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História Taken - Não. É. Um. Sonho


Escrita por: UrsinhodeGoma

Notas do Autor


Olá amoras! Desculpem ter demorado um dia mais do meu prazo da fanfic e por ainda fazer um mini-capítulo. Prometo que o capítulo 4 será gigante. Acontece que eu estava sem internet e se o capítulo ficasse maior seria sem gracinha e tal.
Muito obrigada as meninas lindas chuchuzinhas que comentaram o capitulo anterior, vocês são umas delicinhas em! Hahahahahahahahah SpideerGirl, 1Dmaluka e Cah_Princess. Amo vocês suas lindas! Agora vão ler!

Capítulo 3 - Não. É. Um. Sonho


-Vamos, antes que ele acorde – a cara disse me puxando atrás de si e eu, lezada feito uma ameba chapada, o segui, mesmo sem fazer nenhuma ideia de quem ele era.

-Obrigada – falei com meu corpo grudado, desconfortavelmente, em suas costas enquanto tentávamos sair da boate.

Será que o Thomas ainda estaria por ai me esperando? Ou será que ele já tinha saído, como disse que faria? Afinal, cinco minutos já tinham se passado há bastante tempo.

-Você tá bem? Ele te machucou? – preguntou meu salvador (?) segurando meu antebraço delicadamente para me manter próxima dele. Fiz que sim com a cabeça murmurando um “uhum” e ele saiu me levando por um corredor lateral junto com ele.

Pronto! Agora só falta que o meu salvador (?) misterioso seja um psicopata, estuprador, esquizofrénico mais maluco que o gato psicopata, estuprador, esquizofrênico do bar.

Não duvidava nada. Com a sorte que eu tinha parecia que meu passatempo favorito era passar de baixo de escadas e criar gatos pretos dentro da calcinha. Cadê o sentido? Pode continuar escavando pra achar o sentido! Vai achar o inferno e o sentido ainda não vai ter aparecido, eu garanto! O que eu to falando? Quer dizer, pensando?

O meu salvador (?) andava confiantemente por aquele corredor fazendo cada curva sem duvidar nem por um segundo do que fazia, como se ele soubesse com certeza absoluta pra onde estava indo, e provavelmente, ele sabia. Algumas pessoas passavam por nós e algumas delas olhavam com curiosidade em nossa direção e eu me perguntei qual teria sido a repercussão da briga que acontecera no bar. Porém, do cara que me puxava com ele apressadamente, eu só conseguia ver os ombros largos e a parte de trás de um boné verde. Em todo o tempo que estive ao seu lado –mais especificamente, atrás dele-, o máximo que consegui ver foi um pedaço de sua bochecha corada e uma mecha de cabelo de cor indistinta.

Isso estava me dando nos nervos e eu estava prestes a pedir uma apresentação adequada feito gente descente quando fui tirada de meus pensamentos pela freada repentina que ele deu fazendo com que eu me chocasse contra suas costas e quase fui, pela segunda vez no dia, derrubada no chão. Uma menina havia brotado do respiradouro do ar condicionado e abraçava meu salvador (?) misterioso feito soldado em abstinência de sexo depois da guerra.

-Ai! Eu te amo tanto, tanto! – ela quase gritou com as mãos tremulas tocando o rosto dele e seus braços. E eu estava lá, parada, de cosplay de poste, tentando olhar por sobre o ombro dele.

-Eu também te amo – respondeu o meu salvador (!!!!!!!) e meu coração parou por alguns segundos antes de acelerar na velocidade de luz mais uma vez.

Depois disso não vi nem ouvi mais nada.

 

-Ella Heather? – ouvi meu nome através de todo o torpor que eu estava sentindo consumir meu corpo – Por favor, acorda. Eu não te salvei pra que você morresse, depois, no banco do meu carro.

Ah que beleza! E agora também estou alucinando. Cadê o número do hospício quando a gente precisa de um? Áh, claro! Eu não posso ligar pro hospício pra que eles ME busquem.

-Só cinco minutinhos– murmurei rolando sobre o ombro e indo de encontro ao estofado do banco do carro. Por que eu fui dormi no carro mesmo?

Pera ai... Será que...?

Ah. Meu. Deus. Será que o que eu achava que tinha acontecido realmente tinha acontecido? Que eu não tinha sonhado tudo? Que eu não estava ficando doida? Pelo menos não por este motivo, especificamente? Meu coração acelerou com a perspectiva e eu demorei uns dois minutos a me atrever abrir os olhos e me virar afastando meu rosto do banco. Dois minutos nos quais apenas me permiti desfruta de sua presença, do som de sua respiração tranquila e no som rítmico de seus dedos batucando alguma coisa– sua coxa talvez?

Quando abri os olhos e virei a cabeça pra olhar meu salvador soltei um gemido de dor – acho que bati minha cabeça quando caí feito tia gorda em festa de final de ano– que fez com que ele se virasse no banco da frente pra me olhar com aquele sorriso luminoso impressionante.

-É você – murmurei sem acreditar em nada disso – Aquilo não era um sonho.

Não era um sonho! Não era um sonho! Não era um sonho porque em meus sonhos eu não sinto dor de cabeça e se em meus sonhos eu estiver deitada no banco de um carro, ele esta em cima de mim.

NÃO. É. UM. SONHO!

-Você está bem? – ele perguntou colocando a mão sobre minha testa... Eu já havia tocado naquela mão!

-Estou tendo um mini-enfarte cada vez que eu olho pra você. Fora isso, diria que nunca estive melhor – respondi fazendo-o rir.

EU FIZ ELE RIR! EU VOU MORREEER!

-Que bom que você está só enfartando. Depois que desmaiou eu achei que quando você acordasse ia gritar – ele disse fazendo careta – Aproposito, Ella Heather, eu sou Niall Horan.

Tive que rir.

Me ergui do banco mesmo com a minha cabeça parecendo que haviam me espancado com um taco de basebol e me estiquei pra abraça-lo desajeitadamente. O apertei em meus braços enterrando meu rosto em seu pescoço ele fez o mesmo, mas na contagem de 10 segundos, o soltei. A ideia era não parecer psicopata e digamos que parecer psicopata era uma de minhas especialidades.

-Se duvidar eu sei mais de você que você mesmo, Niall Horan – avisei me sentando ereta no banco e ele sorriu – Mas não se preocupe, não vou colocar nada em FC nem nada disso. Não sou tão psicopata –mentira.

Ele riu esgueirando entre os bancos da freta pra se sentar atrás, comigo. No processo ele quase caiu em meu colo, e de algum modo teve que se segurar em tornozelos fazendo com que sua respiração quente em minhas coxas me arrepiasse. Se ele continuasse ai eu não duvidaria que teria uma pequena cachoeira no meio das pernas. O menino era todo desengonçado e eu queria morder ele – Ok, talvez eu fosse apenas um pouco psicopata (outra mentira, eu sou muito psicopata).

-Então, Ella Heather – começou passando um braço sobre meu ombro de maneira descontraída –, quem era aquele cara do bar?

-Um psicopata esquizofrênico que deve ter achado que eu estava implorando pra abrir as pernas pra ele – murmurei estremecendo ao me lembrar dele e de suas mãos em mim – Obrigada por me salvar dele.

O Niall pressionou meu ombro com suavidade e algo dentro de mim se agitou. Quem diria que naquele dia eu havia sofrido tanto por não fazer um maldito comercial com ele, e agora eu estava abraçada com ele em seu carro.

-Admito que depois que você dançou eu fiquei olhando o que você fazia. Estava pensando em falar com você quando aquele idiota decidiu seu um covarde – ele disse com um pouco de raiva.

-Bom, eu preferia ter te conhecido sem a ajudinha dele, mas se não fosse por ele, eu teria saído da boate e nunca nos falaríamos e a coisa toda teria sido uma droga– falei e ele se afastou um pouco pra olhar meu rosto.

Parecia que ele não entendia bem o que eu dizia e provavelmente não entendia mesmo. Ainda era cedo e provavelmente ele não conseguia ver motivo algum pra eu sair cedo embora da boate.

-Meu ex –fiz uma careta- tinha me mandado mensagem e eu tava indo me encontrar com ele na saída, mas como tudo aconteceu, a gente se desencontrou e agora eu nunca vou saber o que ele queria comigo àquela hora- reclamei.

OK, eu estava sendo uma vaca egoísta. Quer dizer, estava dentro de um carro, com um cara lindo; que não é só um cara lindo, é o Niall Horan; me abraçando e sendo fofo comigo e ainda assim eu só pensava – ou quase isso – em como gostaria de saber o que o Thomas queria, queria saber como ele sabia onde eu estava e queria saber qual era a urgência que não só fazia com que ele me procurasse, mas também fazia com que me procurasse numa boate!

Ok eu estava sendo uma vaca egoísta ao ponto de fazer o menino ficar murchinho. Mais murcho do que um boque na manhã depois do baile de formatura.

-Se quiser a gente pode voltar pra procurar o seu ex. Talvez ele ainda esteja lá – o Niall disse tirando o braço que tinha sobre meus ombros e eu segurei pra que mantivesse o braço aí.

-Até parece que entre a égua destetada do meu ex e você eu escolheria ele! Prefiro mil vezes ficar aqui com você.

O Niall sorriu pra mim de maneira fofa e se virou de lado, ficando de frete pra mim. Agora suas mão repousava a uma distância perigosa de minhas coxas nuas.

-Você dança muito bem, Ella Heather – comentou.

-Obrigada, fiz algumas aulas há algum tempo– me gabei e a modéstia mandou um beijo.

Daí em diante a conversa foi fluindo de maneira natural. Falamos principalmente sobre coisas banais, mas mesmo as coisas mais sérias pareciam completamente simples quando ditas com ele e para ele.

Contei-lhe sobre o comercial e ele disse que teria feito propaganda da Oreo’s até de graça simplesmente porque amava a Oreo’s. Ele me contou que os meninos estavam com suas namoradas e o Harry com sua família, de modo que ele teve que sair sozinho. Falei-lhe sobre meus planos e persegui-los durante as férias e algo em sua expressão me fez sentir menos psicopata.

-Acho que não será necessária a perseguição para estar conosco agora– foi o que ele respondeu me fazendo sorrir.

E as hora foram se passando enquanto nos mantínhamos naquele carro conversando sobre tudo, sobre nada e sobre pastéis – porque pastéis são incríveis – e não parecia que nos conhecíamos “desde a vida toda” com dizem nas fanfic. Na vida real ele era um cara que a cada palavra você queria mais e mais conhecê-lo mais e mais.

-Já está fincando tarde, Ella Heather – comentou ao olhar as horas no seu celular. Eram as 3:50 – Quer que eu te leve pra casa? Ou pra algum outro lugar?

-Acho que pra casa é um ótimo lugar – falei dando um bocejo. O sono estava começando a me atacar.

Ambos passamos pro banco da frente feito umas lombrigas requebrando porquê ninguém teve a ideia de passar pelas portas e eu fingi que não reparei nele olhando pra minha bunda quando a mesma passou perto dele, e ele foi dirigindo e me perguntando coisas sobre minha vida e sobre a vida de modelo.

-Uma amiga minha esbarrou com vocês no ultimo evento da Syco. Ela sempre lembra de você dizendo que ele é doida de ser modelo e que no final ela saiu com uma péssima opinião ao seu respeito. Você provavelmente não deve lembrar dela – comentei.

- Morena, muito bonita, que não para de falar por um segundo? – perguntou e eu assenti feliz por ele se lembrar de minha melhor amiga – Menina doida! Tentando me convencer a comer tofu e beber sucos detox.

-Bem vindo ao meu mundo. Ouço isso todos os dias há três anos, mas ela é legal quando você a conhece melhor –garanti.

Quando paramos no sinal vermelho, há três quarteirões de minha casa, o Niall ficou me olhando com o canto do olho com um sorrisinho nos lábios e eu fiquei quieta, com as mãos sobre o colo, esperando que ele terminasse sua análise mas sem fingir que não notava o que ele estava fazendo.

-O que foi? – perguntei quando o sinal abriu e, ainda com o sorrisinho nos lábios, ele agitou a cabeça pros lados como pra afugentar uma ideia.

Passada um eternidade – 5 segundos no máximo – ele respondeu.

-Estou feliz de ter te conhecido – ele disse fazendo meu coração quebrar a minha caixa torácica com a força com que se agitou.

-Chegamos – foi o que consegui responder – Tenho que entrar, a luz da sala está acesa e seja lá quem estiver ai, vai chamar a polícia se ver um carro parado na frente de casa.

-Boa noite, Ella Heather –ele disse com um sorriso de lado.

-Porque você usa meu nome todo?

-Porque seu nome é lindo. Como você.

-Obrigada – exclamei abraçando-o –, por tudo. Boa noite Niall Horan – o soltei e ele beijou meu rosto.

Beijou meu rosto perigosamente perto da boca.

Sorri de lado. Saí do carro e subi as escala sem acreditar em tudo que havia acontecido enquanto olhava o carro se afastar na rua até sumir.

Quando sumiu e eu coloquei meu pé em casa, percebi: não tínhamos trocado telefone.

 


Notas Finais


E agora sabemos quem é o tal salvador e sabemos que a Ella merece uns tapas hahahahahahahah
Espero que tenham gostado e que comentem e favoritem e divulguem e blá blá blá porque a fanfic é legal e eu mereço! hahahahah Até o capitulo 4
Beijos, do Ursinho de Goma


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