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História Talking to the moon - Please, talk to me too


Escrita por: newermnd

Notas do Autor


bom dia boa tarde boa noite, como vocês estão??

voltei com mais uma oneshot triste (não me matem) e inspirada em música

não vou enrolar muito, bora ler!!

tenham uma boa leitura, espero que gostem...

Capítulo 1 - Please, talk to me too


Quando pequeno, minha mãe sempre dizia que eu deveria ser independente tanto financeira quanto emocionalmente. Infelizmente, eu aprendi o que isso significa da pior forma. 

"Não dependa de ninguém, querido!" era o que a senhora Jeon sempre dizia, eu deveria ter seguido seu conselho, até porque minha mãe tinha experiência no assunto.

Ela sempre contava a forma como tinha se apaixonado loucamente por meu pai, dizia ter sido amor à primeira vista, mas esse amor acabou cobrando caro anos mais tarde. Jeon Wondeuk não tinha uma vida financeira muito estável e achou que seria uma boa ideia sumir do mapa logo após o nascimento de seu segundo filho que, para ele, representava apenas mais uma boca para alimentar. Bom, minha mãe aprendeu na marra o que era precisar ser independente tanto financeira quanto emocionalmente, mas ela soube criar muito bem os dois filhos.

Hoje, aos 74 anos, eu posso dizer que tive facilidade com a parte monetária, mas falhei drasticamente quando se trata do coração.

Conheci Kim Mingyu quando tinha acabado de completar meus 16 anos de idade e lembro da forma como mamãe apoiou a minha aproximação do recém chegado vizinho gentil e pouco mais novo do que eu. Ele tinha um sorriso bonito e a mãe dele fazia uma ótima torta de limão, eu não pude resistir.

Viramos amigos rápido demais e, quando eu notei, já éramos mais chegados que irmãos. Ele vivia na minha casa e eu na dele, conversando sobre algum assunto aleatório que Mingyu sempre puxava, testando receitas malucas da internet na cozinha bem decorada da senhora Kim ou jogando o videogame caro da irmã mais velha do meu melhor amigo. 

Também gostávamos de ir até a praça do bairro porque Mingyu adorava se balançar e eu não me importava de empurrá-lo quantas vezes ele quisesse. Na verdade, eu não me importava de fazer qualquer coisa que ele me pedisse com aquele sorriso que mostrava seus dentes pontiagudos e transformava seus olhos em dois risquinhos bem miudinhos, eu estava disposto a fazer qualquer coisa que o deixasse feliz.

Mas havia uma das nossas manias em particular que era a minha favorita, não importa quantas vezes repetimos aquilo. Nós costumávamos ir até o galpão abandonado no final da Rua D e subir até o terraço para compartilhar segredos e fazer promessas que só eram escutadas por nós dois e pela lua, eu adorava fazer aquilo. 

Gostava particularmente de quando Mingyu se espreguiçava e encostava a cabeça no meu ombro, esperando que eu abraçasse os seus semelhantes para que começasse a contar e nomear as estrelas. Meu melhor amigo tinha uma criatividade imensa, dando nomes diferentes para cada uma delas quando, para mim, todas as estrelas se chamavam Kim Mingyu. 

Nós costumávamos dizer que a lua ouvia e guardava os nossos segredos e isso era ótimo, porque havia coisas que só nós dois e o astro poderíamos saber, e a lua parecia brilhar só para nós todas as vezes em que estávamos ali, naquele terraço solitário que se tornou nossa galáxia particular. 

Com o tempo nós começamos a decorar aquele lugar. Ainda me lembro de ouvir as reclamações do meu irmão, Bohyuk, quando suas almofadas sumiram misteriosamente, ou as de sua mãe quando o tapete virou mágico e saiu voando como no filme do Aladdin. Mas no final valeu a pena, nosso universo se tornou mais confortável e bonito, e nós passamos a assistir desde o pôr do sol até o nascer do mesmo. 

Nossas mães não se importavam muito desde que estivéssemos juntos, um cuidava do outro e isso era o importante.

Nosso plano era terminar o ensino médio e entrar na mesma faculdade, talvez dividir o aluguel de um apartamento perto do campus, e foi exatamente isso o que fizemos. Nesse momento eu comecei a perceber que as coisas não eram tão preto no branco quanto eu pensava.

Eu percebi que gostava muito mais de estar com Mingyu do que com os outros amigos que fiz na faculdade e também descobri que ele era o que fazia do meu mundo um pouquinho mais colorido.

Kim Mingyu tinha todas as cores dentro de si, as vibrantes e quentes estavam presentes em cada um dos seus sorrisos enquanto as mais ternas e frias ficavam reservadas para as suas lágrimas. Ele era uma galáxia inteira e eu descobria novos planetas todos os dias.

Quando finalmente tirei a carteira de motorista e juntei dinheiro suficiente para comprar uma moto que achei na promoção, Mingyu gritou tanto comigo que eu jurei que me faria devolver, mas bastou que eu o convidasse para uma voltinha pelo bairro para que ele formasse um sorriso afiado assim que o vento começou a bater em seu rosto. 

— Sabe, Wonnie, eu pensei que tivesse medo de motos por causa da alta velocidade — Ele me disse quando paramos para tomar um sorvete —, mas eu me senti muito seguro andando com você. Até que foi legal. — Mingyu abriu um sorriso que puxou toda a minha atenção e me fez sorrir também.

— Posso ser seu motorista particular, se quiser. Te levo aonde precisar! — Eu dei de ombros, tentando esconder o frio na barriga que me atingia só de lembrar dos braços dele enroscados na minha cintura e do calor que o seu peito grudado nas minhas costas passava.

— Eu sei que você me levaria mesmo se eu não pedisse, hyung. — Era verdade, eu iria a qualquer lugar com ele sem nem pensar duas vezes.

— Tem sorvete na sua bochecha, Gyu-ah. — Eu mudei de assunto.

— Aqui? — Mingyu perguntou enquanto passava o polegar um pouco abaixo da mancha rosa. Eu me aproximei para limpar e, sem pensar muito, levei o indicador até a boca, chupando o sorvete e percebendo o que tinha feito logo em seguida.

O clima tenso se instalou assim que os olhos dele caíram sobre a minha boca e permaneceram ali por algum tempo, me fazendo encarar os lábios dele também. Aquele foi o momento em que eu percebi que Mingyu poderia sim sentir o mesmo por mim. Eu tinha chances.

Num dos finais de semana em que visitávamos nossa família, Mingyu me convidou para passar a noite no terraço do galpão na Rua D mais uma vez, como nos velhos tempos, e facilmente me convenceu. 

Fomos atrás do tapete velho e buscamos algumas almofadas da minha cama, compramos alguns salgadinhos e cerveja barata — uma mania nossa que veio com a maioridade — na loja de conveniência da esquina e, quando a lua começou a aparecer no céu, subimos na moto com duas mochilas cheias e expectativas de uma noite incrível.

Quando adolescentes nós teríamos ido andando até o galpão sem reclamar, mas o sedentarismo chegou junto com a idade e até subir a escadaria do local se tornou difícil, mas a vista lá de cima sempre valia a pena.

Aquela foi a noite mais estrelada que eu me recordo de ter visto em toda a minha vida. O céu estava num tom azul escuro e a lua cheia iluminava todo o ambiente, deixando tudo mais mágico.

Quando a madrugada chegou nós já tínhamos terminado metade dos salgadinhos e colecionávamos garrafas vazias. O álcool presente nos corpos deixava o riso mais solto e a cabeça meio zonza, mas não era o suficiente para que perdêssemos a consciência ou a memória no dia seguinte.

— Oh, fique assim um pouco mais, hyung, não se mexa! — Mingyu se exaltou no momento em que me pegou em flagrante o observando.

— O que? — Eu estranhei quando ele pegou a câmera digital que sempre carregava por aí e apontou a lente na minha direção, deixando que o click soasse livremente até os meus ouvidos.

— As estrelas estavam refletidas nos seus olhos e isso foi a coisa mais bonita que eu já vi, senti que precisava registrar — Ele disse enquanto analisava a imagem no pequeno visor. —, só é triste porque nenhuma fotografia consegue registrar toda a sua real beleza.

Até hoje eu não sei da onde tirei tanta coragem, só me lembro de que no instante em que seus olhos se levantaram e seu sorriso se abriu, eu me aproximei num impulso e nossas bocas se chocaram no segundo seguinte.

Seus lábios estavam gelados por conta do frio da madrugada e o significado daquele beijo carregado de emoções não ditas nunca saiu da minha cabeça. 

Aquele simples encostar de lábios foi mágico, assim como tudo que aconteceu naquela noite. Eu me lembro de ter sorrido durante o beijo e ter sido acompanhado por Mingyu. Quando nos afastamos, ele me puxou e eu me aconcheguei em seus braços da forma que já era acostumado a fazer. Nós terminamos a noite de forma leve e tranquila, como sempre fazíamos, nada mudou entre nós.

Foi naquele mesmo lugar também, tendo como testemunha a nossa querida lua e os pontinhos brilhantes no céu, que meses mais tarde Mingyu me pediu em namoro. Ele preparou um banquete com várias pizzas de sabores diferentes, enfeitou o terraço com luzinhas coloridas e pediu ajuda ao meu irmão para arrumar tudo, até porque Mingyu nunca foi um exemplo de bom equilíbrio. 

Eu percebi que algo diferente iria acontecer assim que cheguei no terraço e vi uma das garrafas de vinho da coleção pessoal de Mingyu em cima da mesa, ele só abriria aquele vinho velho e caro em uma ocasião especial. 

E foi assim que, no auge da noite, quando as pizzas já tinham acabado e nós degustávamos a última taça do líquido escarlate enquanto estávamos abraçados no tapete felpudo, Mingyu olhou bem no fundo dos meus olhos e abriu seu coração pra mim. Bohyuk já tinha ido embora e os únicos ouvintes éramos nós dois e a lua. Naquela noite ele prometeu que me amaria até que a lua deixasse de existir, e eu acreditei. Acreditei porque todas as palavras que saiam da boca de Mingyu me passavam total confiança, e sempre foi assim. 

No final do discurso, ele me beijou mesmo com o meu rosto banhado em lágrimas salgadas e disse que queria passar o tempo que ainda lhe restava ao meu lado, independente se fosse muito ou pouco. Eu me arrependo de ter achado fofo, porque o sentido que isso carrega pra mim agora é intenso e pesado demais. Mingyu me perguntou se eu o queria ao meu lado e minha resposta nunca seria negativa. Aceitei e disso eu não me arrependo.

Nossa rotina não mudou muito depois que viramos um casal, já morávamos juntos e fazíamos parte da mesma roda de amigos, então passávamos a maior parte do tempo juntos. A diferença é que agora éramos mais íntimos e nos beijávamos, e o beijo de Mingyu era extraordinário.

Descobri logo nos primeiros meses o quão carente eu poderia ser e, em contrapartida, o quão carinhoso Mingyu era. Quando estávamos em casa, eu gostava de receber cafuné enquanto ele me abraçava e nós assistíamos um filme aleatório. Até mesmo quando andávamos juntos na rua, eu adorava quando ele entrelaçava nossos dedos sem ter vergonha de que os outros vissem ou quando beijava minha testa sem medo de atrair olhares tortos. 

Nossa família aceitou muito bem a notícia desde o início, nos dando todo o apoio que precisávamos. 

Nossa primeira vez aconteceu meses depois quando visitamos mais uma vez o bom e velho terraço. Muitas pessoas dizem que, seja pela ansiedade ou pela falta de experiência, as primeiras vezes são desconfortáveis, e eu até acredito que isso possa ser verdade, mas a nossa não foi. 

Estávamos debaixo das estrelas e da lua em sua fase crescente e não tínhamos motivo para ter vergonha ou ficar ansiosos, éramos só eu e ele, os melhores amigos que se conheciam e se amavam desde a adolescência. Se existia alguém que me conhecia melhor do que eu mesmo, esse alguém era Kim Mingyu, e eu acho que isso só contribuiu para que aquela noite fosse incrível, assim como todas as outras que vieram a seguir. 

Graças a Mingyu talvez eu acredite em almas gêmeas agora, simplesmente porque não consigo nem imaginar a possibilidade de ter uma conexão forte como a nossa com outra pessoa, é impossível. Mingyu me completava, era a metade da minha laranja e talvez esse tenha sido o meu maior descuido, mas a vida cobrou um preço alto por ele.

Fomos extremamente felizes enquanto a lua existiu para nós dois, mas em algum momento o astro resolveu que era a hora de chamar Mingyu para mais perto. 

Era uma tarde de terça-feira e eu tinha recém completado meus 24 anos quando senti aquela pontada no peito e soube, no segundo seguinte, que algo tinha acontecido. "Um carro avançou o sinal vermelho e arremessou Kim Mingyu pela estrada.", foi o que eles disseram, "Quando a ambulância chegou, o corpo já estava sem vida.", eu ainda me lembro da sensação de perder todas as forças do corpo enquanto caia nos braços de Seungcheol, meu amigo mais próximo e que estava comigo no momento em que recebi a notícia. 

Naquele momento, eu senti meu mundo desabar e confesso que, por alguns instantes, perdi completamente a vontade de viver. Kim Mingyu era minha base, o que me dava forças para levantar todos os dias, o sorriso dele era a gasolina que abastecia o meu motor. Como eu poderia continuar vivendo sem tê-lo em meu mundo? Mas quando o choque passou e minha sanidade voltou, eu me lembrei de minha mãe. Eu não poderia abandoná-la, ela precisava de mim, e foi isso que me deu forças.

Não vou me ater tanto à descrição do luto, obviamente foi doloroso e difícil de suportar, mas com a ajuda da minha família — e isso inclui a de Mingyu — e os amigos mais próximos eu consegui suportar. 

Minha vida sofreu uma grande reviravolta a partir daquele ponto sem volta. Eu me mudei para mais perto da minha família assim que terminei a faculdade, mas não consegui me desfazer do apartamento porque percebi que Mingyu estava presente em cada canto dele, aquele era o lar de Kim Mingyu e, por mais que as lembranças me machucassem, eu não poderia abandonar aquele lugar assim. 

Meu novo apartamento era no último andar e contava com uma vista pro céu esplendorosa da sacada do meu quarto e vizinhos no mínimo bastante enxeridos.

Eu me mantive, por bastante tempo, bem distante daquele espaço aberto e de qualquer outro lugar onde eu pudesse ver a lua, mas em uma das noites mais difíceis — nunca entendi tão bem a frase "Alguns dias são melhores que outros." como naquele período da minha vida — eu sonhei com Mingyu e ele me lembrou da promessa que tinha feito na noite que me pediu em namoro. "Eu te amo, Wonu, e tenho certeza que vou continuar te amando até que a lua deixe de existir." foi o que ele me disse. 

Eu não consigo explicar de onde surgiu a certeza de que Mingyu estava me esperando onde quer que ele estivesse, mas ela me arrematou e preencheu meu coração de uma vez por todas. Kim Mingyu me amava e me esperaria mesmo que a lua deixasse de existir. 

Quando acordei pela madrugada depois daquele sonho, corri até a sacada e lá estava o astro, brilhando como nunca antes em sua fase mais significativa. A lua nova representou em minha vida um novo tempo, trouxe a esperança de que eu reencontraria meu grande amor mais uma vez.

Eu desenvolvi o hábito não tão saudável de permanecer acordado durante a noite enquanto conversava com a lua e meus vizinhos passaram a achar que eu estava maluco quando escutavam a minha voz solitária na madrugada, fazendo perguntas e nunca recebendo respostas. Mas eles não entendiam que Mingyu era tudo o que eu tinha e se existia a mínima chance de ouvir a voz dele mais uma vez, eu tentaria mesmo que isso custasse a minha sanidade. 

Eu poderia ser um louco, mas o astro parecia brilhar ainda mais cada vez que eu me sentava na sacada e contava sobre coisas do meu dia-a-dia ou falava sobre a saudade que sentia de Mingyu, talvez a lua notasse o meu amor ou tinha pena da minha dor.

Eu sabia que Kim Mingyu estava em algum lugar daquele universo, eu sentia isso, talvez fosse um lugar bem longe, mas a distância não me fazia querê-lo menos.

Quando a noite chegava e as estrelas eram a única fonte de luz que iluminava meu quarto, eu me sentava sozinho e conversava com a lua, nutrindo a esperança de que Mingyu estivesse do outro lado falando comigo também. Ou talvez eu fosse apenas um tolo sentado sozinho e falando com a lua. Não tenho certeza.

Mas tenho certeza que, independente do lugar, Mingyu estava me esperando.

E agora, aqui nessa cama espaçosa, depois de deixar que Kim Mingyu me esperasse por cerca de 50 anos, eu sinto que nosso encontro está próximo e que eu finalmente poderei descansar ao lado do meu verdadeiro amor.

Apesar de solitária, eu tive uma vida feliz e me esforcei para aproveitar cada segundo, sabendo que era isso que Mingyu queria que eu fizesse. Eu vivi intensamente a cada minuto e não me arrependo das minhas escolhas. 

Eu me tornei um escritor de sucesso e deixo essa história como a minha última obra, a minha despedida deste mundo. 

Não sei ainda quando minha hora vai chegar, mas sinto que está próxima e quero dizer para os que me amam não se preocuparem quando acontecer, eu vou morrer feliz. 

Estou pronto para o próximo passo, seja ele uma nova vida ou a eternidade perfeita, contanto que eu encontre Mingyu, estarei feliz. 

Querido, Gyu, obrigado por me esperar. Estou indo até você, te levarei para uma volta de moto nas galáxias. Me espere na lua com uma de nossas cervejas baratas! 

Do seu amado, Wonu.




Notas Finais


e aí, alguém chorou? porque a autora sensível chorou rios e mares escrevendo aushauhsuas. deixem seus feedback nos comentários pra eu poder saber a opinião de vocês rsrs.

hora dos agradecimentos:

o plot foi doado por @Ibonheur através do projeto @WeeklyCouple. muito obrigada pelo plot e parabéns pela criatividade <3

a capa foi feita pela maravilhosa @RK através do @apoloproj (sim, eles estão sempre dando essa carinha linda para as minhas obras). obrigada pelo carinho e parabéns pelo talento, ray <3

e a betagem foi realizada pela incrível @pkjaebm através do projeto @Ahgashipp, um projeto lindíssimo de divulgação de fanfics que dá todo apoio necessários para os escritores interessados. muito obrigada pela paciência e parabéns pela betagem, danizinha <3

me sigam no twitter para boiolagens, atualizações e spoilers aleatórios das minhas estórias:::
https://twitter.com/sehunlysh?s=09

muito obrigada por todo o amor e a paciência de vocês, até a próxima.

amo vocês, beijão 💖


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