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História Tell me You love me - A razão pela qual eu queria morrer, Um coração vazio:


Escrita por: YuHuangShang

Notas do Autor


Olá, eu sou Yu Huang Shang-ti. Criador de histórias Yaoi/Gay — focadas para o mundo LGBT — sempre tenho novas ideias, e acabo esquecendo de terminar fanfics que já estão sendo escritas — postadas ou não, eu sempre acabo de me perdendo em meio a minhas ideias —. Eu sempre foco minhas fanfics para o mundo LGBT e claro, mundos de Harry Potter, e universo alternativo, entre outros. Com isso, devo explicar algumas coisas, as quais você deve ler antes de começar a leitura dos capítulos...

A fanfic TMYLM (Abreviação para: Tell me You Love me), foi totalmente reescrita de todas as formas possíveis, eu reescrevi todo o enredo principal mudando muitos pontos na fanfic, os capítulos postados anteriormente foram sempre muitos pequenos — não passavam de 1500 palavras por capítulo — e eu realmente odiava o enredo escrito. Com isso, acabei tendo que reescrever toda o enredo e acabei postando capítulos maiores — entre 2000 a 3000 palavras — e eu fiquei realmente satisfeita, até mesmo ganhei um pequeno aumento de comentários e favoritos após a postagem dos novos capítulos.

Recentemente eu tive um pequeno bloquei de criatividade, e claro que como se o mundo me odiasse — o que eu acho as vezes — o meu Word havia parado de funcionar e estava difícil de escrever, após a recuperação de ideias para o enredo, eu tentei escrever pelo Word do celular — o que foi péssimo, não é recomendável para pessoas que se acostumaram a escrever pelo notebook —, o que claro não havia sido uma boa ideia, meus dedos não se mexiam direito e me deixa cada vez mais sem ideias. Após algumas semanas meus Word havia sido concertado por um amigo e eu voltei a postar os capítulos.

░Algumas outras explicações ░

O que é YAOI: Para quem não sabe Yaoi, é um gênero de publicação que tem o foco relações homossexual — todos aqui devem saber o que é homossexual, não é? —, entre dois homens. O termo se originou no Japão e inclui mangá, anime, novelas e dojinshis. No Japão — e por mim também —, esse gênero e chamado de “Boys’s Love” ou apenas de “BL”, e “Yaoi” é mais usado pelas fãs ocidentais.

O que é YURI: Também conhecido em wasei-eigo Girls’ Love é um gênero de mangá e anime que descreve relações românticas entre mulheres — lésbicas —. O termo Yuri também conhecido pelo termo Shoujo-aí, que é um termo mais usado para conteúdo mais leve sem nada explicitou ou pornográfico. — Claro, claro. Bem os mais assim digamos, “pornográficos” são os hentais ou os mangás —.

O que é SHOUJO-AI e SHOUNEN-AI: Shounen-aí é um gênero de anime ou mangá, no qual existe um “leve” ou “insinuado” romance entre homens — varinha com varinha —. Já Shoujo-aí é gênero de anime ou mangá de romance entre mulheres.

O que é DOJINSHIS: É um termo japonês para publicações independestes, geralmente revistas, mangás ou romances, entre outros.

O que é LGBT: É a sigla de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, transexuais e transgêneros. Termo usado para se referir a comunidade “Arco-íris”.

O que é TMYLM: Abreviação para, Tell me You Love me.

O que é UNIVERSO ALTERNATIVO: Universo paralelo ou realidade alternativa é uma realidade auto-contida em separado, coexistindo com a nossa própria. Esta realidade em separado pode variar em tamanho de uma pequena região geográfica até um novo completo universo, ou vários universos formados um multiverso — as fanfics que escrevo, são sempre em universos alternativos, para quem não sabia agora sabe...—

O que é VNT: Abreviação para, Volta no tempo.


░ AVISOS░

༺Aviso Legal༻ Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.
༺Aviso Legal༻ As obras originais não me pertencem, nem como alguns personagens aqui citados. A história original é de total autoria da escritora J. K. Rowling. Porém, alguns personagens em original são de minha total autoria.
༺Aviso Legal༻ O capítulo FOI REVISADO, porém ainda deve conter erros ortográficos que serão corrigidos após o final da fanfic.

░Capítulos serão revisados antes de serem postados os novos capítulos ou depois do termino da fanfic░
░Ainda pode conter erros ortográficos░
░Fanfic totalmente voltada para o mundo Yaoi/BL e Yuri/GL, LGBT░
░Todas as previas do capítulo serão colocadas após as explicações de itens e personagens que serão importantes ao longo da fanfic. Todas as prévias terão SPOILERS░

░Observações: Os capítulos serão REVISADOS após a postagens de pelo menos dez capítulos░

⚔Sinopse e Capa feitas na FuckDesings⚔

⚔BOA LEITURA⚔

Capítulo 1 - A razão pela qual eu queria morrer, Um coração vazio:


Fanfic / Fanfiction Tell me You love me - A razão pela qual eu queria morrer, Um coração vazio:

Sinopse:

 Harry Potter desejava a morte, desejava mais do que tudo desaparecer depois do que ele fez. Inconsolável, deprimido pelas suas ações, muitas vezes tentou acabar com a sua existência, falhando miseravelmente.

Ele matou o seu companheiro de alma, e nada faria com que o Tom M. Riddle voltasse.

Mas, felizmente, a sua vida não acaba aqui, ele pode emendar todo o seu sofrimento, toda a sua culpa que o consome e fazê-lo voltar.

É-lhe dada uma segunda chance, uma chance de o manter vivo, voltando ao seu "eu mais jovem" com as memórias do seu passado. Harry Potter começa uma nova jornada ficando, desta vez, ao lado do temido Lorde das trevas

Sinopse feita na: Fuck Desingns! por Kath.

Capa feita na: Fuck Desingns! por Ziegler e Lumiere


—•—•—•—•—• TOMARRY —•—•—•—•—•


"Deslize para dentro do olho de sua mente

Você não sabia que poderia encontrar

Um lugar melhor para brincar?

Você disse que nunca esteve

Mas todas as coisas que você já viu

Irão lentamente desaparecer"

"Don't Look Back In Anger - Oasis"


TOMARRY


Tell Me You Love Me

Yu Huang Shang-Ti

Capítulo Um:

A razão pela qual eu queria morrer, Um coração Vazio:

 

Harry Potter, sentia-se exausto, tantos anos na terra fadado a uma maldição por culpa daqueles no qual escolheu acreditar, fazendo assim que escrevessem para si um destino tão vazio, cruel, cheio de tristeza, ódio e guerra.

Se via bem no fundo de um lago vazio e escuro, sem conseguir sequer visualizar o pequeno ponto brilhante na superfície, por mais que quisesse alcançar novamente aquele ponto brilhante tão longe mas tão perto, já não tinha forças ou vontade de tentar subir para cima. Já também não importava-se de ficar naquele espaço tão escuro e vazio sem conseguir respirar, pois de certa forma estava fadado a uma maldição na qual o fazia viver eternamente. Exatamente! Uma maldição que o próprio Lord Voldemort estava em busca, e também claro em busca do seu ideal acabar com os trouxas — Ou fora isso que Dumbledore, espalhou para o mundo bruxo — e viver eternamente, governando  o mundo bruxo pelo resto de sua vida.

Harry se perguntou muitas vezes, o que aconteceria se Voldemort soubesse da verdade por trás da imortalidade. Ele seria capaz de fazer de tudo para obtê-la? Claro que muitos de seus ideais foram mentiras contadas para povo bruxo e a Harry Potter! Não podemos esquecer de citar que o causador de tais ideais mentirosos espalhados e que foram a causa de muito pânico e medo durante esse "tempo", não fora nada menos que o próprio Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore , o grande sábio bruxo! E como Harry se lamentou diversas vezes, por anos ao ter acreditado naqueles que apenas lhe usaram como arma para que o fizessem tirar a vida daquele que poderia a vir ser tão importante futuramente.

Uma maldição que tornava Harry Potter imortal e o fez viver por anos sozinho e depressivo. Tanto aqueles bruxos que buscavam vingança por seu mestre morto na grande guerra bruxa, tanto na guerra trouxa que com suas  grandes armas devastadoras puderam lhe matar. Harry não envelhecia ou morria, foram tantas as vezes na qual tentou tirar sua vida falhando miseravelmente em todas suas fúteis tentativas de morte.

A primeira vez na qual tentara se matar, fora cortando os pulsos. Sim um modo trouxa de tentar se matar, esperou por horas que seu corpo ficasse fraco ou todo que aquele sangue, que escorria por seus pulsos por fim acabasse e então que morresse por falta de sangue, havia ficado dentro da banheira um dia e meio encarando seus pulsos que se curaram bem devagar até se fecharem completamente, aquilo sim havia sido uma grande surpresa também como sua frustração, se levantara possesso para tentar outra maneira de tirar sua vida.

Sua segunda tentativa de se matar fora por enforcamento e não podemos esquecer de citar, que havia sido uma grande perda de tempo! Havia conjurado uma corda e pegara uma cadeira qualquer da sala de jantar e fora para o lado de fora da casa. Aqueles quadros irritantes ficaram desesperados enquanto outros especulavam sobre o que ele iria fazer com aqueles dois objetos em mãos, alguns até mesmo riam e se divertiam como se estivessem em uma grande festa. Havia então, caminhado calmamente até o jardim dos fundos e amarrou a corda no galho mais grosso de uma das árvores que havia ali no jardim, por fim após coloca-la ao redor de seu pescoço, chutou a cadeira que estava sob seus pés e ficou ali esperando que o ar lhe faltasse. E de maneira estranha fez a descoberta que não morreria por enforcamento, apenas pelo fato de que não morreria pela falta de ar.

Sua terceira e inútil tentativa de morte, foi se jogar do mais alto prédio da Londres trouxa e para sua não tão surpresa, descobrira que mesmo com 90% de seu corpo ter sido estourado, esfarelado e quebrado após cair no chão como a primeira panqueca que tentara fazer quando criança. Claro que a notícia de um jovem ter se matado percorreu toda Londres e algumas cidades próximas, o corpo fora velado e enterrado como um indigente, afinal sequer tinha documentos com o mesmo, para Harry não havia sido uma surpresa ao acordar dentro de um caixão, havia sido um grande sacrifício ao tentar sair daquele lugar abafado.

Tentou então a morte por desidratação e desnutrição, não comia ou bebia nada. Ficou por meses somente na cama, não comia ou bebia nada, contudo ainda mantinha algumas funções básicas como se levantar para ir ao banheiro, Harry Potter estava irreconhecível, mal cheiroso e magricela, tão irreconhecível que quando fora chamado pela primeira vez em anos ao banco de Gringotes os duendes haviam se perguntado se aquele maltrapilho e magricela que havia entrado se arrastando de modo torto para dentro era mesmo Harry Potter e para o desgosto da magia que usavam para manter o local limpo e impecável, era o mesmo  jovem Potter de setenta e cinco anos atrás, aquele mesmo garoto que havia matado sua alma gêmea.

Após então sua descoberta por um teste herança, muito usado naquele século bruxo. Havia descoberto que havia sido enganado quando jovem, e que a razão de sua maldição era pelo fato de que havia quebrado uma das leis magicas mais poderosas já criada por Lady Magic, a ligação de almas. Harry Potter havia matado sua alma, Tom Marvolo Riddle ou melhor dizendo Lord Voldemort, ficara arrasado quando soube da verdade por trás da maldição, quase quebrara toda sala em que estava, no final deixando uma boa quantia de dinheiro para pagar pelos estragos feitos na sala.

12 de maio

— Você está péssimo. Quando foi a ultima vez que tomou um banho ou comeu alguma coisa? — O homem de vestes negras e cabelos brancos como a neve, sorriu enquanto se sentava em frente ao jovem que encarava o copo com o liquido escarlate.

— Não sinto fome, não há necessidades de preocupação com meu bem estar. Mas devo dizer que eram brilhantes como esse liquido, eu me sinto meio mal com tudo isso. Eu quero morrer — O jovem murmurou ainda sem desviar os olhos do copo, mesmo dando-se conta de que havia um convidado em sua casa ou melhor dizendo um intruso que entrará sem permissão e se sentará a sua frente.

— Claro. Não se preocupe comigo, pois eu sou forte e sei me cuidar. E você já disse isso, contudo, tem algo á mais?  — O homem de veste negra sorriu curioso, sempre era assim quando chegava após estar fora alguns meses, Harry vinha sempre com objetos e líquidos tagarelando em como tais coisas eram parecidas com algo de seu companheiro que falecera a mais de oitenta anos.

— Os olhos. Tão parecidos, mas ao mesmo tempo distante, uma cor tão bonita que pertencia também á Voldemort — Harry suspirou de maneira melancólica — Vermelho brilhante — Levantou seu olhar encarando os olhos dourados que o encarava com um pouco de hesitação.

— Todas as vezes em que venho lhe visitar, você sempre está olhando fixamente para algo ou então murmurando como era parecido com algo em que seu companheiro possuía ou fazia  — Riu fraco, soltando um suspiro logo em seguida — Harry, você está a mais de vinte anos no mesmo estado você tem que mudar — Cruzou os braços cobertos sobre o peito.

— Eu estou fadado a uma maldição que me impede de alcançar a verdadeira felicidade — Harry respirou fundo antes de se levantar da poltrona esverdeada e caminhar até a mesa carmesim no canto do quarto — Sei também que boa parte dessa maldição foi causada apenas por mim, eu fui cego. Não eu quis ser cego... fingir que o lado no qual eu lutava e protegia era a melhor escolha — Harry riu amargo — Eu preferi ser cego do que ver o lado em que eu deveria lutar... eu fiz escolhas e elas tiveram graves consequências — Voltou seu olhar para o homem que continuava á encara-lo, limpou a garganta antes de voltar a falar com cautela  — Você me daria um chance? Eu sei que fiz escolhas erradas, mas eu lhe peço que me deixe consertá-las  — Encarou-o com esperança.

— Eu ainda não posso Harry, deve tudo acontecer no tempo certo. Por favor, espere apenas mais um pouco — O homem sorriu caloroso e se levantou — Já está em minha hora, sinto que logo meus irmãos sentirão minha falta e irão ver que dei uma escapada — Riu dando um leve beijo estalado na testa de Harry e desaparecendo logo em seguida.

Aquele homem no qual Harry já havia se acostumado com a presença havia aparecido em seu quarto a vinte anos atrás. Pedindo mil perdões e se desculpando pela demora, tagarelando sem parar em como trabalhava até quase seus poderes esgotarem, deixando um Harry confuso e lançando um Cruciatos que não teve o efeito esperado.

TOMARRY

Dois anos haviam se passado desde o dia em que Harry havia visto Roma, o homem de cabelos brancos que podia lhe dar uma nova chance de consertar os erros feitos por ele no passado havia simplesmente desaparecido sem dar notícias. Harry não era burro, sabia o que  o homem era, e o que ele poderia fazer, porém não sabia o porque da própria morte vir visita-lo quando quisesse. Contudo, fazia dois anos que Harry sequer ouvia notícias sobre a morte, o mesmo havia desaparecido sem deixar vestígios depois de sua breve visita á Harry.

Harry divagava em sua mente quando Roma entrou de maneira animada e afobada pela janela, gritando coisas incoerentes e dificultosas de serem entendidas, deixando um Harry surpreso e raivoso ao mesmo tempo.

— Se acalme! Não consigo entender. Ou melhor, eu não quero ouvir você! Falar com você!  — As palavras saíram raivosas de sua boca, mas logo em seguida soltou um rápido riso ao ver o tombo que Roma levara ao pisar em um de seus livros espalhado pelo chão, levantando-se quase no mesmo segundo enquanto batia suas mãos na camisola branca que usava. Ele havia fugido de um hospício?

— Sei que está com raiva, e tem todo o direito de se sentir assim. Mas, devemos ir agora! Tudo bem? — Roma segurou os dois braços de Harry o levantando da poltrona agora amarela na qual ele repousava.

— Espere — Harry puxou os braços com dificuldade do aperto — Para onde? Você some por dois anos e sequer aparece para dizer como estão indo as coisas e quando aparece está gritando coisas que não posso entender e... e quando eu entendo, você já está dizendo que devemos ir. Mas para onde? — Harry o encarou de forma interrogativa, de fato ele merecia respostas, mas talvez não fosse o momento certo, afinal Roma parecia estar com bastante pressa.

— Harry eu recebi permissão, eu posso lhe dar uma nova chance — Respirou fundo — Por isso devemos ir agora! — Segurou seus ombros firmemente.

— Para on...— Harry parou de falar abruptamente após uma forte vertigem o atingir, curvando seu corpo para que vomitasse o café da manhã no chão, ou havia sido isso que tentara fazer. Sorriu amarelo encarando a pasta amarronzada escorrer lentamente pela camisola antes branca, Roma o encarou com os olhos esbugalhados enquanto seu rosto tomava uma cor verde.

— Por Merlim Harry! Ai meu Deus! — Gritou com raiva fazendo uma careta de nojo e colocando uma das mãos sobre a boca, tentando conter o seu estômago dentro de si — Você realmente vomitou em mim! Por Deus, o que você comeu no café da manhã? — Furiosa encarou a pasta amarronzada que escorria pela camisola.

— Me desculpe, eu... — Harry respirou fundo antes de se curvar para vomitar o que julgou ser o que sobrou do cafe da manha dentro do seu estômago, após terminar limpou a boca com a manga da blusa cor de rosa que usava e completou o que estava falando — Eu não pude evitar, faz oitenta anos que eu não aparato, você teria um copo de água? — Sorriu fraco.

— Céus! — Roma murmurou raivosa algum xingamento que Harry não se deu ao trabalho de tentar entender — Aqui está, por favor não vomite novamente, ou eu irei faze-lo engolir novamente — Revirou os olhos após conjurar um copo com água e aproveitando para trocar a roupa por um dos ternos que normalmente usava.

— Obrigada — Agradeceu pegando o copo com felicidade. Após beber todo o liquido que havia dentro do copo, o mesmo desapareceu, já acostumado com isso Harry não ligou.

Encarando o local onde estavam, Harry quase deixara que seus olhos saíssem de sua cabeça. Ofegou, e encarou abismado.

— Eu apresento a você meu caro Potter, o seu destino — Roma fez uma pose como se estivesse apresentando para milhares de pessoas.

— Meu... meu destino? Isso... esse é o meu destino? — Encarou a morte com o cenho franzido.

— Sim, este é o seu destino! Não foi você que escreveu seu destino, por isso está todo em branco — Caminhou vagarosamente até a árvore de Damasco ­— Apenas isso... foi apenas isso Harry... essa árvore de Damasco foi a única coisa que você escreveu no seu destino — Riu amargo tocando o tronco negro e fraco.

— Apenas uma árvore morta, como meu interior — Harry riu fraco.

— Pelo contrário Harry ­— Virou-se para Harry — Pode parecer que está morta, mas não está, Por mais que a aparência seja a de uma árvore morta, ela não está — Riu alegre fazendo com que Harry a encarasse com o cenho franzido — Vê aquele pequeno galho? O único com um pequeno botão de flor? ­— Apontou para o galho mais alto que havia ali, vendo Harry acenar com a cabeça positivamente, continuou a falar — Foi o começo do seu destino, quando seu corpo ainda estava no ventre de sua mãe, você escolheu essa árvore — A morte sorriu como se estivesse se lembrando de algo muito importante para ela.

— Roma eu... eu não entendo como eu poderia ter escolhido uma árvore de damasco, quando eu ainda estava no ventre de minha mãe? — Harry perguntou confuso.

— Quando as almas estão prontas para nascer, elas escolhem uma alma já formada tanto no mundo bruxo quanto no mundo trouxa. Após essa escolha, um corpo é formado no ventre daquele que foi escolhido, porém antes de irem fixar sua alma no hospedeiro que está sendo formado, elas são mandados para um local chamado jardim de lótus vermelha, existem milhares de grandes árvores com os destinos mais perfeitos escritos  e também apenas sementes que estão vazias para serem preenchidas ao longo do processo de vida da alma — Roma encarou Harry e deu um sorriso — Quando você era uma alma, um pontinho esverdeado de luz, correu diretamente para a semente não desenvolvida, gritando bem na cara do destino que não precisava dele para nada e que escreveria seu próprio destino — Riu — E logo após isso, correu para o ventre de sua mãe. Destino ficou irado, dizendo que uma bola de luz gritara bem em sua cara que ele escreveria seu próprio destino e não ela a mãe do destino. Dona destino ficou furiosa e lhe jogou uma maldição que duraria até que lhe fosse dada uma nova chance onde poderá enfim escrever seu próprio destino —

— Então significa que tudo que eu passei até hoje, foi por que destino ficou irada com minha petulância como alma? — Exclamou indignado, afinal aquilo só poderia ser uma brincadeira de mal gosto, ele sequer lembrava-se de tais coisas.

— Sim, durante os dois anos em que eu desapareci trabalhei sem parar para que ela pudesse retirar a maldição que lhe foi posta, trabalhei para que lhe fosse dada uma nova chance — Roma caminhou com passos leves até Harry segurando suas mãos — Eu consegui que lhe fosse tirado está maldição, agora você pode trilhar seu caminho Harry, você pode enfim realizar o desejo de escrever o seu próprio destino — Segurou suas mãos.

— Por que apenas agora? — Harry perguntou confuso — Foram tantos anos vivendo na amargura, vendo a felicidade dos outros e me culpando em como eu havia destruído uma ligação de alma e menos de minutos — Harry gritou furioso — Não me deram escolha, eu sequer me lembro desse desejo idiota que fiz quando alma! E por causa desse desejo, destino ficou com raiva e resolveu me lançar uma maldição que durou oitenta anos, por anos eu só queria morrer — Chorou amargurado com tudo aquilo enquanto agachava-se de joelhos.

— Eu como morte não pude interferir, até o momento em que você se tornou meu mestre eu fui incapaz de interferir — Roma se agachou em frente ao mesmo o abraçando — Eu perdi a conta de quantos vezes implorei para que fosse retirado a maldição de sua alma, chorei lagrimas de fogo me culpando em como era fraco e nunca pude acabar com uma maldição que destino lançou. É uma regra Harry, aquele ser divino que lançar uma maldição em uma alma será o único que poderá retirar, e se outro ser divino interferir será punido com a morte pois é proibido que outros seres divinos interfiram em alguma coisa feita por outro ser divino — Roma murmurou — Peço seu perdão por não poder ter feito nada até agora, mas agora que sua maldição foi retirada você pode escrever seu futuro — Sorriu tristonho.

— Como poderei escrever um destino se aquele com quem quero viver está morto? — Sussurrou olhando para suas mãos.

— Como morte eu implorei ao tempo para que pudesse então lhe dar uma benção — Roma se levanto puxando Harry junto — Você poderá escolher voltar para onde quiser — Riu alto — Se escolher voltar quando ainda tinha seus onze anos não haverá problema, se escolher ir para um lugar onde não exista maldade faremos com que seu companheiro nasça neste lugar — Apertou Harry em seus braços — Vamos Harry, faça sua escolha — Rodou o jovem em seus braços ­— Você tem que fazer agora! — Gritou a morte ao perceber a pequena esfera roxa pelo canto dos olhos.

— Eu não sei Toma, eu não sei o que fazer! Eu não sei o que escolher, eu tenho medo de tudo dar errado outra vez — Harry murmurou entre lagrimas. Olhando pelo canto dos olhos encarou apavorado a esfera roxa que flutuava em sua direção, aquilo era assustador, Harry estava confuso e assustado.

O que deveria escolher? E se fizesse a escolha errada? E se a maldição não tivesse sido reiterada?

— Tem que ser agora Harry! — A morte desesperada balançou o garoto mais forte — Escolha! — Ordenou.

A esfera roxa se aproximava rapidamente, Harry sabia que aquela esfera roxa não era coisa boa, era maligna! Aquilo não era algo divino, o coração do garoto estava para saltar de seu peito, para então gritar qual a escolha feita.

­— Eu escolho ir para o tempo de Tom Marvolo Riddle! — Gritou se assustando quando sentiu-se engolido por ondas de gosma amarela.

TOMARRY

Roma/Morte: Apareceu a vinte anos atrás, gritando desculpas e pedindo perdão por seu atraso. É engraçado, e também um homem/mulher rude, se viu passando mais tempo com seu mestre Potter após sua primeira visita. Culpado pelo então destino cruel de Potter que fora causado por uma maldição, se viu na obrigação se correr atrás de Destino e pedir para que pudesse retirar a maldição de uma alma inocente que sequer pensou que levaria a ira do destino apenas com simples palavras. É esguio e magro, com longos cabelos brancos e olhos dourados como feixes do sol. ORIGINAL, PEDIR PERMISSÃO QUALQUER COISA QUE SEJA ORIGINALMENTE CRIADO POR MIM

Almas: Almas são pequenas esferas de diferentes cores que são selecionadas para poderem reviver em locais diferentes, após a escolha de um hospedeiro — Alma já adulta e com o destino formado, não se importando com a idade, desde que o destino esteja já escrito — são mandadas para o jardim de lótus vermelha, após a escolha de seus destinos são mandados para o corpo em formação do ventre do hospedeiro. ORIGINAL, SE FOR USAR PEDIR PERMISSÃO

Jardim de lótus vermelha: É um jardim criado por destino, com destinos já escritos ou para serem escritos. Escritos em árvores de espécies diferentes ou sementes que ainda serão preenchidas, são escolhidas todos os dias por almas que já escolheram seu hospedeiro. ORIGINAL, SE FOR USAR PEDIR PERMISSÃO

Destino: Ser divino, como Morte. Aquele que escreve o destino das almas escolhidas, decide o que mudar e o que colocar em um destino já escrito ou não escrito. Também foi aquele (a) que jogara uma maldição em uma alma inocente por ter ficado com raiva, onde a maldição durou oitenta anos. ORIGINAL SE FOR USAR ALGO QUE TEM EM MINHA OBRA POR FAVOR PEDIR PERMISSÃO

Esfera roxa: Almas não escolhidas que vagam por todo o espaço divino. Essas esferas comem aquelas almas escolhidas, assim sendo um ser maligno que são impossíveis de aprisionar, por nenhum ser divino a tê-las criado. Quando atingem um certo nível de almas devoradas viram monstros que vão para o mundo não divino causando caos por onde passa. (ORIGINAL, SE FOR USAR PEÇA PERMISSÃO)

QUALQUER ITEM ACIMA QUE MESMO EM PARTES SEJA ORIGINAL, PEDIR PERMISSÃO POR FAVOR!

 

PREVIA DO PRÓXIMO CAPÍTULO:

CAPÍTULO DOIS

A RAZÃO PELA QUAL EU QUERIA MORRER, CAINDO DO CÉU:

— Você caiu do céu! Literalmente — ...riu escandalosamente.

— Não enche o meu saco! Não vê que eu estou com a maldita perna quebrada? — Grunhi em raiva, esse garoto havia entrado na enfermaria para me ver a dois dias atrás e tudo o que se passa em sua cabeça é em como talvez eu seja um anjo que em cima do seu amigo e agora sempre vem aqui para me ver.

— Ora, .... só falta soltar fogo de tanta raiva ­— Riu enxugando pequenas lagrimas que caiam de seus olhos — Wow, aquilo realmente foi muito engraçado — Riu.

...

— Harry Perevell —

Me levantei hesitante e encarei aquele caminho que parecia tão longo e tortuoso, empinei meu nariz engolindo meu medo e caminhei até a frente onde o chapéu foi colocado em minha cabeça, céus, minha convivência com Draco Malfoy no passado realmente havia me influenciado e eu agradecia por isso.

....

— Eu apenas dei um empurrão, não seja tão mal comigo ­— Roma riu alto.

— Por Merlim Roma! Aquilo foi estranho, um garoto caindo do céu — Bufei dando um forte tapa em minha testa.

-CAPÍTULO REVISADO-


Notas Finais




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