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História Tela em Branco - Realmente, tu és muito idiota...


Escrita por: alien_rosa

Notas do Autor


Olá pessoal!!!!Depois de duas semanas no espaço, a Alien Rosa voltou!!!!Desculpas, mas a rotina pesada de final de ano não me permitiu escrever. Para compensar, capítulo novo,maior, fofo, com uma leve limonada se desenvolvendo...
Agradeço e dedico este capítulo aos 34 que favoritaram!!!!! obrigada por vocês existirem na minha fic...e aos mais de 500 acessos...kkkkkk...não imagina que isso iria acontecer....

Capítulo 7 - Realmente, tu és muito idiota...


Fanfic / Fanfiction Tela em Branco - Realmente, tu és muito idiota...

A aula transcorria normalmente. Normalmente desinteressante. Apesar disso, consegui entender algumas palavras  que a professora de biologia estava falando.

Plantas...

Reino plantae...

Pteridófitas...

Samambaias...

O que eu tenho a ver com samambaias? Vai mudar algo na minha vida saber sobre sementes que ficam embaixo das folhas das samambaias? Aliás, para que servem samambaias? Elas ficam nos cantos das paredes, encostadas, não fazendo nada, não contribuindo com nada, só acumulando pó...

Resolvo olhar para trás. Novamente. Levi permanece com a cabeça baixa. Pelo menos acho que é ele, por que não consigo o ver direito. Hoje ele veio com uma jaqueta que tem um capuz gigante peludo na volta da cabeça...ta certo que está frio, mas tem necessidade de algo tão grande? Bom, acho que vindo dele, coisas chamativas são meio que... básicas?

Volto a virar para frente, percebo que a professora está muito interessada em explicar sobre a reprodução das samambaias...talvez o fato dela estar grávida, influencia a gostar de falar destes assuntos reprodutórios. Ou não, sei lá, mas uma pessoa com uma barriga tão gigante, estar tão animada é digna de admiração...

Viro meu rosto para trás novamente. O Levi continua na mesma posição, mais parecendo um boneco de cera, imóvel.  Neste instante percebo um leve movimento dele com as mãos. Hãa? O que é isso?

Fixo meu olhar atentamente. Levi continua na mesma posição, mas agora está com a mão fechada virada em minha direção, e apenas o dedo do meio erguido.

Acho que ele está irritado comigo...

____________xxx_________

Bruuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu.

Fim do segundo período. Questiono-me da necessidade da campainha das trocas de período ter o volume e o tom de sirenes de presídios?

Será que vem daí a ideia de associar a escola a uma prisão?

 

Terceiro período.  Aula de História com a Professora Petra.

Quando ela está entrando na sala, percebo Levi sair correndo porta afora.

-Preciso ir ao banheiro professora.

-Mas Levi por que...

Era tarde demais, ele já não a escutava. Tinha saído correndo com a mochila nas costas.

Peraí? Mochila? Por que saiu com a mochila?

 

-Professora, professora, PROFESSORA!

-Sim, Eren, o que tu queres? Não grites!

-Preciso ir ao BANHEIRO!!!

-Tu também? Não dá para esperar o Levi voltar?

-Não consigo professora...vou fazer xix..

-Ok! Entendi vai logo...

Deixo a sala com a Professora Petra ainda de pé, com algumas garotas em sua volta...e outros rindo de mim...

 

Corro em direção ao banheiro mais próximo de nossa sala. Entro. Tem alguns meninos conversando e usando os mictórios. Não está aqui.

Subo para o piso superior. Sei que tem dois banheiros neste andar. Entro correndo no próximo. Vejo o mesmo quadro. Dois meninos conversando. E mais ninguém. No terceiro banheiro estava vazio.

Onde ele está então?

Será que pegou a mochila e foi embora? Matou aula?

Sento no chão. Agora que me apercebi que estou fatigante.  Desde que sai da sala estou correndo, subi aquelas escadarias do mal, não sou muito acostumado a tanto movimento físico...

Neste instante, escuto um barulho. Vem do piso superior. Mas o que tem lá em cima mesmo? Salas? Não, nunca vi ninguém vindo de lá, e eu mesmo nunca estudei no terceiro piso...Resolvo me levantar e vou em direção ao corredor. Deve haver algum acesso ao piso superior...

Mais adiante no corredor começo a observar uma entrada a esquerda. Não é uma sala. É uma porta de metal. Coloco minha mão esquerda na maçaneta. Viro. Paro.

Por que estou de pé em frente a uma porta que não sei aonde leva?

Por que não estou na sala?

Por que estou correndo?

A resposta logo vem em minha mente.

Estou atrás de Levi.

 Estou preocupado com ele.

 Ele saiu da sala, levando a mochila, não está no banheiro... Por que ele mentiu?

Por que não pode falar a verdade...

Por quê?

Por que está escondendo algo...

Então eu tenho que achá-lo.

Volto a girar a maçaneta. Abro a porta. Logo após, vejo uma escadaria. No final dela tem outra porta, que está aberta, dando acesso ao terceiro piso. Escuto o barulho de novo. Parece de metal...

Subo os degraus devagar. Ao cruzar a porta, percebo ser outro andar de salas. A diferença é que na parte central daquele piso havia um espaço aberto, tipo um hall, e nas duas extremidades foram construídas as salas. Caminho em direção onde está vindo o barulho. Uma sala  e a porta está levemente aberta. Abro-a e vou entrando devagarzinho. Estranho o local, a sala parecia uma cozinha. Nunca havia estado ali, e nem sabia que existia algo assim.

-O QUE TU TÁ FAZENDO AQUI?  

Olho para onde veio àquela fala. Já conheço bem aquela voz grave e sibilosa.

-Estava te procurando...

- Há tá... sei...

-Sério, percebi que tu pediste para professora para ir ao banheiro, mas saiu com a mochila, então achei que tu precisavas de ajuda...

-Não preciso...pode ir embora.

-Haã...tá...

Fico parado a distancia, olhando para o Levi. Ele estava sem o casaco de capuz em frente a uma espécie de pia. O casaco estava no balcão. Ao seu lado tinha um fogão industrial, geladeiras e armários. Percebo que o barulho  que estava escutando vinha de Levi, que está batendo na torneira com algo de ferro na mão.

-Caralho...abre bosta!

-O que tu tá fazen...

-PORRA!!!!Consegui!!!!

Da torneira começa a sair esguichos de água descompassados.  Pega um pano de sua mochila e o esfrega lentamente. Vejo Levi começar a molhar o rosto. Me aproximo para ver melhor o que está acontecendo.

-Deixa eu ver...

-CAI FORA PIRRALHO!

Fico ao seu lado. Retiro a mão de Levi do rosto, distanciando o pano. Olhando para mim, ele não reluta em minha ação. Agora percebo o que ele está fazendo. O pano está sujo das maquiagens que ele usa em seu rosto.

-Caracas!!!!

-Por isso que te disse para ficar longe...-Vejo ele baixar a cabeça e desviar o olhar.

-Mas...por que tá assim?

-Reação alérgica... - Levi toma o pano de minha mão e começa a molhá-lo na torneira. Após torcer volta a esfregar em seu rosto.

-Mas..por que tu t...

-Por que me maquiei? Simples... como vou ficar na escola com este rosto roxo? Vai dar na vista, então passei uma camada de base mais grossa, com pó... só não contava que fosse ficar deste jeito em tão pouco tempo...

Olho atentamente o rosto de Levi. Onde ele havia recebido o soco ontem estava roxo. Na volta circulava tons de amarelo e verde. O rosto estava mais inchado do que eu o havia deixado no dia anterior, facilmente perceptível à assimetria entre ambos os lados. E o corte, visivelmente estava começando a infeccionar.

Levi continuava a tentar tirar aquilo com dificuldade.

-Tu não tens algo que remove isso?

-Tenho, mas tenho medo que por ser químico acabe irritando mais a pele. Uiii! Merda! Essa porra tá ardendo...

Vejo Levi voltar a molhar o pano. Agora suas mãos já começam a tremer na impaciência de remover a maquiagem rapidamente. Os movimentos em seu rosto ficam mais fortes, enquanto ele esbraveja consigo mesmo. A irritabilidade já se mostra visível. Na tentativa de se limpar rapidamente, não está conseguindo fazê-lo direito e sem se machucar.

-QUE INFERNO!uii...

Volta a molhar o pano. Nesta hora, não consigo me deter e seguro seu braço, puxando-o.

-PARA!

-O quê?

-CARA! DISSE PARA TI PARAR DE TE MACHUCAR!!!!

Ainda segurando seu braço, o puxo para o lado da pia onde encontra-se um balcão americano com três banquetas altas. O empurro e o coloco sentado.- FICA AÍ!- Volto a pia, e molho o pano, torcendo-o levemente, deixando-o um pouco úmido.

Retorno onde o deixei. Levi sentado.  Vejo que ele se ajeitou melhor na banqueta. Aproximo-me em sua frente e seguro seu rosto pela lateral do maxilar. Começo a limpá-lo. Procuro fazer o mais delicado possível.

Dou atenção ao corte no supercílio. Percebo que por baixo da pasta rosada, está levemente amarelado. Olho mais de perto. Parece que tem inflação. Percebo nesta hora que Levi também olha para mim. Seus olhos cinzas agora estão diferentes...sei lá, continuam sendo cinzas, não mudaram de cor,  mas não estão do mesmo jeito, com aspecto de tempestade, agressivos...eles parecem mais, não sei...um oceano profundo...cheio de mistério...

Volto torneira todas as vezes que o pano fica muito sujo ou muito quente. Tenho a sensação que por mais que esteja refrescando ao limpar sua pele, seu rosto está ficando mais quente. Talvez seja uma febre surgindo...

Retorno ao seu rosto.

-Acho que tu não estás nada bem. Seria melhor ir ao médico.

Levi permanece imóvel no banco. Agora com o rosto levemente virado para o lado.

-Por que tu achas isso?

-É que... acho que tu estás com febre...por mais que eu esteja colocando água fresca, teu rosto está ficando mais quente...

Percebo Levi arregalar os olhos e dar um pequeno sorriso no canto da sua boca.

-Tssc... tu é um idiota mesmo... -seu rosto vira mais para o lado. Resolvo ficar quieto. Possivelmente falei algo que o fez concluir isso, apesar de não saber o quê. Então continuo o limpando.

 Percebo que na volta do olho Levi está mais sensível. Apesar de mão estar fazendo nenhuma força, alguns momentos o percebo fazendo algumas caretas de dor acompanhadas de leves grunhidos.

-O que seus pais disseram sobre isso?

- O quê?

- Sobre chegar machucado em casa... -falo mais baixo, pois estou bem próximo da região da sua orelha.

-Nada... -ele me responde friamente.

-Nada? Não perguntaram o que aconteceu?

-Não. Não moro com meus pais...

Resolvi parar. Olhei para ele. E Levi continuava com a mesma expressão vazia em seu rosto. Voltei a molhar o pano.

-Desculpa, não sabia...

-Sem problema. Moro com uma madrinha.

-E o que ela disse... -já estou de volta, concentrado em seu rosto. Agora me dedicando a limpar no perímetro ao redor da boca.

-Nada também. Ela não me viu... -novamente aquele meio sorriso torto apareceu em segundos e logo deixou seu rosto.

Interessante.

Agora limpando o contorno da boca de Levi percebo como seus lábios são diferentes. Sei lá, são finos..., bem definidos..., e parecem tão lisinhos..., delicados... Já havia percebido como seu meio sorriso era bonito, mas agora enquanto ele falava, estava observando sua boca se movimentar, devagar e era tão... não sei... difícil de não ficar olhando para ela...

Não entendo por que, mais minhas mãos seguiram a passar o pano na volta daquele local. Sei que Levi não usa batom, mas começo a  limpar ali...quando me apercebo, meu polegar começa a resvalar lentamente pela aquela superfície...alisando-a calmamente...

Tinha razão, é lisinha... e macia...e quentinha...e parece que está levemente formigando...

Percebo que Levi meio que entre abre os lábios, deixando a minha exploração por aquela região com meu dedo mais a vontade... paro no momento que sinto uma fisgada no meu baixo ventre.

-Ui... -me afasto de Levi. - Espera um pouquinho já volto, acho que tenho que ir ao banheiro.

-Tem um naquela porta logo ali.

Vejo Levi apontar para o canto da sala. Estranho. Parece que sua febre realmente está piorando, ele está ainda mais vermelho.

________xxx_______

 

Ao chegar ao banheiro vou rapidamente em direção ao mictório. Abro minhas calças.

-Curioso...não consigo urinar...mas o que foi este formigamento?

________xxx________

Retorno depois de poucos minutos. Levi continua no mesmo lugar, agora com as duas mãos no rosto. Percebo que ele está pensativo, e o de praxe, não sei o que está passando por sua mente.

-Vamos terminar de limpar isso, e acho que depois temos que ir numa farmácia comprar algo...

-Deixa que eu mesmo termino...

Percebo Levi se levantar e ir molhar o pano. Desta vez ele o abre e coloca a compressa bem úmida em todo o diâmetro do rosto. E ali a deixa. Depois repete o processo.

Após este processo repetir-se inúmeras vezes, Levi abaixa o pano. Consigo perceber que seu rosto está novamente limpo. Sem nada de maquiagem. Sua pele clara, agora com tom avermelhado devido ao inchaço do soco está amostra.

-Realmente, deveria deixar de usar essas coisas grudentas na tua cara...

Vejo Levi me encarar nos olhos, talvez descrente?

-Não que eu seja preconceituoso... não é isso, é que realmente tu ficas mais bonito sem elas...pelo menos no lado que não está detonado...

Percebo Levi vir caminhando em minha direção. Seu olhar volta a ser ferino. Não consigo manter o olhar e um nervosismo começa a tomar conta dos meus órgãos internos.

-Já são três vezes!

-Hãa?

-Três vezes que tu dizes que fico bonito sem maquiagem... por quê? -agora ele está perto me encarando. Recuo um pouco para trás.

-Hãa? Por quê?  -Já disse isso três vezes para o Levi? Sério? Não lembro, mas se falei...

-É por quê? –ele me interroga. Sua sobrancelha está levemente erguida. Estamos agora olhos nos olhos.

-Por que, por que, ora, por que é verdade! - sim é a verdade, ele fica bem melhor sem maquiagem. Não entendo por que ele insiste em passá-la se sua pele é tão bonita, seu rosto tão delicado nas formas... tão macio...harmonioso.

Agora o silêncio.

E estamos nos encarando. Percebo que Levi está tentando me ler, ler minha mente... será que ele consegue fazer isso?

-Realmente, tu és muito idiota... devias cuidar como tu falas as coisas para não ser mal interpretado...

Foi isso que aconteceu? Eu o ofendi de novo... passo a mão em minha nunca...estou nervoso...

-Me descul..-percebo a mão de Levi na minha boca.

-Cala a boca pirralho! Não peça desculpas...

Não entendo o que está acontecendo, e acho que minha expressão facial demonstrou isso.

-Eu gostei do que tu disse, acho que vou começar a acreditar em ti. - falou isso sussurrando perto do meu ouvido. Depois tirou a mão de cima da minha boca e fez aquele meio sorriso torto. Lindo...

Senti a pontada de novo... agora acompanhada de um aceleramento no meu peito...

-Gostou? -Sorri. -Pode acreditar estou sendo sincero...

-Eu sei, e este é o problema, a tua sinceridade e falta de senso comum. Tu não tens noção de como o que tu falas afeta as pessoas... -comecei a observar o Levi de sempre. Sobrancelha erguida, ar arrogante e braços cruzados com a postura típica de quem está dando uma lição de moral. Comecei a rir. Quando vi, já o tinha abraçado por trás e estávamos caminhando em direção à saída da porta. Antes de fazer Levi seguir meu ritmo, vejo-o pegando seus materiais.

-Mas então tu não estás bravo comigo?

-Não, bravo não descreve o que estou sentindo agora...idiota. - Percebo Levi baixar a cabeça e fazer um leve biquinho. Biquinho? A boca do Levi enrugada e mais saliente... meu coração está mais acelerado... acho que por que fiquei ainda  mais feliz em escutar isso. Levi percebeu meu sorriso de orelha a orelha.

-Tu também não tem noção de como tuas atitudes afetam os outros... parece uma criança... sem noção...

-Sério? Mas isso não te magoa, tipo, eu ser “sem noção”?-fiz o gesto das aspas com as mãos.

-Magoa?

-É... achei que tu estivesse me dando um gelo por que as vezes falo coisas que magoam as pessoas, pensei que tivesse feito isso contigo sem perceber...que tu estivesse bravo comigo, sei lá...

Levi para de caminhar, e fica olhando para mim. Também paro. O olho.

-Por que é tão importante que eu não esteja bravo contigo? - Novamente aquela expressão desafiadora em minha frente, porém desta vez, não sei por que já sabia a resposta.

-Óbvio, por que tu és importante para mim...­ tu és meu amigo!

Levi continua me olhando. –Tssc.... realmente tu não entendes o significado das tuas palavras... -Levi dá dois tapinhas nas minhas costas. - Vamos Eren, gostei da tua ideia da farmácia...vamos ver o que consigo comprar para dar um jeito na minha cara... tenho que voltar para casa hoje...

-Tu não voltaste para casa ontem?

-Claro que não idiota, se minha madrinha me pega com esta cara, me enche de perguntas e isso vai dar rolo...sem chance...não quero me incomodar...

-Então onde tu dormiste?

-Na casa da Hanji...

-A professora?

-A mesma...

-Mas...

-Somos amigos a tempo, ela é amiga da minha família, então é tranquilo. Sem contar que ela é cem por cento de confiança... mas, se eu disser que vou dormir na casa dela de novo... ela vai estranhar... ela é inteligente...

-Então vem posar na minha casa, ela é grande e normalmente estou sozinho...

Levi parou de caminhar. Olhou-me e riu.

-Cara, tu não tem noção... sério... melhor que hoje não, outro dia, daqui a algum tempo...

Seguimos caminhando, eu com meu braço por cima do ombro de Levi. Não entendi por que dele não vir a minha casa hoje.

Descemos as escadarias dos três andares. Levi me mostrou o portão dos fundos da escola que estava aberto e não tinha ninguém observando. Saímos da escola e fomos à farmácia comprar algo para resolver a situação do seu rosto. Após isso, voltei para a escola, em contrapartida, Levi pegou outro caminho. Não sei para que lugar ele foi...


Notas Finais


E aí, o que acharam? Me digam, quem não queria ser o Levi naquela hora da limpeza de lábios???????kkkkkkk


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