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História Talismã - Capítulo 67.


Escrita por: jazzmysoul

Capítulo 67 - Capítulo 67.


Acordei sem entender nada, ainda colada no Gabriel e com sol no meu rosto. Levantei com cuidado, tirei meu vestido do chão, colocando ali na cadeira e fui pro banheiro. Nem me olhei no espelho pra evitar certos sustos, só entrei no box direto, de cabeça e tudo. Meu cabelo estava impossível de tanto laquê, e se não lavasse hoje, acho que só raspando pra salvar o bichinho. Fiquei um bom tempo ali, lavei o cabelo, hidratei, tomei um banho gostoso. Depois de ontem, merecia, meu corpo pedia pra relaxar. Fiquei lembrando dos acontecimentos, sem dúvidas tinha sido a melhor noite da minha vida. As pessoas que eu amo todas juntas pra comemorar meu amor e do homem da minha vida, não tinha como sentir outra coisa a não ser felicidade máxima. Saí do box, finalizei meu cabelo, passei meus cremes, coloquei minha roupa intima, o roupão e saí, se pudesse, andava com esse negócio pra cima e pra baixo, tava me achando chique demais. Assim que pisei no quarto, dei de cara com o Gabriel arrumando um mini café da manhã só com fruta e suco ali perto da varanda, ri e fui até ele, beijando suas costas, ele riu e me abraçou.

- Bom dia, maridinho.

- Bom dia, meu amor - virou e me deu um beijo na testa.

- Ta fazendo uma pra Deus ver? O que rolou? - ele riu.

- Tem que fazer, né? Meu moleque deve estar cheio de fome - passou a mão na minha barriga.

- Agora aguenta vocês dois, se já eram um grude, depois de descobrir que é menino então... - ele riu.

- Você que atue, filha. Cê sabe que nunca tive preferencia, um molecão ou uma princesinha, pra mim tava ótimo. Mas confessar que fiquei felizão - nós rimos.

- Sei bem, teu olho ta até brilhando - ele riu e beijou minha testa de novo.

- Já volto - disse, indo pro banheiro, sentei na cadeira e peguei o potinho com várias frutas picadinhas. - Esperar nunca né? - entrou na varanda de novo.

- Seu filho ta com fome, vida - ele riu e sentou do meu lado.

- Sonsa você.

- Mas amor... eu já sai da dieta, viu? - ele riu.

- Eu sei, garota. É que o pessoal ta esperando a gente pra tomar café lá embaixo, mas como queria um café só nosso, pedi só fruta pra não tirar a fome.

- O marido que pedi a Deus mesmo, minha nossa - ele riu e me beliscou.

- Sem falsidade, ein? Por favor - eu ri e selei nossos lábios.

- Não é falsidade não, meu amor. É real, pedi mesmo. - ele sorriu e me puxou pra um beijo, calmo, gostoso. Voltamos a comer enquanto conversávamos, ele levantou pra tomar banho e eu deitei na cama, entrando no instagram. Tinham diversas fotos que o pessoal tinha postado, algumas lindas, outras divertidas com as plaquinhas, as piores eram as dos meninos, eu fiquei ali curtindo tudo, até que tomei vergonha na cara e levantei, coloquei uma roupa para um tempinho ameno (1) já que realmente não tinha ideia do nosso destino, coloquei o tênis, sequei e armei o cabelo e fiquei ali na varanda, vendo aquela paisagem maravilhosa. Logo Gabriel saiu do banheiro, todo cheiroso, me abraçando por trás e dando um beijo no meu pescoço. 

- Você estava maravilhosa ontem, vou falar isso todos os dias - ri.

- Nós estávamos, amor - virei, passando as mãos pelo seu ombro, enquanto ele acariciava minha cintura.

- Os vestidos ficaram ó, top.

- Que top o que garoto, ficaram lindos pra caralho, isso sim - ele riu.

- Mesma coisa ta - eu ri e o beijei de novo, as mãos dele já passeavam pelo meu corpo e eu sabia bem o que ele queria, até porque queria tanto quanto, mas infelizmente não tinhamos tempo.

- Vamos? - disse, assim que nos separamos, ele suspirou e eu ri.

- Vamos, né? - rimos, ele foi descendo nossas coisas quanto eu tentava dar uma geral ali no quarto, deixamos as bolsas ali na recepção e fomos lá pra fora, onde o pessoal estava na mesa tomando café e as crianças na piscina já.

- Ressaca ta braba, né? - Gabriel disse, assim que sentamos na mesa, eles riram.

- Porra, tem nem como não estar, né? - Tio Val disse.

- Vocês são inimigos do fim demais, no próximo casamento eu não venho, certo? - Éverton disse.

- Próximo casamento é o meu e tu não vai ser convidado, então pode ficar em paz quanto a isso - Tio Carlos disse e nós gargalhamos.

- Que isso, isso é jeito de falar com seu melhor sobrinho, Tio Carlão? - respondeu enquanto o tio Carlos revirava os olhos.

- Mas sério, vocês são foda. Que festa, meus amigos - Batista disse.

- Minha cabeça parece que vai explodir a cada piscada que eu dou - Camila disse, estavam todos com a mesma cara, a maioria de óculos escuro e copo cheio de água do lado.

- Eu como única sóbria, juntamente com minha parceira de gestação Gabriela, posso afirmar que estava um pior que o outro.

- E infelizmente, o senhor Carlos era o pior deles - ela completou e nós rimos.

- Eu tava suave, vem não - ele disse indignado e nós gargalhamos.

- Realmente, Tio Carlos estava demais mesmo. - Reinier disse.

- Ah pronto, maior boca de tigela, acabou com a bebida toda, subiu trançando as pernas e quer falar de mim.

- Fala pra mãe dele, Tio Carlos - Arrasca disse e nós rimos.

- A verdade é: Todos ficaram tortos, menos eu, minha esposa, e a Gabi.

- Menos quem, Gabriel? - Dhiovanna disse.

- Eu filha, ta com problema de audição?

- Não, porque até o momento que nós subimos, você tava com o microfone na mão se declarando pra Iza. - Luan disse.

- Mano... quem te convidou? Agregado é foda - Gabriel disse e nós rimos.

- Moleque farofeiro, jogando bebida nos outros, nunca vi - Marília disse.

- Farofeiro é seu marido que pulou na piscina aquela hora da manhã.

- Me deixa no meu canto, ein? Que hoje eu to quieto - nós rimos, ficamos ali naquele climinha gostoso até dar nosso horário. Eles nos acompanharam até a recepção, enquanto pediamos um carro pra nos levar até o aeroporto.

- Meus amores, aproveitem muito, tá? - tia Helena disse.

- E não esquece de ligar quando chegarem - tia Linda completou.

Nosso carro chegou, nos despedimos de todos, e entramos, o taxista era um senhorzinho fofo, que logo reconheceu o Gabriel, osdois foram tagarelando o caminho todo. Chegamos no aeroporto em cima da hora já, correndo pra fazer o check-in.

- Pronto, agora você já pode saber - disse, me entregando a minha passagem.

- Ta brincando, né? - disse, assim que li Destino: Havaí na passagem, ele riu da minha cara.

- Não amor. Mais nossa cara que isso, não tem - eu ri.

- Pior que não mesmo. Caralho, Barbosa, você não cansa, né? - o abracei - Obrigada, meu amor.

- De te agradar? Nunca, filha. Tu se estressou pra caramba com o casamento, eu quase não consegui te ajudar, e você vive falando que quer ir pra lá, nada mais justo. - nós nos beijamos, mas logo fomos interrompidos pelo anúncio do nosso voo, fomos pra sala de embarque e em menos de 30 minutos, já estavamos decolando, realmente tinhamos chegados em cima da hora.

Já estava me preparando pra ficar fucking um dia transitando de avião pra avião.

(...)

Fizemos conexão em Los Angeles, e agora estávamos indo pra Honolulu já. Confesso que reclamei, mas passei boa parte da viagem dormindo, Gabriel que ficou emendando um filme no outro e depois apagou também. 

- Ai, to ansiosa pra chegar lá.

- E eu? Vou ficar me sentindo naqueles filmes. Se eu chegar lá no aeroporto e já não me tacarem uma coroa de flores no pescoço, nem quero.

- Colar de flores, garoto. - ele riu.

- Mesma coisa, sei que quero essa recepção. - rimos.

- Eu vou ficar me sentindo em Lillo e Stich - ele riu.

- Eu também, vou até surfar, quero nem saber -nós rimos.

- Vai ficar me fazendo passar vergonha em outras terras não ein.

- Vergonha o que filha, pessoal vai me confundir com o Gabriel Medina e tudo - eu ri e deitei minha cabeça no ombro dele, ficamos conversando sobre ontem, mas foi batendo aquele sono de novo e logo estava apagada.

(...)

- Amor, olha isso - disse, me acordando, abri os olhos e olhei pela janela, dando de cara com um marzão lindo, com a água transparente.

- Morremos e já estamos no paraíso, é isso? - ele riu

- É o que ta parecendo. Fala se seu maridinho não escolheu bem?

- Mandou bem, mozão. Auge de lua de mel.

- Eu sou foda, falo pra você. Mas ia ser o auge em qualquer lugar, porque estou do seu ladinho, fala tu.

- Menos amor, menos - ele riu.

- Você é muito ingrata, devia ter trazido as amantes, iam adorar.

- Devia mesmo, aproveitava e enfiava cada uma no boga. - ele gargalhou.

- Calma amor, por favor, é melhor ficar de boa - cantou, eu não aguentei e ri.

- Vai ver a calma já já - riu - Agora me deixa dormir, ta falando demais você.

- Vou ficar quieto a viagem toda, deixar você falando sozinha - riu.

- Não amor, mentira, retiro o que eu disse, fala, pode falar, fala que nem doido - rimos.

- Mais tarde quem sabe eu queira trocar umas palavras. - olhou pra janela, ficamos em silêncio por alguns minutos.

- Amor, fala comigo - disse rindo.

- Não ouviu o "Mais tarde"? - rimos.

- Fala direito comigo, ta? Da tempo de anular ainda - rimos, nós ficamos conversando, dessa vez, fiquei acordada. Depois de mais algumas horas o avião pousou. Assim que descemos dele, veio aquele calor absurdo, acompanhado de um ventinho fresquinho. Estava de manhã e o céu aqui era a coisa mais linda já vista, bem azul, com quase nenhuma nuvem. Alugamos um carro ali mesmo no aeroporto e fomos pro hotel, que não era muito longe. Só nesses 15 minutos até o hotel, já deu pra ver o quão lindo era aqui. Assim que chegamos no hotel, era exatamente como imaginava e eu estava me sentindo naqueles episódios do Eu e Patroa e as Crianças, de novo, mas dessa vez, aquele que eles vão pro Havaí. Era enorme, devia ter uns 20 andares, a parte de frente era na beirinha da praia, enquanto a parte de trás tinha uma piscina natural maravilhosa, juro, to no paraiso. Acho que falo isso toda vez que viajo, mas sei lá, pra uma mulher de 24 anos, que até 5 anos atrás tinha ido no máximo de Niterói pra Santos, estar em cada lugarzinho é de se deslumbrar sim.

(...)

Ok, exagerei. Eram 10 andares. O nosso quarto ficava no 9º, e parecia um mini apartamento, tinha tudo, sala, cozinha, tudo branco com os detalhes de madeiro e uma sacada enorme, mas a vista... meus amigos... a vista!!! Mesmo se fosse só um quarto minusculo, com um banheiro pequeno, valia a pena pela vista. Nós estavamos em Maui, na cidade de Kaluhui. Parecia ser bem movimentada, mas um pouco menos urbana que Honolulu, que ficava na ilha ao lado. O que pra mim, que sou bichinho do mato, era ótimo.

- Nossa, eu morria de medo de vulcão quando era criança? Por zero motivos, né, já que lá no Brasil não tem - comentei, enquanto olhavamos aquela vista maravilhosa.

- Eu tinha um cagaço também, tenho até hoje na real, se tu quiser chegar perto de um, cê que vá sozinha viu? Vou ficar lá embaixo te esperando.

- Ué amor, a gente meio que ta perto de um, né?

- Aquilo ali é um vulcão?? - se soltou de mim.

- É, amor - ri - Achou que era o que?

- Montanha??? Eu ein, vamos mudar de hotel, bora. - gargalhei.

- Garoto??? Mudar pra que?

- Pra um mais longe, né? Já pensou isso aí explode e a gente não tem como sair daqui?

- Amor, ta adormecido a anos isso aí. Eu tava pesquisando quando a gente tava no carro, chama Haleaka. Ele pega toda a parte lateral da ilha, mesmo se formos para outro hotel, não vai ter jeito.

- A gente vai morrer de um jeito ou outro, é isso, né? - eu ri e o abracei.

- Amor, não vai entrar em erupção, relaxa.

- Ah eu ein, não sabia, se soubesse ia ter ido pra outro lugar, vulcão, ta maluco??? Morre nos três queimados aqui, quero morrer feio não - eu gargalhei, ele me olhou sério mas acabou rindo também e voltando a me abraçar - Apesar desse negócio aí perto da gente, aqui é lindão, né?

- Demais. Tu viu a piscina natural lá atrás? Já quero nadar com os peixinhos amanhã.

- Parece aquele filme lá, que a menina esquece de tudo todo dia.

- Como se fosse a primeira vez, né?

- Esse mesmo, com o Adam Sandler.

- Tu faria isso por mim, amor?

- O que? Te lembrar da nossa história todo dia? - assenti - Lógico amor, já faço isso sem tu esquecer, se esquecesse ia me empenhar mais ainda. Gravar áudio, vídeo nosso todo dia. Mas tem nem como, quem esquece de um homem lindo desses? - rimos.

- Isso, amado. Acaba com o clima mesmo - ele riu, me girou e selou nossos lábios.

- Que comece nossa melhor fase. Eu te amo demais.

- Eu te amo, meu amor. Que venha nossa melhor fase, e vamos aproveitar agora que daqui alguns meses vai ser só choro, olheira e porradaria - ele gargalhou. Ficamos ali trocando carinho na varanda e depois entramos, tomamos um banho, colocamos roupas confortáveis e de calor, finalmente, porque já estava derretendo, coloquei um vestidinho leve, chinelo mesmo e nós fomos dar uma volta aqui pelo resort, e juro, eu nunca vi um lugar de hospedagem tão grande. Ao lado do hotel, tinha uma piscina normal, logo após um restaurante, e andando um pouco mais, dava na areia da praia. Juro que se estivesse sozinha, ia me perder em um dois, não que com o Gabriel fosse muito diferente, né? Porque as vezes nós dois, pensavamos por um. Mas que aqui era maravilhoso, era. A fome bateu e nós paramos no restaurante daqui mesmo, pra almoçar, jantar, sei lá. Já estava escurecendo e o restaurante tinha uma vista linda do mar. Juro que não quero mais nada pra minha vida, e só pra melhorar, ainda tinha uma músiquinha ao vivo, um cara cantando músicas daqui, só no violão. Tinha várias comidas típicas, mas resolvemos ir no basicão mesmo, vulgo lanche com batata frita. Assim que o garçom nos serviu, Gabriel o chamou.

- Desculpa, mas... aquele vulcão ali ta desativado tem quanto tempo? - eu coloquei a mão no rosto e ri.

- Olha, senhor... Muitos anos, viu?

- Tem alguma possibilidade de sei lá... ele estourar?

- Não - riu - Bom, nesses meus 30 anos, nunca aconteceu, mas caso venha a acontecer, pode ficar tranquilo que até a lava chegar aqui, já estaremos longe - Gabriel ficou o encarando.

- Entendi... Assim, só pra saber, né? Minha esposa ta gravida, questão de segurança da minha família, sabe? - o garçom deu um risadinha.

- Sim, senhor. Normal ter dúvidas mesmo.

- Obrigado, viu?

- Não há de que. Qualquer coisa, estou a disposição dos senhores - deu um sorrisinho e saiu andando, eu gargalhei.

- Que vergonha, meu deus do céu.

- Tinha que perguntar, né? E cê viu? "Caso aconteça", ele ta mentindo. Negócio aí borbulhando, pronto pra explodir e ele ta se fazendo de louco - eu ri.

- Toda viagem Gabriel com medo de alguma coisa besta diferente. - ele riu.

- Não é medo, é preocupação, entendeu? Não quero meu filho e minha mulher correndo perigo não.

- Aham, ta bom então - ele riu e beijou minha mão. - Obrigada, senhor. Obrigada - disse, olhando pro céu, ele riu.

- Ta agradecendo por que, menina? Agradece quando a gente for embora, isso sim.

- Por ter me dado um marido tão besta assim - ele riu.

- Trouxa - jogou um pedacinho de pão, que veio como entrada, em mim.

- Me xinga, me joga coisa... Onde eu fui me meter, meu Deus? - ele riu, levantou e colocou a cadeira do meu lado, beijando meu ombro - Sai, agora não quero mais.

- Olha aí, negando meus carinhos.

- Lógico, só me maltrata.

- Nunca amor, só sei te dar carinho.

- Mas o cu que é bom nada.

- Te digo o mesmo - eu segurei o riso, o encarei séria e ele gargalhou. - Direitos iguais, pretinha.

- Vai ser feministo pra lá, sai - voltei a olhar a vista e ele riu, beijando meu ombro.

- Me da um beijinho amooor.

- Hoje não.

- Fica ai brincando que eu desisto, viu? Sou orgulhoso.

- Ah, vai desistir da mulher da sua vida? - olhei pra ele.

- Não me da valor e ainda quer beijinho no cangote? - não aguentei e ri.

- É? - ele riu e me mostrou o dedo. - Ta bom amor, vem cá, vamos se amar. - ia segurar a mão dele mas ele desviou. - Olha aí que cara chato - ri.

- Eu to ficando chateado, viu? É assim que você trata o pai do seu filho? Filhão, olha como sua mãe me trata.

- Só com amor, né filhão? Vem cá, papai do ano, me da um beijinho. - ele me olhou desconfiado, e aos poucos foi virando, me dando um selinho rapido, e olhando pro outro lado de novo, eu ri e beijei seu ombro - Te amo, garoto - fiz cócegas nele, que gargalhou.

- Golpe baixo, não vale - virou pra mim, ainda rindo, aproximando sua cadeira da minha de novo. Logo nossos pratos chegaram, comemos, ficamos ali mais um tempinho, conversando e ouvindo música, e depois fomos pro nosso quarto. Assim que entramos, tomamos um banho quentinho, juntos, no meio de diversos beijos e toques cheios de malícia, nós dois queriamos a mesma coisa, mas queria que hoje fosse especial.

- Amor... se eu te falar um negócio você vai ficar bravo? - disse, fugindo dos toques dele, assim que saimos do box.

- Ué amor... Não, o que foi?

- Eu to com vontade de comer aquele Poke. - ele me olhou sério.

- Amor... a gente acabou de sair de lá e eu perguntei se tu queria umas 10 vezes antes da gente subir.

- Eu sei, mas deu vontade agora.

- Muita? - assenti, fazendo a maior cara de piedade possível. - Mas tipo... agora, agora?

- Sim amor, eu to tipo, com muita vontade. Aquele peixinho cru, aff. - ele fez cara de tédio, enrolou a toalha na cintura e saiu do quarto.

- O que a gente não faz pela mulher que ama, meu Deus - disse, vestindo a cueca.

- Tu vai mesmo?

- Vou, né? - riu.

- Obrigada, vida - sorri, e o abracei forte, que riu. - Sem fruta, ta? - ele revirou os olhos.

- Alguma coisa a mais, madame? - eu ri.

- Não, amor. Te amo, ta? Coisa linda - ele riu.

- Falsinha - disse, colocando a camiseta. - Já volto, ta? Qualquer coisa me liga - pegou o celular.

- Ta bom, amor. Obrigada mesmo, viu? Juro que não foi de propósito.

- Ta tudo bem, pretinha. Eu que me acostume agora, né? - rimos, ele beijou minha testa - Vou lá amor, já volto - disse, me dando um selinho, calcando o chinelo e saindo. Eu abri a mala, peguei a lingerie que tinha comprado especialmente pra hoje, deixei em cima da cama, abri o armario da cozinha e fiquei procurando alguma coisa pra dar um charme. Achei algumas velas, acendi, tirei as petalas das flores que tinham em um vaso na varanda, peguei a lingerie, apaguei tudo e fui pro banheiro. Me vesti, soltei o cabelo de novo, garfei bem e fiquei me observando ali no espelho. Estava morrendo de medo de me sentir feia nesse processo todo, tanto no casamento, quanto agora na lua de mel, assim como estava me sentindo no começo da gravidez, mas não. Acho que nunca me senti tão bonita e gostosa quanto nessa nova fase. A gravidez me dava um brilho diferente, meu cabelo estava mais cheio e forte que nunca e a bunda tava uma beleza, não vou mentir, sábio quem inventou o nome de "Lua de mel" pra esse trimestre, porque realmente, o quanto você se ama não ta escrito.

- Amor? - a voz do Gabriel pro lado de fora, não respondi, esperando que ele chamasse de novo. - Amor, ta tudo bem? - abri a porta do banheiro aos poucos, o vendo sentado na cama. Assim que ele me viu, cravou seus olhos em mim, me medindo com a cara mais gostosa do mundo.

- Porra, Izabela... Não faz assim - eu dei um sorrisinho malicioso, tirei o sobretudo e fui caminhando até ele, e sentei em seu colo, que rapidamente entrelaçou as mãos pelos meus cabelos e puxou, fazendo minha cabeça inclinar pra trás. Ele começou a chupar e dar leves mordidas no meu pescoço, enquanto descia a mão pela minha bunda, a apertando forte, eu soltei um gemido baixinho e o beijei, um beijo cheio de tesão novamente. Ele abriu o ziper lateral do body e abaixou a alça, eu levantei e tirei, enquanto ele analisava meu corpo todo, com uma car indecifrável e em um movimento rápido ele me puxou, fazendo eu sentar ele seu colo, começando a beijar meu colo e finalmente chegando aos meus seios, chupando e brincando com os meus mamilos. Eu gemia de leve e enquanto uma mão massageava um seio meu, a outra passeava pelo meu corpo. Ele segurou forte a minha cintura e levantou comigo no colo, me jogando na cama. Tirou a bermuda, e começou a depositar beijos na minha barriga, conforme ele dava algumas sugadinhas na minha pele, mais eu queria que ele me chupasse, e parecendo que tinha lido meus pesamentos, começou a descer os beijos, chegando até a calcinha. Juro que ele apenas a segurou com as duas mãos e puxou, a rasgando, e aquilo me deu mais tesão ainda. Ele jogou ela longe e começou a me chupar, aquela boca dele era sensacional, ele conhecia meu corpo como ninguém e fazia questão de explora-lo até me levar ao céu, e era exatamente pra lá que eu estava indo nesse exato momento, pela segunda vez. Eu gemia alto, sem medo de ser feliz, sentindo meu corpo todo formigar e relaxar. Meu corpo pedia por ele e assim que ele parou, o puxei pra cima, invertendo nossas posições. Tirei sua cueca bem devagar e ele gemeu baixinho assim que sentiu o toque da minha boca em seu membro. Comecei um movimento de vai e vem devagar, intercalando o ritmo e os gemidos dele só aumentavam. Parei, ele me olhou mordendo os lábios com uma feição de quem pedia mais. Voltei a ficar por cima dele e comecei a passar minha intimidade sobre seu membro, roçando, enquanto ele gemia de olhos fechados. Ele apertou minha cintura, eu entendi o recado e encaixei seu membro em mim, sentando devagar. Nós gememos juntos e eu comecei a cavalgar mais rápido, enquanto ele chupava meu pescoço, mais arfava do que chupava, e isso estava me deixando louca. Ele me tirou de seu colo, e me colocou de quatro, se posicionando atrás de mim, encaixando bem no comecinho da minha intimidade. Passou as mãos levemente pelas minhas costas, me fazendo arrepiar e então me penetrou devagar, até o final, voltando devagar também, fez isso umas quatro vezes e aquilo já estava me deixando louca.

- Amor...- disse com dificuldade. - Mais forte - disse baixinho, estava sem condições. Ele puxou meu cabelo, me fazendo inclinar a cabeça pra trás.

- Repete - disse baixinho, no meu ouvido, filho da puta.

- Mais forte, caralho - disse quase explodindo de tesão, ele deu um tapa na minha bunda.

- Gostosa - eu mordi os lábios, fechando os olhos e ele aumentou o ritmo, dando fortes estocadas. Esse homem ainda vai me deixar louca, juro. Cheguei ao orgasmo mas não queria parar, mesmo minhas pernas ficando mais fracas, logo senti seu liquido dentro de mim, ele deu mais algumas estocadas e foi parando aos poucos. Assim que saiu de dentro de mim, deitamos um ao lado do outro, ofegantes. Vi ele levantando e procurando alguma coisa na mala.

- Ta fazendo o que, garoto? - ele não respondeu, pegou uma meia calça minha, voltou pra cama, levou minhas mãos pra cima da cabeça e as amarrou. Levantou de novo e voltou com uma garrafinha de mel, o jogando sobre mim e lambendo tudinho, o que me arrepiou dos pés até a cabeça. E o fato de eu não conseguir me mexer, estar a mercê dele, me deixava mais excitada ainda. Ele começou a masturbar, enquanto brincava com meu clítoris, revizando entre o dedo e a lingua, me fazendo gozar duas vezes. Ele parou, subiu, abriu mais minhas pernas, se encaixou no meio delas e penetrou, eu gemi alto, ele já foi dando estocadas fortes, eu revirava os olhos, rebolava, fui mexendo minha mão, logo o laço que cedeu, já fui direto pro cabelo dele, entrelaçando e o puxando pra trás, ele deu um sorriso malicioso, aumentando as estocadas, comecei a arranhar as costas dele, senti meu corpo tremendo, a cabeceira batia na parede, ele segurou meu rosto, me fazendo olhar em seus olhos.

- Goza pra mim - disse rouco e não precisou nem pedir duas vezes, gozei segundos depois. Logo ele gozou também, deitando novamente do meu lado, agora sim eu estava esgotada, que homem é esse arroba Brasil, Maldivas, França e a porra toda. Não da, ou melhor, dou muito, dou bastante! Levantei, estiquei a mão pra ele, que segurou. Puxei ele até o banheiro, liguei a água da banheira e sim, rolou mais uma vez enquanto ela enchia, aquela parede de vidro com visão pro mar nos inspirou. Sossegamos e entramos na banheira, abraçadinhos.

- Você é a mulher mais gostosa do mundo - disse no meu ouvido, beijando meu pescoço - E me faz o homem mais feliz do mundo. - sorri.

- Você é o melhor. Eu amo você - disse, virando pra ele, que sorria daquele jeito maravilhoso. O beijei e voltei a ficar de costas pra ele. Ficamos ali naquela posição, com ele acariciando minha barriga e aquela visão maravilhosa, ok, não tem como eu ficar mais feliz que isso.

(...)

 

 



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