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História Tell Me You Want - Saindo do armário


Escrita por: pandinne

Capítulo 3 - Saindo do armário


Na manhã seguinte, quando cheguei ao escritório, a primeira pessoa que encontrei ao entrar na cafeteria foi o senhor EunHyuk. Notei que ele ergueu o olhar me observando, mas me fiz de sonso. Não que eu precisasse me gabar, mas isso me fez perceber que de onde ele estava, escondido atrás de um jornal, seu olhar estudava cada movimento meu. Para tornar isso uma verdade, levantei os olhos num desses momentos e... Não é que eu tinha razão? Isso me deixava sem graça, mas eu fingia não notar. Eu não estava a fim de cumprimentá-lo. Quanto mais longe de chefes eu pudesse ficar, melhor; já não basta a chata da minha chefe me enchendo de coisas para fazer.

Durante o dia voltei a esbarrar com EunHyuk em vários lugares. Ok, em nenhum momento ele dirigiu-se a mim, mas eu conseguia sentir seu olhar onde quer que eu estivesse. Inclusive tentei me esconder atrás da tela do computador numa dessas, mas era impossível, ele sempre arrumava um jeito de cruzar o olhar com o meu. Falando nisso, acabei descobrindo que ele havia assumido a antiga sala de seu pai, que ficava bem em frente à minha e ligada pela estante de arquivos à da minha chefe. Essa notícia me dava vontade de sair correndo!

Nos dias seguintes, tudo no repetitivo! Ele aparecia por todos os lados, onde quer que eu fosse. Isso estava me deixando cada vez mais nervoso. EunHyuk era um cara sério, antipático e se limitava a sorrir, mas acabei percebendo que me procurava com o olhar em qualquer canto, e isso me desconcertava.

A verdade era que aquele homem incrivelmente me deixava nervoso e fazia-me pensar em coisas que não seriam legais à minha masculinidade.

 

Os dias iam passando, até que um em especial, ele já não fechou a porta de sua sala, como se para melhorar seu ângulo de visão em minha direção depois de termos nos esbarrado pelo corredor. O mais incrível era que ele conseguia me ter totalmente sob controle apenas com seu olhar. Que agonia... Como se não bastasse, a cada dia que cruzávamos na cantina, ele me observava como se nunca mais quisesse parar de fazê-lo. Se bem que, quando me via com Siwon ou os outros caras, ia embora depressa. Até parecia ter medo de alguma coisa. Não dava para entendê-lo. Eu não conseguia.

Decidi parar de ficar pensando nisso, pois eu estava atoladíssimo com as pilhas de papel que a maníaca da minha chefe me pediu. Como sempre, ela parecia esquecer que Siwon, embora fosse o secretário do senhor EunHyuk, era quem devia se ocupar de cinquenta por cento da papelada que gerenciávamos.

Na hora do almoço, o objeto dos meus sonhos úmidos e confidenciais apareceu no escritório e, após cravar seu olhar insistente sobre mim, entrou na sala da minha chefe sem bater na porta. E dois segundos depois, eles saíram juntos e foram almoçar. Isso me foi um alívio. Não sei o que acontecia, mas a presença daquele homem me dava calor e fazia meu sangue ferver.

Depois de arrumar um pouco a minha mesa, decidi fazer o mesmo que eles e ir comer. Mas era tamanha a confusão de papéis que me esperavam que, em vez de usar minha única horinha para o almoço, saí apenas por meia hora e voltei em seguida.

Ao chegar, enfiei minha mochila no gaveteiro, peguei meu iPod e coloquei os fones de ouvido. Se havia algo de que eu gostava nesta vida, era música. Meu pai ensinou minha irmã e a mim que quem canta seus males espanta. Este era, entre outros tantos, um de seus legados, e talvez por isso eu adorava ouvir música e passava o dia cantarolando. Após ligar meu iPod, comecei a cantar enquanto me ocupava dos papéis. Minha vida se reduzia à papelada. Eu era um completo escravo, melhor dizendo.

Entrei carregado de pastas na sala da maníaca da minha chefe e abri uma espécie de armário que usávamos como arquivo. O armário se comunicava com a sala do senhor EunHyuk, mas, como sei que ele não estava lá, relaxei e comecei a arquivar enquanto cantarolava:

“(...)

Naega tteossdahamyeon da oechyeo oppa, oppa.

Tokyo, london, new york, paris, oppa, oppa

I'm so cool, i'm so cool, party like a superstar

Ippeun ideul da moyeola tteossda oppa, oppa

Naega tteossdahamyeon da oechyeo oppa, oppa.

Tokyo, london, new york, paris, oppa, oppa

I'm so cool, i'm so cool, party like a superstar

Ippeun ideul da moyeola tteossda oppa, oppa

(...)”

Cantando e coreografando parte de uma das músicas que eu tanto gostava, fiz os movimentos do refrão esticando um dos braços, e quando eu menos esperava dei uma mãozada em algo, mas continuei sem ao menos perceber onde tinha sido. Mal eu sabia o que era. Ou melhor, quem era.

— DongHae-ssi, o senhor canta e dança muito bem.

Essa voz. Esse jeito de falar com um leve e gracioso sotaque...

Assustado, dei um passo para trás e derrubei no chão a pasta que eu segurava. Abaixei para pegá-la e, putz, dei uma topada nele. No senhor Eunhyuk! Com a angústia que eu tinha estampada na cara pela quantidade de gafes que eu estava cometendo assim como no elevador, não consegui pensar no que fazer. Já me falaram que eu era estabanado, mas eu não sabia que era tanto. Eu não conseguia nem mesmo acreditar que dancei na frente dele como um idiota. Deve ter sido uma cena bem engraçada.

— Me desculpe, Eunhyuk-ssi. – Murmurei, tirando os fones com um olhar assustado, procurando onde que eu tinha batido.

— Não há problema.  – Ele tirou a mão do braço, onde provavelmente eu teria batido na hora do meu pequeno show, e a levou até meu rosto, – Você está bem? – perguntando com uma familiaridade incomum.

Sentindo uma corrente arrepiar minha espinha, mexi a cabeça com um sim, como aqueles bonequinhos instalados em carros. Outra vez ele perguntava se eu estava bem. Que fofo

Sem poder evitar, meus olhos e todo o meu ser, o examinaram com profundidade: asiático; alto; cabelo castanho penteado num topete com gel; aproximadamente trinta anos; bem definido; olhos castanhos; voz sensual; maxilar delineado e viril...

Convenhamos, um espetáculo.

— Lamento tê-lo assustado. – Sua voz adulada despertava-me de meu estado de hipnose. – Não era minha intenção.

 Assenti, voltando a mover a cabeça como um boneco, percebendo apenas depois de alguns minutos que eu o encarava de forma tão intensa, agindo como um idiota.

Como sou imbecil!

— A senhora Kim veio com o senhor? – Perguntei e levantei-me com a pasta nas mãos.

— Veio.

Eu havia indagado como um costume natural, mas quando dei por mim, fiquei surpreso com a informação já que não a vi entrando em sua sala. Logo tentei sair dali, porém, ele agarrou meu braço.

— Por que está tão assustado? – Sua pergunta me pegou tão de surpresa que eu estava prestes a soltar: “E o que você tem com isso?” Mas, felizmente, contive o impulso.

— Não estou, senhor. – Menti, e ele sorriu. E... Nossa... Que sorriso.

Parecia estar achando algo engraçado.

Será que estava rindo de mim ou para mim?

— Agora que sabe quem eu sou, me chama de senhor? – O sorriso de canto que se formou nos lábios dele chamou minha atenção.

— Desculpe, Eunhyuk-ssi. – Insisti em tratá-lo com formalidade – No elevador eu não o reconheci. Mas, agora que já sei quem é, devo tratá-lo como merece. – E esclareci com profissionalismo.

EunHyuk deu um passo em minha direção e eu dei outro para trás. Caramba, o que ele estava fazendo ou querendo fazer? Ele deu mais um passo e, ao tentar fazer o mesmo em recuo, acabei grudando as costas no armário.

Droga, eu não tinha saída.

O senhor EunHyuk, aquele homem sexy, cuja boca enfiei há alguns dias um chiclete de morango, estava quase em cima de mim. E para piorar tudo, inclinando o tronco para ficar com o rosto da minha altura.

— Eu gostava mais quando não sabia quem eu era. – Ele murmurou sério. Sério até demais, a ponto de me deixar desnorteado sem saber se estava me repreendendo ou apenas tentando ser amigável.

— Senhor, eu...

— HyukJae. Meu nome é HyukJae.

— Ah, desculpe-me, senhor. – Confuso e descontrolado pela excitação que aquele homem estava me despertando, engoli a enxurrada de sensações que formigava por todo o meu corpo e tentei responder algo: – Mas... Er... Isso não me parece correto. Digo, chamá-lo assim.

Continuei com as formalidades, virando o rosto. Tentei desviar meu olhar do dele para não voltar a ficar hipnotizado como antes. Mas logo me surpreendi. Sem me pedir permissão, ele tirou o elástico que prendia minhas pequenas mexas. Meu cabelo liso e escuro se soltou, a franja recaindo em meus olhos.

Desnorteado, olhei para o chão, mas me surpreendi mais ainda quando ele acariciou minha bochecha com o dorso dos dedos, fazendo-me estancar. Eu o encarei, ele me encarou também. E nossos olhares foram seguidos por um silêncio mais que significativo, durante o qual nós dois ficamos com a respiração entrecortada.

— O gato mordeu sua língua? – Ele perguntou com um sorriso de canto, rompendo o silêncio.

Engoli a saliva e só então respondi, à beira de um colapso: — Não, senhor.

— Então onde se escondeu o homem brilhante do elevador? – Sua voz estava fraca, seus olhos percorrendo todo meu rosto e eu tentando me distanciar de sua presença.

Quando eu ia responder, ouvi as vozes de minha chefe e Siwon irrompendo a sala. EunHyuk colou seu corpo ao meu e me mandou ficar quieto. Sem saber muito bem o porquê, obedeci.

— Onde está DongHae? – Ouvi minha chefe perguntar.

— Deve estar na cantina. Quem sabe foi tomar um Café... Vai demorar. – Siwon respondeu e fechou a porta.

— Tem certeza?

— Tenho. – Siwon insistiu. – Vamos, vem cá e me deixa ver o que está usando hoje debaixo da saia.

Que!?

Isso não pode estar acontecendo!

O senhor EunHyuk não deveria ver o que eu acho que aqueles dois estavam prestes a fazer.

Pensei... Pensei em como distraí-lo ou despistá-lo, mas nada me ocorria. Aquele homem estava quase em cima de mim, sem parar de me olhar como se nada estivesse acontecendo ao nosso redor, e eu apenas estático com toda a situação.

— Tudo bem, DongHae-ssi. – EunHyuk aproximou o rosto do meu, e por alguns segundos pensei que ele acabaria me beijando, não fosse sua boca arrastar-se por minha bochecha até que se encostasse ao meu ouvido para que pudesse sussurrar: – Vamos deixar que eles se divirtam.

Ca-ram-ba!

Que vergonha!

Não consegui dizer nada, apenas fiquei quietinho.

Instantes depois, não se ouvia nada exceto o som das bocas e línguas deles dois se encontrando. Assustado com aquele “silêncio” incômodo, tentei espiar pela abertura da porta do armário e logo tapei a boca ao ver minha chefe sentada sobre sua mesa com Siwon acariciando-a. Minha respiração acelerou em pura adrenalina e EunHyuk sorriu, passando a mão pela minha cintura para me puxar ainda mais para si.

E como se já não bastasse tudo aquilo, ele esfregou seus lábios em meu ouvido e sussurrou um “Excitado?”, sorrindo maliciosamente.

Olhei para ele e não fui capaz de dizer nada. Eu não pretendia responder aquela pergunta. A vergonha borbulhava meu interior, acalorando as maçãs de meu rosto. Estávamos presenciando uma cena incomum, mas os olhos curiosos dele na verdade estavam cravados em mim, como se eu fosse o banquete principal.

— Diga-me... – A voz dele agora estava perto... Perto demais da minha boca! – Isso te deixa excitado? – E insistiu, quase roçando nossos lábios.

Ai, céus! Ele era o que me deixava excitado.

Ele, ele e ele.

Como não ficar excitado com um homem como ele em cima de mim e diante de uma situação como aquela?

Que se dane tudo!

Sem conseguir responder, engoli em seco e voltei assentir lentamente com a cabeça, como um bonequinho.

Que sem-vergonha eu sou!

EunHyuk, a me ver tão alterado, também moveu a cabeça em reflexo, mas com um brilho sedutor em seus olhos hipnotizantes. Meu corpo arrepiava-se com cada espiada que dávamos pela fresta, até que ele me arrastou para ficarmos os dois diante do vão da porta. A partir dali o que vi me deixou sem palavras.

Minha chefe estava de pernas abertas sobre a mesa, enquanto Siwon passeava sua boca com vontade no meio das coxas dela. Fechei os olhos imediatamente. Eu não queria ver aquilo.

Que vergonha...

Instantes depois, EunHyuk, que continuava me segurando com força, empurrou-me de novo contra o armário e me perguntou ao pé do ouvido:

— Está assustado com o que vê?

— Não... – Gaguejei, e ele sorriu soprado. Sua respiração febril em minha orelha fazia cócegas em meu baixo ventre. – Mas não acho certo ficarmos espiando, EunHyuk-ssi. – Cochichei para somente ele ouvir. – Acho que...

— Espiá-los não vai nos fazer mal. Além do mais é excitante. – Interrompeu-me.

— Mas é minha chefe. – Sussurrei e ele fez um gesto afirmativo, aproximando seu rosto novamente do meu, desviando-se até minha orelha daquele jeito provocante.

— Eu daria tudo para que fosse você que estivesse em cima da mesa. – Ele sussurrou em meu ouvido enquanto passava a boca por minha orelha. – Eu passearia minha boca por suas coxas, para depois escorregar minha língua por você e te chupar.

Boquiaberto.

Perplexo.

Alucinado.

Mas... O que foi que esse homem me disse?

Impressionado e absurdamente excitado, preparei-me para dar uma resposta atrevida quando, de repente, todo meu corpo reagiu e eu senti minhas entranhas se contraindo junto de minha calça repuxando pelo volume que agora se formava. O que esse homem acabou de dizer estava mexendo comigo e eu não conseguia disfarçar, por mais grosseiro que eu classificasse o comentário dele.

— Bem devagar para que pudesse implorar. – Continuando sua provocação, o percurso dos lábios picantes dele se deteve diante de minha boca. Sem tirar os olhos de mim, ele colocou sua língua molhada para fora, passou por meu lábio superior, depois inferior e, finalmente, me deu uma leve e doce mordidinha no lábio.

           Eu não consegui me mexer...

           Puta merda, não consegui nem respirar!

Ao ver que eu estava ofegante, ele voltou a esticar a língua e, sem pensar, eu abri a boca, querendo mais. Por um mísero segundo, pude observar as pupilas dele dilatarem com minha reação. Confiante, ele enfiou a língua em minha boca e, com uma habilidade que me deixou subitamente atordoado, começou a movê-la até me fazer perder os sentidos. Esquecendo tudo, correspondi às suas exigências e em seguida senti que era eu quem reivindicava a potência do beijo, deixando-me levar pelo meu desejo.

Durante alguns segundos nos beijamos com fervor, no mais absoluto silêncio, enquanto escutávamos os gemidos da minha chefe. Meu corpo tremia ao contato do corpo dele, e naquele momento percebi que eu nunca havia tido um beijo daqueles. Nunca senti mãos ardentes como aquelas agarrando minha bunda ou me fazendo ter vontade de gritar... De prazer.

— Janta comigo? – Ele perguntou, logo após retirar sua língua da minha boca, mas sem tirar de mim seus olhos hipnotizantes. E como um idiota, voltei a balançar a cabeça, mas desta vez para negar. Eu não pretendia jantar com ele. O cara era o chefão, o dono da empresa. Mas minha resposta não pareceu agradar. – Sim. Você vai jantar comigo. – Ele afirmou como se mandasse em mim.

— Não vou.

— Gosta de me contrariar?

— Não, senhor.

— Então?

— Não janto com chefes. Ainda mais com... Um homem e...

— Comigo sim.

A proximidade de EunHyuk era irresistível demais para que eu pudesse controlar a vontade de me afastar, pois o novo ataque à minha boca foi arrebatador. Ele uniu nossos lábios novamente em um beijo irresistível, calando qualquer negação que eu supostamente deixasse aparecer quando me dei conta que estava beijando o chefão.

Se antes havia faíscas entre nós dois, agora era puro fogo, ardor... Eu não conseguia me controlar sob aquele calor. Ele sabia disso, pois quando conseguiu me ter derretido em suas mãos, tirou novamente a língua da minha boca e insinuou um sorriso.

Droga, eu estava adorando essas insinuações.

Sem conseguir falar nada e perturbado, eu o encarei com um olhar febril.

Que merda eu estava fazendo?!

Sem se mexer um milímetro sequer, ele pegou do bolso um Iphone preto e começou a digitar algo. Minutos depois, ouvi baterem na porta da minha chefe, ao mesmo tempo em que ele colocou um dedo sobre seus lábios inchados, de tanto me beijar, para me pedir silêncio.

Siwon e ela se recompuseram rapidamente e eu não consegui deixar de me surpreender com suas capacidades de reação. Com certeza deviam fazer aquilo tantas vezes que nem sequer ficavam preocupados com alguém batendo a porta no meio de uma foda.

— Desculpe-me, senhora Kim – Disse uma voz que não reconheci. – O senhor EunHyuk quer tomar um café com a senhora. Está esperando na cantina do nono andar.

Através da porta entreaberta e ainda com o chefão em cima de mim, vi Siwon indo embora e minha chefe tirando uma necessaire de uma das gavetas de sua mesa. Ela retocou o batom rapidamente e, depois de ajeitar o cabelo e a roupa, saiu da sala. Nesse momento, senti que a pressão do homem sobre mim diminuiu, e ele me soltou.

— Ouça, EunHyuk-ssi. – Tentei dialogar, mas ele não me deixou falar. Voltou a colocar um dedo em minha boca, que senti vontade de mordê-lo, mas me contive.

— Tudo bem. – Ele disse, após abrir as portas do armário – Não nos trataremos por “você” por enquanto. – E caminhou até a porta, acrescentando com uma segurança esmagadora: – Passo em sua casa às nove. Esteja lindo, DongHae-ssi.

E eu fiquei olhando para a porta como um idiota.

Mas qual era a desse cara?

Eu queria gritar “não!”, mas, se eu fizesse isso, o escritório inteiro ia me ouvir.

Cheio de calor e agitado, saí do armário (não leia no sentido literal ou eu me jogo do último andar). E enquanto eu caminhava até minha mesa, meu celular apitou em uma atualização de nova mensagem. Abri e fiquei espantado quando li:

Sou seu chefe e sei onde mora. Nem pense em não estar pronto às nove em ponto.” 

Abismado, deixei o celular em cima da mesa e me sentei na cadeira, tentando entender o que estava... Começando a acontecer.



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