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História Teaching and loving - Capítulo XI


Escrita por: DearMad

Notas do Autor


Olha quem apareceu!
Aproveitem!

Capítulo 11 - Capítulo XI


Alice sente o corpo da mais velha mover-se sobre o seu e desperta aos poucos, desfrutando da melhor sensação existente, em sua opinião.

Abre os olhos e sorri, mesmo que não aconteça nada depois, ao menos agora ela sabe que tem sua morena em seus braços, sorri vitoriosa por sentir o aroma de seus cabelos, a maciez de sua pele alva e o prazer de ver a calma angelical do sono de sua professora. Se tem medo? Sim! Teme não aos julgamentos e complicações de uma relação como a delas mas teme não ser o suficiente para a mulher que ama, teme não a fazer feliz o bastante a ponto da outra suportar os problemas com ela. Temia, mas seria forte; forte o suficiente pelas duas, pois seu amor pela mulher era maior que qualquer coisa que as quisesse abalar. Alice estava disposta a fazer tudo por essa relação.

- Bom dia flor do dia! - Sorri para Verônica que acabara de acordar e a encarava sorridente! - Isso são horas de acordar mocinha?

- Quanto tempo dormimos? - Pergunta após dar um selinho na aluna.

- Pouco mais de duas horas. 

Abraça-se ainda mais ao corpo da outra acariciando seus fios.

- Como vai ser agora? - Questiona exibindo a insegurança em seus olhos.

- Por mim seria assim todos os dias. Mas não pense nisso agora Vê, vamos aos poucos OK? Deixaremos as coisas acontecerem naturalmente.

Volta a acariciar seu rosto, trazendo-o para mais perto e a beijando em seguida, um beijo lento, calmo e cheio de carinho. Verônica aperta mais a garota pela cintura, a deitando aos poucos no sofá, sem cessar os beijos. Ambas sentiam-se queimando por dentro de desejo; porém ao Verônica desviar os lábios para o pescoço da menina, a porta da sala se abre fazendo as duas pararem imediatamente o que faziam e se recompor.

- Uooou, me desculpem eu não queria atrapalhar nada, mas vocês já ouviram falar em quarto? - Disse Beatriz sorridente e animda com o constrangimento da irmã e "cunhada" como ela chamava Alice mentalmente.

- Sis você se lembra de uma frase que mamãe dizia: "Não seja inconveniente!" pode começar a usa-la na prática! - Verônica se levantara e foi até a cozinha beber água sendo seguida pela irmã.

- Agradeça-me mais tarde Sis, Fernando está voltando e traz o pai! Ele me ligou faz uns dez minutos já saíram da casa!

- O QUE? - Gritou sem se importar com Alice na sala. - se Alberto pensa que voltarás para essa casa está muitíssimo enganado!

- Fique calma querida. Talvez ele só venha buscar suas coisas. - abraçou sua irmã mais nova. - E a sua garota?

- Ai meu Deus esqueci dela - Diz soltando-se da irmã e correndo de volta para sala onde está sua amada. - Alice querida desculpe-me te abandonar aqui. - segura a mão da mais nova. - Bom iamos almoçar certo? Vou preparar algo para nós três!

- Está tudo bem Verônica, desculpe mas preciso ir, minha avó ligou e está vindo me visitar preciso ir para casa! - Abraça a mais velha e então acaricia seu rosto. - Eu te ligo mais tarde tudo bem?

- É claro qurida. - Verônica beija os lábios da mais nova com cumplicidade e a leva até a porta. - Até breve!

*-*

- Ellie? - Alice chama pela amiga ao chegar em casa, a mesma estava passando a semana com a ex-aluna, sabia que estava sendo difícil para a mesma ficar sozinha, ainda mais com tudo o que estava acontecendo na vida da menina.

- Na cozinha. - Alice a encontra preparando algo. - Está tudo bem? Como foi? - vira o olhar para a mais nova e encontra os olhos brilhantes e um enorme sorriso estampado no rosto meigo. - Awwn querida fico tão feliz por você, está vendo como logo tudo irá se acertar! - dizendo isso Eleonor abandona a forma que mexia e abraça a amiga, sujando-a de farinha!

- Aah não Ellie assim não vale! - Meleca o dedo com a massa crua de bolo e passa no rosto da mais velha, logo ambas estão sujas e o bolo é esquecido, pra que possam tomar banho!

*-*

- Alberto pensei que tivesse deixado bem claro que não é bem vindo aqui! - diz Verônica usando seu tom mais autoritário possível. O mesmo usado com seus alunos, um que o marido não via a tempos.

-Verô por favor deixe-me apenas conversar contigo! Apenas alguns minutos, juro não te pressionar a nada, só quero resolver isso da forma correta e eu já reservei um quarto de hotel, pelo menos durante essa semana.

- Tudo bem Alberto, diga!

- Querida eu realmente sinto muito, arrependo-me completamente por não ter sido respeitoso contigo, porém agora quero sua total sinceridade pois não posso deixar esses longos anos ao teu ir-se por pouco coisa, então Verônica Dear - suspira segurando a mão da mulher. - Você ainda me ama?

- Não vou mentir Alberto, nós dois sabemos que já faz alguns anos que nossa relação não é a mesma! Confesso que achei que fosse melhorar, achei que nosso amor superaria a crise que passávamos, mas já faz um tempo que percebi que tudo o que existia entre nós era carinho e respeito, porém Alberto você acabou com o que restava de respeito e não estou disposta a manter um casamento com carinho - segura a mão do homem, ambos choravam silenciosamente. - Então Alberto, sugiro que guardamos esse carinho para continuarmos como amigos! - o homem grisalho a abraça com ternura e ficam assim por um tempo.

- Tudo bem Verô, não quero tornar isso um problema para você, espero que essa pessoa te faça muito feliz você merece seguir em frente, merece ser amada verdadeiramente.

- Como sabe que existe alguém? - Pergunta incrédula.

- Digamos que te conheço bem o suficiente e você também não é muito boa em disfarçar seus sentimentos, ao menos não comigo! Bom eu preciso te contar algo agora!

- Vai me dizer que também está apaixonado? - sorriu e o homem negou sorrindo também - pois diga então Alberto!

- Eu vou me mudar, quando estava na praia recebi uma proposta para trabalhar em Londres, ofereceram-me uma semana de experiência, viajo semana que vem, eu não pretendia aceitar continuar lá após essa semana, mas acho que será uma boa foram de recomeçar minha vida! 

- Ooh Alberto fico imensamente feliz por você. Sei muito bem o quanto desejava morar em outro país; acredito que quando devemos agilizar o processo de divórcio então?

- Por mim, quando você quiser..

Sorriram, Verônica ficara feliz pelo futuro ex marido, apesar do que ele fez, nunca guardaria mágoas. E o homem também era muito compreensivo apesar de antes ter ficado cego de raiva com a possibilidade de perder a mulher. Após uma longa conversa com o filho e um ligação da empresa de advocacia que trabalhava, resolveu desistir do casamento e dar uma chance para si. Não iria pelo salário nem a oportunidade em si, sempre fora rico, assim como a esposa vinha de uma família com o nome marcado na área de advocacia, apenas a caçula resolvera seguir seu sonho de ser professora, mas sempre tivera o apoio moral e econômico dos pais que lhe deixaram uma boa fortuna após a morte.

 

Após a conversa com o marido, Verônica pega o celular e vai para a sacada ligar para a sua menina; ergue o olhar e vê uma mulher na sacada de seu prédio, loira, baixinha como a garota e linda, porém nova de mais para ser sua avó. Logo Alice aparece acendendo o cigarro, diz algo para a mais velha que entra para o apartamento sorrindo.

Alice sente o celular vibrar no bolso e sorri ao ver o nome de sua amada.

- Quantas vezes terei que manda-la parar de fumar? - Pergunta autoritária.

A garota abaixa o olhar e alarga o sorriso ao ver a mulher.

- Olá meu amor, desculpe-me é um vicio que adquiri à alguns anos.

- E que largará em breve! - A mais nova sorri com a preocupação da amada. - Sua avó chegou? Vi uma mulher com você!

- Ah chegou sim, está lá dentro e quem você viu foi a Eleonor.

- Tia?

- Não, uma grande amiga que está passando a semana comigo. - sorri da expressão da professora, percebera de longe o ciúme que a mesma nunca admitiria. - Não se preocupe, somos apenas amigas.

- Eu não disse nada! - sorriu envergonhada e então quis mudar de assunto - Alberto esteve aqui! Resolvemos de vez nossa situação. - a garota muda a feição imaginando que os dois tivessem reatado. - começaremos a mexer com o divórcio ainda essa semana!

- Oi? - a garota não sabia como reagir, estava feliz e ao mesmo tempo sentia muito pela amada, afinal eram mais de vinte anos casada, ela tinha uma vida com o homem, por mais que o achasse um crápula, coisa que ele não deixava de ser. - Nossa Vê, não achei que isso aconteceria tão logo. Como você está?

- Ai Alice não vou mentir, sinto-me estranha e ao mesmo tempo feliz, ele também está bem com isso e acho que seremos bons amigos daqui para frente e isso me deixa aliviada; não gostaria de terminar essa relação mal, ficaria aquela sensação de inacabado entende?

- Claro, fico feliz que esteja bem querida! - sorriu. - Eu preciso entrar!

Despedem-se e Alice volta sorridente para a cozinha, deparando-se com o olhar e um sorrisinho malicioso da avó.

- Posso saber quem é o dono desse sorriso? 

- É dona! - corrige Eleonor.

- Ai vovó ela é tão perfeita. - Diz beijando o rosto da senhora.

Bárbara era a unica na família que aceitava sua sexualidade, os pais não sabiam pois tanto a mais velha quanto Alice concordaram em não falar sobre isso, afinal sabiam o quanto ambos eram preconceituosos.

Confiando plenamente na senhora, assim como confiava em Eleonor. Alice contou cada detalhe de sua paixão, que mesmo com tudo o que poderia dar errado teve compreensão da mais velha.

- Pois é querida, o coração nos prega peças...

As três mulheres passam o dia no shopping fazendo compras e conversando sobre tudo e nada. 


Notas Finais


O que estão achando do caminho que a história está tomando? Sejam sinceros!
Mais uma vez obrigada por me apoiarem e suportarem minha demora par postar! ❤


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