História Tate and Violet - Violet

POV Violet

Desde de manhã que Percy não me largava. Que coisa.
Vou à casa de manhã ele vem atrás de mim. Vou para a minha saula ele leva me lá.
E pior, está SEMPRE a agarrar me. Ou beija me ou abraça me, não importa. Parece um cão a marcar territória.
Porque é que as coisas não podem ser como quando eramos amigos com o bónus de que nos beijava mos às vezes? Mas nãããooo....ele tem que grudar.
Estava agora encostada aos cacifos a recuperar o fôlego pelo beijo de Percy. Não quero ser má, mas ele não beija lá muito bem. É um pouco bruto e molhado de mais.
Olhei para a o fundo do corredor e vi Tate a falar com um amigo. Não estava com boa cara.
Quando ele olhou para mim eu acenei lhe mas ele desviou a cara.
Mas que raio?
Já não tinhamos passado isto dos inimigos? Ele já sabia que eu não era o que ele pensava.
Vi o a ir para o campo de futebol e decidi ir  atrás dele.
-Já venho- disse a Percy
-Eu vou contigo- ele respondeu.
-Não!- praticamente gritei- quer dizer, fica aqui, eu já volto.
Ele assentiu.
Finalmente paz.
Quando cheguei ao campo vi Tate sentado nas bancadas.
-Olá- cumprimentei o quando me sentei à sua beira.
-Bom dia- ele disse seco.
- Então- eu tentei meter conversa- que aula tens a seguir.
Ele revirou os olhos.
-Violet para de enrolar- disparou- o que queres?
Nossa ...que humor.
-Eu? Nada não.
Ele olhou me com uma cara que era capaz de assustar o diabo.
-Ok- eu disse endireitando as costas- está frio comigo outra vez e eu quero saber o porquê. Já não tinhamos esclarecido as coisas?
- Ah, queres saber o porquê?- ele disse- eu digo te o porquê. Ontem vieste com aquele discurso de não conseguires olhar ao espelho, todos te julgarem mal e blá blá blá e eu feito idiota fiquei com pena e senti me mal por ti, mas quando chego à escola vejo um gajo a comer te como se não houvesse amanhã. Achas que justifica o porquê?
Não acredito. Agora não posso ter namorado?
-Ah desculpa Tate- disse sarcástica- prometo que da próxima vez que alguém me pedir em namoro vou perguntar te se posso aceitar.
-Nada a ver.- ele disse.
-Ai não?-eu perguntei- para tua informação o Percy não é qualquer um. É meu melhor amigo há dez anos. Ele gosta de mim e eu gosto dele. Como qualquer casal damos beijos. Qual é o stresse? Aliás porque é que te ralas tanto?
Ele abriu a boca para falar mas depois fechou. Voltou a abrir e fechou. Depois olhou para o chão com ar confuso. Não consegui evitar rir com a cena.
Ele olhou me por um segundo a sorrir, mas logo fechou a cara.
-Ok Violet. Tens razão. Não é da minha conta.
- Eu tenho sempre razão- eu disse a sorrir- deve ser por ser mais inteligente do que tu.
Ele deu me um sapata na coxa por cima de uma pisa dura feita pelo meu pai. Fiz uma cara de dor. Tate deve ter pensado que foi ele que deu com muita força porque disse:
-Desculpa. Estás bem?
Sorri.
-Sempre.
Como ele não disse nada resolvi meter conversa.
-Fala me de ti.
Ele olhou me com uma expressão engraçada.
- Sério Violet?
-Sim!- eu disse- diz me o nome da tua banda favorita.
Ele riu pelo nariz.
-Nirvana claro. E tu? Não me digas. Eu adivinho. Hummm...One direction?
Eu levei a mã ao peito fingindo me de ofendida:
-Oasis idiota.
Tate pareceu supreso e depois olhou para mim de alto a baixo.
-Não parece que gostas de Oasis.
-Porquê? Era suposto tê lo escrito na cara?
Ele riu.
-Dã- disse no gozo.
- Ok- eu disse- tua vez. Faz uma pergunta
- Eu não vou alinhar Violet. Isto é estúpido.
-É para nos conhecermos melhor. Eu li que se criarmos mais intimidade é mais fácil fazer um trabalho, porque entendemos melhor o parceiro.
Ele suspirou.
- És sempre assim tão chata?
-És sempre assim tão aborrecido?
- Miss purpurina.
-Drácula.
-Barbie.
-Emmo.
- Meus Deus como é que os teus pais te suportam?- ele perguntou a rir.
Bem, morre de medo do meu pai por isso não lhe falo e a minha mãe ignora me, pensei.
-Segredo- sorri.
Continuamos a falar por 5 minutos.
Até que Tate era divertido e tinha bom gosto.
Quando tocou fomos cada um para a nossa sala.

                  No fim das aulas

Estava a dirigir me para o portão da escola acompanhada de Percy quando ele me perguntou.
-Queres vir a minha casa ver um filme?
-Claro- respondi.
Já estava cansada de estar com ele hoje, mas não queria ser rude e hoje o meu pai fazia turno duplo  por isso não havia problema.
Quando chegamos a casa do Percy eu perguntei:
-A tua mãe está? Queria dizer olá.
-Não- ele sorriu- só eu e tu.
Não sei porquê mas o seu tom de voz assustou me.
Fizemos pipocas, fomos para o safá e começamos a ver The Conjuring 2, por exigência minha.
Sentei me no meio das pernas de Percy com a cabeça no seu peito.
O filme estava bastante bom nos primeiros 10 minutos até que Percy começou a beijar me o pescoço.
-Agora não Percy- reclamei- deixa me ver.
-Mas tu és tão gostosa Violet- ele disse ainda colado ao meu pescoço.
Sai do meio das pernas dele e sentei me ao seu lado.
-Eu quero ver o filme- disse séria.
-Mas não vais ver- ele disse e deitou se em cima de mim a beijar me.
-Percy sai!- reclamei.
-Vá lá Violet- ele disse- há séculos que tenho tesão por ti.
-Mas eu não quero- tentei afastá lo mas não adiantou.
Ele continuou a beijar me o pescoço. Depois pos a mã dentro da minha blusa e apertou me o seio com força.
Sinta me envergonhada. Suja. Exposta. Porquê? Porque é que estava sempre a acontecer.
Comecei a chorar
-Por favor não o faças Percy.
Ele parou os beijos e sentou se em cima de mim.
-É assim Violet. Eu sei que não és virgem. És uma putinha que já fudeu com todos. Até stores. Por isso não me venhas com isso do por favor porque eu vou ter te quer queiras quer não.
Não consegui evitar as lágrimas.
Ele enfiou uma mão dentro das minhas calças e enfiou 3 dedos na minha intimidade.
Gritei de dor. Apesar de ter sido violada inúmeras vezes ainda doia.
Eu não parava quieta então ele agarra me com força magoando as nódoas antigas.
-Até que és apertada para uma pega- ele susurrou.
Não suportava tanta humilhação. Não o deixaria fazer isto.
Juntei toda a minha força e mandei lhe um murro nos testiculos. Ele urrou de dor e caiu para trás.
Aproveitei e sai a correr dali.
Corria o máximo que podia.
Estava sozinha no mundo. Percy era a única pessoa em quem eu confiava, mas pelos vistos até ele me traia.
Eu era inútil. Ninguém gostava realmente de mim.
Continuei a correr.
Queria as minhas láminas as únicas que me eram fiéis e que estavam sempre lá quando eu precisava.
Precisava delas.
Continuei a correr.
Continuei a chorar.
Não.
Eu tinha encontrado algo que me fazia melhor do que as minhas laminas.
Algo que me fazia sentir segura.
O abraço de Tate.
Era disso que eu precisava.