Alex ouviu a porta do apartamento abrir novamente mas não se deu ao trabalho de erguer a cabeça e olhar a pessoa. Ouviu passos, talheres sendo mexidos, e em seguida, outra almofada foi lançada na sua cabeça.
— Mas que droga! — Se levantou, irritado. — Será que dá pra me deixar em paz?
Peter soltou um muxoxo impaciente.
— Podia ao menos ser um pouco menos ingrato, garoto. — Disse, revelando a mesa de jantar posta. Alex semicerrou os olhos, olhando da mesa para o avô.
— O que é isso? — Perguntou, estranhando.
— Nossa ceia de natal. — Peter respondeu, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo. — Anda, vamos logo jantar. Eu vi uma senhorita sozinha no restaurante e quero voltar lá pra me apresentar.
— Pode ir. Não estou com fome.
— Eu estou com fome. E com fome fico insuportável! — Ele revirou os olhos. — Preciso me alimentar para poder ganhar a garota.
Alex riu levemente do avô mas levantou enfim, balançando a cabeça.
— Eu vou, mas por que o cheiro está maravilhoso. — Disse e Peter sorriu pra ele também.
Mal tinham se sentado à mesa quando a campainha tocou.
— Só pode ser brincadeira. — Peter reclamou, revirando os olhos. Alex riu do avô e disse:
— Não reclama! Pode ser a "senhorita" do restaurante.
Peter forçou um sorriso, mal humorado, e se levantou, indo até a entrada. Poucos segundos depois retornou.
— Acho que não é a senhorita. — Disse, abrindo passagem para que Alex pudesse ver o pai entrar na sala.
— Oi, Alex. — O homem disse e eles se encararam.
A porta do pequeno quartinho se abriu e um homem corpulento entrou no local, uma sacola nas mãos, olhando ao redor.
— Feliz natal! — Exclamou, suspirando e depositando a sacola em uma mesinha no canto do quarto. — O natal chegou cedo esse ano. Não acha, ruivinha? — Perguntou, olhando para Lydia. Ela desviou seu olhar.
— E aposto que você é o papai Noel. — O xerife ironizou, fazendo o homem olhar para ele e sorrir, debochado. Logo em seguida, deu as costas à eles e saiu.
No momento em que ficaram sozinhos, Lydia se levantou de seu colchonete e andou até a mesinha no canto, abrindo a sacola e servindo um pedaço da carne em cada um dos três pratinhos descartáveis que o homem trouxera também.
— Lydia, o que está fazendo? — Noah perguntou, trocando um olhar rápido com Kira.
— Nos servindo o jantar. — Ela respondeu com simplicidade.
— Mas isso pode estar carregado de veneno. — Ele retrucou, fazendo uma careta. Lydia soltou uma gargalhada triste e se virou para ele, o prato em suas mãos.
— Isso sim seria um belo presente de natal, xerife. — Disse e alcançou o prato à ele. O homem pegou sem dizer mais nada.
A banshee pegou o outro prato da mesa e alcançou à Kitsune.
— Lydia, o que essa gente fez à você? — Kira perguntou, olhando atentamente a amiga.
Lydia andou rapidamente até a mesinha e pegou o seu prato, voltando a sentar em seu colchonete.
— Lydia?
— Eu espero que ele continue ignorando você, Kira. — Ela disse, olhando para a asiática. — Não é nada gentil. — Finalizou e começou a comer.
Kira e o xerife trocaram um último olhar antes de imitarem a banshee.
— Não vou voltar. — Alex dizia, contrariado. — Estou bem aqui no apartamento do Peter.
— Está bem? — Peter se meteu. — Só o que sabe fazer é dormir e resmungar o quanto a vida é injusta.
Alex o olhou, irritado.
— Se quiser, posso achar outro lugar pra ficar.
— Não precisa achar nenhum outro lugar. — Scott disse. — Não estou pedindo para voltar pra casa. Só estou pedindo que passe o natal com a gente.
— Ainda não consegui entender como a mamãe deixou você entrar naquela casa pra comemorar o Natal, depois de tudo o que fez. — Scott abaixou a cabeça, suspirando. — Como você consegue?
— Eu não sei. — Ele disse baixinho. — Mas não me importo em ir embora se você prometer ficar com elas. — Olhou o filho. — Malia. Alice. Sua avó. Elas precisam de você. Sabe disso.
— E está disposto a passar o natal sozinho se eu decidir passar o natal em casa?
Scott concordou com um aceno, os olhos ainda no filho. O garoto também mantinha os olhos nele.
— Você não merece isso. — Alex disse enfim. — Não merece nada disso. A mamãe, ou a Alice. Aposto que essa coisa de natal veio da mente dela, não é? Alice. — Scott não respondeu.
— Eu concordo. — Peter disse e eles o olharam. — Scott não merece que nenhuma delas se preocupe com ele, nem que faça um jantar de natal pra ele. Entretanto... — Os olhos deixaram Scott e pousaram em Alex. — ... Sua mãe merece um natal. Um natal com os filhos. Acho que não deve pensar se o seu pai merece ou não algum sacrifício da sua parte. Deve pensar se a sua mãe merece.
Alex fechou os olhos, pensativo. Quando os abriu, encarou Scott.
— Tudo bem. Eu vou. Pela minha mãe. — Disse e Scott soltou o ar pela boca, aliviado. — Mas quero que cumpra com o que disse. Não quero passar o natal com você. Somente ela, a Alice e minha família. Não você.
Eles mantiveram o olhar por um momento e então Scott concordou com um aceno.
Alex olhou dele para o avô.
— Você vem?
— Ah, não, eu acho que tem uma garota esperando por mim no restaurante. — Peter disse e fez uma careta engraçada. Alex riu do avô e então seguiu o pai para fora do apartamento.
— Alice, pode avisar o seu pai que o jantar está pronto? — Melissa pediu à neta.
Alice a encarou, os olhos arregalados.
— Ahn... O que disse, vó? — Perguntou, inocentemente.
— Pedi que suba e avise o seu pai que o jantar está pronto! Não estou nem um pouco afim de gritar.
Alice encarou a avó e então Malia a olhou.
— Alice, sua avó pediu um favor. Anda, vai lá.
— Bem, eu... Ahn...
— Qual o problema? — Argent quis saber, olhando a neta também. — Alice?
Alice abriu a boca para responder mas outra pessoa o fez.
— Eu acho que ele não vem.
Eles se viraram e viram Alex parado no hall da casa, o olhar envergonhado.
— Alex! — Malia exclamou, encarando o filho.
— Oi mãe. — Alex respondeu e a mulher correu até ele, o abraçando.
— Alex, você veio! — Ela exclamou outra vez, ainda abraçada ao filho.
— Eu vim. E também senti sua falta. Mesmo que a gente tenha se visto há dois dias! — Ele brincou.
Ela se separou dele, sorrindo.
— Pareceu uma eternidade pra mim. — Disse e ele riu.
— E onde está o seu pai? — Melissa perguntou, olhando para trás do garoto. Alex a olhou, sendo seguido por Malia. — O que quis dizer com "acho que ele não vem"?
— Ahn... Vó... — Alex começou, sem graça.
— Ele não vem mesmo. — Alice disse encarando o irmão. Alex retribuiu seu olhar mas não respondeu. — Tudo bem. Você está aqui. — Ela deu de ombros e abraçou o irmão também. Alex a apertou forte.
Não vira a irmã desde a noite na clareira. Nunca pensou que sentiria tanto a sua falta.
— Ok, então acho que podemos jantar, não é? — Melissa disse, o olhar triste mas firme.
— Então voltei bem na hora. — Theo disse voltando até a sala após ir ao banheiro.
— O que está fazendo aqui? — Alex perguntou e então o olhar caiu na mãe. — Pensei que o natal fosse em família.
— Eu sou da família. — Theo disse e todos, inclusive Malia olharam para ele. — Quer dizer... Bem, vocês sabem... Eu...
— Não força, Raeken. — Alice disse e revirou os olhos, puxando o irmão, sem deixar que ele dissesse nada.
— Ele ainda vai gostar de mim. — Theo disse quando apenas ele e Malia ficaram para trás. Ela estava tão feliz em estar com os filhos que apenas sorriu, balançando a cabeça. — Qual é, a Alice já está quase se entregando.
— É claro! — Malia ironizou e o puxou pela mão, seguindo os demais até a mesa de jantar.
Scott dirigiu durante um tempo, sem rumo por Beacon Hills. Depois decidiu ir até um lugar.
Estacionou o carro e entrou no local, se aproximando da recepção, onde uma enfermeira mais velha anotava algo em um prontuário.
— Boa noite. — Ele disse e ela o olhou. — Poderia, por gentileza, me informar o número do quarto de Stiles Stilinski?
— Desculpe, senhor, mas não acho que seja possível uma visita a essa hora.
— Sei disso, mas eu...
— Tio Scott? — Lilian se aproximou dele na recepção.
— Lily! O que faz aqui?
— Estamos com ele. O James e eu. Ainda não é meia noite e já estamos caindo de sono então decidi buscar dois cafés. — Ela ergueu os copos. — O que faz aqui?
— Bem, entre passar o natal sozinho ou com meu melhor amigo, optei em passar com ele. — Deu de ombros. — Mas acho que não poderei entrar. — Ele apontou para a mulher atrás de si.
— Ahn, espera um minutinho. — Lilian pediu e andou até a recepcionista. — Oi, tudo bem? — A mulher ergueu o olhar para ela. — Será que teria como conseguir mais uma etiqueta de acompanhante pro meu tio?
A mulher olhou dela para o homem.
— Sinto muito, somente dois acompanhantes são permitidos.
— Mesmo na noite de natal? — Lilian perguntou, a voz mansa.
— Bem, eu...
— É incrível! Hoje em dia ninguém faz nada por ninguém, seguimos regras e regras e, do que isso adianta? Meu pai continua em uma cama de hospital em pleno natal e não pode nem ter a companhia dos filhos e do irmão? — Ela tinha lágrimas nos olhos agora. — Pelo menos algo de bom precisa acontecer essa noite, não acha? Ou algum ato de caridade ou meu pai simplesmente acordar e me desejar um feliz natal, como sempre fez!
— Ah, ok, pare de chorar. — Ela tirou uma folha de uma pasta e descolou um adesivo do local, colocando-o no peito de Scott com um tapa forte.
— Muito obrigada! — Lilian disse, secando as lágrimas e se afastando. A mulher revirou os olhos e então eles dobraram o primeiro corredor.
Scott já estava pronto para consolar a garota quando ela o olhou dizendo:
— De nada.
— Estava fingindo?
— Bem, chorar não anda muito difícil ultimamente, não é? — Ela perguntou, dando de ombros. — Além do mais, é por uma boa causa.
— Obrigado. — Scott agradeceu e eles seguiram até o quarto.
— Stiles, seria bem bacana se acordasse agora. — Lilian disse, entrando no quarto. — Você tem visita.
Scott entrou e avistou o melhor amigo deitado na cama, James de um lado, a máquina do outro.
— Scott? — James se surpreendeu.
— Feliz natal. — Ele disse baixinho, sem olhar para o garoto. Andou até Stiles e segurou sua mão. — Droga, cara, isso tudo é uma merda.
— James, acho que vi uns pães de queijo saindo do forno na cafeteria. — Ela disse, olhando para ele. — O que acha de irmos até lá e matar um pouco a fome? Faltam alguns minutos até a meia noite.
James olhou dela para Scott. Depois para Stiles. Por fim olhou para ela novamente, concordando com um aceno. Apertou de leve a mão do pai e sairam, deixando-os a sós.
Scott sentou na poltrona ao lado se Stiles.
— Eu sinto muito, Stiles. Sinto muito pelo que aconteceu. E eu deveria ter ido até você quando descobri que era inocente na história toda. — Ele apertou a mão do amigo. — Eu juro... Juro pelo que você quiser, que nunca mais irei me separar de você. Se você acordar... Quando acordar... Eu juro.
Ele apertou mais uma vez a mão de Stiles, na esperança de que o homem retribuisse o gesto, mas nada aconteceu.
— Ele precisava de uns minutos com o Stiles. — Lilian disse ao chegarem na cafeteria. — Não fique bravo comigo, menti sobre os pães de queijo.
James revirou os olhos e riu de leve.
— Eu imaginei. — Disse e eles olharam a vitrine de salgados, notando alguns sanduíches estranhos no local. — Vai querer mesmo alguma coisa?
— Acho que só o café já basta.
Eles se viraram mas o atendente perguntou:
— O que um casal tão bonito faz no hospital em uma noite de natal?
Eles trocaram um olhar antes de Lilian responder:
— Nosso pai está em coma.
— Ah, eu sinto muito. — O homem disse e eles concordaram com um aceno, sentando em uma mesinha mais afastada da bancada.
— É estranho quando falamos isso, não acha? — James perguntou, olhando o homem por cima do ombro.
— Isso o que? — Lilian perguntou, distraída, mexendo seu café.
— Que nosso pai está em coma. — Ele a olhou.
— Mas ele está. — Ela respondeu, tomando um gole e o encarando. — Nosso pai está em coma.
— Mas é estranho. Eles acreditam que somos irmãos.
— Poderíamos ser irmãos. — Lilian respondeu, dando de ombros. James soltou uma risada nasal e tomou seu café, concordando. — Ou você discorda?
Ele ergueu o olhar pra ela, notando suas sobrancelhas erguidas em sua direção.
— Bem, acho que...
— Não ache. Só diga, sim ou não. Discorda disso?
Ele abaixou o olhar, sem graça.
— Não discordo. — Ela desviou o olhar dele, tomando outro gole de seu café. — Mas não acho que aquele cara lá acredite que somos irmãos.
Ele apontou para o homem no balcão e Lilian o olhou. O homem observava discretamente os dois.
— O que acha que ele está pensando? — Lilian perguntou, observando o homem.
— Eu não sei. Só sei que não parecemos irmãos.
— Você acha isso. — Ela sorriu em sua direção.
— Você não acha?
Eles se encararam por um tempo.
James então sentou mais na ponta da cadeira, encarando-a. Ela sorriu sem graça.
— Talvez devêssemos voltar pro quarto. — Disse, ainda sorrindo e sem tirar os olhos dele.
— Acho que Scott precisa de mais alguns minutos.
— Você acha?
— Acho. Quem sabe assim podemos resolver esse lance entre a gente.
Lilian franziu o cenho, rindo.
— Não tem nenhum "lance".
— Sabe que tem. Desde aquele dia no seu quarto, quando o Antony nos interrompeu...
Ela riu agora e desviou o olhar do dele, terminando de tomar seu café.
— Vai mesmo negar que tem algo rolando? Quer dizer... Alguma coisa ta acontecendo, não acha?
Ela o olhou novamente.
— Eu acho que o Stiles vai arrancar a sua cabeça quando acordar e descobrir que está dando em cima da sua única filha.
James riu também, balançando a cabeça.
— E também acho que o barman está pensando que estamos prestes a cometer incesto. — Ela finalizou, olhando além de James e ele se virou também. Viram o homem derrubar alguns talheres no susto de ter sido pego encarando-os. Eles riram agora.
— Tudo bem, vamos logo. — James disse em um suspiro. Tomou o restante de seu café em um gole. — Já que não vamos resolver nada mesmo, vamos voltar logo pro quarto.
— Tem razão, faltam 15 minutos pra meia noite!
Eles se levantaram e deixaram o local, não antes de Lilian entrelaçar seus dedos entre os dedos de James, acenando um adeus para o barman.
— Eu preciso mesmo ir. Ou o Peter vai ter um ataque de depressão sozinho no apartamento. — Alex disse à eles.
Já era madrugada mas todos permaneceram sentados nos sofás da sala, ao redor da lareira.
— Você podia ficar. — Malia retrucou, levantando junto ao filho. — Simplesmente ficar.
— Não posso, mãe. Prometi ao Peter que voltaria.
Ele se despediu de todos e seguiu até a porta, Malia ao seu lado.
— Promete que não vai sumir? — Ela pediu ao pararem na entrada da casa.
— Eu prometo. Vou ligar pra você quando puder. — Deu um beijo na testa dela e se afastou, andando em direção ao próprio carro.
— Vai vir me ver quando puder. — Ela retrucou, o olhar severo. — Vai vir me ver cinco dias da semana. Nos outros dois, vai ligar.
Alex riu, balançando a cabeça e abrindo a porta do carro.
— Eu venho te ver dois dias da semana, um fim de semana sim e outro não. — Entrou no carro e bateu a porta. — Tento ligar nos outros dias.
— Isso é um saco! — Ela gritou para que ele ouvisse. — Não acredito que estou compartilhando sua guarda com o Peter!
— Tchau mãe! — Ele ligou o carro e partiu, não antes de gritar: — Eu te amo!
Malia acenou para o carro até que ele dobrasse a esquina.
— Eu amo você também, filho. — Ela murmurou, suspirando.
— Ele vai ficar bem. — Theo se aproximou dela, a abraçando pela cintura. Malia o olhou.
— Você deveria ir também. — Disse.
— Pensei em despachar todo mundo e ficar com você essa noite. — Ele retrucou. Ela revirou os olhos.
— Não com a Alice em casa.
Theo bufou mas em seguida sorriu, suspirando.
— Quando voltam às aulas mesmo? — Perguntou, a virando de frente para si.
— Logo logo. — Ela respondeu e ele a beijou.
Suas mãos a apertaram firmemente contra seu corpo e ele separou suas bocas para poder beijar suavemente seu pescoço. Malia suspirou com o beijo mas disse:
— Está mesmo na sua hora, Theo.
Ele gemeu, contrariado, mas com um empurrão leve dela, parou de beijar seu pescoço.
— Não posso garantir que não vou escalar a janela do seu quarto mais tarde. Estou com saudades. — Ele soltou e a beijou novamente, fazendo-a perder o fôlego.
Abruptamente, finalizou o beijo e se afastou dela.
Malia o observou caminhar até a calçada e depois seguir adiante, as mãos nos bolsos e a cabeça baixa.
— E não posso garantir que deixarei a janela fechada essa noite. — Ela disse alto. Ao vê-lo virar a cabeça levemente para o lado e sorrir, deduziu que ele a escutara.
Passou a mão no pescoço, tentando controlar o calor que vinha de seu corpo agora, embora o ar fosse gélido. Certamente sua janela permaneceria aberta até o amanhecer.
Com esse pensamento, voltou para dentro de casa, unindo-se aos demais na sala, um sorriso bobo nos lábios.
Pensou em Scott. Onde estaria o homem a essa altura?
Balançou a cabeça para afastar o pensamento. Onde quer que estivesse, ela não queria saber. Só o que importava agora era sua família reunida
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