História Te suporto ou amo? - Sem rodeios

Paolla

Marco e eu conversamos mas nada foi solucionado.

Naquele mesmo dia voltei para casa mais leve, terminei com Alejandro logo que cheguei,  passei o resto da tarde assistindo tv e mexendo no celular vendo o instagram. Passaram dois anos e ninguém esquecia o casal "Jeizeca", mal sabiam eles que alí havia mais sentimentos reais do que atuação.

Eram umas 20:00 horas vi que os fans estavam eufóricos e eu estava tentando entender o "porquê" da questão. Olhei minha última postagem e era um comentário do Marco.

"Paolla você poderia aceitar meu direct?".

Foi muita algazarra, os comentários e curtidas cresceram em poucos instantes e a galera já declarava nosso casamento.

O sorriso estampava meu rosto descontrolavelmente, abri o direct que estava entre muitos pedidos de aceitar dos fans.

"Bom, eu só queria dizer que terminei com a Sophia, a conversa que a gente teve me fez acordar e perceber que eu estava fazendo bobeira".

Meu coração pulou quase escapando do peito de alegria e minha mente programou "talvez poderiamos voltar"?

"Gostaria de dizer a mesma coisa, terminei com Alejandro agora pouco!".

Respondi sem rodeios.

"A propósito perdi seu contato, você poderia passar?"

Minhas expectativas aumentaram novamente.

Respondi que sim e mandei meu número, logo ele me chamou no whats.

Meu eu interior se entristeceu facilmente quando ele apenas tocou no assunto trabalho. Me avisou que Glória estava tentando entrar em contato comigo mas não conseguiu.

"Ah, está bem pode deixar amanhã cedo eu ligo para ela sem falta!".

Então meu eu interior festejou contente quando ele disse que nos falávamos outra hora pois ele teria um trabalho bem cedo e teria que ir para cama e o emoji de despedida me alegrou mais ainda.

Depois de alguns rodeios eu também adormeci com um sorriso que não saía da minha boca.

2 semanas depois.

Marco

Nesses dias Paolla e eu conversamos muito pelo celular, mas nada pessoalmente, devo admitir que estou inseguro. Tomaria sim uma atitude sem pestanejar, pois faço o gênero de quem se "arrisca"!

No domingo cedo mandei mensagem para Juliana perguntando o novo endereço de Paolla, ela de prontidão me respondeu. Passei a tarde em casa planejando o que poderia dizer, na verdade foi em vão.

As 20:00 hrs eu estava parado a porta de Paolla, quando ela me viu abrindo a porta atirou-se em mim agarrando meu pescoço e atacando minha boca, eu correspondi cada beijo fervoroso em igual.

Estavamos ofegantes e abraçados ainda na porta, enquanto Paolla estava com o rosto aninhado ao meu peito eu inalava o cheiro de seu cabelo com os olhos fechados. Resistente a me soltar ela segurou minha mão me levando para dentro, fiquei em pé enquanto a olhava encostar a porta.

Paolla respirou fundo e enfiou as mãos nos bolsos do jeans que usava.

-Bom, oi!

Falou envergonhada.

Me aproximei dela e coloquei a mão na lateral de seu rosto e ela fechou os olhos.

-Oi!

Falei enquanto sorria do jeitinho dela.

Paolla é a minha garota, sempre questionei meu pai sobre o fato de encontrar a metade perfeita, então ele descreveu que essa metade chegava sorrateiramente sem aviso prévio, preenchendo o coração sem haver substituição.

Era isso o que eu sentia.

Paolla abriu os olhos e encontrando os meus sorriu, daquela forma que tanto senti falta.

Voltamos a nos abraçar e ficamos ali por alguns segundos em pé.