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História Technobreak - Send me a email to access my life.


Escrita por: DontHugMe

Notas do Autor


[Eu realmente, realmente gosto de clichês]
Achei essa fanfic no fundão do meu computador~ Não faço ideia de quando eu escrevi isso, mas li, e achei bonitinha, então adaptei e revisei. Resolvi postar porquê... bem, são só dois capítulos :v E eu gosto dessas coisas com mensagens e tudo.

Tenho um fraco por clichês.

Avisando antes que este universo não se passa no universo de Kuroko, claro. É um alternativo onde nenhum deles se conheceu na Teiko ou sequer foram para a Teiko, ou participaram de um campeonato de basquete. Ninguém se conhece ai, em suma. Bem, exceto...

É um universo diferente com uma história diferente, supondo que os personagens de Kuroko no Basket sejam gays.

Pronto :v

Talvez amanhã eu poste o próximo~
Espero que gostem e boa leitura~

Capítulo 1 - Send me a email to access my life.


Fanfic / Fanfiction Technobreak - Send me a email to access my life.

 

 

Send your email to acess my life.

 

 

Você: Quem é você?

 

Desconhecido: Não posso dizer meu nome.

 

Você: Não pode ou não quer?

 

Desconhecido: Ambos.

 

Você: Vamos realmente viver esse clichê? Realmente?

Você: Quem é você?

 

[Desconhecido] está digitando.

 

Desconhecido: Um amigo.

 

Você: Se fosse um amigo meu, diria quem é.

Você: E eu teria visto seu nome nos contatos. É apenas um número desconhecido.

Você: Sabe que eu posso ligar para o seu número, não é?

Você: Aliás, como conseguiu o meu?

 

Desconhecido: Se ligar, posso recusar a chamada, sabia? E não posso dar essa informação, mas digo que não é difícil conseguir o número de alguém.

Desconhecido: E com "amigo" quis dizer uma pessoa que você pode falar seus problemas.

 

Você: Como eu posso confiar em alguém que não conheço?

 

 

Akashi estava cansado. Realmente cansado. Cansado da faculdade, cansado de seu pai, cansado de falsas esperanças, cansado da vida. Apenas queria ficar como estava: deitado em sua cama, fitando seu teto de tintura impecável quando deveria estar estudando, os livros espalhados pela cama e por cima de si. Sumir não era pedir de mais.

O fato era que estava com o coração partido, algo que nunca imaginava acontecer consigo. Ele, Akashi Seijuro: rico, talentoso, atraente, prudente, absoluto, impassível. Era assim que era reconhecido e fazia jus a cada um destes adjetivos, e era, inicialmente, achava que era por isto que estava tão deprimido.

Talvez realmente tivera o amado. Amado aquele que o dispensou para ficar com o ex-namorado ― que ele ainda amava ― e o abandonou, indo para os Estados Unidos. Era por isso que doía tanto?

Em seu estado desamparado, ainda veio-lhe uma pessoa desconhecida falar consigo por mensagens. Fazia alguns dias que a tal pessoa viera falar consigo e até o momento, não trocaram mensagens significantes. Agora era diferente. Estavam mais próximos, e Akashi não sabia porquê. Não sabia quem era, porquê estava falando consigo e porquê justo consigo? Já não tinha problemas de mais para aturar?

Talvez, apenas talvez fosse aqueles problemas angustiantes que lhe faziam ficar mais tempo conversando com aquele ser. Concluíra que seu estado solitário e vegetativo fazia seu interior clamar por atenção ou o mínimo de socialização, e como não estava emocionalmente preparado para interagir com pessoas de verdade, falar com uma através de um celular lhe era bem conveniente.

Estava orgulhoso da resposta que projetara.

 

 

Desconhecido: Se você quer tanto saber quem sou eu, que tal perguntar sobre mim?

Desconhecido: Perguntas básicas.

 

Você: Qualquer coisa?

 

Desconhecido: Dentro do limite.

 

[Você] está digitando.

 

Você: Mora no país?

 

Desconhecido: Essa pergunta foi ridícula.

 

Você: Desculpe.

Você: Onde você mora?

 

Desconhecido: Tokyo.

 

Você: É um homem ou uma mulher?

 

Desconhecido: Homem.

 

Você: Quantos anos tem?

 

Desconhecido: 19.
 

Você: Temos a mesma idade.

Você: Estuda na mesma faculdade que eu?

 

Desconhecido: Pode-se dizer que sim.

Desconhecido: Mesma faculdade. Curso, sala, edifício e período diferente.

 

Você: Já nos encontramos antes?

 

Desconhecido: Creio que não.

 

Você: Qual seu nome?

 

Desconhecido: Você estava indo tão bem.

Desconhecido: Não posso responder a essa pergunta.

 

Você: Vamos continuar com esse joguinho de adivinha, então? Muito bem.

Você: Porquê não fala comigo cara a cara?

 

[Desconhecido] está digitando.

 

Desconhecido: Sou uma pessoa tímida. Não sou alguém que segue o estereotipo da sociedade.

Desconhecido: Basicamente não chego aos seus pés.

 

Você: Isso me parece uma declaração de amor.

 

[Desconhecido] Está digitando.

 

Desconhecido: Interprete como quiser.

 

Você: Você estava indo tão bem...

 

 

 

Não estava usando aquela mesma frase de propósito para criar uma situação irônica. Aquela pessoa, seja lá quem fosse, era seu escape da realidade, do fato que era, sim, uma pessoa sentimental e que estava sofrendo por um amor que se foi. Gostava do que tinha com aquela pessoa, fazia sentir-se confortável. Todos nos sentimos confortáveis atrás de uma tela. Queria apenas que a pessoa não se sentisse confortável ao ponto de criar sentimentos por si. Não estava pronto, não queria. E, apesar de tudo, queria passar mais tempo com ele.

Gostaria que seus sentimentos fossem mais simples de serem compreendidos.

 

 

 

Você: Há quanto tempo você me conhece?

 

Você: Porquê parece conhecer bastante sobre mim.

Você: Você é algum tipo de stalker?

 

Desconhecido: Não chamaria de stalker. Conheci você por acaso.

Desconhecido: Poderia-se dizer que eu me interessei por você, mas não tive coragem para me aproximar.

 

Você: Deixe eu adivinhar. Timidez?

 

Desconhecido: Quase lá.

 

Você: Medo de ser rejeitado seja lá qual for seus sentimentos?

 

Desconhecido: Bem, é.

Desconhecido: Sou uma pessoa terrivelmente complicada.

 

Você: Somos dois.

 

 

Apreciava as conversas desconexas que tinha onde, aparentemente, falavam sobre sentimentos uns dos outros como algo qualquer. Era extremamente confortável. Não podia evitar de soltar uma risada baixa, quase que de raízes histéricas, quando faziam aquelas coisas. Era terrivelmente diferente, era o que precisava evitar, e se aproximava cada vez mais.

A pessoa ficou sem responder por longos minutos. Akashi encarava a tela do celular impacientemente, vagava pela configuração do aparelho, como a página inicial e as opções, mas sempre voltava para ver se tinha chegado a mensagem. Até que finalmente ela chegou, e não fora exatamente o que esperava.

Outro lado positivo daquela posição: eram ambos incrivelmente imprevisíveis de um jeito extremamente simples.

 

 

Desconhecido: Por quê você continua falando comigo?

 

Você: O que, depois de tudo quer que eu te ignore?

 

Desconhecido: Eu não disse isso.

Desconhecido: E você acertou no ponto.

Desconhecido: Depois de tudo, por quê não simplesmente ignorou que eu existia?

 

[Você] está digitando.

 

Você: Não sei.

Você: Eu quero e não quero ao mesmo tempo.

Você: É fascinante como eu consigo não entender a mim mesmo mesmo atrás de uma tela.

 

Desconhecido: Alguém como você não deveria ter esses tipos de problemas.

 

Você: Não me coloque em um pedestal.

 

Desconhecido: Não estou.

Desconhecido: Bem, talvez esteja.

 

Você: Você é estranho.

 

Desconhecido: Somos ambos estranhos.

 

 

Não soube o que responder. Apenas ficara fitando a mensagem, lendo a frase repetidas vezes, esta retumbando várias vezes em sua mente.

 

 

Você: Há quanto tempo estamos nisso?

 

Desconhecido: Mais ou menos um mês, eu acho.

 

Você: Conheço você a um mês, e você deve me conhecer a mais de um ano.

Você: Não acha isso um pouco injusto? Brincar comigo assim.

 

Desconhecido: Nunca foi minha intenção brincar com você.

 

Você: Eu sei.

Você: Talvez seja por isso que eu continuo falando com você.

 

 

 

Estava pensando muito sobre que tipo de relação tinha com aquela pessoa. Realmente gostava dela, e ela de certo modo fazia bem para si, no entanto, apesar de todas as conversas sobre gostos diversos, sentia que não sabia nada sobre aquele ser. E realmente não sabia. Era angustiante, principalmente quando sabia que estava se tornando sensível mais uma vez, a mesma sensibilidade inconsciente que o machucara tanto.

Sentiu o celular vibrar em suas mãos.

 

 

 

Desconhecido: Você quer me conhecer?


 

 

Checking email.

Email accept. Welcome to my life.



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