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História T3ddy-Você e eu❤ - Você é maluco!


Escrita por: CahB3

Capítulo 42 - Você é maluco!


Fanfic / Fanfiction T3ddy-Você e eu❤ - Você é maluco!

Minha respiração estava acelerada, mentalmente dizia a mim mesma que ficaria tudo bem, não ia acontecer nada, eu estava ajudando pessoas inocentes.  MAS QUE MERDA CAROL O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? gritou meu inconsciente, eu só posso ter ficado maluca, isso é loucura, eu não posso fazer isso.Penso em me virar e sair correndo da li, ir para os braços de T3ddy e não sair de lá nunca mais.Mas por outro lado tem uma mulher que pode morrer por minha causa.

Lá está ele, um sorriso enorme nos lábios, sinto calafrios percorrer por todo meu corpo, e ai onde vem minhas duvidas, como ele se tornou esse homem? Pelo que ele passou que o fez ser esse homem, alguém capaz de machucar outra pessoa, lembro uma vez que li um livro, agora não me recordo o nome, era sobre psicopatia pessoas com transtornos antissocial, muitos começam na infância, mas o que chega gerar isso é a influência do ambiente onde a pessoa vive. Será que Murilo sofreu alguma coisa que o deixou assim? E o mais estranho de tudo isso, é que ele se tornou psiquiatra, tem uma clinica, é conhecido por pessoas importantes, eu não entendo.

—Carol!-ele exclama sorridente, sua voz me da agonia, respiro fundo.

—Estou aqui, solte a mulher!-digo fazendo o possível para me manter firme.

—Acha que é simples assim?-ele riu.

—Murilo não estou aqui para joguinhos, solte a mulher e a deixe ir com o filho!-digo tentando não demonstrar minha irritação.

—Como sempre em modo de ataque.-riu-Adoro esse seu jeito.-sorriu.

—Você pediu para que eu viesse, estou aqui, solte a mulher!-insisto, a mulher esbanjava medo, seu olhar era de alguém que esperava pela porte a qualquer momento, seu corpo tremia, as poucas lágrimas escorriam de seu rosto.

—Não é tão fácil assim Baby.-sorriu.

—O que você quer?-o encarei-Um telão anunciando que estou aqui? Uma festa?

—Adoro seu bom humor, aliás, adoro tudo em você.-sorriu.

—Murilo solte a mulher!-pedi séria.

—O que eu ganho com isso?-ele perguntou sorrindo.

—Você me queria aqui, estou aqui!

—Sim, mas não é só isso.-sorriu passando a arma pelo rosto da mulher que se tremeu ainda mais.

—O que você quer?-perguntei impaciente.

—Você sabe muito bem.-sorriu.

—Por favor moço, me solta…-a mulher pediu entre os soluços.

—Cala a boca!-falou mudando seu humor, ficando sério.

—Murilo solte ela!-insisti.

—Já disse, não é tão facil assim.-sorriu, respirei fundo, “Calma Carol, fique calma” repeti três vezes mentalmente.

—Ta legal, você me quer, estou aqui, solte ela que eu vou com você!-disse decidida.

—Uou.-sorriu- Agora está falando minha língua!-disse animado.

—Solte ela, sem nenhum ferimento!-falei.

—Estava me divertindo com ela…-sorriu passando a arma pelo corpo da mulher, ela chorava e suplicava baixinho para que ele a soltasse. Nojo, essa era a palavra certa para descrever o que eu sentia por ele, um puro nojo, eu queria chorar, eu não devia, mas por alguns minutos me coloquei no lugar da criança que via a mãe chorar, suplicar para ser solta, enquanto um psicopata apontava uma arma para sua cabeça, aquilo me trazia raiva, medo, era um misto de sentimentos, a cada lágrima que escorria dos olhos da mulher, era um soco na boca do meu estomago, o desespero nos olhos da mulher, isso me machucava, ela não tinha nada vê com essa obsessão louca que esse psicopata tinha por mim, o garoto não tinha culpa, eu não tinha culpa, como ia saber que um louco se “apaixonaria” por mim? Isso me matava por dentro, e se isso nunca acabasse? E se ele continuasse com essa obsessão? Isso trazia prazer a ele, me ver sofrendo, me causar dor, isso era evidente, ele era o macho alfa, eu a presa.

—Solte ela, eu juro que não vou pedir de novo, você me quer e se não soltá-la não terá, porque eu juro…-respirei fundo- Juro que dou meia volta, volto pra casa e ligo pra policia, e vou fazer eles te cassarem, contrato pessoas para te procurarem, e eles vão te achar, você sabe que vão.-sorri, um sorriso psicótico- E quando te acharem você vai pagar, pagar por tudo que me fez, você quer jogar?- o encarei- Vamos jogar!-ele já não sorria mais, talvez estava assustado pela forma que falei com ele, até eu estava assustada, eu nunca tinha falado daquele jeito com ele, com ninguém, minha voz de alguém que sentia raiva, e sim, eu estava com raiva, eu juro que se tivesse uma arma, sem medo nenhum eu atiraria bem na cabeça dele.

Ele me olhou por alguns segundos, estava sério, eu o encarava, estávamos frente a frente, podia sentir a raiva que transbordava dele, e ele com toda certeza podia sentir a minha raiva, vi seus dedos se soltarem lentamente do braço da mulher, ele não disse nada, assim que a soltou por inteiro fez sinal para que ela fosse até o filho, ela sem pensar dua vezes correu até o pequeno, o abraçou, ou melhor, o aperto em seus braços enquanto chorava assustada.

—Saiam daqui!-ele falou sem tirar seus olhos de mim, a mulher se levantou e o olhou- Estão esperando o que?-ele continuou me olhando, a mulher não disse nada, se virou e me olhou.

—Muito obrigada.-sorriu entre as lágrimas, eu até tentei sorrir em resposta, mas não consegui apenas balancei a cabeça concordando e fiz sinal para que ela fosse, e assim ela e o filho fizeram.

Seus olhos me encaravam, o silêncio estava bem presente ali, eu não conseguia pensar direito, na verdade, eu não queria pensar.

—Você acha que sequestrando pessoas vai me fazer correr até você sempre?-perguntei quebrando o silêncio.

—Conheço você, sei o quanto se preocupa com as pessoas.-ele falou, agora parecia outra pessoa, talvez com lucidez.

—Por que não para com isso?-o olhei sincera- Será que não percebeu que eu e você,que a gente...Que não podemos ficar juntos, que não tem sentido tudo isso, que o que sente por mim não passa de uma obsessão?

—Você não sabe…-ele disse balançando a arma de um lado pro outro, aquilo me dava um certo, medo?

— E nem quero saber, eu só quero que entenda que nunca vamos ficar juntos, eu amo outra pessoa, e só pelas coisas que você me fez eu não sinto nada além de medo, ou até mesmo nojo!

—E você acha que eu queria isso?-ele me encarou engatilhando a arma, meu coração acelerou e um frio na barriga me percorreu-Se você tivesse me correspondido dez da primeira vez que ti vi…

—Como eu ia corresponder? Eu tinha namorado!-falei.

—Não...Você não tinha!-falou.

—Claro que tinha, eu e T3ddy estávamos juntos quando comecei o estagio na sua clinica!-ele riu.

—Boate do centro, dia vinte e um de agosto de dois mil e quinze.-ele falou.

—O que tem?-perguntei sem entender, não fazia ideia do que essa data significava.

—O dia em que conheceu seu atual namorado!-ele falou.

—O que?-perguntei confusa.

—Minutos antes de você entrar naquela boate, e conhecer o cara que de certa forma te roubou de mim, você esbarrou em alguém, mas você estava com pressa, nem reparou direito em mim…

—Eu? Não...Claro que não…-falei puxando as memórias.

—Você andava pelo estacionamento, falava com alguém no telefone, dava passos rápidos….

~~~~

—Atendi Alex…-falava impaciente, andava pra fora do estacionamento- Que merda, esse garoto é surdo?- disse irritado.

Dava passos rápidos, precisava chegar logo dentro da boate, Alex me esperava mas eu não fazia ideia em que lugar da boate ele estava.

—Droga Alex…-disse tentando mais uma vez-Ai…-exclamei esbarrando em alguém.

—Desculpe-me…-a voz masculina falou.

—Tudo bem…-falei sem sequer olhar para o rosto da pessoa que falava comigo.

—Tem certeza?-o homem perguntou, bom eu não tinha visto o rosto, mas pelo corpo tinha aparência de homem, estava concetrada no celular.

—Tenho… Me desculpe eu não queria ter esbarrado em você…-disse digitando uma mensagem para Alex.

—Tudo bem moça.-ele disse com a voz calma.

—Preciso ir…-disse saindo da li.

—Moça espera!-gritou mas eu continuei andando.

—ALEX!-gritei assim que ouvi a voz dele no outro lado da linha.

~~~~~~

—Você estava tão concentrada no celular que nem me olhou, apenas se virou e saiu da li, mas eu tinha me encantado, e sai atrás de você, só que perdi um pouco as esperanças quando te vi com um cara, Alex, mesmo assim não desisti de te seguir, o seu jeito, delicado…

—Você nem me conhecia, esbarrou em mim, só isso!-falei indignada.

—Eu sou psiquiatra Carol, conheço bem o jeito das pessoas!-ele falou- Eu segui vocês até o bar, e minhas esperanças voltaram quando ouvi vocês dizerem que era apenas amigos, só que mais uma vez fiquei sem chão quando vi você de papo com o idiota do cara que hoje é seu namorado, fique ali observando vocês, os dois conversando, seu sorriso, ele parecia meio lerdo e vi quando você tomou a iniciativa de beijá-lo, ali a raiva me subiu, eu nem te conhecia só que sentia que algo ia nascer…

—Você realmente é maluco!-falei.

—Sai da li da boate e fui pra casa, confesso que no começo achei que fosse apenas uma atraçãozinha de balada, mas os dias foram passando, as semanas, os meses, eu ainda pensava em você, não com tanta frequência, mas sentia que um dia te veria de novo, foi quando que em uma das minhas visitas a universidade onde você estudava eu te vi, iria dar uma palestra para os professores, e perguntei a um dos seus professores qual seu nome, e qual curso você fazia, e saber que você fazia psicologia foi um presente.-ele sorriu- Foi fácil inventar uma história para a diretoria da universidade, inventei um concurso falso onde selecionaria alunos para um estágio, no começo foi um pouco difícil já que você era primeiro ano,mas como sou inteligente consegui arma tudo, e te levei para minha clinica,pesquisei tudo sobre você,seu nome completo,sua familia, seus amigos,tudo…-sorriu- confesso que nos dois primeiros dias não apareci por lá por medo, e fiquei ensaiando como me portaria diante de você,e foi como tudo começou.-ele sorria.

—Meu Deus, você é completamente maluco!-falei com medo-Maluco!

 

 


Notas Finais


Espero que estejam gostando🤗❤️


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