e decidiu ir para a sua casa.

 

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E na casa de Lete...precisamente em uma banheira de hidromassagem, uma hora depois.

—Meninas...vocês sabem como mimar um homem. -comentou Milo, aceitando mais uma taça de champanhe.

—Achou que estivéssemos ainda zangadas com você? -Sophia perguntou, beijando-o no rosto.

—Pensei que sim...depois de como terminamos nossos relacionamentos. E agora...as três aqui juntas? Como amigas? -suspirou. -É um sonho, não é?

—Não é não! -Danaê, uma morena, se servindo de mais champanhe sorrindo.

—Sabe, Milo. -Sophia, de cabelos castanhos claros ficou sentada na beira da jacuzzi. -O fato de ter nos seduzido, se divertido conosco e nos dispensado quando se cansou...como se não fossemos nada...isso magoou mesmo. Mas sabe o que mais doeu? Ter estragado nossas vidas!

Milo sentiu a cabeça pesando, e sorrindo sem graça tentou focar o rosto de Sophia.

—O que disse?

—Danaê terminou o noivado dela por sua causa. Agora o noivo se casou com outra e moram numa enorme casa. Lete perdeu uma oportunidade de emprego no exterior para ficar com você, namorado que soube que era traído...tudo por você. Para joga-la fora! -o tom dela era mais agressivo.

—O que tinha na champanhe? -olhando as taças.

—Uma droga que o fará dormir. -respondeu Lete.

—Achamos que assim seria mais fácil nos vingarmos. -disse-lhe Danaê. -Perdi meu casamento...perdemos tanta coisa por você e para que? Para que nos abandonasse pela primeira novidade que aparecesse!

Milo tenta se levantar e não consegue, escorrega na banheira totalmente drogado. As três mulheres o seguram para debaixo da água. Ele luta...mas não consegue...está ficando se ar... e a última coisa que lembra antes de tudo ficar escuro é de refletir: “—Que maneira idiota de um cavaleiro morrer...”

 

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—Concordo que assim não condiz com a vida que levou...mas... -Milo abre os olhos e sê vê em um enorme espaço branco, rodeado de brumas. - Você mereceu, admita!

Milo se vira e um homem de terno negro, olhos vermelhos e cabelos negros amarrados por um rabo de cavalo, o olhava divertido.

—Quem é você? -o cavaleiro perguntou.

—Sou o diabo! -ele faz um gesto. -Vamos, não tenho tempo a perder. Tenho hora marcada na Casa Branca.

—OW! Peraí! -Milo fez um gesto pedindo tempo. -Eu não vou com você a lugar algum! Onde estou? -olhou para si mesmo. -Cadê as minhas roupas?

—Você morreu nu em uma banheira, o que acha? -uma idosa de cabelos e olhos cor de mel apareceu. –E não se preocupe. vestes mundanas não são necessárias aqui.

—Onde estou? EI! -tampou sua anatomia com as mãos ao vê-la. -Isso é constrangedor, senhora.

—Eu sou Deus. -afirmou a velha serena.

—Eu...morri? -Milo perguntou-se. -Droga! Pensei que morreria lutando mais uma vez...não afogado na banheira pelas ex-namoradas.

—Não sabe o quanto as mulheres podem ser vingativas quando traídas? -o diabo o cutucou. -Elas são fogo! Brincou com elas e se queimou. E vai se queimar mais um pouco...vamos.

—Espere um pouco. -a velha disse e o diabo revirou os olhos.

—Não tem o que fazer aqui! Pelos pecados da carne que ele cometeu. Luxuria, descaso, mentiras, seduziu e abandonou centenas de mulheres!

—Você contou?! -Milo espantou-se.

—Sim...278 para ser exato.

—Mas esqueceu-se dos anos que lutou pela justiça e paz na Terra? -Deus falou. -E os sacrifícios que fez pela vida da humanidade?

—Ele seguia as ordens de uma deusa pagã! Um mero soldado sem vontade!

—EI! Estou aqui, tá? -Milo ofendido. -E tem mais! Depois de tudo o que fiz em vida não mereço uma segunda chance?

Deus e o diabo o olharam.

—Terceira ou quarta...também perdi a conta! -sorrindo sem graça. -Bem...mereço ou não mereço?

—Não. -respondeu o diabo. –Retardou demais o seu destino final. Seu tempo na Terra já terminou.

—Todos merecem ser salvos. -respondeu Deus.

—Lá vem Você com esse papo de Salvação! -suspirou o outro. -Tá. Que seja. O que sugere?

—Que ele volte para a Terra e que aprenda a amar uma mulher verdadeiramente. Com toda a pureza que a palavra signifique. E que este amor lhe seja correspondido em igualdade. -respondeu Deus. -Para salvar sua alma.

—Moleza. -falou Milo.

—Em apenas um ano. -completou.

—Tudo bem.

—Mas... -acrescentou o diabo. -Não será tão fácil. Terá que ser do meu jeito que irá retornar, ou nada feito!

—Eu encaro o que você quiser, ô do Enxofre! -Milo diz com convicção.

—Certo. -o diabo sorri. -Se falhar...você é meu!

Tudo ficou claro...um brilho intenso o cegou. Depois, ele desperta mais uma vez.

 

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Abriu os olhos, não estava mais dentro da banheira, e sentia frio. Sorriu, isso significava que estava vivo e que teve apenas um pesadelo. Deve ter bebido demais, dormido...isso! Era isso mesmo!

Levantou-se ouvindo as garotas rindo. Olhou ao redor, procurando suas roupas, as viu diante de um espelho no canto do banheiro, em cima de uma cadeira, caminhou até as roupas, já as ajeitava, olhou no espelho...voltou a se concentrar nas roupas e...

Voltou a se olhar no espelho de olhos arregalados. Apontava para ele...queria dizer algo, olhou para trás, depois para o espelho. Tocou nele...ainda não acreditando no que via...depois tocou-se...sentiu os seios fartos...o ventre liso e ...

—Não... -procurando por algo mais no baixo ventre, assustando-se com a voz fina. -É um pesadelo! Não... não... não...

Criando coragem, olhou para baixo e desmaiou. Com dificuldades ergueu-se e voltou a se encarar no espelho...ainda achando que não podia se real. Havia se transformado em uma mulher!

—Isso não pode estar acontecendo! -gemeu, passando as mãos pelos cabelos azulados e rebeldes. -Não posso ter virado mulher! Impossível!

Tratou-se de se vestir, as roupas ficaram enormes em seu corpo agora delgado. Precisava sair dali antes que as loucas voltassem. Precisava pedir ajuda a Atena e... COMO EXPLICAR A ATENA O QUE HOUVE?

Não. Melhor não! Precisava de ajuda! Kamus! Sim, Kamus era seu melhor amigo. Era sensato! Ia ter alguma ideia do que fazer! Precisava voltar ao Santuário e depressa!

Saiu pela janela, escutou vozes se aproximando e correu pela rua o máximo que pode, só parando vários quarteirões para respirar.

—Isso é um pesadelo. Só pode, Milo. Calma...respira...calma... -apalpou um de seus seios e gemeu desolado. -ISSO NÃO É POSSIVEL!

—Ei, gata! Quer carona? -um homem ofereceu em seu carro, e Milo ergueu o dedo médio para ele. -Sapatão!

—Quase acertou, idiota! -Milo murmurou, correndo para o Santuário.

Evitando os guardas e sentinelas por caminhos que somente os cavaleiros conheciam, Milo subiu as escadarias por um atalho e correu diretamente para a Casa de Aquário. Parou diante dela e respirou profundamente, imaginando o que dizer a Kamus.

—Vejamos...Kamus, sou eu Milo...eu morri e Deus e o diabo estavam disputando minha alma, me mandaram pra Terra no corpo de mulher e tenho que fazer uma mulher se apaixonar verdadeiramente por mim para salvar minha alma. Tem algo forte para eu beber? Vou precisar! -ponderou. -Não...ele vai achar que sou uma louca. LOUCO! -corrigiu-se. -DROGA!

Suspirou...precisava criar coragem antes que alguém aparecesse ali e o visse daquele jeito. Entrou na Casa de Aquário, pelas horas sabia que Kamus já estava dormindo e foi diretamente para seu quarto. Bateu na porta insistentemente.

—Kamus...Kamus...KAMUS! -gritou.

Logo a porta se escancarou e um Cavaleiro de Aquário, usando apenas uma cueca boxer preta, indignado por ter seu sono interrompido, e visivelmente furioso o encarou:

—Quem? Como entrou aqui? -passando por ela e olhando para os lados. -Moça, quem te colocou aqui?

—Kamus! Preciso muito lhe falar e... -começou a falar. -Kamus, sou eu Milo...eu morri e Deus e o diabo estavam disputando minha alma, me mandaram pra Terra no corpo de mulher e tenho que fazer uma mulher se apaixonar verdadeiramente por mim para salvar minha alma. -sorriu e entrou no quarto. -Tem algo forte para eu beber? Vou precisar!

—É alguma brincadeira? -olhou para o corredor e gritou. -O ENGRAÇADINHO QUE TÁ FAZENDO ESTA PEGADINHA É PRA SAIR AGORA OU VIRA SORVETE! MILO SE FOR VOCÊ VAI APANHAR!

—Kamus, não é pegadinha! Sou eu. O Milo!

Kamus a olhou dos pés à cabeça, ergueu uma sobrancelha e começou a rir. Na verdade gargalhar.

—Milo...boa. -e voltou a gritar no corredor. -MILO! VEM BUSCAR A SUA NAMORADA OU EU TE CAPO! -e depois resmungou. -E isso lá é hora para brincadeiras sem graça?

—Ô PINGUIM DE GELADEIRA! SOU EU! -gritou, segurando pelos ombros. -Preciso de ajuda!

—Moça... -olhou para trás e percebeu que ninguém aparecia, imaginou-se diante de alguém perturbado. -Está obviamente confusa! E, está com as roupas do Milo? O que houve com ele?

—EU SOU O MILO! -esbravejou.

—Ah, tá...e eu sou Posseidon. Prazer. -ironizou empurrando-a para fora do quarto. -Agora, como uma boa maluca, volte para o hospício de onde veio!

“—Cada namorada louca que o Milo arranja.” - refletia olhando para o traseiro dela. –“Boazuda, mas maluca...”

—Tá. Eu sou uma louca! -Milo dizia transtornado. -Não sou o Milo. Mas se eu não fosse o Milo...saberia que tem uma cicatriz na coxa por ter caído em algumas pedras pontiaguda durante um treino, que tem alergia a morangos, é viciado em chocolate, odiou suas férias em Mônaco por que extraviaram suas malas no aeroporto e teve que comprar tudo de novo, mas achou educativo o passeio que fez em Moçambique... que você até os oito anos morria de medo de palhaços e que somente Milo sabia disso?

Kamus a encarou perplexo...boquiaberto...

—Você perdeu a virgindade aos quinze anos com a minha prima Hebe...aliás...puta sacanagem, sabia que eu era afim dela!

—Mi...Milo...? -balbuciou, apontando para ele.

—Eu. -levantou a mão, desanimada.

Kamus sentiu as pernas fraquejarem e sentou-se no chão. Não podia ser verdade!

—Como? Que? Onde? QUE HOUVE?

—Uma longa...longa...história. -suspirou.

Mal sabia que a história estava só começando...

 

Continua...



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