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História Teenage Dream - Discussions


Escrita por: Mones e MarcelaHoran

Notas do Autor


Aparentemente, é muito estranho que nós postemos dois caps no msm dia :v
Mas esse tava pronto, e se eu demorasse mt pra postar iria enrolar pra escrever o proximo.
Não foi revisado, e é bem problematico ;c

Then, enjoy :3

Tori & Mars

Capítulo 80 - Discussions


Fanfic / Fanfiction Teenage Dream - Discussions

Point Of View: Vitória Vasconcelos

— Ok, Vic. Terminamos por hoje e você pode ir pra casa antes que

eu

te esgane. – Ana massageou uma têmpora saindo dali, fazendo o Mike rir.

— Você acha isso engraçado, né, palhaço? – Dei uma tapa na cabeça dele, que permaneceu rindo, mas balançou a cabeça em negação.

— Eu lá tenho culpa se você consegue levar todo mundo à loucura para conseguir o que quer? – Arqueou a sobrancelha. – Ou esqueceu que foi assim que você conseguiu o The Ultimate Edition do Midnight Memories comigo?

— Só não paro pra te bater mais porque estou muito a fim de ir pra casa. – Peguei minha bolsa e sai às pressas. – ATÉ AMANHÃ!

Distraí-me para colocar os fones de ouvido e acabei esbarrando em quem eu menos esperava, ao cruzar no corredor.

Quando foi que minha vida virou um clichê dos piores como esse?

— Hm, eu... Oi. – Zayn coçou a cabeça, constrangido.

— Oi e tchau. – O cumprimentei e me despedi, logo dando a volta para pegar outra saída.

Mas o demo gosta de perseguir minha pessoa.

— Eu estou indo pra casa. Não quer uma carona? – Ofereceu ao se por ao meu lado.

— Zayn, Zayn. Para, para. – Balancei as mãos me virando pra ele. – Deus sabe o quanto eu prefiro levar um tiro no pé a enfrentar meia hora num carro sozinha

com

você.

— Outch. – Fez uma careta. – Você costumava ser mais carinhosa e cuidadosa com as palavras.

Cruzei os braços e me pus em uma perna só.

— Talvez só carinhosa mesmo.

Arqueei a sobrancelha.

Fine. Nós dois sabemos que você não era nada disso. – Parece que ele não é tão burro quanto aparenta ser, então deixei ele lá e continuei meu caminho. – Aceitar uma carona não vai matar você, Vitória.

— Lucas já veio me buscar, Malik. Muitíssimo obrigada. – Saí da Syco vendo o leso estacionado no outro lado da rua, e corri entrando no carro.

— Viu um fantasma, minha filha? – Perguntou dando a partida.

— Pior. Vi o Zayn.

— Vitória...

— Vai começar o sermão, Lucas? Não acha que você já fez isso demais desde que nós terminamos?

— Eu prometi que não iria interferir no término de vocês, não que ia deixar você tratar o Zayn mal só para que ele fique longe de você.

— É o melhor para nós dois! – Aumentei o tom de voz, já cansada daquele assunto. Ninguém entende o quanto me incomoda estar perto dele, e ao mesmo tempo não estar.

— É o melhor para você! – Lucas se estressou.

Ele havia feito muito isso de alguns dias pra cá. Parece até que o fim do meu namoro tem afetado mais a ele do que ao Zayn e eu.

— Você tem razão. – Suspirei derrotada. – Pela primeira vez na minha vida eu não estou sendo altruísta, e estou pensando apenas no meu bem estar. Obrigada por perceber.

— Eu não quis dizer que isso era ruim.

— Sim, você quis. – O cortei, transbordando de raiva. – Todos vocês tem dito a mesma coisa a mim por dias! Mas sabe de uma coisa? Eu sou um ser humano também. Eu tenho sentimentos também. Se dói no Zayn, dói em mim também. E estar perto dele não alivia em nada essa dor, pois vê-lo todos os dias e saber que não posso beijá-lo, e até mesmo abraça-lo, me quebra ainda mais por dentro.

— Desculpa, Vi. – Lucas parou no acostamento, me encarando. – Eu tô tentando te ajudar, é só isso. Te ver assim dói mais em mim do que você possa imaginar.

— Eu sei. – Respirei fundo para me acalmar, e vi que ele tinha uma cara cansada. Do tipo de quem não dorme há dias. – Luck...

— Hm?

— Você tem dormido?

— Com muitas mulheres, em muitos lugares.

— Não tô perguntando se você tem transado, palhaço. – Sorri e ele riu da minha reação. – Vou repetir: você tem dormido?

Essa pergunta pareceu deixa-lo desconfortável, já que o mesmo virou o rosto para o outro lado, enquanto massageava o pescoço.

— Eu te fiz uma pergunta.

— Não.

— Há quanto tempo e por quê?

— Sharon tem tido pesadelos de novo. – Fechou os olhos como se esperasse que eu fosse gritar com ele. – E eu sei. Eu não tenho mais nada com ela, mas ela acorda gritando meu nome, e só se acalma quando me vê. – Abri a boca um pouco espantada, até porque por essa não esperava.

— Desde quando isso?

— Desde que você e o... – engoliu em seco. – Zayn terminaram.

— Espera. Que pausa foi essa?! – Lucas me ignorou, ligando o carro. – Villanueva, me responda! Você não se referiu a Sharon nessa pergunta, não foi?! – Tentei mais uma vez, ainda sendo ignorada e vendo que ele estava tenso. – ME RESPONDE, CARAMBA!

— O CARA NÃO TEM DORMIDO A NOITE, VITÓRIA! O QUE VOCÊ ESPERAVA QUE EU FIZESSE? – Esmurrou a porta do carro com a mão direita. – Eu não podia sentar e esperar tudo ficar melhor. Não quando eu podia ajuda-lo. Se você não tivesse sido cabeça dura e seguido o que a Isadora falou, nada disso estaria acontecendo!

— VOCÊ AGORA VAI ME CULPAR?

— EU NÃO TENHO QUE TE CULPAR DE NADA. O MOTIVO DO ZAYN NUNCA SAIR LÁ DE CASA ERA PORQUE ERA PRATICAMENTE IMPOSSÍVEL ELE DORMIR SEM ANTES VERIFICAR QUE VOCÊ ESTAVA BEM. E ESSAS SÃO PALAVRAS DELE. AGORA VOCÊ QUER DAR UMA DE BOAZINHA E FINGIR QUE NADA ESTÁ ACONTECENDO. – Respirou pela primeira vez, desde que começou a falar. O que me deixou assustada. – BUT GUESS WHAT?¹ ESTÁ ACONTECENDO! – deu uma curva rápida fazendo com que eu precisasse me segurar.

— E ISSO NÃO É ME CULPAR?! – Esbravejei estressada. – POR QUASE UM ANO EU TENHO DORMIDO E ACORDADO COM ELE TODOS OS DIAS AO MEU LADO. E QUANDO ELE NÃO PODIA ESTAR, ELE ME LIGAVA. AGORA EU OLHO PRA TRÁS E TUDO QUE EU VEJO SÃO BORRÕES DE MOMENTOS QUE EU NUNCA PENSEI QUE IRIAM ACABAR. MAS AGORA, ADIVINHA SÓ VOCÊ: ACABOU! E VOCÊ SÓ ESTÁ FAZENDO ISSO COMIGO PORQUE NÃO CONSEGUIU RECONQUISTAR A ISADORA COMO VOCÊ QUERIA. VOCÊ ‘TÁ PROCURANDO ALGUÉM PRA CULPAR PELOS SEUS ERROS! PELA SUA INCOMPETÊNCIA! E EU NÃO VOU SUPORTAR ISSO VINDO DE VOCÊ. – Me inclinei bruscamente e puxei o freio de mão assim que estávamos no meio da Tower Bridge. – ACABOU, LUCAS. – Abri a porta do carro e saí correndo.

O que não funcionou muito bem já que ele veio atrás de mim.

— O que você quis dizer com acabou?! – Puxou-me pelo braço. – Anda, Vitória. RESPONDE! – Respirei fundo tentando controlar minha raiva pela segunda vez, antes que fizesse uma besteira maior.

— Você conseguiu me fazer sentir algo por você que eu nunca imaginei que um dia sentiria. – Disse com raiva e decepção. – Ódio. Parabéns, Villanueva. – Puxei meu braço com brutalidade, me soltando dele. – Eu odeio você. – Cuspi as últimas três palavras, o deixando ali.

Corri o mais rápido que pude para atravessar para o outro lado da ponte, e assim seguir pra casa. Mas parece que alguém queria muito que eu tivesse outra briga com ele, e o incentivou a correr atrás de mim.

— VITÓRIA, ESPERA! – Senti sua voz ficando mais próxima, então me virei. Virei-me a tempo de vê-lo arregalar os olhos e gritar. – VITÓRIA, SAI DAÍ!

Eu não entendi o por quê dele dizer isso. E com a raiva que eu estava, aquilo não importava tanto. Não importava até ele correr até mim bem quando uma forte luz se aproximava rápido demais. Tudo foi como num flash. Lucas me empurrou junto com seu corpo, mas o caminhão ainda atingiu sua perna o fazendo cair e passando por cima da mesma. – ARRR.

Pânico.

Esse foi o estado em que eu entrei nos momentos seguintes.


Notas Finais


¹Adivinha só.


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