1. Spirit Fanfics >
  2. Tem Sido Sempre Você - 19 Days >
  3. Capítulo 30

História Tem Sido Sempre Você - 19 Days - Capítulo 30


Escrita por: MrDimpleYH

Notas do Autor


Eu ia postar dois dias antes, estava contando que minha amiga tivesse Internet (porque dormi na casa dela) porém não tinha :') mas cá estamos nós agora. Um pouco de amorzinho depois de muito reboliço, amém.

Gente eu postei uma oneshot do Zheng Xi e Jian Yi, se chama "três é demais". Interessados podem ir dar uma olhada (iria deixar uma pessoinha aqui super happy)

Capítulo 30 - Capítulo 30



    Zheng Xi estava gelado, e não era devido a baixa temperatura do lado de fora. Ele paralisou, como quem vira algo sobrenatural. E de fato era quase sobrenatural, já que há alguns dias Jian Yi estava em outro país. Ele não entendia quando e nem porque o garoto voltou antes da data, quando faltava alguns dias para que se formasse as três semanas que passaria no Japão. 
    (...)
   Jian Yi estava no banho, após ter sido forçado a assistir praticamente uma aula sobre a cultura dos templos japoneses que, sinceramente, ele não estava interessado. Sua mãe ouvia a mulher explicando em inglês e traduzia para ele, Yi meneava a cabeça e fingia estar prestando a atenção. Eis a diferença entre sair com Zheng Xi e sua mãe: sua mãe transformava uma viagem de diversão em uma aula chata de história. Disfarçadamente ele foi se distanciando, procurando por alguma coisa mais impressionante para ver, quando recebeu uma mensagem. 
    "Timing perfeito", ele pensou ao pegar o celular do bolso, confiante de que era o amante, que na verdade raramente o contatava. Entretanto ele se surpreendeu ao ver que na verdade se tratava de um SMS - que ninguém mais mandava - e de um número desconhecido. 
    "Zheng Xi tem um encontro com a filha do patrão de seu pai daqui dois dias, ela se chama Jin Xue." Em seguida, estava anexado uma foto de uma garota muito atraente, com o endereço do local onde se encontrariam. 
    Por alguns segundos sua mente entrou em curto circuito. Ele não sabia se devia se enfurecer ou se preocupar pela mensagem anônima. 
    Aquela mensagem ficou em sua cabeça por um longo tempo. Yi sentia um desapontamento crescente dentro dele, todavia, estranhamente, não passava disso. Não sentia uma tristeza entorpecente, nem irritação o suficiente para que ligasse para Xi naquele instante. Era como se algo atrás de sua orelha lhe dissesse para não se precipitar. Jian esteve sério. Ele tentou ligar novamente para aquele número, mas a ligação sempre era cortada. Desistindo, ele recorreu a responder no mesmo modelo.
    "Como eu posso ter garantia de que você não está querendo me enganar e fazer com que eu me afaste dele? Quem é você?"
    A mensagem chegou rápido. 
    "Por hora, pode-se dizer que temos um inimigo em comum. Por isso, é melhor que você faça alguma coisa."
    Se Jian Yi estava incomodado antes, agora ele definitivamente se encontrava perturbado. Ele insistiu para que pudesse voltar para casa mais cedo. Sua mãe obviamente não queria permitir, mas ao perceber que, de qualquer forma, seu filho já não tinha mais tanto interesse pelo país como na primeira semana em que chegou, ela acabou cedendo. Voltar para casa obviamente seria mais fácil, então ela comprou-lhe a passagem de volta que, por sorte, não havia comprado antes - distraída com tanta beleza, cultura e curiosidade, ela esqueceu-se. 
    Dentro do avião Yi se questionava se estava agindo como um idiota. Talvez, nada daquilo estivesse se passando de fato, e ele estivesse sendo enganado. Ainda assim, não entendia porque alguém lhe mandaria uma mensagem detalhada sobre o local e o horário e, acima de tudo, dissesse que se tratava de um inimigo em comum. Por um momento pensou que poderia ser He Tian, mas ele não possuía motivos para esconder-se atrás de um número desconhecido. Mo definitivamente não estaria interessado sobre aquilo. Ele não tinha mais idéia alguma de quem poderia ser. 
    De todas as formas, ele, sinceramente, mal via a hora de voltar para casa. Mais precisamente, para Zhan Zheng Xi. Ele sentia o peito encher-se de felicidade apenas em pensar que logo, logo estariam próximos um do outro novamente. Mas esse sentimento dividia espaço com o medo latente. Medo de ser deixado por uma mulher mais rápido do que previra. Ele não permitiria que Xi se apaixonasse por outra pessoa. Não depois de todos os anos que passou nutrindo aquele sentimento e batalhando para que pudesse te-lo enfim. Não depois de todas as brigas que tiveram somente por esses meses juntos. Ao menos, dessa vez, não desistiria sem antes tentar de todas as formas intervir. 
   
    Quando chegou em sua casa, Jian utilizou o resto da noite para que descansasse. A vontade de correr imediatamente para a casa do melhor amigo era tão forte e vigorosa que ele se forçou a dormir, dopado de chás que ajudavam no sono - e que ele detestava. Não queria estragar tudo ou se surpreender antes do devido dia. Sinceramente, apesar de ter se deslocado do Japão até ali, seu desejo era de que, ao chegar no lugar no horário demarcado, nada estivesse acontecendo. 
    (...)
    Xue chamou por seu nome, fazendo Zheng voltar a fita-lá. Ele estava nitidamente inquieto. Ela olhou para fora, para o mesmo local que Xi olhou antes, mas não viu ninguém. Ela segurou-lhe a mão sobre a mesa.
    - O que foi? - Riu - Não me diga que você viu alguém mais interessante do que eu lá fora?
    Zheng estava em meio a uma tempestade em sua cabeça. Talvez estivesse tendo alucinações. Recobrando a consciência de que estava em meio a um encontro que poderia acarretar problemas, ele enfim observou a garota. Quando estava prestes a lhe dar alguma resposta que fugisse do tema, alguém respondeu por ele:
    - Viu, sim. Ele não pode disfarçar a satisfação ao ver o namorado. 
     Zheng quis desaparecer naquele instante. Ele nem mesmo se virou para o responsável daquela voz suave e venenosa. Cobriu o rosto com uma das mãos.
     - Desculpe? Quem é você? - A garota perguntou, assustada. Isto é, primeiro ela se assustou com a presença súbita de um rapaz jovem e bem vestido. Observando por alguns segundos a mais, começou a acha-lo verdadeiramente bonito. Ainda assim, estava furiosa por terem interrompido com seu jantar e, principalmente,  pelas palavras proferidas após isso. - Namorado? 
     - Isso mesmo. - Ele aproximou-se de Zheng Xi por trás e apertou seus ombros - Não se deixe enganar por essa aparência. Ele na verdade adora socar com força em uma bunda masculina.
     Ainda que tivesse dito relativamente baixo, Zheng estava a ponto de desejar a própria morte. Seu rosto queimava em constrangimento. Não aguentando mais daquilo, Zheng se levantou abruptamente e segurou Yi pelo braço, para impedi-lo que acabasse por falar mais asneiras. 
    - Sinto muito por isso, Jin Xue. - Com a mão livre ele enfiou a mão nos bolsos e sacou uma quantia de dinheiro não contada, colocando-a sobre a mesa. - Nos falamos depois.
    Xue permaneceu sentada e confusa vendo Xi praticamente rebocar o outro garoto para fora do estabelecimento. No mesmo instante, o garçon chegou por um lado com os pratos e o segurança por outro.
    - Sinto muito por isso, senhora. Eu me descuidei e aquele garoto acabou entrando. Nós iremos te recompensar com um desconto e...
     - Acho que isso não é mais necessário... - Ela mexia em sua água.
    (...)
    - Você está maluco, Jian Yi?! - A pergunta veio logo após Zheng fechar a porta de seu apartamento. Ele literalmente jogou Yi para dentro. 
    - Quem está maluco aqui? - Jian voltou-se a ele, segurando Zheng Xi pela camisa e olhando bem fundo em seus olhos. - Eu passo algum tempo fora e você já corre para um rabo de saia? O que houve após nosso encontro no aeroporto? 
    Zheng Xi enfim parecia ter caído em si, em meio aos gritos do outro. Yi estava realmente possesso, como raras vezes ele testemunhou. Com calma, Zhan Xi segurou as mãos que lhe prendia e as abaixou. 
    - Não é o que está pensando. - Ele disse com cautela. - Não fui eu quem marcou esse encontro, foi meu pai, sem meu consentimento. Ele disse que eu deveria ir, pois é a filha de seu patrão. Eu iria recusa-la. -"Embora eu não soubesse como", pensou.
    Jian foi respirando de vagar, absorvendo as palavras do outro. Havia um certo alívio em si, mas nada extraordinário. No fundo, era como se ele soubesse que Zheng não o machucaria novamente.
    - E porque não me disse antes disso acontecer?
    - Eu não queria que você surtasse, que dissesse que é um erro e todas aquelas embecilidades... Não queria te preocupar desnecessariamente. - Explicou, enfadado - Mas pelo jeito foi inútil.
     Zheng Xi estava desesperado há alguns minutos atrás, mas agora, seu coração experimentava uma estranha calmaria. Talvez o ambiente estivesse ajudando; sua casa silenciosa, escura, e Jian Yi lhe fitando com um olhar inexplicável. 
    Como se tudo caminhasse para aquilo e ele fora o único a não perceber, seus lábios foram tomados com extrema saudade e volúpia. Zheng Xi ficou desnorteado por algumas frações de segundos, até sua mente entender que se tratava de Jian Yi, a pessoa que ele sufocou o fato de estar sentindo extrema saudade durante aqueles dias onde sorveu a sensação de estar solitário. Aí, então, ele também foi contagiado por aquele sentimento indescritível que se expandia por seu corpo como o som, entregando-se inteiramente aquele beijo.
    Eles se beijaram de forma desenvolta e desenvergonhada, acariciando um ao outro, até que Zheng estivesse deitado em sua própria cama sem conhecimento de como fora parar ali, com Yi por cima, deliciando-se da sua língua e alisando todo o seu corpo, sendo autoritário. Ele entrou em total estado de torpor, deixando a si mesmo totalmente a mercê do outro. Não queria mais brigas, não queria mais problemas. Tudo o que queria naquele momento era entrelaçar-se com aquele cara agora mesmo até sua alma se sentir saciada. Esperava que Jian Yi se aproveitasse totalmente da sua inusitada  liberação, mas o garoto rapidamente parou de avançar e se sentou sobre seu colo, levando as mãos até o rosto.
     - O que foi? - Zheng perguntou entre um suspiro um tanto quanto decepcionado. Ele já havia sido dopado pelos lábios de Yi, e por suas mãos frias e confiantes. 
    - Eu estou tonto.
    (...)
    - Ah, que saco. - Jian Yi reclamou, enquanto tremia de frio. Apesar de estar coberto na cama de Zheng Xi sofrendo de uma febre de trinta e oito graus, ele só conseguia pensar na sua chance desperdiçada. - Você estava tão sexy embaixo de mim, com um olhar de desejo e...
    - Cala a boca. - Zheng tapou a boca do outro. Estava sentado em sua cama, enquanto o garoto aconchegava a cabeça entre suas pernas, apoiado por um travesseiro. Xi estava tranquilo como jamais esteve antes, com Jian ali, próximo a ele. Detestava cuidar das pessoas, mas em se tratando do melhor amigo, antes mesmo de um sentimento duvidoso perturbar sua mente, ele já não podia ignorar. Jian era dono de uma beleza suave, apesar das expressões fortes que as vezes carregava em seu rosto. Vulnerável como estava agora, Zheng sentia ainda mais que deveria protege-lo, e se sentia envergonhado por isso. Ele se pegou analisando os traços de Yi mais uma vez; suas bochechas agora rosas pela febre, seus fios lisos espalhados na sua coxa, os olhos fechados enquanto falava. Somente agora ele pôde de fato entender como trabalhava a saudade: você sabe o impacto dela quando a pessoa enfim retorna para você, e então percebe o quanto é doloroso quando ela está longe. 
     O frio a cada dia aparecia com mais vigor, e somando a viagem exaustiva, comidas da qual não estava acostumado e o simples fato de ter ficando de pé na calçada por cerca de duas horas exposto aos ventos nada misericordiosos, Yi acabou ficando bem doente. A principio, ele sentiu o nariz entupir e também o corpo fraquejar, e ignorou achando ser apenas cansaço. Agora, sentia que o corpo estava tão frágil quanto uma folha de papel. 
    - Eu ainda não entendi algo... Como você soube sobre meu encontro? - Questionou Zheng, percebendo que, deixando-se levar pela presença do outro, ele deixou uma enorme lacuna passar despercebido.
    - Essa é a parte engraçada: uma pessoa anônima me mandou uma mensagem para me avisar. 
     Zheng ficou, primeiramente, aturdido. Em seguida, abismado. Ele estapeou a testa de Yi:
    - Como você obedece a uma mensagem de um desconhecido?! Você é idiota?
    - Ow, isso é cruel. Eu estou doente!
    - Você podia ter sido pego por alguém, sequestrado, assaltado ou -
     - Quando se ama alguém, você fica cego para detalhes. - Yi irrompeu suas palavras - Eu só conseguia pensar que deveria te impedir de ser seduzido por um rabo de saia.
     - ... O que você acha que eu sou? Algum pervertido incorrigível?
    - São apenas medidas de segurança. 
    Yi olhou Zheng Xi, de baixo, e ele não podia evitar se sentir apaixonado mais uma vez por aquela expressão de melão azedo. As sobrancelhas grossas, o olhar sério, e sobretudo, por saber que por trás daquela fachada havia um homem preocupado e afetuoso, até.
    - Uh, estou realmente desapontado. Eu esperava transar com você hoje. - Foi sincero, recebendo outro tapa.  - Para com isso, minha dor de cabeça vai aumentar!
     - Você não tem nada nessa cabeça oca. É só um tarado de merda.
    - Eu quero me sentir seguro, Zheng Xi Xi. Eu quero que você olhe para mim. 
    - Eu estou olhando agora. Não estou?
    - Por quanto tempo? 
    Zheng suspirou. Enquanto Yi ajeitava-se no travesseiro, Zheng se permitiu rir silenciosamente ante a insegurança infantil do outro. Ele quis abraçar Yi fortemente agora, porém manteve sua aparência monótona.
    - Quando você melhorar...
    - O quê?
    - Eu vou te recompensar. - As palavras de Xi claramente continham conotação sexual, o que fez Yi rapidamente abrir os olhos. 
    - Está falando sério?! -Jian quase levantou dali em um pulo, mas foi contido por Xi.
    - Se você quer isso, melhore logo. 
[...]

     - O que você veio fazer aqui? - A garota perguntou em tom nada receptivo ao ser interrompida enquanto penteava os longos cabelos em frente ao espelho pendurado na parede.
    Zhan Zheng Xi fechou a porta atrás de si, entrando no quarto que costumava ser dele, e se sentou na cama forrada por lençóis rosas. Ele fitou a garota em sua tentativa de se passar por furiosa quando na verdade acabava se tornando extremamente fofa com suas bochechas infladas. Ele deixou uma caixinha sobre a cama.
     Não podendo conter a curiosidade, Zi Quan se virou para ele.
    - O que é isso?
    - Você não quer abrir para ver?
    - Está tentando me subornar, irmaozao?
    Zheng suspirou.
      - Não, isso é apenas agradecimento.
     - Por...? - Ela arqueou uma sobrancelha.
   - Contar a verdade para Jian Yi. Ainda que meu plano não fosse esse, você foi honesta. No fim acabou dando tudo certo. - "Mesmo que sua mensagem impulsiva pudesse ter feito um estrago".
    - Eu não fiz isso porque gosto dele. Eu apenas não gosto daquela garota.
    Zhan chegou para frente, tocando no rosto da irmã.
   - Você também não gosta de me ver com o jian. O que mudou?

    Ela corou em vista do que teria que confessar.
    - E-Eu só não queria competir com outra garota pela sua atenção! - Revelou, emburrada como uma criança de cinco anos. - Se tenho que escolher entre os dois, prefiro que você fique com um homem. Não permitirei que você tenha outra garota na sua vida.

    Zi Quan a principio de fato achava que o irmão deveria ficar, casar e constituir uma família com uma mulher como fora ensinados a fazer desde sempre. Todavia, sua ficha caiu ao ouvir a conversa sobre a mesa a respeito do encontro de Zheng Xi. Zi já conhecera aquela garota antes, em um dia em que precisou entregar um documento para seu pai no trabalho. Ao entrar lá, ela se deparou com uma jovem garota sendo paparicada por todos os funcionários, ostentando de suas jóias caras e claramente adorando toda a atenção. Ela pôde visualizar uma cena no futuro onde Jin Xue se sentava a mesa, junto de sua família, para um jantar. Ela podia imaginar toda a atenção de seus pais voltados a bem educada e mimada garota. Ela podia visualizá-la afastando seu irmão mais velho de si, e podia visualizar um cenário onde o garoto se via seduzido. Logo, quem sabe, ela arrastaria ele para algum lugar no exterior. Teriam um filho, uma nova criança para que disputasse a atenção. Zheng amaria mais aquela pequena aberração do que ela. Ela definitivamente não queria isso. Ao menos, com o torpe do melhor amigo de seu irmão, sabia que ele sempre estaria por perto.
    Mas era claro que não diria nada disso à Zheng Xi que lhe fitava agora.
     Seu rosto era choroso, e Zheng só podia conter a vontade de rir. Tocado, ele puxou a garota para seu colo e lhe deu um enorme abraço.
    - Você e a mamãe são as únicas mulheres da minha vida. Ninguém vai tomar o seu posto.
   - Você promete? - Ela esticou o dedo mindinho.
  - Eu prometo. - Ele fez o mesmo, entrelançando-o ao dela. - E agora? Você vai dar uma chance a Jian Yi?
    - Não!
  - Oh, Ok. - "Cedo demais", pensou. -Não quer abrir seu presente?
    Zi correu para desembalar a caixinha que ela se conteve até agora para olhar, descobrindo se tratar de duas pulseiras, cada uma com a metade de um coração. Zheng Olhou-a colocar uma em seu próprio pulso, fascinada pelo metal e pela corrente rosa. A outra era preta, e, entendendo a mensagem, ela rapidamente colocou-a em Zheng. O momento entre irmãos durou somente até que a Sr. Zhan entrasse no quarto para falar sobre o jantar, e eles voltaram a agir como se não fossem assim tão próximos. Não queriam que os pais testemunhasse tal cena tão doce.
    Durante o jantar, ao imaginar que - quase - tudo estava indo por um caminho iluminado, Zheng recebeu uma mensagem de Jin Xue, e não pôde disfarçar o espanto. Ao ve-lo sair com um cara que se disse namorado dele, Zheng esperou que ela desistisse. Mas, bem, ele a deixou sem nenhuma explicação, como faria um cafajeste. Sentia-se culpado. Ao abrir a mensagem, um pequeno texto dizia "Você ainda me deve um encontro, não se esqueça. Meu pai não irá gostar de saber que Zhan Xi, filho de um de seus melhores empregados, deu um bolo em sua querida filha por outro homem". Zheng quase teve uma vertigem ali mesmo. Definitivamente seus pais não podiam saber por outra pessoa que ainda mantinha relações com Jian Yi. Ele estava ali agora, diante das pessoas que fizeram tudo na sua vida acontecer. Zheng acabou por embrulhar o estômago, não conseguindo comer, muito menos falar algo. Precisava de seu tempo, e de não irritar a mimada filha do patrão de seu pai, por ora. 
 


Notas Finais


Desculpa qualquer coisa.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...