Taehyung franziu o cenho. A voz de Jimin estava sem o vigor costumeiro. Estaria doente? Com problemas?
Enquanto subia as escadas, com o cenho ainda franzido, Taehyung ouviu Namjoon perguntar a Jimin:
ㅡ Recebeu notícias?
Jimin não respondeu de pronto. Por um longo momento, o silêncio imperou.
ㅡ Sim. Temo que estejam mortos. ㅡ A voz de Jimin era pesada.
ㅡ Sufocados em setembro na torre.
Taehyung parou à porta do aposento onde os amigos conversavam. Mortos? Mesmo não tendo ouvido o início da conversa, ele suspeitava que Jimin falava dos jovens príncipes do Japão. Hiroshi e Akira. A segurança das crianças preocupava Jimin ultimamente. Teriam os infantes sido sacrificados em favor da ambição do tio?
…
Taehyung montou o cavalo e inspecionou os oponentes chineses. Com o olhar inquieto, procurou entre os integrantes do clã dos Tanaka’s aquele que parecesse o maior, mais rápido e hábil. Afoito para testar suas habilidades, dedilhava impacientemente na perna.
Antes que a batalha começasse com um grito na manhã escura, o tempo pareceu parar.
O som das espadas anunciou o início da luta.
Esporeando os flancos do cavalo, Taehyung levou trovão para a aglomeração, com a espada em riste.
Os Tanaka's inimigos atacavam com fúria. Taehyung sentir-se realizado quando vencia um oponente.
Taehyung deu um grito de guerra enquanto desviava de uma lâmina dos Tanaka's à esquerda, em tempo de vê-lo entrar em um dos japoneses à direita.
Simule. Ataque. Defenda. Mate.
Invista. corte. Arremeta. Derrote.
A batalha era um ritmo na mente dele; um ritmo que podia entender e dançar, e que o inebriava.
Os movimentos eram automáticos e proveitosos, assim como os resultados. Os desafiantes eram derrotados.
O odor de sangue invadia o ar, junto com os cheiros de terra úmida e grama orvalhada. O som do metal contra os ossos se misturavam com os frutos de derrota. O sol ainda se escondia recatadamente atrás dos montes ceifados pelo inverno, como que para ressaltar a dimensão intrigante do jogos de vida e morte.
Taehyung não se lembrava quais diferenças que os Tanaka's dos dias atuais tinham com Kim's. No passado, os japoneses tornaram-se inimigos mortais, quando a mãe de Namjoon, filha do conselheiro de Sato, casou-se com um Kim inimigo. Aparentemente, a união, embora terminada havia muito tempo, ainda enraivecia e ameaçava os Tanaka's.
Taehyung deu de ombros. Os motivos não importavam. Havia uma batalha a ser guerreada, e não evitaria.
Brandindo a espada e excitado, Taehyung cavalgou para perto de Namjoon.
O amigo coreano sorriu.
ㅡ Como estão as coisas?
ㅡ A batalha quase terminou e ninguém me matou ainda, portanto, até agora, tudo bem. E você?
ㅡ Pronto para encerrar esta farsa com os malditos Tanaka's.
Ao avistar um inimigo que atacava, Namjoon guardou a espada larga e pegou um arco das costas. Disparou a flecha, derrubando o homem. Ao seu lado, Taehyung repetiu o processo ao ver surgir outro guerreiro atrás do primeiro.
Taehyung riu.
ㅡ É bem excitante medir-se contra guerreiros fortes!
ㅡ Matar nunca é divertido ㅡ disse Namjoon secamente.
Será que Jimin e Namjoon não mais sentiam a excitação de testar a própria capacidade? O que acontecia com os valentes que sempre conhecera? Taehyung franziu o cenho.
ㅡ A luta é a razão de ser dos homens e da vida ㅡ protestou.
ㅡ Mas não é uma diversão ㅡ retrucou Namjoon.ㅡ Não encontra nada mais agradável para fazer hoje em dia?
Com um sorriso de bárbaro, Taehyung retorquiu:
ㅡ Pode apostar que sim.
ㅡ Claro ㅡ disse o amigo coreano secamente.ㅡ Você aprecia uma boa prostituta.
ㅡ Como leu meus pensamentos? ㅡ Tornou Taehyung, rindo.
Balançando a cabeça, Namjoon recuperou a espada e girou ao pressentir outro Tanaka que atacava. Taehyung pulou à frente e separou a cabeça do corpo do guerreiro. Então soltou um longo grito de guerra, e cavalgou contra o oponente.
....Continua....
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