História Tabu do amor - Cinema

Pov. Hiroshi - On

—Cara, hoje o Yuri vai ficar o dia inteiro em casa, sabe de um lugar bacana pra levar ele? Já faz muito tempo que agente não sai. – Pergunto ao Ken que está deitado no sofá vendo Tv.

Estou na casa do Ken outra vez pedindo conselhos, acho que eu tenho problemas mentais só pode. Porém, eu não saio com Yuri faz séculos e não gosto de deixá-lo muito tempo preso em casa.

— Sei lá. – Respondeu Ken indiferente, olhando desinteressado a Tv que se encontra à sua frente. Ele muda os canais, enquanto cutuca o nariz de um modo nojento. Você percebe o nível de amizade da pessoa quando ela age assim quando chega visita em sua casa. Não sei o motivo de estar pedindo conselhos à esse imbecíl.

— E agora? – Murmuro com uma voz triste.

— Não sei, Por que não pergunta pra ele? – Disse-me cutucando a orelha enquanto boceja.

— hum... Acho que é uma boa idéia.

Eu conheci Ken na oitava série, ele tinha acabado de ser rejeitado pela pessoa mais bonita da escola, quando todos estavam zoando ele, eu fiquei com dó e acabei falando com ele. Desde aquele dia, somos amigos inseparáveis. Kentin sempre me ajudou quando eu estava com problemas e todas as vezes que terminava um relacionamento, ele ficava muito deprê, por conta disso, acabava tomando muito álcool e isso acabou fazendo ele ficar alcoólatra, mas sempre voltava a "namorar" outros caras, se é que aquilo pode ser chamado de namoro. Ele ao longo dos anos virou um cara muito pervertido mas mesmo assim, não sei o motivo mas gosto de pedir conselhos a ele, isso se tornou um abito. 

— Eu vou indo então ok? –Falei já saindo e pegando minha jaqueta.

— Tá.  – Disse Ken ainda trocando os canais da Tv de um modo relaxado.

(...)

Quando chego em casa, entro e tranco a porta. Logo avisto Yuri no sofá, jogando vídeo-game.

— Cheguei meu anjo! –Exclamei me aproximando dele.

— Onii-sama! – Yuri quando me viu, pulou no meu colo e me deu um selinho que retribui prontamente, com um sorriso.

— Então, o que acha de saírmos? – Perguntei-o,Yuri ainda se encontra no meu colo, suas pernas estão circuladas em minha cintura.

— Seria legal, que tal um cinema? – Respondeu Yuri com os braços em volta de meu pescoço.

— Ótima ideia meu anjo. – Sorri. Pelo menos não precisei perguntar onde ele quer ir.

Desci Yuri do meu colo e fomos nos arrumar.

~ no banho ~

— n-nii-sama... i-isso é bom. – O menor murmura com a voz falha, arfando.

Yuri acabou ficando excitado no banho e como estamos com pressa, resolvi fazer um boquete nele. Nunca havia feito isso antes mas, escutar ele me chamando entre gemidos me deixa muito excitado.

— H-Hiro-nii, eu acho que vou... Ahhn! – Meu irmaozinho gozou na minha boca e eu me esforcei pra engolir tudo.

Acaricio suas macias nádegas, elas são lisas e sedosas, tenho vontade de morder e me me enterrar entre elas com força. As apertei ainda mais forte, fazendo as pernas de Yuri tremer levemente.   

— Seu gosto é muito bom, meu anjinho. –Constatei com um sorriso, fitando seus olhos. Logo em seguida Yuri se inclinou levemente e me beijou pra sentir seu próprio gosto.

— hum... – Fez uma careta. — Eu não gostei muito, onii-sama. – Soltei uma leve gargalhada.

(...)

Terminamos de nos arrumar e fomos direto para o cinema assistir qualquer filme que estava em cartaz, nem prestei muita atenção no filme, só queria sair com Yuri pra não ficar muito em casa.

— Hiro-nii? –Yuri me chamou no meio do filme.

— Hum? Fale.

— Ao que me parece você não está prestando atenção nesse filme... – Disse o menor se aproximando perigosamente do meu rosto. — Que tal fazermos algo melhor? – Acrescentou com um sorriso malicioso. Às vezes esqueço que esse garoto tem  somente quinze anos, ele me deixa louco.

Ficamos nos agarrando pelo resto do filme, sorte que estamos na última fileira e não tem ninguém sentado perto de nós, eu não sei o que acontece com meu corpo. Amo tanto esse garoto que meu peito chega a doer, ele tem um poder sobre mim tão grande que simplesmente não consigo resistir as investidas dele, é incontrolável.

(...)

Depois que o filme terminou, fomos à praça de alimentação comer alguma coisa. Enquanto comemos, percebo que um homem de cabelo castanho, olhos igualmente castanhos e pele clara  se aproxima da mesa, ele aparenta ter a minha idade, se não for mais velho.

— Honny, é você? – Pergunta o rapaz enquanto encara Yuri, dá pra perceber a surpresa em seu olhar.

— Takashi? – Pergunta Yuri com o mesmo semblante de surpresa, encaro os dois com o cenho franzido. Quem é esse cara e o mais importante, por que ele chamou Yuri pelo nome que ele usava quando era streeper? Só de escutar esse nome, meu sangue ferve. 

— Achei que nunca mais fosse te ver! – Disse o tal Takashi com um sorriso, abraçando Yuri logo em seguida. O mesmo não esboçou uma reação imediata, ante ao abraço.

Espera, ele ousa abraçar o meu Yuri? Desgraçado, quem esse cara pensa que é? Fiquei olhando pra cena com cara de quem quer matar alguém e tentando não voar na cara desse Takashi.

—Honny, onde você se meteu? Sabe o quanto fiquei preocupado? eu achei que tivesse acontecido alguma coisa... – Disse o cara, se sentando em uma cadeira.

Fala sério, ele nem notou a minha presença? Quero muito socar ele, meus punhos coçam. Não sei o que está acontecendo comigo, não  costumo ser violento e nem possessivo mas isso está me irritando muito, preciso me acalmar.

— Meu nome é Yuri, não me chame mais de Honny. – Advertiu o menor, tomando um gole do seu suco.

—oh, me desculpe... – Só então, o tal de Takashi percebeu a minha presença no local, corando de vergonha pela grosseria. — Poxa, nem me apresentei, desculpe novamente. – Desviou o olhar. — Prazer, meu nome é Takashi, eu era um ex e mais frequente cliente do Yuri. – Disse ele com um sorriso.

Engasguei com meu lanche quando ele disse isso, com os olhos arregalados. Então quer dizer que Yuri já ficou pelado na frente dele? Filho da puta. Droga, pensar nisso me deixa mal, o que será que é isso que estou sentindo? nunca senti isso, meu peito ferve.

Acho que não vou me dar nada bem com esse Takashi.

Pov. Hiroshi - Off

Continua...