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História T3ddy-Você e eu❤ - Para Sempre


Escrita por: CahB3

Notas do Autor


❤️❤️❤️❤️

Capítulo 46 - Para Sempre


Fanfic / Fanfiction T3ddy-Você e eu❤ - Para Sempre

Depois de ler as palavras de Murilo, aquilo de certa forma mexeu comigo, como alguém tinha coragem de submeter o filho a tratamentos que poderia prejudicar sua saúde? Isso tudo era loucura, o pai dele realmente  era um monstro, por parte entendo Murilo, mas isso não muda o que ele me fez, ele deixou marcas, marcas que seriam capazes de ser esquecidas, com o tempo poderia amenizar, mas jamais esquecidas.

Minha vida de certa forma iria voltando ao normal aos poucos, se passaram dois dias depois do acontecido, eu tentava não pensar no corpo ensanguentado caído no chão, tentava não pensar no meu desespero, no desespero de Marta, a minha curiosidade, era como acabou o relacionamento dos dois, eles conseguiram ficar juntos? Como Murilo saiu da clinica? Perguntas e mais perguntas.

—Bom dia seu João.-sorri passando pelo porteiro.

—Bom dia senhorita.-sorriu me cumprimentando.

—O Lucas pediu pra ver se chegou alguma encomenda dele?-perguntei calmamente.

—Aqui não chegou nada, você pode dar uma conferida na caixinha.-sorriu.

—Ok, obrigada.-sorri agradecida.

—Por nada.-sorriu. Me virei e sai da li indo em direção as caixinhas que ficavam as encomendas de cada morador, tirei a chave do bolso destranquei a caixinha e a abri, havia vários papeis, meu Deus acho que faz dias que não olhamos essa caixa, varias correspondências, peguei todas, e voltei a trancar a caixinha. Guardei todas dentro da bolsa e sai do prédio em direção ao meu trabalho.

~~

—Obrigada, volte sempre.-sorri entregando a sacola a moça.

—As vendas estão ótima né?!- Fernanda, minha chefe disse animada.

—Graças a Deus.-sorri.

—Acho que com a sua ajuda as coisas estão indo bem.-riu.

—Obrigada.-ri. Eu não era uma exper em tecnologia, mas entendia o suficiente para trabalhar ali.Conversava animada com Fernanda quando meu celular começou a tocar, tirei do bolso, vi na tela o nome “Bruno” estampado, franzi a testa- Posso atender?-ri olhando para Fernanda ela balançou a cabeça concordando e se afastando, deslizei o dedo pela tela e atendi- Bruno?

—Carol? Onde você está?- Ele perguntou desesperado.

—Eu… Eu estou no trabalho.-respondi, o desespero dele me assustava- Aconteceu alguma coisa com Karina?-perguntei com medo da resposta.

—Ela...Ela está no hospital…

—Hospital? Aconteceu alguma coisa?-perguntei já ficando nervosa.

—Minha...Minha filha vai nascer…-ele disse desesperado, não pude conter o sorriso- Ela, ela está entrando em trabalho de parto Carol...

—Ai meu Deus, fica calmo...Eu...Eu to indo pra i…-disse desesperada.

—Ok...to esperando.-disse soando um pouco mais calmo.

—Aguenta ai.-ri, ele riu, desliguei, Fernanda se aproximou me olhando curiosa- Fernanda preciso ir pro hospital.-falei.

—Por que? Aconteceu alguma coisa?-perguntou preocupada.

—Minha melhor amiga está prestes a dar a luz!-falei sorrindo-Eu preciso ir pra lá ver minha afilhada...

—Tudo...Tudo bem, pode ir.-sorriu.

—Obrigada.-sorri a abraçando emocionada, a soltei, peguei minha bolsa e as chaves do carro e sai correndo da li, entrei no carro, coloquei a chave e dei partida, por mensagem Bruno me mandou o endereço do hospital, aproveitei no caminho e liguei para T3ddy, ele disse que logo estaria lá, eu estava tão animada, como se eu fosse dar a luz, só de pensar que alguns meses seria eu, que loucura ~risos~. Cheguei no hospital, estacionei o carro, peguei minha bolsa e sai correndo, entrei desesperada.

—Moça…-disse ofegante.

—Pois não?- a recepcionista me olhou.

—A paciente Karina Carvalho…-falei mas fui interrompida por uma voz conhecida me chamando, me virei e vi Bruno- Achei.-ri a olhando- Obrigada…-Por nada ~risos~. Sai andando em direção ao Bruno, ele estava com a cara toda amassada, o cabelo todo bagunçado, o cumprimentei com um abraço- Ela já entrou?-perguntei.

—Aham…-sorriu, ele se tremia por inteiro.

—Calma homem, fica calmo, parece que é você que vai ter o bebê.-ri.

—Eu to ansioso, angustiado…-riu.

—Você não quis entrar?-perguntei.

—Não, não ia aguentar.-riu…

—Meu Deus.-ri- Você avisou a mãe dela e seus pais?

—A mãe dela assim como meus pais estão vindo pra cá.-sorriu.

—Carol…-me virei e vi T3ddy ali, ele caminhou até mim sorrindo.

—Amor.-sorri lhe cumprimentando com um selinho.

—E ai cara?!-cumprimentou Bruno com um aperto de mão e um abraço.

Já faziam alguns minutos que estávamos ali, Bruno estava desesperado, pelo que eu havia contado ele tomou uns vinte copos de água, T3ddy segurava em minha mão e me distrai conversando comigo, sobre como seria sua reação quando o nosso bebê nascesse.

—Acho que eu nem conseguiria andar…-ele disse rindo- Ia entrar em estado de choque.-rimos.

—Acho que quando estiver perto de nascer meus pais ou seus pais terão que vir pra cá.-ri.

—Com toda certeza.-riu- Não sei reagir a isso.

—Não sei por que vocês ficam tão nervosos, sendo que quem vai passar a dor toda do parto somos nós.-ri.

—É uma questão de masculinidade.-riu.

—Aham.-ri desesperadamente- É bem provável ter que internar você quando o bebê for nascer.-disse rindo.

—Não exagera.-riu.

—Nós dois entrando em trabalho de parto.-ri.

—Besta.-riu me beijando a boca.

—Será que vai demorar mais?- Bruno perguntou nos olhando, T3ddy separou nossos lábios.

—Não sei, bem provável.-ri.

—Meu Deus, quantas crianças estão nascendo?-Bruno perguntou impaciente, T3ddy e eu rimos.

—Não é fácil, ainda mais sendo parto normal.- bom eu não entendia muito bem, mas lembro como demorou quando meu irmão foi nascer.

Depois de alguns minutos escutamos um choro agudo indicando que o bebê havia nascido.

—Nasceu!-disse me levantando sorrindo emocionada, Bruno me olhou com os olhos marejados, caminhei até ele e o abracei- Parabéns papai.-ele me apertou em seus braços.

—Obrigado…-agradeceu com a voz embriagada pelo choro. Logo depois foi a vez de T3ddy o abraçar lhe dando os parabéns.

—Vocês são parentes da senhorita Karina Carvalho?- uma moça se aproximou, deveria ser a enfermeira, balançamos a cabeça concordando, Bruno se pôs a frente- Você deve ser o pai?- A enfermeira perguntou olhando para Bruno.

—Sou sim…-sorriu animado.

—Sua filha nasceu, e é a coisa mais linda.-a enfermeira disse sorrindo- Parabéns!-sorriu.

—Obrigado.-sorriu agradecido.

—Você pode ir ver…

—Eu quero…-ele respondeu animado nem deixando a enfermeira terminar.

—Me siga…- a enfermeira falou, ele concordou, antes de sair nos olhou e sorriu.

T3ddy e eu ficamos ali esperando até que ele voltasse, ele demorou em torno de dez minutos, logo saiu, os olhos marejados, o sorriso de canto a canto.

—E ai, como ela é?- Perguntei sorrindo.

—Linda, perfeita…-disse sorrindo- Nem sei como explicar.

—Será que eu posso ir ver?-perguntei sorrindo.

—Pode sim, eu te levo até lá.-sorriu.

—Amor já volto.-sorri olhando para T3ddy, ele concordou, lhe sei um selinho e sai da li seguindo Bruno, caminhamos pelo enorme corredor, o quarto onde Karina estava era um dos últimos, Bruno me deixou na porta, se virou e saiu, emocionada abri a porta, meus olhos correram pelo quarto, e lá estava ela, amamentava a pequena que estava em seus braços.

—Olha quem chegou…-Karina disse olhando para a pequena em seus braços, encostei a porta e caminhei até a cama.

—Ai meu Deus, ela é linda…-sorri olhando para a bebê que se alimentava.

—Muito linda.- Karina sorriu emocionada.

—Parabéns amiga.-disse lhe dando um beijo na testa.

—Obrigada.-ela sorriu emocionada.

—Eu quero tanto segurar ela.-disse animada.

—Só espera ela acabar de mamar.-rimos.

Fiquei ali um pouco com ela, peguei a pequena Maria em meus braços, era uma sensação incrível, a energia boa que passava, acabei chorando de felicidade, eu e Karina duas bobas chorando. Depois de um tempo eu sai, T3ddy entrou para ver, não demorou muito e já saiu, ficamos mais um pouco ali, enquanto Bruno foi ao aeroporto buscar os pais, T3ddy e eu ficamos fazendo companhia a Karina.

—A mãe dele deve ta furiosa…-Karina disse rindo- Ela queria que Maria nascesse no Rio de Janeiro…

—Mas você não tem culpa que ela quis nascer antes.-T3ddy falou rindo.

—Vocês vão ver, eu já não suporto aquela mulher, se ela vir com graça eu já rodo a baiana.-rimos.

—Menina se acalme, você acabou de ganhar nenem.-falei rindo.

—Mas isso não me impede de dar uns tapas nela.-riu.

—Essa é barraqueira viu?!-ri.

A porta do quarto se abriu, vimos Bruno entrar, estava acompanhado de uma mulher, pela aparência parecia ser sua mãe, ela não parecia ser tão velha, tinha uma boa aparência, lhe dava uns quarenta anos, bem conservada ~risos~, atrás dela estava um homem, vulgo pai de Bruno, ele não tinha como dizer que não era o pai, era muito parecido, Bruno com alguns anos a mais ~risos~, a mulher se aproximou de nós, e só nos cumprimentou com um aceno com a cabeça, já o homem fez questão de nos cumprimentar pegando em nossa mão, ele até fez gracejos a Karina fazendo a rir, ele parecia ser gentil, agora a esposa dele....

—Quero segurá-la…-a mulher disse olhando para a pequena Maria nos braços de Karina.

—Ela está dormindo.-Karina falou tentando se manter calma.

—Pode deixar, ela continuará dormindo.-a mulher disse, Karina me olhou, eu a olhei apreensiva e gesticulei para que ela não se exaltasse.

—Deixe ela segurar amor.-Bruno falou, Karina respirou fundo, e sem vontade entregou a filha a mulher.

—Olha Maurício, se parece tanto com nosso filho…- a mulher disse sorrindo e chacoalhando Maria.

—Também se parece com a mãe, linda.-Maurício falou sorrindo, Karina sorriu, a mulher não respondeu, fechou a cara.

—Acho que essa gente toda aqui vai acabar assustando ela.-a mulher disse, entendi que a indireta era para mim e para o T3ddy, olhei pra Karina.

—Kah a gente vai ir tomar um café, voltamos depois.-forcei um sorriso.

—Não, fiquem…-Karina pediu.

—Preciso ir ao banheiro.- sussurrei mentindo, ela me encarou, sabia que eu estava mentindo- Voltamos depois.-sorri, me aproximei e lhe dei um beijo na testa, T3ddy se despediu dela, cumprimentei Bruno e Maurício, a mulher sequer nos olhou, não fiz questão de cumprimentá-la. Nos viramos e saímos da li.

Pude respirar aliviada, aquela mulher estava poluindo todo o ar.

—Meu Deus, a mulher tem cara de ser chata em.-T3ddy falou rindo enquanto caminhávamos pelo enorme corredor.

—Karina havia me falando que ela era chata, achei que fosse um pouco implicância da Karina, já que é bem difícil ela se dar com alguém, mas olha, a mulher é uma verdadeira bruxa.-ri.

—Karina vai ter que aguentar.-T3ddy disse rindo.

—Vamos pra casa? Preciso tomar um banho minhas costas estão doendo.-fiz careta.

—Vamos.-sorriu, me abraçou de lado e saímos da li indo pro estacionamento- Você veio de taxi?-perguntei percebendo que ele caminhava junto de mim em direção ao meu carro.

—Vim…-riu-Ata, então dirige.-disse jogando a chave pra ele, ele me olhou rindo e destrancou o carro, entramos.

~~~~

Cheguei em casa joguei a bolsa no sofá e fui direto pro banheiro tomar um banho, T3ddy desceu de volta para comprar alguma coisa pra gente comer, ao sair do banho, me vesti e caminhei pra sala, vi minha bolsa em cima do sofá me lembrei das correspondências, abri e tirei os envelopes.

—Contas…-disse jogando o envelope em cima do sofá- mensalidade....Contas...proposta de cartão....mensalidade do cursinho...seguro...documento do carro…-parei ao ver um envelope que me chamou a atenção, o remetente estava escrito a mão, franzi a testa, curiosa que sou, abri, havia uns quatro papéis ali dentro, fiquei surpresa, era a mesma letra das outras cartas que Marta havia me dado.

Eu não sabia se lia ou jogava fora, acho que não deveria me prender ao passado, e ler essas cartas me faria me prender, Murilo morreu, e com ele suas verdades, peguei o papel e rasguei, me traria curiosidade, com toda certeza, mas não quero me prender a ele.A porta se abriu, vi t3ddy entrando com as sacolas, ele me olhou e sorriu.

—O que ta fazendo?-perguntou caminhando até a cozinha e colocando as sacolas na mesa.

—Olhando as correspondências.-sorri me levantando, levando os pequenos pedaços de papéis e jogando no lixo.

—O que era isso?-perguntou me vendo jogar os papéis.

—Contas.-ri, caminhei até a mesa- O que você trouxe?-perguntei fuçando nas sacolas- Huuum, tomates....-disse tirando o saquinho de dentro da sacola- Você não trouxe o pão?-perguntei me virando de frente pra ele, ele estava bem próximo de mim, me segurou pela cintura.

—Não tinha do que você gosta.-riu.

—Podia ser qualquer um.-ri.

—Se quiser eu posso ir buscar.-sorriu me puxando pra perto dele.

—Não, não precisa, fica aqui.-sorri envolvendo meus braços em volta de seu pescoço, olhava em seus olhos. Fazia tanto tempo que não tínhamos um tempo pra nós, a vida estava tão corrida, nem parecíamos mais os mesmos de meses atrás, os que faziam de tudo para estarem juntos, estávamos tão distante, tantas coisas que passamos juntos, dês do começo, os obstáculos, as brigas, as separações…-Te amo tanto…-disse o olhando nos olhos.

—Também te amo.-sorriu, seus olhos brilhavam.

—Obrigada por estar aqui.-sorri.

—Eu que agradeço.-riu.

—To falando sério.-ri, era impossível ficar séria perto dele- Eu ri, mas to falando sério, não sei se aguentaria tudo se você não estivesse do meu lado.

—Lembra, eu prometi que seria Eu e você?!-sorriu- Estarei do seu lado sempre.-sorriu me apertando a cintura.

—Obrigada.-agradeci sorrindo, ele nada disse, apenas se aproximou e selou nossos lábios. Suas mãos seguravam em minha nuca, logo sua língua pediu passagem e eu cedi, seu beijo era calmo, sem pressa.

Passamos o resto da tarde juntos, esquecendo do mundo lá fora, apenas eu e ele, é claro e nosso bebê, que mal tinha se formado ainda. Durante a noite recebemos uma ligação do hospital, Karina pedia para que eu fosse pra lá, já que eu havia falado que só ia no banheiro e logo voltava, e sumi a tarde toda, T3ddy e eu tomamos um banho e saímos de casa, indo para o hospital.

~~~~~~

—AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaaa….-gritei,ou melhor, Berrei, e o choro do bebê ecoou pelo quarto. Ao ouvir, o choro de dor deu lugar ao choro de emoção, minha pequena havia nascido, ela tinha vindo ao mundo, Teddy segurava firme em minha mão, o olhei, não podia ver seus lábios já que ele usava uma mascara, mas sabia que ele sorria, seus olhos estavam cheios de água. O médico pegou minha menina e levou até nós, ela estava toda suja de sangue, eu me sentia fraca, mas fazia de tudo para me manter acordada e olhar para o rostinho Angelical.

Já recuperada, e firme, amamentava minha pequena, Angel seu nome, a escolha desse nome é porque ela veio trazer paz, ela era meu sol depois da tempestade, Angel, minha Angel. T3ddy nos olhava com os olhinhos brilhando, meus pais sorriam bobos, assim como os pais de T3ddy, era uma alegria sem fim. Fiquei me recuperando no hospital durante dois dias, recebi muitas visitas, minha família, a família de T3ddy, Karina foi me ver, e já fazia planos para nossas meninas, “seriam melhores amigas e estariam sempre juntas” ~risos~ e que nunca teriam que passar pelo que eu e Karina passamos, acabar ficando brigadas por homem, se bem que isso serviu pra no final nossa amizade se fortalecer, esquecemos do problema do passado, e só olhamos pra frente. T3ddy e eu eramos a metade um do outro, a calmaria, e sempre seriamos, entre altos e baixos sempre teríamos um ao outro, não eramos mais imaturos como do começo, os acontecimentos nos fizeram amadurecer, e agora com nossa filha, a lição foi maior, agora tínhamos uma criança, a qual dependia da gente.

O batizado de Angel foi lindo, os escolhidos para padrinhos foram Karina e Alex, Alex era uma peça importante no nosso quebra cabeça, graças a ele T3ddy e eu nos conhecemos, e estamos juntos até hoje, ele ficou super feliz com o convite.

~~

 

“Cada beijo que ocorre é como se fosse o primeiro, nunca perde a graça. Sempre que brigamos e ficamos longe, quando nos encontramos parece ter um furacão dentro de mim. Não consigo pensar direito, falar...Gosto de ficar te fitando e lembrando porque me apaixonei por você. Sempre ficamos longas horas discutindo, você sempre querendo ter razão, eu digo que você é mimada, você me diz que sou ignorante. Acabamos sempre deitados olhando um pro outro fixamente, registrando o momento.

Te chamo para deitar em meu peito, e você nunca nega, fica ali parada, ouvindo as batidas do meu coração, que de tão calmo parece uma melodia calma para você dormir. Você se aproxima do meu rosto e começa a deslizar seu nariz com o meu. Eu começo a sorrir e insisto em dizer o quanto você me deixa louco. Após vários minutos parados naquela cena, você me beija. É bom, nossa como é bom, quando nos beijamos. Sinto um milhão de sensações, é como se nunca tivesse ocorrido antes, mesmo eu sabendo de cor o caminho da sua boca. Você pode ter mi dado milhares de motivos para ser duro com você, ou vice e versa, mas eu não consigo, nunca consigo dizer não pro sentimentos que você me desperta. E hoje, depois de anos, ainda me sinto com vinte e um anos, aquele menino indeciso, que não sabia o que queria da vida, mas é só você aparecer em minha frente, que eu decido no mesmo instante que quero passar os meus dias todos ao seu lado, agradeço por tudo que me proporcionou, pelos dois presentes mais importantes que me deu, e aquela promessa de sempre sermos Você e eu acabou sendo quebrada, mas claro por uma boa causa, e hoje não é apenas você e eu, e sim, Você, eu, e nossos dois filhos. Me promete uma coisa? Me promete que vai estar do meu lado no meu ultimo suspiro?! que vai estar segurando em minhas mãos e olhando nos meus olhos o dia em que eu tiver que partir?! Eu sei que não gosta que falo nessas coisas, de que vou partir primeiro que você, mas se um dia eu for, que eu vá primeiro, porque eu não suportaria em te ver partindo e me deixando aqui sozinho, me apeguei em você, e não a nada que me fará desapegar.

                                                           Te amo minha eterna menina dos olhos castanhos.❤️❤️

                                                                           FELIZ 23 ANOS DE CASADOS ❤️❤️

Ao acabar de ler as lágrimas escorriam de meus olhos, me levantei da cama e sai do quarto carregando o papel, desci a escada, cheguei no andar de baixo, olhei em direção ao sofá, e lá estava ele, sentando segurando Mirian, nossa neta, a pequena olhou em minha direção, fazendo ele olhar para mim, abri o meu maior sorriso e caminhei até ele.

—Eu te amo.- disse olhando em seus olhos- Eu te amo- repeti sorrindo- Te amo.-ele sorriu e se levantou, colocou a pequena no sofá e me olhou.

—Eu te amo.-sorriu- Te amo pra sempre.-sorriu, eu não disse mais nada, apenas o puxei pra mim e o beijei, e como ele disse, a cada beijo, era como se fosse o primeiro, era incrível a sensação que ele me causava.

—Pra sempre….-disse sorrindo.

Fim!!!

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado❤️❤️. O final não ficou tãoooo bom, é que ultimamente estou sem inspiração😬😢😂😂 mas quero agradecer a todas que acompanharam, que comentaram, e viveram essa grande emoção comigo, obrigada, de coração ❤️.
Logo estarei postando outra história e espero que embarquem em mais uma aventura comigo ❤️.
Vlw mesmo ❤️❤️😘😘😘😘


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