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História T3ddy-Você e eu❤ - "Fugindo"


Escrita por: CahB3

Capítulo 31 - "Fugindo"


Fanfic / Fanfiction T3ddy-Você e eu❤ - "Fugindo"

Ele me olhou sério,se virou e saiu fiquei ali parada.

 

~~

 

—Você achou que ele iria ficar só porque transaram?-Karina me encarou.

—Não...Eu só achei que iriamos...Ah sei lá…-disse cortando as cenouras.

—Carol minha amiga,você é idiota!-ela riu,ri.

—Eu sei disso.-coloquei as cenouras picadas na panela-Mas o que posso fazer se sou louca por aquele homem?-Karina riu.

—Isso era falta de sexo,um mês sem.-ela riu.

—Idiota!-joguei um pedaço de cenoura nela,rimos.

—Mas agora mudando de assunto...Você não conseguiu ver quem era a pessoa que tentou te atropelar?-perguntou comendo o pedaço de cenoura que eu joguei nela.

—Não,o vidro era escuro.-disse me sentando de frente pra ela na mesa enquanto esperava o arroz ficar pronto.

—Isso é estranho...Quem tentaria te atropelar?-perguntou estranhando-E por que?

—Sei lá,eu também juro que não sei.

—Você brigou com alguém?-ela perguntou rindo-Agrediu?

—Nossa verdade,agora me lembrei,semana passada agredi uma velhinha que atravessava a rua.-a olhei séria em seguida rimos.

—Mas falando sério,nenhum cliente brigou com você na loja?

—Não,não que eu me lembre-forcei a memória tentando me lembrar- Se bem que…

—O que?...

 

~Uma semana atrás~

 

Atravessava a rua correndo estava prestes a entrar na loja quando esbarrei em alguém.

 

—Oh me desculpe…-disse olhando para a pessoa,ele estava de cabeça baixa.

—Tudo bem…-disse abaixando a cabeça,usava um boné preto e um óculos escuro.

—Ta tudo bem?-perguntei preocupada.

—Ta sim…-ele virava a cara,não queria que eu o visse.

—Está passando mal?-perguntei preocupada,fui relar em seu ombro mas ele se afastou.

—Não...eu estou bem...com licença!-disse se afastando.

 

O vi se afastar,fiquei ali olhando ele indo,ele deu algumas olhadas para trás mas mesmo assim não consegui ver seu rosto.

 

—Carol!-escutei Marina me gritar,entrei na loja esquecendo aquele homem.

 

~~~~

 

—Como assim ele não queria que você o visse?-Karina perguntou.

—Sei lá,vai saber.-dei de ombros- No começo achei que fosse um mendigo.

—E não era?

—Não,a barba e a roupa que ele usava me lembrava um mendigo,,mas pareciam em bom estado…

—E se fosse um ladrão que queria assaltar a loja?-ela perguntou assustada.

—Ai,Deus me livre,acho que não,quer dizer,tomara que não!-disse me benzendo.

—Olha agora você precisa ficar mais atenta,se essa pessoa que tentou te atropelar fez isso uma vez,ela pode voltar!

—Tomara que não…

—É,porque você não vai ter o T3ddy pra te salvar toda vez e no final fazer sexo com você!-riu.

—Cala a boca!-ri lhe dando um empurrão de leve-Viu né Maria,sua mãe é uma safada.-ri olhando para a barriga dela.

—Bem eu.Não costumo transar com pessoas que me salvam de um atropelamento.-ela riu.

—Você falando assim parece que o T3ddy é um desconhecido que eu trouxe pra dentro de casa e transei com ele!-ela riu-Eu vou terminar de fazer meu jantar que ganho mais.-ri me levantando.

—Seu jantar?-me olhou.

—Meu Jantar.-disse rindo-Vou deixar você com fome!-me virei a olhando.

—Faz isso pra você vê!

—Eu já vejo querida.-ri-Quer uma cenoura?-disse mostrando a cenoura a ela,ela riu e mostrou o dedo-Enfia no…

—Ó a boca!-ela riu me parando.

 

Em clima descontraído terminei o jantar,Karina jantou comigo,lá pelas dez Bruno veio buscá-la,eles ainda estavam em São Paulo,daqui uma semana voltariam pro Rio para Karina ter o bebe,ela não queria,a vontade dela era ficar em São Paulo mesmo,mas como a família de Bruno era de lá,Bruno e a mãe dele acharam que era melhor o beber nascer lá,Karina não suportava a sogra,mas pelo “marido” acabou concordando.

Fiquei vendo Tv até tarde,se bem que nem prestava atenção no que passava,minha cabeça estava em outro lugar,ou melhor,pensando em uma única pessoa,o que ele estaria fazendo agora,eu sei que se estivesse aqui,estaríamos nus nos amando,esquecendo do mundo lá fora,criando uma coisa só nossa,Karina tem razão,acho que a falta de sexo estava me afetando ~risos~.Achei melhor ir dormir,me levantei desliguei a Tv e fui pro quarto,custei a dormir,já que aquela cama me lembrava ele,me lembrava nós dois ali.

 

Dormia tranquilamente,hoje era sábado,não trabalharia,quando meu celular começou a  tocar,sonolenta deslizei minha mão até o criado mudo,sem olhar para tela,deslizei o dedo,e levei o aparelho até a orelha.

 

—Alô.-disse ao atender.

—Carol?-a voz perguntou do outro lado da linha.

—É sim...Quem fala?-perguntei não conhecendo a voz.

—É do hospital…-senti meu coração disparar,nem sabia o que era mas já estava com medo-Você era o ultimo contato que estava no celular de Karina,então resolvi ligar.

—Karina? O que aconteceu? Ela está bem?-perguntei preocupada,fui me levantando da cama.

—Ela chegou aqui mal...Mas…

—Mas o que?-meu coração parecia que ia saltar pela boca.

—Ela está em trabalho de parto,tem como vir pra cá? Avisar a familia?

—Eu estou indo pra i,me passa o endereço?!-pedi correndo até o guarda roupa,peguei a primeira que vi pela frente,joguei sobre a cama.A moça me passou o endereço,agradeci,disse que logo estaria lá.Peguei uma calça jeans,uma blusa das que eu usava em casa,calcei as sapatilhas que estavam do lado da cama,corri até o banheiro joguei água no rosto e na boca,peguei minha bolsa,as chaves do carro e sai da li correndo,tranquei a porta de casa,nem desci pelo elevador fui direto pela escada,meu coração batia acelerado,sentia minhas pernas bambas,poderia cair a qualquer momento.Ao chegar na garagem do prédio,corri até meu carro,apertei o alarme,destranquei e entrei,nem conseguia colocar a chave no buraco de tanto que tremia,eu tinha que me concentrar,ao conseguir dei partida e sai da li cantando pneu.

 

O hospital parecia ser tão longe,no caminho tentava ligar para o Bruno,mas ele não atendia.

 

—DROGA!-disse jogando o celular no banco do passageiro.

 

O transito em São Paulo me atrapalhava,os carros lerdos de mais,eu não estava nem ai,naquele momento que se dane as leis de transito.Depois de quase vinte minutos finalmente cheguei no hospital,estacionei de qualquer jeito o carro,peguei minha bolsa e o celular,desci,corri para a recepção.

 

—Moça…-disse ofegante,a recepcionista me olhou-Eu...eu estou aqui...pela paciente Karina Carvalho…-meu coração batia acelerado,eu estava ofegante.

—Karina Carvalho?-ela me olhou,concordei-Só um minuto.-ela disse olhando para o computador,digitou o nome de Karina.

—Desculpe,mas não tem nenhum paciente aqui com esse nome.-ela me olhou.

—Como não?-a encarei-A senhorita digitou direito?-a olhei.

—Sim,é com K né?-ela me olhou,em seguida olhou para o computador.

—É.-concordei.

—Então,não temos nenhuma Karina aqui,nem com K nem com C.

—Por favor senhorita olhe direito.

—Moça eu já olhei,não tem nenhuma Karina aqui,a senhorita deve ter confundido os hospitais.

—Não confundi nada,me ligaram daqui dizendo que minha amiga estava em trabalho de parto!-a encarei me irritando.

—Não chegou ninguém aqui entrando em trabalho de parto!

—Como não senhorita? Olha aqui…-disse pegando meu celular,desbloqueei entrei nas ultimas ligações,mostrei o numero-Me ligaram a vinte minutos atrás,me passaram esse endereço!-a moça pegou meu celular.

—Não senhorita,esse numero é de um telefone publico,não é daqui!-me olhou séria.

—Telefone publico?-a olhei,ela me entregou o celular,conferi,senti minha cara queimar de vergonha,olhei três vezes para ter certeza.

—Eu posso lhe ajudar em mais alguma coisa?-a moça me olhou.

—Nã...Não,obrigada.-forcei um sorriso,me virei e fui saindo da li.Eu não estava entendendo mais nada,telefone publico? Como assim?Quem me ligaria?

 

Voltava pro estacionamento onde deixei meu carro,andava distraída olhando para o celular,como fui idiota,se eu tivesse conferido o numero,mas na hora fiquei tão preocupada que nem liguei pra nada.Voltava pro meu carro,escutei um carro cantando pneu,olhei para trás,senti um frio na barriga,meu coração disparou.

 

—A não…-sussurrei.

 

O carro acelerou ainda mais,veio em minha direção,desesperada criei coragem e comecei a correr,o carro estava se aproximando.

 

—SOCORRO!-Gritava enquanto corria-AI MEU DEUS.

 

Meu carro não estava muito longe da li,continuei correndo,olhei para trás o carro continuava a vir.

 

—Ai minha Nossa Senhora…

 

Eu não estava aguentando mais,sentia que poderia cair a qualquer momento e ai já era tudo.


 



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