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História Teenage Dream - Nossa Talvez, Última Noite Juntos


Escrita por: Mones e MarcelaHoran

Notas do Autor


oi, oi gente o/
capitulo Marry, com pitada de Miall pr'ocês hj u.u

Boa leitura, nossos anjos, desculpem as drogas dos erros, ok? u.u

xX Vitória e Marcela

Capítulo 32 - Nossa Talvez, Última Noite Juntos


Fanfic / Fanfiction Teenage Dream - Nossa Talvez, Última Noite Juntos

       Point Of View: Marcela Moura

 

— Fica hoje aqui?  – Harry segurava uma de minhas mãos. – Quero... me despedir de você. – Essa última parte ele falou num sussurro.

— Harry. – Coloquei a mão livre mão no rosto dele. - Você fala como se nós nunca mais fossemos nos ver. – Falei observando seus olhos verde-esmeralda dilatarem.

— Não vai ser a mesma coisa. – Harry tocou a mão que estava em seu rosto e fitou a que ele segurava.

— Você ‘tá falando isso por que eu vou sair da sua casa? – Perguntei e ele assentiu – Harry, eu moro na casa ao lado, e não foi você mesmo que falou que iriamos permanecer sempre juntos? Um na casa do outro? – Ri na última pergunta/frase. – Não é como se eu fosse morrer. – Tirei a mão do seu rosto e o levantei pelo queixo. – Eu não vou sumir, olha. – O virei pra janela. – Aquela ali é a casa lembra? – Apontei pra minha casa. – São apenas 10 metros daqui.

— Eu disse isso antes de saber que você namoraria. – Ele olhou pra outra janela que dava pra casa do Niall. - Agora o irlandês vai ficar com ciúmes e...

O interrompi.

— Ei, olha pra mim. – Ele me olhou. – Eu sou independente, apesar de gostar muito do Niall, eu tenho uma vida fora do namoro, e eu vou continuar com a minha amizade com você, com o Lucas... O Niall vai entender. – Sorri pra ele. - Agora desmancha essa cara que a gente vai comer o dia inteiro, até explodirmos.  – Ele riu.

Fui em direção à mesa com ele atrás de mim. Peguei minha bolsa e puxei algumas coisas de dentro dela. No fundo, quase imperceptível, tinha um envelope com detalhes azuis. Eu sabia exatamente o que era aquilo, era o resultado do exame que eu fiz depois do “incidente”. O Harry teve que abrir, porque se fosse pela medrosa aqui, o papel nunca seria aberto. Felizmente o resultado deu negativo em tudo, fiquei um pouco mais feliz, senti até um pouco da minha dignidade voltar.

— Ei. – Ele tirou o papel de minhas mãos e colocou debaixo de um enfeite na estante ao lado. – Faz isso amanhã, agora a gente vai se empanturrar de besteiras.

— Então vamos fazer salgadinho de queijo, faz tempo que não como. – Ele fez uma cara confusa. – Vai me dizer que não sabe o que é? – Ele negou. – Trigo e margarina. – Ele continuou com uma cara confusa.

— Se for tão bom quanto aquele troço doce que vocês fazem, e, que eu não sei pronunciar... Eu quero. – Ele fez bico – Do que você precisa pra fazer?

— Trigo e margarina vão ser suficientes.

— Então vou ter que ir comprar aqui perto, não tem trigo. – Ele pegou as chaves de casa na mesa. – Refrigerante ou cerveja?

— Refrigerante, e compra M&M’s.

— Certo. – Me deu um beijo na testa e saiu.

Havíamos chegado a algumas horas de Brasted Chart, e cada um foi pra sua determinada casa. Liam deixou a Cher e o Joe, ficarem na casa dele, enquanto eles resolviam a papelada da casa nova. Eu ainda quero entender o porquê dela se mudar do nada, e ainda por cima sob orientação de estranhos... Bem, não tão estranhos assim, mas, vocês entenderam, e isso é história para outros capítulos. Em parte, os três dias de viagem de volta foi bom, e ao mesmo tempo cansativo, mesmo morrendo de cansaço eu quero muito ter uma “despedida de casa” digna com o Hazza.

Deitei no sofá com as pernas pra cima, enquanto o sangue corria pra minha cabeça. Comecei a pensar em tudo, tudo o que eu tinha conseguido até agora: o papel pro filme, a moradia em Londres, meu namoro com o Niall, era tudo tão... surreal. Há um tempo atrás eu só pensava em fazer uma faculdade de artes cênicas e apenas trabalhar em teatros, ou coisas do tipo. Eu não pensava que eu iria conquistar tanta coisa, e me assusta saber a quantidade que ainda pode ser conquistada.

Levantei-me e fui até a janela que dava pra casa do Niall. Ele estava com headphones e com o notebook no colo. Fiquei o encarando por alguns minutos até que ele percebeu. Ele olhou pra mim e deu um sorriso de derreter qualquer garota, acenei e mandei um beijo, ele sussurrou um: “já estou com saudades”, meus olhos brilharam sentindo as famosas borboletas no estômago. Sussurrei de volta um: “estou com saudades, também”, ele tirou os headphones e se aproximou da janela dele e digitou algo no celular. O meu apitou e eu tirei do bolso.

“Queria você aqui”.

Olhei de volta pra ele, ele fez uma carinha triste e colocou a mão no vidro da janela.

“Amanhã eu sou toda sua”, respondi o SMS.

E coloquei minha mão no vidro também, e ele fez uma cara fofa ao ler.

Ficamos nos encarando mais um tempo, e olhando pra ele, acabei lembrando-me do tempo que eu não podia tocá-lo, olhá-lo ou beijá-lo. Quando eu era apenas uma fã no meio de tantas, que provavelmente nunca o conheceria. Niall era o meu favorito, e estar namorando com ele era tão complexo. Eu me sentia viva e livre, como se eu pudesse fazer qualquer coisa. Ele me fazia sentir-me leve, era isso. Ele era fofo, carinhoso, tão cuidadoso comigo. Sempre me habituei a escutar me dizerem o quanto eu era frágil, e entre os amigos eu sempre fui o “bebê”, aquela que todos davam a atenção especial, cuidavam e me diziam quando eu estava no limite, e agora... Era ele que preenchia esse lugar.

Falando em amigos, lembrei-me dos que eu deixei no Brasil, principalmente meu pai e o chato do meu irmão. Involuntariamente pensei na minha mãe. Meus olhos encheram-se de lágrimas rapidamente, lembrar dela era difícil, era complicado lembrar dos cabelos negros lisos, e do sorriso reconfortante que ela me dava quando eu estava assustada demais para prosseguir, eu era tão apegada a ela, e agora ela não estava mais aqui... Nunca mais estaria.

Saí dos meus devaneios deixando uma lágrima escorrer pela minha bochecha, meu olhar voltou a focar em um Niall que tinha uma cara preocupada.

“O que houve? Eu estava te observando, você estava quieta, e agora... Você tá chorando?”, viu o que eu falei? Instinto de proteção.

Dei um leve sorriso.

“Apenas saudades da minha família e dos meus amigos”, mandei uma resposta.

Sua expressão sumiu, ele ficou um pouco quieto e depois fez uma cara tão triste quanto a minha.

“Quer que eu vá ai?”, mandou outra mensagem.

“Não é necessário”, respondi rapidamente. Enxuguei as lágrimas com a manga da blusa e tentei dar meu melhor sorriso. A porta foi aberta e eu me virei encontrando Harry cheio de sacolas.

— Voltei.

— Junto com o supermercado inteiro. – Ri e ele deu língua. – Quer ajuda? – Ele colocou as sacolas em cima da mesa e se aproximou de mim.

— Você estava chorando? – Cruzou os braços na frente do corpo, me analisando como se pudesse ver através de mim.

— Não. – Menti.

— Eu sei que sim, mas não vou perguntar o por quê. – Descruzou os braços. – Pelo menos não agora.

Como assim? Eu nem chorei tanto pra que ele notasse. Harry mirou na janela, avistando Niall, acenou com a cabeça e mandou um beijo. Olhei pra trás e Niall repetiu o gesto de um modo mais gay ainda, se é que isso é possível. Niall deu um tchau e eu fechei a cortina mandando um beijo pra ele.

— E ai, o que trouxe pra gente? – Perguntei verificando as sacolas. Puxei os M&M’s – OBAAAA! – Gritei com o enorme pacote.

— Com recheio de chocolate.

— Sério? Nem imaginei. – Ironizei.

— Sua gorda, não existe só de chocolate. – Harry colocou as mãos na cintura igual a um gay.

— Para de ser gay, por hora. – Ele deu um peteleco na minha testa. – Ai. – Passei a mão na mesma.

— Quero o salgado, vamos fazer. – Peguei os dois únicos ingredientes.

— Pega uma vasilha. – Ele abriu a porta de uma das bancadas e tirou uma vasilha verde de lá Coloquei tudo nela e mexi com as mãos até formar uma massa amarelada.

— Agora a gente come? – Ele perguntou se inclinando pra olhar, mas fez uma careta ao ver a massa, depois se sentou numa cadeira.

— Não. – Franzi todo o rosto, se é que é possível. Sim é, se chama careta, Marcela. – Primeiro faz uns formatos pequenos e depois coloca no forno. – Meu celular apitou. Olhei brevemente era outra mensagem do Niall.

— Eu faço os formatos. – Ele se levantou chegando perto da bancada.

— Tá, deixa eu te ajudar.

— Não, é uma surpresa. – Ele me empurrou pro lado e eu me sentei na bancada. Fiquei o observando mexer na massa, e ele não pronunciava uma palavra. Acabei me lembrando da mensagem, peguei meu celular.

“Como você ‘tá se sentindo?”

“Melhor”

“Você tá com muita saudade deles?”

Suspirei.

“Um pouco, eu nunca fiquei tanto tempo longe do meu pai”. Olhei pro nada e fiquei pensando nas brigas constantes com meu irmão, que meu pai sempre ajustava nos trancando dentro de um quarto. Ri de leve.

“Então, se sente por que você não os chama pra vir aqui? Aposto que seu pai e sua mãe estão morrendo de saudades de você”. Meu coração deu um aperto e eu dei um rangido de dor, mas era dor emocional, não física. Niall não sabia sobre minha mãe, não podia culpa-lo.

— Tudo bem? – Harry perguntou preocupado.

Balancei a cabeça afirmando. Ele permaneceu desconfiado, mas deixou quieto.

       “Só o meu pai”. Respondi, apenas.

“Você nunca fala da sua mãe. Vocês não se falam?” Ri de leve sentindo meus olhos marejarem. Eu não vou chorar, ordenei mentalmente a mim mesma.

“Faz 5 anos que minha mãe se foi, Niall”, respondi com um aperto, e passei a mão numa lágrima que ameaçava cair, antes que Harry notasse.

Demorou uns 4 minutos e ele não respondeu.

“Desculpe, amor, eu não sabia :(“

“Você não tem culpa, não se preocupe (:”, mandei com um emoticon sorrindo no final, fingir sempre foi uma arte.

— Terminei. – Harry falou e se virou me olhando. Por sorte eu já havia limpado todo o resquício de lágrimas que poderia existir.

“Tenho que ir, depois conversamos”

“Certo, princesa, boa noite. xx”

“Boa noite, príncipe xx”

— Posso ver o que você fez? – Perguntei jogando o celular na bancada de qualquer jeito.

— Claro que não, já disse que é surpresa. – Revirei os olhos.

Ele colocou tudo na forma e pôs no forno como eu mandei. Pegou um cooler e pôs os refrigerantes e alguns energéticos. Eu peguei o Doritos e meus M&M’s e segui-o até o quarto. Ele empurrou uma cadeira que havia no caminho e nós passamos, sentando na cama em seguida. Abri um Doritos e ele me passou uma Pepsi. Comi lentamente enquanto ele fazia o mesmo. A televisão estava ligada e pelo que eu pude perceber, passava P.S. I Love You.

— Vou sentir sua falta aqui todo dia – Ele falou de repente, olhando pro nada.

— Eu também. – O olhei e encontrei seus olhos.

Eu realmente não queria ir embora da casa do Harry, mas eu não pertencia ali, eu não podia continuar ali, porque cedo ou tarde Niall e eu vamos assumir o namoro, e no início as câmeras vão estar sempre focadas em nós, eu não quero arriscar sendo vista dormindo sempre na casa do Harry.

Ele me abraçou e eu me assustei, mas logo me acostumei retribuindo, eu sabia que ia ser difícil quebrar a rotina de morar com ele, como foi difícil quebrar a rotina de morar com meus “irmãos” e vir morar com ele, agora o processo retrocedia.

Eu virei à cabeça um pouco pro lado e beijei a bochecha dele. Nos afastamos.

— Eu amo você, Celly. – Ele disse sorrindo de lado. Eu levantei minha mão e toquei o nariz dele pra fazer graça.

— Eu também amo você, Ed. - Ele pegou meu braço e riu o puxando levemente para retirar minha mão.

Cerca de alguns minutos depois os salgadinhos de queijo ficaram prontos. Harry pediu pra que eu ficasse no quarto esperando, e assim eu fiz. Depois de pouco tempo ele chegou com uma bandeja enorme e colocou no centro da cama, sentando ao lado. Ele olhava fixamente pra bandeja, então decidi olhá-las.

 

EU TE AMO,

VOU SENTIR SAUDADES

 

Um sorriso se formou nos meus lábios. Vários corações, “flores estranhas” e carinhas contornavam as palavras. O abracei tão forte que nossos corpos poderiam se fundir a qualquer momento e se tornarem um só.

— Obrigada, Harry.

— Eu que deveria agradecer, Mah, obrigado por entrar na minha vida, por se importar comigo, por me entender... Obrigado por existir. – Ele sorriu e uma lágrima caiu dos meus olhos. Eu havia realmente ganhado outro melhor amigo, e eu podia sentir que era pra sempre.

Ele limpou a lágrima e pegou um salgado da bandeja.

— Tá com fome? – Perguntou rindo e levantando o salgado no ar. Eu mordi.

Always.

Conversamos sobre tudo, Harry comia mais do que falava, ele havia realmente gostado. Ficamos contando histórias bizarras sobre nossa infância, e ele admitiu que realmente fora atacado por uma cabra quando era pequeno. Rimos muito, nos divertimos... Era nossa noite. Nossa talvez, última noite juntos.


Notas Finais


Então?
Demos uma pitada de Niall pra deixar a Samy com mais vontade pq somos más u.u hueheuhuhe, no.
o que vcs acharam, sweethearts ?

xxnós


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