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História Take care of you - Você tem uma nova mensagem


Escrita por: theparrilland

Notas do Autor


Boa noite, cheguei, cheguei, mais um estória fresquinha.
Vou logo avisando é daquelas quentes, estão se você não gosta de conteúdos hot melhor não continuar.

Capítulo 1 - Você tem uma nova mensagem


Fanfic / Fanfiction Take care of you - Você tem uma nova mensagem

São Paulo, dia 20 de Março

- Associação de Psicologia, boa tarde.

- Oi boa tarde, uma amiga me passou esse numero, queria marcar uma consulta.

- Ok, com quem eu falo?

- Emma Swan.

- Senhorita Swan, qual o melhor horário para a consulta?

- Acho que final da tarde.

- Ok, temos agenda para triagem amanhã, Doutora Regina que irá te atender o horário é às dezessete horas e quarenta minutos.

- Ok, perfeito.

- Senhorita Swan até amanhã.

 

São Paulo, dia 21 de Março

- Emma Swan!

Emma levanta os olhos antes concentrados na tela do seu smartphone. Guarda o aparelho no bolso do jeans colado que usava, levanta-se desajeitada e caminha até a morena que a esperava sorridente na porta.

- Olá - Emma suspira incerta.

- Seja bem vinda, pode entrar e ficar a vontade ...

Essa foi a frase usada por Regina em seu primeiro contato com Emma.

 

São Paulo, dia 4 de abril

Emma se esticava no Divã marrom que tinha na sala de sua terapeuta. Ah alguns dias já visitava aquela sala, seus olhos percorriam todos os cantos, as vezes buscava algo novo, ou só buscava uma distração que dissipar a vergonha que sentia por estar ali na frente de uma desconhecida contando suas fraqueza e defeitos.

- Hoje quero falar sobre um assunto.

- Estamos aqui para isso Emma. Pode falar e tentarei te ajudar.

- Não é tão simples.

- Me fale aos pouco.

Emma respirou fundo, senta-se no Divã aperta as mãos uma nas outras. Os olhos de Regina estão fixos nela, monitorando cada um de seus movimentos. É nítido a insegurança de Emma em excesso sobre aquele assunto. Mais uma respiração pesada. Olhos verdes se focam em Regina. Ela sorri a encorajando, mas logo desmancha a cara num olhar indiferente, ainda com os olhos fixos em Emma ela se curva pra frente. Como se buscasse mais proximidade de sua paciente. Emma morde os lábios.

- Acho que não sei gozar. - Emma ruboriza, desvia os olhos, estrala alguns dedos e acrescenta - Olha, eu não sei muito se isso eu devo falar pra você mas não sei quem poderia me ajudar. Só consigo pensar em você.

- Mas, como não sabe?

- Digamos que todas as vezes que eu tentei não deu certo.

- O que é não dar certo?

- Eu não sei chegar ao orgasmo, sabe? Não consigo sentir tudo aquilo que todos sentem. - Emma dá ênfase na palavra "tudo" a tornando mais longa que o normal adicionando uma revirada de olhos.

- Você já teve quantos parceiros?

- Duas parceiras.

- E quantas vezes você tentou fazer sexo?

- Algumas, muitas, vezes. Eu sempre acabo com dor de cabeça. Não consigo finalizar, não me senti confortável com nenhuma das duas. As vezes acho que meus relacionamentos não deram certo por isso.

Então o essa foi o primeiro desabafo sobre o assunto que mais assombrava Emma.

 

São Paulo, 12 de abril

Regina era uma psicanalista renomada que tinha como base o pensamento Freudiano. Ela estava em constante busca de conhecimento para sempre estar preparada para seus pacientes. Emma em especial era uma das que mais tomavam os pensamentos de Regina.

Ela tinha ciência que não era correto. Sempre que aqueles 40min de consulta acabavam. Ela ansiava pela próxima. Só para observar e ouvir Emma, mas ela já estava deixando seu julgamento pessoal tomar suas respostas. Ela não conseguia se conformar como uma mulher tão linda e tão atraente como Emma poderia ser tão insegura. Não conseguia se controlar quando a loira queixava-se de estar sentindo-se mal por não ter prazer no sexo.

"Ah Emma Swan, se fosse eu no meio de suas pernas, só pararia de te chupar quando sentisse seu corpo entrar em colapso de tão forte que eu iria te fazer gozar." Regina pensava enquanto Emma relatava mais uma experiência frustrante que teve com uma mulher.

- O que eu poderia fazer Regina?

A psicanalista suspirou, balançou de leve os cabelos e piscou os olhos soltando o ar pela boca. “Xô pensamentos, ela é paciente."

- Primeiro responda, você se sente como quando se vê no espelho? Você não pode achar que a culpa de não ter um orgasmos é da sua aparência.

Regina se levantou, foi até o pequeno bar que tinha em seu consultório. Serviu uma xícara de café. colocou seus típicos dois torrões de açúcar. Pegou uma pequena colher e o mexeu calmamente. Se virou em direção a paciente que mantinha-se em silêncio. A única coisa que Regina fez foi quase engasgar-se com o café com a cena que viu.

Emma estava sem camiseta, aparentemente não existia sutiã no seu look do dia. A loira se olhava em um dos espelhos do consultório.

Regina queria se aproximar e tomar Emma em seus braços. Mas tudo o que fez foi ficar de boca aberta a analisando.

Os seios na medida certa, nem grandes demais nem pequenos demais. Regina mordeu os lábios e suspirou. A barriga de Emma era definida, Regina sabia que ela fazia exercícios diários.

- Eu não posso dar uma opinião pessoal, mas, se eu pudesse diria que seu corpo é maravilhoso. Não vejo defeitos. Só atributos. E olha que não vi tudo.

Emma gargalhou e se virou para Regina.

- Você não precisa de mais sustos por hoje.

Emma vestiu-se.

- Será que tenho que tentar o viagra?

- Emma, não.

Regina sorriu e caminhou até Emma, tocou seu ombro.

- Você precisa ver que não tem um problema. Você mesma disse que não se sentiu a vontade com as parceiras que teve. Vai encontrar alguém que te deixe confortável.

- Você Regina Mills. - Emma virou-se para Regina. Quis completar: “Eu me sinto confortável com você.”

- O que disse?

- Concordo com você Regina Mills. – Mas não o fez.

Emma sorriu de lado e olhou as expressões da sua psicanalista.

Ao fim da consulta Regina suspirou olhando a paciente sair pela porta. Atordoada era assim que Regina sentia-se. Respirou fundo e tomou sua decisão.

 

São Paulo, dia 6 de abril

- Emma Swan?

Emma elevou os olhos em direção a voz. Não era Regina que a chamava como sempre, era a outra doutora que atendia ali na associação também.

- Mas? E Regina?

- Venha, entre e vamos conversar.

Emma ficou sabendo pela nova psicanalista que não seria mais atendida por Regina, o motivo que foi justificado era apenas que é uma decisão necessária e pessoal de Regina.

Sua nova psicanalista até que não era tão mal, Emma ainda não se sentia à vontade, mas ela aceitou a mudança. Não podia obrigar ninguém a atendê-la.

 

São Paulo, 10 de abril

- Alo? Regina? É Emma...

Uma ligação só e toda a muralha que Regina havia criado de proteção ao seu redor foi abaixo. Ela se afastou de Emma pelo simples motivo de não poder mais ser profissional com a mulher, que já não era mais sua paciente. Sua ideia era de passar o caso para sua colega de profissão e se afastar, essas sensações logo iriam embora, mas, em poucos dias ela já sentia falta dos olhos verdes.

Aquele dia durante a ligação Regina chamou Emma para ir até sua casa. Ela sabia que não podia se envolver com a mulher. Conhecia a história de Emma, mas ela não podia negar essa atração. Não podia e não queria.

Batidas leves soaram na porta. Regina foi apressada atender, arrumou os cabelos, pintou sua face com seu melhor sorriso e tentou controlar a respiração acelerada.

- Entre e sinta-se em casa senhorita Swan.

- Ei não estamos mais em uma consulta, me chame de Emma.

- Ok, Emma. - Regina sorriu e direcionou Emma a sua sala.

Elas ficaram se olhando alguns minutos. Emma teve necessidade de vê-la, uma espécie de saudade rondava seus sentimentos. A verdade é que se apegou as conversas com Regina.

- Então você mora aqui a muito tempo? - Emma olhava a sala da mulher, ela estralou os dedos e voltou seus olhos para Regina impaciente.

A morena levantou-se e sentou ao lado da loira. Alcançou suas mãos inquietas e as cobriu com as suas.

- Tudo bem Emma, não precisa quebrar seus dedos. - Regina sorriu divertida. - Moro aqui há alguns anos, acho que 3 anos pra ser mais exata.

- Muito legal esse lugar. - Emma sorriu envergonhada, olhou para as suas mãos juntas. - Eu quis ver você por que acho que me acostumei com as nossas conversas.

- Eu também, mas, não podia mais continuar nossas consultas.

- Porque?

- Existem alguns códigos de ética na minha profissão que seriam quebrados se continuássemos. E seu tratamento não seria eficaz.

- Não entendi, mas, tudo bem.

Regina se levantou e foi até uma pequena adega que tinha entre a sala e a cozinha de sua casa.

- Você aceita um vinho?

- Sim.

Emma esperou ser servida, acompanhou com os olhos todos os movimentos de Regina. Tomou um gole da bebida. Saboreou e olhou para a morena sorridente.

- Gostou?

- Sim, não entendo de vinho, porém  esse é maravilhoso.

- Eu também não entendo muito, mas comprei esse em uma vinícola que visitei no início do ano.

Emma tomou mais um gole do vinho. Respirou fundo tomando coragem.

- Sei que não somos amigas nem nada, você nem é mais minha psicanalista, mas, é que você sabe as coisas sobre mim e eu não me sinto a vontade de falar sobre aquele assunto com minha nova doutora ainda.

- É sobre seu problema com orgasmo Emma?

- Sim.

- Acho que seria interessante você procurar uma sexóloga.

- Existe isso? Tipo sério?

- Ue, lógico, é uma especialização.

Emma sorri de seus pensamentos. A primeira coisa que ela imagina é uma sala com um divã e uma mulher de lingerie sexy pronta para "atendê-la".

- Que foi? Por que riu?

Regina estava curiosa.

- Minha mente imaginou besteira.

- Eu creio que a maioria das pessoas devem pensar igual a você. Mas acho que uma especialista irá te ajudar.

Regina estava sentada em uma poltrona a frente do sofá onde Emma estava. Ela cruzou as pernas lentamente e os olhos de Swan captaram o movimento nos mínimos detalhes, inclusive a cinta-liga preta que Regina usava por baixo da saia não passou despercebida.  A morena sorriu de canto percebendo o olhar carregado de malícia de Emma para as suas pernas.

- Você não pode me ajudar? - Emma desviou o olhar das pernas de Regina e fitou os olhos agora escuros de malícia.

- Depende, não sei se conseguiria te ajudar.

- Não conhece nenhum exercício que eu possa fazer pra me soltar melhor?

- Conheço, mas, você teria que fazer acompanhada.

- Tudo bem. Podemos marcar e você faz comigo.

Regina se engasgou com o ar que soltava. Respirou fundo e com calma.

- Eu? Emma não sei, acho melhor que faça com uma de suas parceiras.

- Eu não me sinto confortável com elas, ao contrário de você. E outra, você é que conhece o exercício.

- Mas é algo íntimo.

- Por mim tudo bem. Depende de você.

Emma encarou Regina e bebeu o último gole de sua taça de vinho. Regina nada respondeu, parece pensar.

- Eu vou embora, não precisa fazer nada, desculpa, eu estou sendo bem inconveniente.

Emma caiu na real de como louca ela foi de ir até a casa de Regina e a propor esses exercícios. Mas é que não podia deixar de imaginar como seria estar em uma situação íntima com ela. Depois daquela brechinha da cinta-liga então, aquilo não saiu de sua mente.

Ao chegar em casa viu uma notificação em seu smartphone.

Você tem uma nova mensagem:

[8:32pm] Número Desconhecido: Venha até minha casa na sexta-feira às 9pm, vamos fazer o primeiro exercício  Swan. Boa Noite, Regina Mills.


Notas Finais


Espero que tenham gostado do primeiro capítulo, comentem!
Beeeijos ;)


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