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História Taehyung (manual do agricultor) - Perseguição no capinado?


Escrita por: Shownuds_

Notas do Autor


Olá pessoas!
Eu sei que eu sumi, calma. Não tenho desculpas para isso, a vdd é que eu tava procrastinando mesmo u.u
Fazendo altos nada e com um bloqueio terrível.
Quero agradecer todo o amor e paciência que vcs tem com a fic até agora e por não terem desistido dela e das outras <3
Depois volto pra acertar os erros.

Boa leitura!

Capítulo 5 - Perseguição no capinado?


Eram 6h45 da manhã. Eu estava fodidamente atrasado. E a culpa era toda e exclusivamente de apenas uma pessoa.

Park Jimin

Pois, vejam bem, eu estou gravido de fucking 3 meses, sinto sono a todo fucking momento e, olhem só, consegui acordar no horário combinado. Com uma ajudinha do Omma talvez, mas no horário sempre. Muito diferente de certos bailarinos por aí.

No nosso relacionamento, que eu saiba, eu sou a noiva, não ele. Ele não costuma se atrasar assim. Ele não pode tomar meu posto de noiva desse jeito. Aff.

Chequei o celular mais uma vez e nenhuma mensagem. Nada. Em lugar nenhum. O Jimin não costuma sumir desse jeito.

Minhas pernas já estavam começando a dar câimbras quando decidir levantar do degrau da escada. Talvez se eu for andando posso tropeçar nele no caminho, quem sabe.

Teria sido uma ida normal se no meio do caminho eu não encontrasse Jeon Jungkook saindo de casa e acenando em minha direção. Lembrete para mais tarde: procurar outra rota de ida para escola. Fato é que depois que fizemos aquilo nada mais foi o mesmo. Antigamente, bem raramente, íamos juntos para a escola. E era nesses dias em que eu me empolgava em acordar mais cedo só para ver o Jeon. E matar uns minutinhos nos pegando atrás da escola, claro.

Lembro de ter escrito nossas iniciais dentro de um coraçãozinho em algum canto daquele muro. A maioria dos casais fazem isso em árvores – não o ato de se pegar, mas o de escrever iniciais dentro de corações -, porém nós não éramos um casal, portanto a escritura não fazia questão de ser simbólica. Ela era vaga; como nós dois.

Ou simplesmente casual, como ele costumava descrever.

- Tae, espera um pouco! – senti uma de suas mãos em meu ombro. Juro que naquele momento eu estava entre virar ou correr.

Optei pela primeira opção e me ferrei bonito.

O Jeon estava ofegante com os cabelos grudados na testa, mas eu sabia que não era suor. O cheirinho de chiclete denunciava o banho recente e, inconvenientemente, atrasado.

Muito bonito.

- Obrigado, hyung. – ele conseguiu se erguer e sorriu daquela forma filha da puta que só ele sabe sorrir. Mostrando aqueles dentinhos e... tão fofo. Por um momento me peguei sorrindo de volta. E então ele sorriu mais. Então, do nada, me peguei pensando se o feto teria aquele sorriso bonitinho também. Aí eu quis bater nele.  

E bati.

- Ai, hyung!

E ver a carinha de dor dele me fez me sentir melhor, até esqueci da azia monstra que estava sentindo.

Ajeitei minha bolsa no ombro e voltei a caminhar o mais rápido que eu podia. Traduzindo: um pouco mais rápido do que uma tartaruga. Ele veio atrás de mim e começou a me importunar com a sua presença. Eu não queria ignorá-lo, afinal, ele não fez nada para merecer isso. Mas parecia que tudo relacionado ao Jeon me deixava extremamente irritado, e de alguma forma ignorar sua presença ajudava de uma forma incrível eu me sentir um pouquinho melhor.

- Hyung... – ele resmungou por fim.

- O que você quer, Jungkook? – perguntei sem fitá-lo e ele ficou em silêncio.

Enquanto isso eu procurava por Jimin. Olhei para todos os lados e nada daquele baixinho aparecer. E nem sinal da escola. Isso significava que eu ainda teria que suportar o Jeon por mais uns minutos até chegar ao prédio.

Eu só queria que o Jiminnie chegasse logo e afastasse o Jeon de perto de mim.

- Eu queria conversar com você sobre... – Ah, não, não acredito que ele quer conversar sobre aquilo na rua – a nossa banda. O Yugyeom vai voltar do intercambio esse mês e a gente ´tava pensando em reunir a banda e marcar uns ensaios.

- Ah, claro, sim, tudo bem. – eu tentei fingir meu melhor sorriso. – Que... bom.

- E a gente podi-

- Oh, olha que horas são! – disse olhando para o pulso. -O Jimin vai me matar se eu chegar atrasado. Até mais tarde.

Tentei me esquivar. Juro que tentei. Não sei como, mas ele me segurou pela mão e enlaçou os dedos nos meus, soltando uma risadinha.

- Hyung, você não está usando relógio. – olhei de relance para o meu próprio pulso só para constatar o óbvio. – Vem, vou te levar até o Jimin hyung. Você não parece muito bem para andar sozinho hoje.

***

Já era quase hora do recreio e nada do Jimin aparecer. Bem, eu não tinha realmente como saber se ele tinha chegado ou não já que éramos de salas diferentes, mas eu esperava que o tampinha respondesse pelo menos uma de minhas mensagens.

Então não, o Jimin não apareceu para me salvar como eu planejava. O Jeon só me deixou ir quando o mesmo se tocou que realmente estávamos atrasados e que deveríamos ir rápido se quiséssemos entrar para assistir alguma aula. Mas não antes de dizer que me encontraria no recreio para que pudéssemos conversar melhor.

E eu não queria estar ansioso por isso.

Senti o meu celular vibrar e quase tive um pequeno infarto pensando ser o Jeon.

JiMinnie:

Banheiro

Em 2 minutos

(09h50)

Me:

Ok (emoji de carinha irritada)

(09h51)

***

- Jimin?

O chamei quando cheguei ao banheiro. Era o banheiro mais inutilizado do prédio, pois ficava um pouco afastado da cantina, e naquele horário quase ninguém ia até ali para realmente usar o banheiro.

Ele estava de frente para o espelho analisando algo em seu pescoço.

- Tô aqui.

- O que você... Um urso te atacou ou isso são...?

- Chupões?

- Um urso te atacou, é, foi isso mesmo – disse fazendo careta.

- Uma ursinha na verdade – ele riu. – Mas eu não te chamei aqui pra isso.

- Ah, sério? Pensei que você ia me contar sobre a aventura de ontem à noite – me apoiei na pia notando que havia uma pequena necessarie cor de rosa, e voltei a atenção para o estrago em seu pescoço. Se a intenção era marcar território devo dizer que o objetivo foi alcançado com condecorações.

- Nas costas está pior, acredite.

Urgh!

- Acha que pode me ajudar com isso? – ele perguntou segurando a bolsinha na mão, mostrando alguns itens que eu tenho certeza não serem dele.

- Poder eu posso, já querer é outra coisa. Acho que você não tá merecendo não – disse emburrado.

- Que pena então. Agora que eu lembrei... O Jeon ´tava te procurando no recreio, não seria uma sorte se ele, acidentalmente, claro, descobrisse que você está aqui e não na biblioteca? Eu acharia engraçado, no mínimo.

***

Depois de ceder à chantagem de Jimin o ajudei a esconder os chupões com um pouco de base pó e corretivo, já que só o cachecol não dava conta do recado.

E depois ainda tive que ir com ele devolver a nécessaire da ursinha. Ela não ia muito com a minha cara, e posso garantir que não é impressão minha. Na verdade, ela não ia com a cara de ninguém que ficasse entre ela e o Jimin. Possessiva sim ou claro que sim? O Jimin diz que não. Ela é do terceiro ano e também é a capitã da torcida da nossa escola, um tal de Ace of Angels ou algo similar a isso.

Eles se conheceram quando o clube de dança e o de torcida tiveram que fazer um trabalho em conjunto para os jogos interescolares, nem preciso dizer que foi o pior ano da minha vida, né. E desde então eles vivem um namoro-que–não- é–um-namoro-mas-é–um-namoro–sim.

Totalmente casual.

Olhar pra cara dela já estava me enjoando. Na verdade tudo estava me enjoando, mas culpar a cara dela me parecia melhor.

- Vamos? – ele me chamou.

Quando eu pensei que tinha sido abandonado na arquibancada eis que surge nas escadas o grande Park Jimin para lembrar da minha existência. Desci as escadas com cuidado e fui até ele já que ficar ali não era uma das opções mais confortáveis para um gestante.

- Vamos... Tá sujo aqui. – apontei para seus lábios sujos de batom vermelho.

- Onde?

- Aqui – levei meus dedos até seu rosto e limpei a sujeira, aproveitando hora ou outra para lançar olhares para a ursinha.

Digamos que eu não era santo na história também.

E digamos que aquele batom era 24h mesmo, porque eu gastei um bom tempo dá minha vida pra tirar aquela sujeira dos meus dedos depois que secou.

***

- Pelo menos um deles parece legal – Jimin disse depois de todo o meu relatório sobre os fatos da semana passada.

- Ele é o melhor hyung do mundo! – disse me jogando ao seu lado na cama.

Parecia que finalmente alguma coisa estava dando certo. Encontrei pais maravilhosos para o feto, que já se preocupavam com ele antes mesmo de nascer.

- Ontem o Jin hyung ligou se oferecendo para me levar e buscar na escola pra eu não ter que carregar os livros, acredita nisso? Ele é maravilhoso!

- Maravilhoso, aham, sei. – Jimin disse com aquele arzinho de segundas intenções pairando no ar. – Diz pra ele que não precisa que dessa princesa aqui cuido eu.

Eu ri batendo em Jimin com a almofada enquanto ele tentava me abraçar.

- E a princesa aqui ficou um tempão te esperando hoje de manhã.

Puxei a almofada para o meu colo e me recostei na parece próxima da cama.

- Desculpa? – o olhei feio e ele riu. – Eu e a ursinha estamos passando por uma situação meio complicada.

- Por favor, me diz que a Jimin não está esperando um Jiminzinho.

Ele riu novamente.

- Não é isso. Como está o bebê?

Ele mudou de assunto e eu achei melhor assim. Evitar falar de coisas ruins é sempre bom no final das contas.

- O feto? Tá bem. Tipo, o médico disse na última consulta que ele estava muito bem, e que estamos quase passando do primeiro trimestre. Não sei o que isso significa mas acho que é um bom sinal.

Jimin se arrastou para o meu lado da cama e fitou a minha barriga que já tinha um leve voluminho agora. Bem discreto sob roupas escuras. Eu gosto de imaginar que é quase imperceptível.

- Posso ver?

A levantei um pouco, o suficiente para ver o relevo da minha barriguinha de quase três meses.

- Só de pensar que daqui a alguns meses eu vou parecer um balão...

- Ou uma melancia. – ele sorriu. – Ei bebê! Aqui é o tio Jiminie.

- Pabo, ele não consegue te ouvir ainda.

E não podia mesmo, eu li sobre isso em algum lugar. Mas o ver tentando comunicação com o feto até que era bonitinho.

- Não consegue porque você não dá estimulo a ele. Agora fica quieto, tá atrapalhando a nossa conversa.

Então eu deixei eles conversando enquanto checava as redes sociais pelo celular. E bem no meio de uma postagem sobre cachorrinhos o troço tremeu na minha mão e meu coração quase parou novamente.

Kookie:

Quer sair amanhã?

(17h30)

Precisamos conversar

(17h​35)

Mensagem lida


Notas Finais


Menino Jeon apareceu depois de 2 meses, o que dizer sobre isso?
Menino Jimin é hétero? Bi? Unicornio? não sabemos
(Editado: 14/02/2017)


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