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História Temporada de caça - Day 012


Escrita por: comedinha e JuHigh

Capítulo 15 - Day 012


Localização: Shopping

Status: Decidido

Estou decidido (você deve ter notado ao ler meu Status)! Vou ver se aquela caminhonete no estacionamento é de alguém aqui de dentro, vou colocar a supernova na caçamba, vou pro mercado pegar suprimentos pra mim, em seguida vou ao posto aqui ao lado encher o tanque de ambos os veículos, vou pegar a estrada até a rodoferroviária, pegar um trem e descer para Paranaguá, lá eu pego um navio e ficarei no oceano, esperando…

Esperar não é um bom plano. Mas é o melhor que eu tenho. Claro que sempre se tem a opção de partir pra cima deles com tudo e matar tantos quantos forem possível antes de morrer também. E essa idéia realmente me seduz profundamente. Confesso que gosto de matá-los, sentir aquela vida que só conhece a fome e a fúria se extinguir depois do meu golpe. Acho que vou ter de fazer uma limpezinha pra poder colocar a moto na caminhonete,  o que muito me agrada. É  claro que eu  posso usar as bombas de fumaça, mas é como um suicídio: funciona, mas não resolve o problema de ninguém.

Passei a manhã perguntando para as pessoas de quem era aquela F250 no estacionamento, quase uma hora inteira de procura e  eu chego na academia. É do pai de uma das “garotas quentes da academia”. Ela me contou que que o pai dela não conseguiu entrar no shopping, que como todo o pai decente, se sacrificou para que a filha ficasse segura.Pedi para que ela viesse até a sacada comigo para me mostrar quem é o pai dela. Fiquei surpreso, eu conhecia o cara, ele e a filha gatona moravam perto de casa, na rua de trás, em frente ao terreno baldio. Ao lembrar disso, lembrei da arma improvisada de um daqueles rapazes. a marreta feita com equipamentos de musculação. Mas pensei melhor, só a barra já seria suficiente. Fácil de manejar e suficientemente forte pra esfarelar alguns crânios. Se me deixassem eu levaria uma dessas também.

Comentei com o Hélio sobre meu plano, ele como “chefe de segurança” me darias as devidas permissões. Acontece que ele se apaixonou pelo plano também. Pensou em fazer um comboio, entupir os porta-malas de todos os carros com suprimentos e levar todo mundo para o navio. Quem sabe procurar uma ilha. Me veio a cena que quase ninguem viu de Madrugada dos Mortos, quando eles chegam na ilha e tem um exército de canibais lá.

Arrumei minhas coisas, mesmo que ninguém fosse comigo, eu iria. Disse para minha irmã, ela falou que era um bom plano, mas que não teria coragem de sair dalí. Eu disse que essa atitude seria a ruína dela.

Peguei uma barra na academia, amanhã eu vou pegar a chave da caminhonete. Fui até a sacada e fiquei tacando pedras até acabarem todas as pedras de todos os vasos daquela sacada. Derrubei 9 deles. Bati o recorde do Hélio.

Falando nele, durante a noite ele veio falar comigo. Poucos concordaram com o plano. Os que concordaram, inclusive ele, já estão prontos. Somos 12. Um exército de 12. Quando as pessoas perceberem que os únicos corajosos o suficiente para sair e pegar suprimentos no mercado são os que estão partindo para Paranaguá, creio que teremos mais “recrutas”. Por hora, uma boa noite de sono.



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