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História TDB: The Daughter of my Brother - Protegida por Gangsters


Escrita por: freyamavor

Notas do Autor


espero que gostem do novo rumo da fic 🍄🌼

Capítulo 25 - Protegida por Gangsters


Fanfic / Fanfiction TDB: The Daughter of my Brother - Protegida por Gangsters



           Justin Bieber P.O.V


O meu primeiro impulso ao vê-lo com todos aqueles homens armados foi puxar Ema para tras de mim. Pelos seus dedos se cravando em minha cintura, percebo que ela se deu conta que ele era perigoso. Sinto os caras se levantarem atrás de mim, e ficando do meu lado.


- Awn... Que bonitinho, O Quarteto das Bichonas está reunido! - Ele zomba, e uma vontade de arrancar as tripas dele com as próprias mãos cresce dentro de mim. 


- Some da nossa frente antes que você precise de uma maca para sair daqui. - Jace aponta a arma pra ele, mas só faz que seus homens destravem as suas rápidamente. 


- Não rapazes, não se incomodem, já estou de saída. - Ele diz com uma calmaria amedrontadora, eu não digo nada, só observo cada gesto que ele faz. - Eu só vim aqui dar um recado, e até tomar alguns drinques, me falaram que o úisque daqui é ótimo. - Ele diz em um tom de diversão, sem se preocupar de tirar o sorriso do rosto.


- Que merda você quer? - Por fim digo, e meu grito é tão forte que sinto Ema tremer atrás de mim.

Ele começa a gargalhar, e se aproxima de mim. Ryan dá um passo a frente, mas Kane só sacode a cabeça rindo.


- Não se preocupe, eu não vou matar você. - Ele leva a mão ao queixo com muita naturalidade, como se estivesse pensando o que comer no jantar. - Sabe, nesses anos todos, eu andei pensando e pensando no que fazer. Eu pensei "Porque não matar toda a sua familia?" Ou bom, o que sobrou dela. - Ele dá outra gargalhada, e meus punhos se fecham, prontos para arrebentá-lo. Mas só fico parado, escutando o que aquele merda tem á dizer. Guardando todo o ódio que eu sentia em mim, pra depois usá-lo ao meu favor. - Mas aí eu me dei conta, não teria graça matá-los sem você aqui pra ver, pra abrir seu armário e se deparar com tantas roupas pretas, preparadas para serem usadas em cada funeral. - Ele dizia tudo lentamente, e aquilo era uma tortura. - Então você simplesmente volta, e me dá tudo de bandeja. Nossa Bieber, você deixou tudo ainda mais fácil! Está se envolvendo com sua sobrinha, sua inacreditávelmente gostosa sobrinha. - Kane morde os lábios, e Ema me aperta mais forte. - Incesto é algo bem bizarro, até pra você Bieber.
 
- Se você encostar nela...- Aponto para sua cara, e ele cai na risada de novo. 


- Ah, porfavor. Vamos dispensar esse clichê todo. E focaremos no que interessa para todos aqui, a cereja do bolo, não é mesmo? Bom, escuta essa. Eu vou matar todos, um por um. Começando por essa loirinha aí. E sabe o que mais? Vou filmar e fazer seu irmão ver, e depois o matarei também. - Ele ri, e faço menção de voar em seu pescoço, mas mãos fortes me seguram, quebrando o impacto.


- Não comete o mesmo erro de novo porra, usa a cabeça. - Ryan sussura, e eu engulo em seco. Ele tínha razão, se eu quisesse matá-lo, teria que ser sem os dez homens com os canos apontados pra mim. 


- Sabe, ela parece tanto com a Leilah. - Kane diz em um sopro, se referindo a Ema, que o olha com medo. - Acho que tudo faz parte dos jogo, a semelhança de ambas, tudo faz sentido.


- Você é doente. - Ema diz apavorada, e ele pisca pra ela.


Escuto tiros na parte da frente da boate, e o tumúlto começa, soube que aquela era nossa deixa. Muitos rostos conhecidos que trabalham para os The Hunters apareceram, atirando neles, e aqueles segundos serviram para eu tirar Ema de lá.


A levo para a porta dos fundos da boate, que agora estava uma confusão. Descemos algumas escadas no escuro, e consigo achar uma porta de aço no térreo.
Quando sinto o vento frio da rua, sinto um alívio enorme, mas ainda não estávamos seguros, precisava levá-la embora daqui.


Ligo o carro, e piso o acelerador o mais forte que eu posso. Não sabia para aonde estava indo, mas cada rua que deixava para trás era um alívio. 

Eu não ia deixar ninguém mais morrer, se alguém teria que morrer, era ele.

Ryan me manda uma mensagem de texto para eu ir para á casa deles, que lá estariamos seguros e dá as coordenadas para eu chegar lá. Dou um giro no volante, e sinto as rodas do meu carro chiarem, quando mudo súbitamente de rota para o local. Em nenhum momento Ema abre a boca, ela não demonstra nenhuma expressão. Confesso que até o barulho baixinho de seu choro seria mais agradável que aquele silêncio, mas deixo isso de lado. Haviam coisas muito mais importantes que isso para serem resolvidas agora.


        Ema Bieber P.O.V


Eu sempre me convenci que era forte, até porque, eu fui treinada para saber me defender de todas as formas possíveis. Mas hoje, foi a prova que todo aquele ensino foi em vão. Eu fui praticamente humilhada por Justin, eu poderia ter acabado com ele. Mas o único que eu fiz foi abaixar a cabeça e esperar que ele decida largar a porra do meu braço. E como se não fosse o bastante, querem cortar a minha cabeça fora por causa dele. O único que eu queria era me esconder de baixo da cama e esperar tudo aquilo acabar, mas aceitar minha derrota e minha fraqueza não era suficiente, tinham tirado de mim a escolha de optar por não lutar. Afinal, se eu fosse pra casa e fingisse que nada aconteceu, aquele estranho me mataria. Pela situação em que eu presenciei eu tenho certeza disso.


- Eu não vou poder voltar pra casa, não é? - Pergunto baixinho, e ele me lança um olhar cansado.


- Até ele estar morto não. - Justin diz breve. 

Tantos sentimentos passando pelas minhas veias, e uma adrenalina gritante pede para que eu deixe sair um monte de insultos para tentar amenizar a raiva que eu estava sentindo por ele ter me botado nesta situação. Mas o único que sai é:

- É tudo sua culpa. 


Essas quatro palavras foram o bastante para fazer Justin explodir de novo.


- Tudo minha culpa? Pra começar você que me mandou pra porra daquele beco salvar a sua amiguinha drogada. E agora, muitas pessoas devem estar com uma bala na cabeça para ter uma "distração" grande o bastante pra VOCÊ sair viva. Então você reclamar estando sentada em um banco de couro em um carro com ar condicionado é no mínimo ingrato da sua parte sendo que tem gente morta por sua culpa. - Ele joga na minha cara, e todas aquelas palavras foram como fortes fincadas em meu peito.


Ele tem razão, eu estou choramingando em um canto enquanto pessoas inocentes podem ter sido atingidas pelos tiros naquela boate. É muita ingenuidade da minha parte, mas eu nem tinha pensado nisso. Tem tanta coisa acontecendo, tantos problemas com tão poucas soluções.

De repente meu pai me vem a cabeça. Eu não posso nem cogitar em perdê-lo, se o matarem, a maior parte de mim morreria junto com ele também. Se esse doente quer se vingar de Justin, que se vingue diretamente com ele, não envolva meu pai nisso. Se ele envolver, bom, não será mas uma luta de dois, eu entraria nisso também. 

E não entraria para perder.


                        ---


Quando os portões daquela mansão foram abertos, eu quase cai pra trás. Se eu já me sentia pequena em meio à tanta confusão, naquele palácio eu me sentia uma formiga. Uma formiga que até então tínha sido ignorada, e agora vínha sendo foco de um caos. O jardim se expandia de uma forma magnífica com seu tom verde escuro. Alguns postes lhe davam luz, e ressaltavam algumas esculturas. Alguns homens enormes de terno rodeavam ele, que quando nos viram, nos guiaram para dentro da casa. Percebi o quanto eu estava exausta quando uma mulher jovem vestida com roupas de governanta me encaminhou até um quarto de hóspedes. Vejo Justin pelo canto do olho entrar em uma sala, e logo a fechar atrás de si. Quando me dirijo á aquela cama enorme, a governanta me olha meio envergonhada, mas mesmo assim pergunta:


- Senhorita, você precisa de alguma coisa? Um lanche? Um copo de água? - Seus olhos clamam por algum pedido, como se ela já fora treinada para isso.


- Não, obrigada. Não precisa me chamar de Senhorita, pode me chamar de Ema. - Suavizo minha expressão de preocupação e tento ser simpática. - Qual é seu nome?


- Hã... Amber. - Ela dá um sorriso tímido. - Seja bem-vinda, qualquer coisa só chamar.


- Obrigada. - Agradeço. Ela se retira, fazendo uma saudação meio extravagante para uma menina descabelada de dezesseis anos como eu.


Ela não deveria ter mais que isso também, lhe dou uns vinte anos como máximo. Só pelo seu tom de voz e pelo sorriso vejo que é uma pessoa terna, me pego pensando como deve ser cansativo trabalhar para servir aos outros. Se eu passasse alguns dias aqui, tentaria puxar papo com ela, pelo menos não estaria sozinha.


Sozinha, assim que eu me sinto. Me pergunto se isso seria diferente se eu não tivesse o sobrenome Bieber. Me pergunto como seria se eu fosse só Ema Haloway, será que eu ainda teria uma mãe viva? Essas perguntas eram postas em minha cabeça como vozes aflitas e assustadas na infância. Depois que ela morreu, quando eu era pequena, teve uma apresentação no dia das mães. Meu pai havía prometido ir, então lembro que não estava tão nervosa, embora tentava me convencer disso no meio daquelas luzes todas que iluminavam os sorrisos ansiosos das mães dos meus colegas. Quando a apresentação começou, ele não estava lá. E quando terminou, que era a parte em que todos faziam as mães subirem no palco e davam a caixinha de um presente para elas, eu fiquei no meio do palco batucando  o objeto quadrado e embalado nas minhas mãos. Ora olhando para baixo, ora fingindo que não estava escutando o riso baixo dos meus colegas ao me ver passando vergonha lá. As mães me lançavam olhares de pena, e isso era definitivamente o que mais doía. Quando o meu pai finalmente chegou correndo pelo teatro, e subiu para pegar meu presente, ele escorregou de suas mãos e se espatifou no chão. Isso foi o suficiente para eu passar a noite imaginando e reinventando milhões de vidas perfeitas para mim. Eu até mentalizei para mim mesma que quem tinha pegado meu presente e me abraçado era minha mãe, mas eu estava com tanto sono que não podia me lembrar. 


O problema é que eu não estava com sono, o problema é que anos e anos se passaram e eu ainda era Margaret Bieber. Um nome tão vazio e ao mesmo tempo tão complexo. Cheio de mistérios tão vergonhosos de se revelar que eu nem tenho vontade de desvendá-los. 


O único que eu sabia é que eu não queria estar aqui, eu nem pertencia a esta loucura. E daí que aquele cara me ameaçou? Eles iriam me esconder na casa deles até eu ser borrada da lista de "futuros assassinatos" do cara? Eu não iria participar desta palhaçada.


Meus pés cambaleiam pra fora do quarto, e sem nem ao menos pensar no que eu estava fazendo, abro a porta da sala em que Justin entrou, decidida a dizer que eu estava de saída.


Eles estavam com um esboço de mapa na mesa em sua frente, e suas concentrações são quebradas com a minha presença repentina.


- Ema vai pro quarto, porra tu não cansa. - Justin esfrega suas têmporas, mas eu ignoro qualquer tipo de comentário exaustivo dele.


- Eu vim aqui pra dizer que eu estou de s... - Começo a dizer com a voz mais firme que eu tenho, mas meus olhos se distraem com um objeto encantador. - Ai meu deus, essa é uma Desert Eagle?! - Pergunto pasma ao ver a arma prateada nas mãos de Ryan. 


- Sim, porque? - Ele diz confuso, e Justin revira os olhos.


- Lá vai ela.


- É uma das minhas armas preferidas! - Digo totalmente entusiasmada, indo na direção daquela belezura.


- É só uma arma qualquer. - Ryan comenta confuso, e meu queixo cai.


- Só pra começar, ela tem um sistme de realimentação automático dos cartuchos operados por meio de um mecanismo a gás, similar ao encontrado em rifles. Por isso, ela pode utilizar cartuchos de munição de calibres absurdamente poderosos para uma pistola! como 357 Magnum, 44 Magnum e a 50, sem falar o poder de destruição impressionante que ela tem. Essa arma é cara pra caralho, ela tem um stopping power incrivel, pode deter um inimigo com APENAS UM TIRO! A única vez que eu tive a chance de pegar em uma delas eu pude acertar um alvo com precisão á 200 métros de distância. - Me lembro da vez em que o amigo do meu pai me emprestou uma em seu estúdio.


- Meu deus você é uma especialista em armas ou o quê? - Jace diz impressionado, e eu abro um sorriso.


- Se ela é tão boa assim, porque quase ninguém usa? - Ryan ergue as sobrancelhas, e eu balanço a cabeça com decepção.


- É porque ela tem um calibre exagerado, e meio pesada. Mas é com certeza uma das melhores armas. - Explico.


- Bom, ela é sua agora. - Ryan me passa o objeto frio para mim, e meus olhos se arregalam.


- Você... É serio? - Endureço ao ver o melhor presente que eu já havia ganhado em minhas mãos.


- É todo seu. - Ele diz animado, e eu o abraço em um impulso não pensado. 


- Ei ei ei, é só uma arma Ema, não exagera. - Justin reclama, e eu reviro os olhos. 


- Obrigado pelo presente, muito obrigada. - Agradeço mais uma vez, e vou em direção à porta, mas paro quando lembro o assunto em que eu havía ensaiado falar, sobre ir embora daqui.

- Eu preciso falar sobre algo importante... - Chamo a atenção deles, e eles aguardam a continuação da minha fala.

Quando abro a boca, e vejo aquele presente em minhas mãos, acabo distorcendo tudo.


- É que... Eu não tenho pijama e nem roupas para dormir aqui. - Digo com timidez. 


- Pega no quarto em que eu vou ficar, já tínha umas roupas no carro então deixei lá. - Justin diz calmo, diferente de minutos atrás. Me viro sem lhe dar respostas, mas ele adiciona algo mais a sua frase: - E me espera lá que eu já vou, precisamos conversar.



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