História Teen Wolf O Clã - Tumba de ouro

Bado e Shido corriam o mais rápido que podiam, seguiram os sons dos gritos por alguns barracões e entraram em um restaurante.
Os dois os dois pararam na entrada sem entender, viram três pessoas paradas olhando para os dois.
- Como ele sabia que os dois iriam vir pra cá? - Perguntou um dos homens.
- Ele sabe de tudo! - Disse o segundo.
- Quem são vocês? - Perguntou Shido.
- Isso não importa. - Disse um dos homens. - Vocês estaram mortos nos próximos minutos.
O dá esquerda começou a se contorcer, seu braço direito começou a estalar, seus ossos se quebravam e aumentavam de tamanho.
De repente três dedos pontiagudos do tamanho do braço de Shido sairam do pulso do homem. Sua camisa se rasgou e caiu no chão, e de suas costas saiu uma calda de quase dois metros com espinhos muito afiados.
Em seugida o rapaz da direita levou as mãos para o rosto e puxou a pele revelando uma cara demoníaca e deformada. Seu crânio começou a partir e dois chifres de trinta centímetros apareceram.
O rapaz do meio ficou em silêncio e não assumiu forma alguma. Porém seus olhos brilhavam iguais os de um vampiro, porém suas iris eram amarelas.
O rapaz do meio recuou um passo para trás, os outros dois entenderam o recado e partiram para cima dos gêmeos.
[...]
- Como você voltou? - Perguntou Victor.
- Eu tive ajuda de um inimigo seu. - Respondeu Alexander. - Sabe aquele que te deu uma surra outro dia? Então, aquele.
- Você ta falando daquele que eu dei um tiro na testa dele e ele saiu chorando?
Victor deu um sorriso provocador.
- Você mexeu com alguém muito mais perigoso do que qualquer inimigo seu ou do Stiles. - Disse Alexander com um olhar sombrio.
- Nada com que eu não possa lidar! - Rebateu Victor. - Principalmente quando ele mexe com alguém que eu amo.
Alexander ficou incomodando com aquele comentário.
- Sempre bancando o herói! - Disse Alexander com ironia. - Você não se cansa de querer impressionar? Você pode sair por aí vestindo uma capa metafórica tentando salvar todo mundo, mas no final nós dois sabemos que você não passa de um garoto mimado que não sabe perder e que tem múltiplas personalidades.
- Acha que eu tenho múltiplas personalidades? - Perguntou Victor sorrindo. - Ótimo. Vamos ver qual delas vai arrancar a sua cabeça.
De repente a porta do bar se abre e Stiles entra junto com uma garota da pele cor de bom bom.
- Stiles? Perguntou Victor. - Bonnie?
- Alguem sabe onde fica o museu? - Perguntou Stiles. - Eu vim buscar um fóssil.
Alexander se viu em desvantagem e não teve outra opção se não fugir Dalí. Em menos de um minuto se transformou em um vulto e logo desapareceu.
Victor correu e abraçou Stiles.
- Como isso é possível? Você teve sua mente tomada por Void.
- Ele veio até mim com uma crise de identidade. - Disse Bonnie. - Por isso eu separei os três, mas agora precisamos reunir as duas metades do Stiles. A boa e a má.
- Mas por que você separou as metades? - Perguntou Victor preocupado.
- Se eu não fizesse uma das partes iria assumir o controle da mente do Stiles. Por isso eu tirei as duas dele. - Disse Bonnie.
- Como assim as duas? - Perguntou Victor. - Eu pensei que você tinha tirado apenas o Void.
- O Demônio Zenaku deu consciência para o Void, que é o lado mal do Stiles. Mas isso acabou despertado o lado bom dele também, então os dois começaram a lutar pelo controle da mente. - Disse Bonnie. - Por isso eu tirei os dois lados do Stiles. Agora ele é um ser de pura lógica.
- Isso é confuso. - Disse Victor.
- Vamos atrás dos meus alter-egos ou não? - Perguntou Stiles.
- Vejo que o sarcasmo ficou. - Disse Victor.
- Isso não vem nem da parte boa nem da má. - Disse Bonnie. - É apenas o Stiles sendo... bem... o Stiles.
[...]
Bado e Shido estão caidos no chão, o rosto de Shido está tão machucado que o processo de cura está agindo lentamente.
Sua cabeça está girando devido aos inúmeros golpes que recebeu, seus ouvidos zuniam e sua visão estava embaçada.
Tentou se mover mas os seus ossos estavam todos quebrados.
Girou a cabeça para o lado tentando procurar seu irmão então viu um dos demônios segurando os ombros de Bado no chão enquanto o outro erguia o braço com uma estaca em sua mão.
Eles iriam matar Bado bem ali ao lado de seu irmão. O braço do demônio desceu rapidamente em direção ao coração do vampiro.
Shido deu um grito desesperado implorando para que eles não fizessem aquilo. Shido fechou os olhos e só ouviu o som da pele sendo perfurada que ecoou pelo lugar.
Shido começou a chorar chamando pelo nome do irmão. Até que um dos demônios começou a gritar desesperadamente.
Shido abriu os olhos e viu o braço do monstro com a estaca caídos no chão enquanto o ifrit se rastejava para longe de Bado que ainda estava vivo.
Shido tentou se mexer mas seus ossos não estavam curados.
Olhou para o outro ifrit e o viu caido sem a cabeça, o mesmo golpe que decepou o braço de um demônio, decaptou o outro.
O outro rapaz que não falava olhou para seu companheiro sem nenhuma expressão.
De repente de suas mãos sairam garras prateadas. Com apenas um golpe ele rasgou a garganta do companheiro. Mas suas garras eram tão longas e resistentes que a cabeça do ifrit pendeu para trás sendo segurada por um pequeno filete de pele.
- Inúteis! - Disse o rapaz. Foi a primeira coisa que ele falou .
De repente várias pessoas começam a entrar no restaurante.
Shido sente seu corpo ser erguido, e uma respiração se aproxima do seu rosto.
- Vampiros inexperientes. - Disse uma voz que Shido conhecia de algum lugar.
- B... Bado. - Shido olhou para a direção do irmão mas ele não estava mais lá.
- Eu sinto muito amigo. - Disse a voz. Shido olhou para ele e viu Jake. - Ele levou seu irmão.
[...]
Uma pedra gigantesca é arrastada deixando que a luz das lanternas iluminassem a caverna escura.
- É. Definitivamente esse é o lugar. - Disse Parrish.
- Temos que ser rápidos. - Disse Nolan. - Logo forças externas sentirão a energia que emana desse lugar.
Os dois seguem por um túnel escuro por alguns minutos. Logo se deparam com uma porta feita de ouro maciço.
Nolan pegou seu equipamento e começou a retirar algumas amostras, então Parrish recua um passo e ilumina melhor a porta.
A porta estava repleta de hieróglifos e gravuras.
- Olha isso! - Disse Parrish.
Nolan se afastou para poder olhar também. Seus olhos brilharam.
- Está contando uma história. - Disse Nolan. - Conta a história de como Lycaon veio para o egito. Ele transformou muitas pessoas em lobisomens e era venerado como um deus.
- Ai fala como ele morreu? - Perguntou Parrish.
- Não aqui diz que ele está descansando, esperando qua alguém o desperte para retornar ao mundo.
- E o que nós vamos fazer? - Perguntou Parrish.
- Vamos dar só uma olhadinha! - Respondeu Nolan com um sorriso.