~Tom off/ Roger on~
Eu não ia parar. Eu tinha que dete - lo de uma vez por todas antes que ele matasse mais alguém. Brian Molko. Maldito. Eu estava há anos te procurando. Recentemente te encontrei e só estava esperando o momento certo para ir até você e te matar. E o momento não poderia ser mais perfeito que esse. Você deve está sentado na sua sala, se deleitando com a morte de Freddie. Oh, Freddie. Meu melhor amigo. Ele foi o único que ficou ao meu lado quando todos não acreditavam que a minha esposa estava me traindo com você. Por sua culpa, eu matei a minha esposa.
Estava dirigindo em alta velocidade até o sul da Inglaterra. Lá era o seu esconderijo, e será lá que eu irei te matar. Eu juro pela alma da minha esposa e do Freddie.
~Roger off/ Georg on~
Eu estava no hospital preocupado com os garotos e com o velho. Eu tinha medo que ele se metesse em um acidente, ele saiu daqui muito abatido.
Bill estava dando um depoimento para a polícia. Ville estava em coma, seu estado era muito grave. Florence não saia do lado dele e Jessie estava lá com ela.
Eu voltei para a realidade quando o meu celular tocou. Era um número privado e eu temia que fosse aquela mulher. Eu sair discretamente de perto do Tom e atendi o telefonema.
-Georg Listing Gessle, finalmente estou falando com você! - ela disse do outro lado da linha.
-O que você quer Catherine? Já não basta ter assassinado o Freddie? - eu disse com raiva.
-Garoto, não fui eu. Foram os Brian's. - ela disse e deu uma risada - Liguei para cobrar aquele favor...
-Eu devia o favor ao meu avô. E ele disse que não me cobraria.
-Você não devia para o Roger. Você devia para a gangue. E agora estou cobrando, a não ser que você queira presenciar outra morte...
-O que você quer comigo? - eu disse a interrompendo.
-Venha para o meu apartamento. Aqui eu lhe digo o que fazer. Venha de táxi para chamar menos atenção. Estou te esperando. - antes que eu pudesse falar mais alguma coisa ela desligou. Seja o que fosse que ela queira comigo, é estranho ser logo na parte do dia.
-Tom. Eu vou precisar sair. - eu disse enquanto caminhava para a saída do hospital.
-Vai aonde G?
-Tenho que resolver alguns assuntos pendentes.
-Quer carona? Eu te levo de moto...
-Não. É melhor você ficar aqui, o Bill vai precisar de você. Eu vou de táxi, até porque eu vou demorar lá. Mais tarde eu volto, não se preocupe. - eu disse e dei um abraço nele.
Quando eu saí do hospital, o tempo estava pesado e frio. Provavelmente iria cair uma boa chuva. Só esperava que o meu avô voltasse antes da chuva.
*Meia hora depois: apartamento*
Eu estava de frente para a porta do apartamento. E se a Kimbra e o Andy estivessem aqui? Eles me conhecem e provavelmente o Andy iria contar para a Jessie que eu vim conversar com a mãe dele. Mas isso era uma questão de vida ou morte.
Antes que eu pudesse bater na porta, ela se abriu. Catherine parou na minha frente e estava usando um roupão vermelho de seda. É, eu estava de frente com a mulher que plantou por tantos anos a discórdia na minha família.
-Georg, entre. - ela disse segurando na minha mãe e me puxando para dentro. Ela fechou e trancou a porta.
O apartamento era bonito e bel iluminado. Do outro lado da sala, estava o Brian sentando no sofá assistindo o noticiário. Quando ele se virou e me viu, seu rosto ficou mais pálido do que já era.
-Georg? O que você está...
-Não é da sua conta Brian. - ela disse o interrompendo. - Por que você não sai de casa hoje? Está liberado.
-Ok. Já entendi. - ele disse se levantando e pegando o casaco - Olha o que você vai fazer com o garoto. Não faça nenhuma besteira. - ele sussurrou para ela antes de sair.
-Venha. Vamos conversar no meu quarto que é mais seguro. - ela disse me guiando pelo apartamento até seu quarto. Ele era bem espaçoso e estava nas cores preto e vermelho.
-Sabe Georg. - ela disse me sentando na cama - Quando alguém deve um favor para a gangue, podemos usa - lo do jeito que queremos.
-E o que você quer comigo? - eu disse de forma rude.
-Eu quero que você me dê uma coisa que o Brian não me dar há anos. - ela encostou os seus lábios na minha orelha e disse - Eu quero que você me dê prazer.
Meu estômago se revirou na hora. Eu teria que transar com uma assassina. Ela tirou o seu roupão e ficou completamente nua na minha frente. Apensar de não ser tão jovem, ela tinha um corpo bonito.
Ela sentou no meu colo e começou a me beijar e tirar a minha roupa. Agora eu não podia voltar atrás.
~Georg off/ Roger on~
Eu cheguei no esconderijo do Brian bem rápido. Antes de sair do carro, eu destravei a arma. Eu não sabia quem eu iria encontrar por lá. Ele se escondia em um prédio comercial bem movimentado. Ele ficava no último andar.
Peguei o elevador. Não estava dando a mínima em ser discreto. Ele já sabia que eu estava ali.
Quando cheguei ao último andar, vi vários jovens. Provavelmente são os aprendizes dele. Os novos bandidos da gangue.
-Posso ajudar? - disse uma jovem mulher, loira e de olhos verdes, muito linda. Ela estava toda de preto, o que era ordem p
por lá.
-Sim. Eu estou procurando o seu chefe, o Mr. Molko. Ele está?
-Sim, eu posso lhe acompanhar até a sala dele?
-Eu adoraria, obrigado. - eu disse e comecei a seguir a moça.
-Mr. Molko. - ela falou com a porta entreaberta - Visita para o senhor.
-Deixe - o entrar minha querida A. - ele disse.
-Licença. - ela falou e liberou o caminho.
-Obrigado. - eu sussurrei para ela e entrei na sala.
-Meu querido Roger. - ele disse com a sua voz irritante - Achei que você nunca fosse me procurar.
-Para de ser cínico Brian! - eu falei em alto e bom som - Você sabia que uma hora ou outra eu ía aparecer.
-Claro. Depois da grande burrada que a minha estúpida irmã fez...
-Vocês mataram o Freddie! - eu disse com fúria.
-Nós não. Era o Tom que tinha que entrar naquele carro primeiro. Mas o plano foi muito mal arquitetado... - ele parou de falar quando eu peguei a arma e apontei para o rosto dele.
-Eu vim começar o meu serviço. Primeiro eu vou te matar e depois vai ser a sua irmã.
-Roger... É sério, eu não tenho nada contra a você...
-Eu matei a minha esposa por sua causa. Você a induziu para o erro. Você a fez me trair. Você acabou com a vida do John e a dos filhos dele.
-Roger, vamos resolver isso tudo. Assim como o Freddie, eu era um garoto quando tudo isso aconteceu...
-EU TE ODEIO BRIAN MOLKO! - acertei três tiros na testa dele. Ele caiu por cima da cadeira. Eu não atirava em alguém há anos.
Talvez eu tenha ficado minutos olhando para o corpo dele na minha frente. Depois que eu voltei para a realidade, e sair da sala. A mesma moça que me acompanhou estava parada perto do elevador.
-Já vai? - ela me perguntou como se fôssemos bons amigos.
-Sim. Eu tenho que resolver outros assuntos.
-Eu vou esperar outra visita do senhor...
-Roger. Roger Meddows Taylor.
-Roger. Não sei porque, mas gostei do senhor.
-Eu também gostei de você...
-Adele. Adele Adkins.
-Foi um prazer te conhecer Adele.
-Igualmente Roger. - ela deu um sorriso pra mim antes que as portas do elevador fechassem. Um sorriso magnífico.
Quando eu sair do prédio, já estava de noite. O tempo passou muito rápido. Ou o flashback que passou pela minha mente foi muito longo.
Eu entrei no carro e vi que eu não tinha condições de dirigir. Não naquele momento. Coloquei a arma em um lugar seguro de mim mesmo. Abrir as janelas do carro para o ar circular. "Eu matei alguém. De novo." essa frase ficava ecoando pela minha cabeça. Quando eu sentir que a minha cabeça estava melhor, eu dei partida no carro direto para o hospital. Eu já estava tomando distância do prédio quando alguém gritou: Mr. Molko está morto!
~Roger off/ Georg on~
Finalmente tinha acabado. Parecia que ela não ia ficar saciada nunca!
-Georg. Como um rapaz tão jovem como você pode ser tão bom. - ela falava enquanto beijava o meu pescoço - Se fazendo sem vontade você é assim, imagina se tivesse vontade...
-Catherine, já acabou? Eu preciso voltar para o hospital, todos já devem está preocupados comigo...
-Ei! Você não vai sair daqui agora. Não é legal apenas vim pra me...
-Você pode sair de cima de mim por favor? Já acabamos. - eu disse gritando.
-Não precisa se estressar gatão. Eu vou tomar banho. Quando eu voltar eu te digo se já pode ir embora. - ela falou antes de fechar a porta do banheiro.
"Ok Georg, ela já foi" eu disse comigo mesmo. Eu só tinha que esperar ela abrir o chuveiro. A luz estava acesa. Fui colocando a minha roupa enquanto ela não entrava no banho. E... Pronto, ela abriu o chuveiro.
Comecei a procurar alguma informação importante. O Roger me contou que o lugar mais seguro para ela é no quarto. Procurei no armário, cômoda, criados - mundo até que eu achei uma caixa debaixo da cama dela. E nela tinha papeis, como se fossem registro dos assassinatos cometidos pela gangue. Peguei o meu celular e comecei a tirar fotos dos papeis. Eram muitos. Até que caiu um papel escrito Valo's. Eu tirei foto e depois parei para ler. Eram os pais do Ville. No papel estava escrito que a família foi assassinada pelo Freddie e Roger... Mas... Então eles salvaram o Ville antes.
E de repente o chuveiro foi fechado. Eu coloquei o papel dentro da caixa e a chutei pra debaixo da cama. Eu fui olhar o tempo pela janela. A família do Ville...
-Georg, você... Ah, você está aí. - ela disse caminhando em minha direção - A vista daqui é linda não é? Querido, não fique...
-Eu posso ir embora agora? Eu necessito voltar para o hospital. - eu disse sério.
-Pode. Daqui a pouco as crianças estão de volta e elas não podem te ver aqui. - ela disse me empurrando para a saída como se eu fosse um amante - Não se preocupe, a sua dívida com a gangue está quitada. Tchau meu querido.
-Adeus. - eu disse antes dela bater a porta. E saí correndo escada a baixo. Só parei quando cheguei na frente do prédio. O ar continuava pesado. Um carro parou na minha frente e a pessoa que estava dentro dele abriu a porta.
-Georg! Entra logo no carro! - o Roger gritou. Então eu corrir para dentro do carro e ele deu a partida desesperadamente. Ele estava em alta velocidade.
-Georg, o que você estava fazendo no prédio da Catherine? - ele me perguntou enquanto mantia os olhos no trânsito.
-Ela me cobrou o favor. Ela disse que o favor era da gangue. Eu tive que transar com aquela...
-Vagabunda. Eu sabia que ela ia cobrar, me desculpa se eu não fiz alguma coisa para impedir.
-Vô, o senhor está bem? Você tá desaforado...
-Eu matei o irmão da Catherine. Três tiros na testa. Essa hora ela deve está recebendo a notícia.
-É verdade que a gangue matou a família do Ville? - eu perguntei de repente.
-É. Agora temos que ir para o hospital o mais rápido possível. Alguém do lado do Molko pode tentar fazer alguma coisa contra mim usando alguém da nossa família.
Chegamos no hospital em um piscar de olhos. Quando entramos o Tom estava na sala de espera com um copo de café na mão e aguniado. Assim que eles nos viu, ele levantou.
-Até que fim vocês chegaram. - ele disse nos abraçando.
-Tom, o que aconteceu? - eu perguntei preocupado - Você está muito aguniado.
-É o Ville...
-Não me diga que ele... - o meu avô começou a falar mas foi interrompido pela Florence.
-Vô. O Ville...
...
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