1. Spirit Fanfics >
  2. Tales of a Uchiha >
  3. Chapter 144

História Tales of a Uchiha - Chapter 144


Escrita por: MasterShigs e Saberus

Notas do Autor


Boa leitura ❤

Capítulo 144 - Chapter 144


Fanfic / Fanfiction Tales of a Uchiha - Chapter 144

O rosado acordou no dia seguinte, descoberto e com baba escorrendo pelo canto esquerdo da boca aberta, seu cabelo um pouco bagunçado e o braço em cima de um travesseiro. Ele só acordou por causa de Sirius que subiu na cama e agora passava a língua em seu rosto, por isso o lado direito do rosto dele estava cheio de baba de cachorro. O rosado suspirou e usou sua mão para afastar a cabeça do cachorro, então pôs a mão no colchão e sustentou seu peso, desta forma sentando-se na cama e cruzando suas pernas e abrindo a boca para um longo e demorado bocejo, então olhou para o cachorro de pelagem escura que ficou ao lado da cama, mas não demorou para correr de um lado a outro.

— Já entendi. A natureza deve estar chamando, né? — Rin murmurou e levou a mão ao cabelo e o coçou com a ponta dos dedos.

O rosado saiu da cama, então olhou para as roupas que tinha deixado no chão antes de dormir e assim vestiu-se com elas. Poderia tomar um banho mais tarde e vestir outras roupas, afinal faria algum tipo de exercício com Kinzoku que o convidou no jantar. O rosado — após vestido — seguiu para a porta do quarto e a abriu, dessa maneira o cachorro saiu correndo e virou para seguir o lado direito que levava a escadaria e ao andar inferior. "Esse tava apertado" pensou e sorriu pelo canto dos lábios e olhou para uma empregada que passava apressada por ele.

— Com licença. — Rin disse.

— Ah, pois não? — A empregada disse com toda gentileza e cuidado possível. Ela parou de caminhar para prestar atenção no rosado.

— Que horas são? — Rin perguntou.

— Seis e meia da manhã. — A empregada respondeu, então olhou de relance para dentro do quarto do rosado, por isso continuou. — Quer que limpe o seu quarto… senhor? —

"Cedo ainda, mas vou ter que fazer os exercícios com Kinzoku, então acordei bem na hora…" pensou o rosado que moveu um pouco seu rosto, assim olhando para dentro do quarto e mordendo o lábio inferior. "Tem alguma coisa comprometedora? Escolhi roupas sem o símbolo do clã Uchiha, então não saberão minha descendência, não há fotos em minhas coisas, a única coisa que pode me entregar um pouco é o lenço do clã Yamanaka que está cobrindo a marmita da Misa…" pensou e retornou sua atenção para a empregada que continuou aguardando por sua resposta. "Se quiser que me dêem as respostas que procuro, tenho que me aproximar dos funcionários…" pensou novamente, então sorriu com gentileza.

— Não precisa me chamar de senhor. Sou mais humilde do que imagina. — Rin disse e levou a mão para a nuca e a coçou com um pouco de vontade enquanto soltava um risinho. — Não precisa limpar meu quarto se não quiser, senhora. —

— O senhor? Humilde? — A empregada disse e levantou uma das sobrancelhas, obviamente a pergunta foi feita com desdém. 

"Alguém contou sobre os seis milhões de Ryo que posso receber caso a missão seja sucedida, ou sobre a Rokujūshi…" pensou o rosado que entendeu até bem demais a pergunta da empregada, por isso ele soltou um animador riso e depois coçou uma das bochechas.

— O que está acontecendo aqui é um caso à parte, mas pode acreditar que tenho uma vida humilde. — Rin disse e levou a mão para a cintura, então deu continuidade. — Aliás, para onde estava indo? —

— Ao quarto do mestre Sekitan. Ele acordou a algumas horas. — A empregada respondeu, então olhou para o caminho adiante e depois para o rosado. — Aquele cachorro preto que vi a pouco… é seu? —

"Achei na floresta a alguns dias, mas parece que somos iguais, então nós adotamos um ao outro" pensou o rosado que balançou a cabeça em confirmação da pergunta da empregada. Ele certamente estava interessado pela notícia do despertar de Sekitan, quem sabe que informação conseguiria com aquela empregada, por isso deu continuidade.

— Sirius é treinado, então fará as sujeiras em algum lugar que ninguém verá, pode ser que até enterre-as. — Rin respondeu e saiu do quarto e fechou a porta, então continuou quando ficou ao lado esquerdo da mulher. — A senhora é daqui mesmo? —

— Do País dos Vales? Haha, não! Venho do País dos Ventos, sou de Sunagakure, mas a vaga de emprego estava aberta, por isso tentei a sorte para cá. — A empregada respondeu enquanto começava a caminhar.

— Suna? Eu já estive lá, mas por pouquíssimo tempo. Ganhei um pouco de treinamento com a cirurgiã chefe de lá… — Rin disse e levou a mão para o queixo e olhou para o teto enquanto caminhava ao lado da empregada. — …tirando o calor exagerado, eu gostei de lá. —

— O calor e os escorpiões marrons são grandes problemas do País dos Ventos. — A empregada disse.

— Já lidei com os escorpiões. Eliminei quando estava a caminho de Sunagakure. — Rin disse e sorriu pelo canto dos lábios e um divertimento passou por seus olhos verdes, mas era visível que contava a verdade.

"É… preciso falar com você sobre um assunto mais tarde, garoto" era a voz de Shukaku em sua mente. O rosado sabia que não deveria respondê-lo naquele momento, pois provavelmente seria taxado de louco ou esquisito, por isso guardou uma nota mental de que teria de conversar com a Besta de Cauda mais tarde. 

— Que surpreendente. Quem sabe eu possa visitar minha irmã com mais segurança nas próximas férias? — A empregada disse e não abandonou a alegria.

"Eu acharia melhor não…" era novamente a voz de Shukaku em sua mente, e assim como em todas as vezes a Besta de Cauda parecia se divertir com a situação, mas dessa vez havia um certo cuidado. Rin suspirou e coçou o cabelo. Se a Besta de Cauda estava lhe falando aquelas coisas, então certamente alguma coisa acontecia naquele deserto escaldante maldito. 

— Quando serão suas férias? — O rosado perguntou. Ele poderia acabar com seus assuntos no País dos Vales e fazer o que tinha de fazer no País dos Ventos dependendo de quando fosse a viagem da mulher.

— Em dois meses. — A empregada respondeu.

"Tenho tempo…" pensou o rosado que escutou a gargalhada bêbada de Shukaku em sua mente, mas novamente não era o momento para ter aquele tipo de conversa. Rin mordeu o lábio inferior enquanto pensava um pouco em qual assunto puxar com a empregada, mas não tinha mais o que ser dito. "Eu também não estou próximo o suficiente para querer que me diga sobre os patrões, por enquanto é o suficiente…" pensou o rosado que levou a mão para a barriga no momento que seu estômago fez um barulho bem reconhecido. Ele não tinha jantado na noite anterior, nem mesmo comido os Onigiris que sobraram ainda, ou seja, sua barriga estava completamente vazia. Os dois naquela conversa já tinham descido para o primeiro andar — antes do térreo — e estavam próximos da porta do quarto de Sekitan.

— Desculpe… — Rin sussurrou enquanto suas bochechas se esquentavam. Ele realmente estava envergonhado por aquilo ter acontecido.

— Não tem problema. — A empregada disse e levou o indicador da mão esquerda para os lábios antes de dar continuidade. — O café estará pronto às oito, mas já que está com tanta fome… vá para a cozinha, sim? É na porta ao lado do salão do jantar. —

— Obrigado. Em troca… se precisar de cuidados médicos, ou souber de alguém que esteja precisando, me chame. — Rin disse. 

— Farei isso. — A empregada disse.

O rosado sorriu. Ele poderia ajudar as pessoas ao mesmo tempo que ganhava confiança, desta maneira imaginava que as coisas seriam bem mais rápidas. Seu sorriso foi dirigido para a empregada que o correspondeu, mas então a atenção de ambos se volta para uma porta entreaberta no momento que ouviram algo se quebrando. Os dois apressaram seus passos e chegam a porta que pertence a Sekitan e abrem-na mais, desta forma observam o quarto, ou melhor, o rapaz sentado na cama e com o braço direito estendido para o lado e com alguma coisa quebrada ao lado da cama e com água se espalhando daquele ponto, além disso uma segunda empregada parecia ligeiramente assustada. Rin e Sekitan se encaram naquele breve momento. O rosado não se intimidou pelo olhar sério e penetrante do acamado, um olhar cheio de ódio e quaisquer outros sentimentos odiosos, dois tons de verdes se encaram por um brevíssimo momento. O olhar de Rin era sério também, mas não para ser comparado ao do outro. O rosado foi o primeiro a desviar sua atenção, afinal a empregada com quem conversava se aproximou da outra que já estava no quarto.

— O que aconteceu? — Rin perguntou.

— Quem é você? — Sekitan perguntou com aspereza.

— Ah, nada. Eu acho que o mestre Sekitan se assustou, quem sabe possa ter se engasgado, ele acordou com muitíssima sede. — A empregada que estava no quarto desde o começo respondeu, então voltou sua atenção para o acamado. — Certo, mestre Sekitan? —

— Certo… — Sekitan disse e depressa suavizou seu olhar, então repetiu a mesma pergunta quando voltou sua atenção para o rosado. — E você seria? —

— O responsável por impedir sua morte pelo veneno que estava em seu corpo, sou aquele que salvou seu avô a algum tempo. — Rin respondeu e levou a mão ao estômago novamente quando o barulho se repetiu, mas assim mesmo deu continuidade. — Você se lembra de ter visto alguma coisa nas proximidades quando houve o ataque? Algum barulho? —

— Não seria bom ocupar a mente do mestre Sekitan agora. Ele ainda está se recuperando… — A empregada que estava desde o começo no quarto disse aquilo.

— Não vi, nem escutei nada. Eu teria evitado se visse, não? — Sekitan perguntou, mas continuou assim que passou a mão direita por seu cabelo e sorriu de forma amigável. — Você deve estar faminto. Quiser conversar comigo outra hora não vou me incomodar, por enquanto vá se alimentar, por favor. Você pode passar mal se ficar com tanta fome. —

— Mestre Sekitan é tão gentil. — A empregada que chegou a pouco tempo (junto de Rin) disse aquilo, e não demorou para continuar. — Seu avô ficará contente. —

— Que bom. — Sekitan disse e sorriu pelo canto dos lábios, mas era um sorriso fraco, então logo continuou. — Quando tiver mais forças, posso ir até ele. —

Rin ficou em silêncio. "Eu tenho que suspeitar de todo mundo, mas parece que os empregados realmente gostam dele, então o que significou aquele olhar de agora pouco? Aquela intensidade, até mesmo esse sorriso fraco…" pensou o rosado, mas logo levou a mão para o cabelo e o coçou, baixou a cabeça e suspirou, então a levantou e encarou o teto e estalou a língua. "Não posso suspeitar só dele, que droga. Ainda tem o pai e o tio, quem sabe alguém do país que está em conflito com esse… não posso olhar só a margem, tenho que ir fundo…" pensou novamente e levou a mão ao bolso da calça e daquela forma seguiu para fora do quarto.

[ ۝ ]

O rosado fez como aquela empregada havia lhe sugerido. Ele entrou na porta vizinha ao salão de jantar, então conversou um pouco com o cozinheiro que ali estava e assim conseguiu um pouco de comida e um pouco de café, desta forma cessando com os barulhos que seu estômago fazia. "Meu dia está apenas começando. Eu ainda tenho que saber se a Doro já descobriu qual veneno que era, quem sabe procurar por informações nas redondezas, além de conversar com os empregados e tentar descobrir alguma coisa…" pensou o rosado quando estava com um pão em sua boca e terminando de sair da residência particular do Daimyo e levando a mão para a cintura ao se deparar com Kinzoku usando vestes folgadas junto a uns vinte homens que usavam a mesma coisa, além disso Ryūsei estava com aquela pequena turma, mas ela vestia uma legging e uma camisa branca sem mangas que ia até o umbigo. Ela foi a única a acenar para ele quando o viu chegar, e ele correspondeu.

— Estávamos só o esperando. — Kinzoku disse e sorriu debochado, então olhou para o lado esquerdo em que alguns homens conversavam. — Vocês estão me devendo cem mil Ryo. Eu disse que ele apareceria. —

— Fez uma aposta? — Rin perguntou e levantou as sobrancelhas, então olhou para Ryūsei que assobiava tentando passar despercebida. — Ganhou ou perdeu? —

— Perdi… — Ryūsei respondeu e mostrou a língua ao mesmo tempo que assumia uma expressão um pouco boba.

— Muito bem. — Kinzoku disse. Era como se quisesse toda a atenção para si e não demorou para conseguir, por isso deu continuidade. — Vamos correr em volta do terreno por vinte vezes, será uma boa aquecida, não acham? E depois formaremos equipes para o treinamento de Kenjutsu, depois o de Ninjutsu, e se a maioria não tiver no chão, Taijutsu. —

"Eles praticam três artes. Porque não tentam o Genjutsu também? Ou pensam que não vale a pena?" pensou o rosado que olhou para vários homens se virando numa específica direção e não demorou para correrem em ritmo — não estavam rápidos demais para não se cansarem, mas também não estavam devagar demais para não parecer uma caminhada — e o rosado observou Ryūsei que mantinha os olhos carmesins nele por alguns segundos, por isso que ele sorriu e se juntou a ela naquela corrida. Quem liderava aquele exercício nada mais era que Kinzoku solitário na frente. "Será que aproveito para tentar alguma informação com ela?" pensou o rosado enquanto corria ao lado da garota.

— Posso fazer uma pergunta? — Rin perguntou.

— Acabou de fazer. — Ryūsei disse e sorriu pelo canto dos lábios. 

— Hã? Ah… outra? Quero dizer… mais… ahn… — Rin não sabia como agir depois de ser "surpreendido" por aquele comentário, afinal esperava um pouco de seriedade da garota, mas ela se provava um pouco boba. 

— Eu te peguei nessa, não peguei? — Ryūsei perguntou. Era óbvio que estava se divertindo com o mal funcionamento do rosado.

— Aham… — Rin disse. E suas bochechas se esquentaram por estar agindo como um idiota. 

— Qual era a pergunta? — Ryūsei perguntou.

— Como é o relacionamento do Daimyo com Kinzoku, seu pai. Pode me responder? — Rin perguntou e olhou com cautela para a garota.

— Você está achando que meu pai tentou matar meu avô, mas meu primo acabou sendo pego no lugar? — Ryūsei perguntou e manteve seus olhos carmesins no garoto, então continuou assim que sorriu um pouco mais pelo canto dos lábios. — Um filho tentando matar o pai. —

— Desculpe. — Rin disse.

— Você tem que conseguir entender todos os lados, então não se desculpe. — Ryūsei disse e levou a mão direita ao queixo e usou o indicador para coçar o lábio inferior. — Eles brigam muitas vezes. De vez em quando é pela forma que meu pai age com as tropas, outras pela forma de lidar com a vida, mas nunca são brigas sérias. —

— Que forma de lidar com a vida? — Rin perguntou.

— Quando papai está estressado, ou pensando demais, vai para um bar encher a cara, essa é a maneira que ele encontrou de escapar de muitos problemas ou esquecer alguns assuntos. — Ryūsei respondeu. 

"Eu tiro um cochilo para escapar de problemas…" pensou o rosado que retornou sua atenção para onde Kinzoku estava, depois olhou para Ryūsei.

— Quando foi a última vez que esteve no bar? — Rin perguntou.

— Na Terça-Feira da semana. Achamos ele sendo carregado por dois soldados que estavam um pouco melhores do que ele… — Ryūsei respondeu.

"Certo, uma data e um local provável para se encontrar com um assassino, afinal ninguém desconfiaria se ele fosse ao bar com a desculpa de beber, mas intencionalmente fosse um local de encontro" pensou o rosado que mordeu o lábio inferior e olhou para o céu nublado, depois retornou sua atenção para frente, ou seja, para as costas dos soldados a mais ou menos cinco metros dele.

— O que aconteceu para ele ficar estressado? — Rin perguntou.

— Alguém espalhou histórias sobre um conflito contra outra nação, aumento de território. — Ryūsei respondeu, mas deu continuidade assim que voltou sua atenção para o rosto do garoto. — Não sei quem foi, mas sei que isso tá acabando com meu pai. —

— E consequentemente chegou aos ouvidos de Sekitan, que então foi conversar com o Daimyo, assim aconteceu o acidente. — Rin disse.

— Isso mesmo. — Ryūsei disse.

— Sekitan… tem alguém que não goste dele? — Rin perguntou.

— Muita gente. Os empregados e a família só vêem o lado bom dele, mas eu conheço o primo que tenho. — Ryūsei respondeu e fez um beicinho antes de dar continuidade. — Ele pode ser gentil como realmente dizem, mas suas ações… ele não se importa com os meios que o levam a conseguir o que quer. —

— E o que ele quer? — Rin perguntou.

— O melhor para o País dos Vales. — Ryūsei respondeu, mas então soltou um riso antes de dar continuidade. — Se bem que todo mundo quer o melhor para cá, né? —

"Já ouvi isso ontem…" pensou o rosado que acabou suspirando e levando a mão para o cabelo e o coçando por algumas vezes. "Kinzoku e Sekitan são suspeitos, mas e quanto a Gintaro? A história de Indra e Ashura, sem dúvida alguma, pode se encaixar nessa história também…" pensou o rosado que ignorava o olhar penetrante de Ryūsei.

— E o relacionamento de Gintaro com o Daimyo? — Rin perguntou.

— Hm, o tio é mais agressivo. Eles nunca se entenderam por mais de cinco ou dez minutos, mas não sei porque ainda é o porta voz do vovô se vivem discutindo, mas… eu sei que eles confiam um no outro… há geralmente uma troca de olhares que expressa o suficiente disso. — Ryūsei respondeu.

— Amor e ódio. — Rin murmurou. 

— Basicamente isso… — Ryūsei disse.

[ ۝ ]

Quarenta minutos depois terminaram de dar as voltas. O rosado estava completamente suado e ofegante, por isso aproveitou para se afastar um pouco enquanto acontecia uma conversa com o imenso grupo. Mechas rosadas estavam coladas ao rosto de Rin por causa do suor, mas ele não deu a mínima, por isso levantou um pouco sua camisa até a altura do peito e dobrou, desta maneira removendo um pouco do suor enquanto sua expressão era ligeiramente séria e centrada. Ele sentiu que estava sendo observado, por isso olhou para frente suas bochechas se ruborizam ao perceber que recebia muitos olhares — de mulheres — que não param de encará-lo enquanto "exibia" os gominhos de seu abdômen, além disso suor escorria e alcançava a cintura e desaparecia. O rosado sorriu com um pouco de esforço, mas era um sorriso amigável. "Misa ficaria brava? Eu acho que não, mas também não tô fazendo nada de errado" pensou o rosado que aumentou um pouco aquele sorriso, mas mantendo-o apenas ao canto esquerdo de seus lábios e mostrando um pouco dos dentes. 

— Você sem dúvida consegue ser bonito sem dificuldade alguma. — Ryūsei disse enquanto se aproximava dele com as mãos entrelaçadas nas costas. Seus olhos carmesins subindo vagarosamente pelo abdômen do rosado, até parar em seus olhos verdes, depois observou as mulheres que continuavam o assistindo.  

— Ahn… obrigado? — Rin disse e levantou uma das sobrancelhas. Ele não sabia se aquilo era ou não um elogio.

— De nada. — Ryūsei disse.

— Então, vocês, né? — Kinzoku disse ao se aproximar e olhar para Ryūsei e depois para Rin e cruzou os braços.

— Nós o que? — Rin perguntou.

— Como passamos a corrida inteira conversando, decidi que seria uma boa testá-lo com o Kenjutsu, vim aqui para avisá-lo dessa decisão. — Ryūsei disse.

— E porque não avisou? — Rin perguntou.

— Uma visão me agradou. — Ryūsei respondeu.

Rin ficou em silêncio, mas Kinzoku aproveitou esse silêncio para entregá-lo uma katana embainhada. O rosado olhou para trás como se esperasse ver o que tinha agradado a garota, mas não havia nada atrás dele. E até mesmo as mulheres pareciam ter considerado que era um ótimo momento para ir embora. "O que está acontecendo?" pensou e retornou sua atenção para frente, mas logo rangeu os dentes e moveu o rosto para o lado direito, desta maneira evitando por muito pouco um ataque muito sério da katana que Ryūsei empunhava, então o rosado tomou um pouco de distância e olhou para a mulher que exibia uma aura completamente diferente de antes, mas ele também sentia um líquido escorrendo por sua bochecha esquerda e pingando quando chegou ao seu queixo. "Ela me cortou…" pensou o rosado que engoliu em seco e continuou com seus olhos verdes bem fixos na garota.

— Vamos ver o quanto dança? — Ryūsei perguntou.


Notas Finais


Então, até Sexta-feira que vem (entre as 20h e 21h)


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...