Por trás desses versos, existe uma cicatriz que insiste em se abrir sempre que acordo de manhã.
Quando os meus olhos se abrem, a realidade me diz que é hora de levantar e eu sigo sendo a protagonista da peça que eu não escrevi. Não tem palavras difíceis, versos apaixonantes, estrofes bem escritas, nem a opção de apagar os erros.
Eu sou uma autora que carrega a sua mala repleta de histórias trágicas, mas que tenta maquiar o enredo para deixá-lo mais apaixonante.
Talvez eu seja uma criação de Shakespeare cheia de turbulências e questões jamais resolvidas, ou talvez eu seja aquela obra intitulada de "O grito" que transcende uma imensa melancólica e desespero por parte da pintura.
Eu sou alguém que escreve o que o seu coração não aguenta carregar.
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