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História Take on Me - Words as Weapons


Escrita por: LadyRakuen

Notas do Autor


Hey people

Sim, eu demorei, mas peço desculpas. Eu resolvi por uma meta de palavras para cada capitulo, e ate conseguir essa meta, nao termino o capitulo. Tirando o primeiro capitulo, todos terão no minimo 2000 palavras.

E quero agradecer imensamente aos comentarios, favoritos e acompanhantes. Não imaginei que no primeiro capitulo seria assim. Estava super insegura que ninguem ia gostar, mas fico super feliz de ver que gostaram e estão dispostos a continuar a ler. Capitulo dedicados a todos vocês.

E sobre os titulos, são musicas. Mas diferente da fic da Lady que coloco um trecho da musica do começo do capitulo, nessa só sera titulo, mas sempre vou dizer qual musica é, caso queiram escutar. No caso do primeiro capitulo é "Rascal Flatts - What Hurts The Most". Desse capitulo é "Birdy - Words As Weapons".

Sem mais delongas
Boa leitura

Capítulo 2 - Words as Weapons


Fanfic / Fanfiction Take on Me - Words as Weapons

 

Sarah

Eu havia prometido à minha mãe não fazer aquilo novamente, porém, em alguns momentos, precisamos tomar medidas desesperadas. Não era fácil quebrar aquela promessa, mas não tinha mais o que ser feito.

Recebi tantos “nãos” na cara, mas, finalmente, graças a Lana, minha amiga, eu consegui um emprego. Era em uma assistência técnica de computadores. Melhor do que nada. Pagavam mal, quase não era possível pagar as contas e cuidar de mim.

Voltar para o crime cibernético era como se eu tivesse dando um tapa na minha mãe. Entrei nesse mundo aos doze anos, para ajudar em casa, já que as coisas estavam feias, e rapidamente comecei a ganhar uma quantidade muito boa. Quando minha mãe descobriu, ficou tão decepcionada que me fez parar no mesmo instante e prometer que não faria mais aquele tipo de serviço.

Abri meu notebook e vi a foto do fundo de tela, meu coração apertou.

— Sinto muito mãe, você vai entender — murmurei, passando a mão sobre sua imagem.

Havíamos tirado aquela foto no meu aniversário. Fomos ao cinema e depois lanchar. Pedimos que uma pessoa desconhecida registrasse aquele momento de nós duas juntas.

Resolvi deixar logo o passado para trás e ver o que aquele amiguinho tinha para mim. Abri a janela do bate papo e o chamei.

 

''Olha só quem voltou''

''Nada de piada, vamos ao que interessa, Anderson"

''Ok, Angel. O trabalho é bom e só você consegue fazer"

''Gosto de desafios, pode mandar"'

''O cliente quer informações sobre o novo projeto de sistema das Indústrias Stark"

''Isso que é um desafio. Quanto ele ofereceu?''

''Cinquenta mil"

 

Daria para pagar metade dos gastos do hospital e, quem sabe, pagar aquele idiota que tinha vindo me cobrar. Seria tão bom esfregar o dinheiro na cara dele...

 

''O projeto não deve ser muito importante para esse valor''

''Se é, eu não sei, é sobre um novo celular que vai ser lançado. Mas se você conseguir os projetos das armaduras, quem sabe os zeros aumentem''

 

Aquilo era mesmo muito interessante. Resolveria minha vida, mas poderia ferrar a do mundo. Não sabia se tinha tanta coragem para entregar algo tão poderoso para uma pessoa que podia ser tão perigosa.

 

''Angel?''

''Quem fez o pedido?''

''Sabe que não nos importamos com quem é o cliente. Não precisa fazer o lance da armadura''

''Em até doze horas eu envio os arquivos''

 

Ele me passou o e-mail para quem eu tinha que enviar e passei o número da conta fantasma. Fechei meu notebook e o guardei na bolsa. Deixei um dinheiro para pagar o café e saí.

Já havia aprendido a nunca fazer aquilo em casa se não tivesse um equipamento muito bom e aquele, definitivamente, não era o meu caso. O mesmo para repetir lugares. Sempre teria alguém para contar o quão assíduo você era e, caso os federais fossem atrás, você estaria ferrada.

Andava pelas ruas sentindo que estava sendo seguida. Olhei para trás, mas nada nem ninguém me chamou atenção. Devia ser coisa da minha mente...

Entrei no shopping e fui direto para a praça de alimentação. Escolhi uma mesa e me sentei, ligando o aparelho novamente. Conectei meu celular e apenas apertei “enter” para liberar a internet das lojas, que sempre ficavam bloqueadas.

Ouvi uma risada e olhei na direção de um playboyzinho. Provavelmente achando graça do meu celular ter aquela aparência antiga. Mal sabia ele que o meu sistema era mais avançado do que um iPhone novo.

Lembrei-me de quando comecei o programa de estudos. Alguns alunos riram do meu celular, mas, quando enviei um vírus para os aparelhos deles usando o meu antigo, viram que não deviam julgar o livro pela capa.

Senti olhos em cima de mim e, quando busquei-os, vi uma ruiva me encarando. Muito bonita por sinal. Voltei logo minha atenção ao trabalho.

Sete horas e seis minutos. Até as nove eu provavelmente já teria conseguido invadir aquele sistema. Veríamos quão boa eu era.

 

...

 

— Atenção, o shopping vai fechar em quinze minutos — anunciou uma voz feminina.

O tempo realmente passou rápido. Invadir o sistema não havia sido tão complicado como eu pensara. Consegui baixar o novo projeto e, de quebra, descobrir quem era o comprador: Justin Hammer. Eu não estava surpresa, em vista que ele já tinha aprontado com aquele russo, e entendia o porquê de querer a armadura. Achava que conseguiria construir uma igual.

Falando em armadura, eu simplesmente tinha cismado em tentar invadir o sistema pessoal do Stark e consegui chegar ao segundo nível. Era difícil, mas não impossível. Era mais elaborado do que o da empresa, mas eu conseguiria e, claro, que eu não iria entregar. Além de não querer minhas mãos sujas, jamais entregaria para aquele Zé Mané.

Levantei meu olhar e vi que a ruiva ainda estava no mesmo lugar. Novamente a peguei olhando na minha direção. Será que estava afim de mim? Se viesse falar algo, eu diria a verdade, que gostava de homens e que, se um dia trocasse de time, até lhe procuraria.

Desliguei meus equipamentos e guardei na bolsa. Dirigi-me até o banheiro, onde entrei logo na primeira cabine. Peguei o pen drive, onde estavam os arquivos, e guardei-o no meu sutiã. Caso alguém me roubasse pelo menos ficava com meu trabalho. Sai da cabine e fui até a pia. Joguei um pouco d’água no rosto para refrescar. Sequei minhas mãos e rosto, e passei as mãos em meus cabelos para arrumar os cachos grandes.

Finalmente, hora de ir para casa. Abri minha bolsa e notei que não havia sobrado muito de dinheiro, então, seria melhor ir a pé.

As noites em Liverpool eram frias e secas, eu nunca havia gostado daquilo, mesmo morando no mesmo lugar desde que nasci. Apertei meu casaco para me esquentar mais, o que não adiantou muita coisa. Parei em uma lanchonete e comprei um sanduíche para comer pelo caminho. Sanduíche de salada de atum.

Senti aquela mesma incômoda sensação de que estava sendo seguida outra vez. Olhei para trás discretamente e notei dois homens me seguindo. Aquilo não era bom. Apertei logo o passo e eles fizeram o mesmo. Era melhor correr.

Corri o mais rápido que pude, mas eles logo me alcançaram e me agarraram. Antes que eu pudesse gritar, tamparam minha boca. Fui levada e jogada dentro de um furgão. Minhas mãos foram atadas e um pano amarrado em minha boca.

— Melhor você se comportar, se não usaremos a força — sugeriu um dos homens que me agarrou. No mesmo instante, eu parei, não que o cara tivesse me apavorado, mas porque precisava achar uma brecha para fugir. — Melhor assim — disse o mesmo.

Só o olhei, irritada. Observei em volta, mas não encontrei nada. Eles estavam bem armados e cobertos, impossibilitando-me de ver seus rostos.

— Senhor, estamos sendo seguidos — avisou uma voz no rádio.

— Eles nos encontraram — disse para si mesmo. — A garota deve ser entregue ao líder — mandou o homem, apontando para mim.

Uma porta foi aberta e vi uma moto nos seguindo. Não consegui ver quem a pilotava, mas agradeci pela distração, já que consegui pegar discretamente a faca do bolso de um dos caras. Eles atiraram na direção da moto. Eu sinceramente esperava que a pessoa não se ferisse já que, aparentemente, estava tentando me ajudar.

Com esforço, consegui me soltar, mas permaneci com as mãos unidas para agir no momento certo.

Um barulho de cima do furgão chamou a atenção de todos. Um dos homens levantou a arma e atirou para cima. Dei um chute em seu joelho, fazendo-o largar a arma.

— Sua pirralha! Isso vai ter volta.

Tentei falar algo, mas não saiu absolutamente nada. Escutamos um grito e o automóvel parou com tudo, fazendo os caras caírem. Um dos homens abriu a porta lateral, aproveitei e o empurrei, conseguindo sair do automóvel. Tirei o pano da boca e sai correndo. Tinha ideia de para onde estava indo, era melhor me esconder.

Quem eram aqueles caras? E o que queriam de mim?

De repente, fui agarrada. Comecei a me debater, porém, ele manteve o aperto firme.

— Aonde pensa que vai?

Aquele idiota.

— Eu vou para bem longe dessa sua cara nojenta — anunciei, me debatendo. — Pode ser doença e passar para mim, eu não estou a fim de perder minha beleza.

— Não nega de quem é filha. — Soltou uma risada fraca. — Sempre com uma resposta na língua.

Meu pai? Antes que pudesse responder, um homem apareceu. Com um uniforme bem estranho e que era familiar para mim.

— Solta a garota!

— Olha só, o Capitão América! — exclamou não tão surpreso. — Sabia que era você e sua equipe.

Capitão América? O herói que ajudou a salvar o mundo estava ali na minha frente para me salvar? Por que ele viria me salvar? Eu deveria mesmo me preocupar.

Senti uma arma na minha cabeça. O herói levantou as mãos, mostrando que se rendera.

— Agora sim — disse o homem satisfeito. Se ele achava mesmo que eu iria com ele, estava muito enganado. Peguei a faca e enfiei em sua coxa. Ele me soltou e me joguei no chão. — Vadia.

Uma flecha o atingiu bem no meio do peito e ele caiu duro. Ai minha Ada Lovelace!* O cara estava morto!

— A senhorita está bem?

Levantei os olhos e segurei a respiração. O Capitão tinha olhos ainda mais belos pessoalmente e eu fiquei hipnotizada por um momento.

— Sim.

Ele esticou a mão e eu a segurei. Não consegui parar de olhá-lo. Se, com a máscara, ele já me deixara daquele jeito, imagine sem.

— Agora está segura — afirmou com um sorriso.

— Eu não tenho muita certeza disso — declarei, olhando além dele e vendo um homem se aproximando com um arco e flecha.

— A área está segura — começou o tal cara.

— E o resto deles, Barton?

— Os que tentaram fugir foram abatidos — contou antes de sorrir satisfeito. — Nunca erro um alvo. — Seus olhos foram para mim. — Essa é a garota? — perguntou, apontando com a cabeça na minha direção.

— Olha, Robin Hood e João Pequeno, acho que estão me confundindo com outra pessoa. — Dei dois passos para trás. — E, que eu saiba, vocês roubam dos ricos e não dos pobres. Então, deveriam estar me entregando um bolo de dinheiro.

O arqueiro riu como se o que eu tinha acabado de falar fosse uma piada.

— Ela é igualzinha a ele — comentou o tal de Barton.

Ele? Quem era ele? Seria o meu pai de quem estavam falando?

— Espero que tenham acabado de fofocar, temos que ir — avisou uma voz feminina atrás de mim. Ao me virar, dei de cara com a ruiva do shopping.

— Você! — Apontei o dedo. — Você estava no shopping.

— Sorte sua que eu estava — disse, cruzando os braços. — Se não a estivesse vigiando, podia estar em um péssimo lugar agora.

Ok, aquilo já era demais para mim.

— Eu deveria perguntar quem são eles, quem são vocês e o que querem comigo, mas quer saber: eu não quero saber. — Balancei minhas mãos e minha cabeça. — Obrigada por me salvarem e adeus. — Dei dois passos, mas a ruiva me impediu. Cruzei os braços, mostrando minha insatisfação. — Com Licença, Miriam, mas eu tenho coisas para fazer e tenho certeza que você e o grupo do Robin Hood também têm.

— Sim, e uma delas é levar você conosco, para sua proteção — explicou a mesma.

— Minha proteção? Eu não preciso de proteção.

— Não foi o que pareceu — comentou o Barton.

— Primeiro, vocês só os distraíram para que eu pudesse fugir. — Ele revirou os olhos para mim. — Segundo, eu fugiria sozinha. Terceiro, posso não ter um escudo, arco e flecha ou ser uma lutadora como vocês, mas eu tenho inteligência e isso já é minha arma.

— Senhorita, é para o seu próprio bem — o mais alto declarou sincero. — Eles voltarão e em número maior.

— Que venham, defendo-me — respondi, sem olhá-lo. A ruiva não se mexeu, me deixando irritada. — Eu sou uma cidadã inglesa e tenho meus direitos.

— Por favor, senhorita — insistiu o Capitão.

A voz tinha um tom de súplica que acabou não me permitindo dizer não. Virei-me e encarei aquele par de olhos azuis. Mostrava tanta sinceridade e preocupação, que não pude negar que havia ficado balançada.

— O que eu fiz de errado? Tá, eu tenho dívidas enormes para pagar, mas eu garanto que vou ter a grana em breve — expliquei diretamente a ele.

— Não é isso, garota — rebateu o Robin Hood.

— Se não é isso, não tenho motivo para ir com vocês.

— Que tal, invasão e roubo de informações do empresário Anthony Stark? — a ruiva mais afirmou do que perguntou.

Congelei no lugar. Não tinha como eles saberem o que fiz. Que eu tinha roubado as informações e que tentei invadir o sistema pessoal do Stark. Eu tomei todos os cuidados, não tinham como me achar, impossível, só se o gênio fosse mais rápido.

— Vocês têm provas? — perguntei a encarando seriamente, não mostrando o quanto havia ficado preocupada.

— Sim — respondeu ela, simplista.

Por que meus instintos diziam que era um blefe? Se não fosse, bem, eu estava muito ferrada.


Notas Finais


* Ada Lovelace é a primeira programadora da história, tendo criado o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina.

Por que será que uma parte dos Vingadores apareceu? Será que é por causa do serviço de Sarah?
Perguntas e mais perguntas...

Espero que tenham gostado
Beijos


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