História Temporary Love - I Can Show You

    Riley Jones, deu uma risada sarcástica, daquele tipo que faz você ter vontade de acertar um soco exatamente no olho do indivíduo.
    Meu cérebro ainda tentava processar as coisas, sabe eu não era a pessoa mais inteligente por ali...
    - Riley, para. — Vic disse baixo, novamente puxando a manga da minha jaqueta. — Kellin vamos embora.
    - Não... — Murmurei. Eu poderia até não entender muitas coisas. Mas naquele momento eu sabia que teria que dar uma lição naquele enferrujado! — Porque diabos você acha que pode chegar perto do Vic assim?
    Jones franziu o cenho e então voltou ao seu sorriso babaca, dirigido especialmente ao Fuentes.
    - Como sempre Vic deixando outras pessoas resolverem os seus problemas, típico. — Riley agora voltou a mim. — O que não é tão típico é ver o maior palhaço do ensino médio defendendo o pequeno nerd chorão.
    - Cala a boca. — Dei um passo para frente. Jones revirou os olhos. Maldito!
    - Não sei se vocês já tiveram a noite de núpcias, casal. Mas aproveite quando tiver a chance, Quinn. Espero que Vic faça um trabalho melhor do que na primeira vez. — Ele deu um esgar. — Bem, isso me valeu mil pratas, então obrigado.
    Senti a mão de Vic me soltar e em segundos ele marchava entre as pessoas. Riley deu outra risada, atraindo minha atenção.
    - Isso merecia outro vídeo. — Ele me encarou e acho que ele não fazia ideia do quanto eu queria arrancar a cabeça dele fora. — Então, quanto está ganhando com ele?
    Senti meu coração falhar. Não, não e não!
    - Rum Quinn, somos iguais e por isso tenho certeza que estar com o Fuentes é mais um dos seus "trabalhos extracurriculares".
    Era isso, a gota d'água. Riley Jones merecia a morte lenta e dolorosa.
    Ergui minha mão e toda a bebida do meu copo foi parar naquele inseto imundo. Riley deu um passo para trás surpreso e eu usei isso para dar o meu ataque. Pulando em cima daquele ser e nos fazendo rolar no chão.
    - Saí de cima de mim! — Jones se debateu. Ergui meu punho e desci contra a bochecha dele.
    - Isso é por dizer coisas indevidas! — Minha mão doeu como o inferno, mas eu não podia dar para trás agora.
    Riley girou me puxando pela gola dá jaqueta, me preparei para o impacto com a minha bela face... Quando ele simplesmente foi arrancado de cima de mim.
    - Kelly, que porras está acontecendo?! — Jesse me puxou pelo pescoço.
    - Fora daqui mariquinhas! — Outro cara ajudando Riley rosnou na nossa direção.
    - Ele... — Parei de falar assim que ouvi um... Grito de guerra?
    E foi nesse exato momento que o caos se instalou.
    Justin caiu no chão se engalfiando com um dos amigos de Jones. Olhei para Jesse e ele deu de ombros, em seguida saltando sobre o cara que antes ajudava Riley.
    Enquanto comida e pessoas resolviam rolar pelo chão, usei minha chance para pular sobre Riley puxando seus fios vermelhos.
    - E isso é pelo Vic! — O empurrei sobre a mesa quebrando garrafas e o fazendo cair do outro lado. — Nunca mais chegue perto do meu namorado, seu inseto!
    Rá, agora já podia começar a tocar "We Are The Champions" ao fundo... Ou não.
    Parecia que todos ao meu redor estavam engajados em lutas esquisitas e muito, muito ridículas. Como Jack sem camiseta sobre uma mesa atirando pedaços de pizza em todo mundo na sua linha de alcance.
    - Mas o quê... — Tentei entender exatamente o que havia feito o lugar se transformar em Tortuga. Gabe estava sobre uma das cadeiras despejando vodka no chão... Ele tinha duas faixas de geléia pintadas em cada bochecha?
    - Vá atrás do seu amado, jovem gafanhoto! — Barhan atacou a garrafa vazia para trás... Aquilo não era exatamente seguro.
    - Desce daí, seu tosco! — O puxei pela blusa e tentei achar o resto dos macacos no meio daquela bagunça.
    - Vá Kells, voe como uma borboleta até o Vic! — Gabe se soltou e saiu correndo só para tropeçar em uma coitada largada no chão. Que drogas ele tinha usado?!
    Me abaixei quando um sanduíche passou raspando sobre a minha cabeça. Desisti de achar aqueles quatro retardados e sai correndo. Eu ligaria para a associação protetora dos animais se eles não chegassem em casa até de manhã.
    

    Respirei aliviado assim que fechei a porta do chalé. Finalmente sem doidos rolando no chão, e principalmente sem Riley Jones. Olhei orgulhoso para minha mão levemente inchada. Olhei em volta e marchei pela casa silênciosa.
    - Vic? — Chamei no corredor, a porta do nosso quarto estava aberta e não foi difícil ouvir soluços baixinhos. — Eu... — Não vi ninguém no quarto.
    - Kellin, quero ficar sozinho. — Ouvi a voz de Victor vindo da direção da cama.
    - Doçura. — Respirei fundo começando a dar a volta para chegar ao lado esquerdo da cama. — Hey...
    - Sério Quinn, me deixa sozinho!
    - Aah, ok! — Ergui meus braços e me joguei no chão me apoiando no lado direito da cama. — Vou ficar aqui, até você se sentir melhor. 
    Vic deu mais um soluço abafado. Senti meu estômago se apertar de uma maneira ruim, eu odiava o ver triste. Apoiei minha testa no colchão.
    - Vai deixar você feliz se eu disser que soquei a cara do Jones?
    - Você não precisava ter feito isso por mim.
    - O quê? Isso é minha vingança por ele ter roubado minhas jujubas roxas na quarta série. — Dei de ombros. Ouvi Vic fazer um barulho ligeiramente diferente dos soluços anteriores. — Rum, eu o joguei de cara no ponche, ele com certeza aprendeu a lição.
    - Você é um panaca.
    - Aaws, que bom que você está voltando ao normal, Doçura.
    Vic e eu ficamos em silêncio, eu conseguia ouvir a respiração baixa dele, mas felizmente ele parecia ter parado de chorar. Tudo o que eu queria era ir até o outro lado da cama e o abraçar. Mas ele arrancaria minha cabeça fora, ou algo do tipo.
       - Eu namorei com Riley por seis meses. — Desencostei minha cara do colchão, me concentrando nas palavras dele. — Ele pareceu uma boa escolha no começo, sabe ele era amigo do Tony e Mike o achava legal...
    Encostei meu queixo sobre os meus joelhos. Vamos dizer que Mike não era exatamente o mais indicado para escolher pretendentes para o irmão. Olha eu por exemplo.
    - Mas eu nunca... Hum, me senti muito a vontade para, hum... Até o fim de semana antes da formatura. Jaime deu uma festa e eu bebi mais do que devia...
    - O que aquele bastardo fez? — Senti uma raiva se espalhar quente pelo meu corpo.
    - Eu... Eu concordei no começo, mas perder minha virgindade daquele jeito não parecia certo e eu... Eu queria pedir para ele parar, mas não consegui. Tudo o que pude fazer foi chorar igual a um otário indefeso.
    - Vic... — Murmurei sem saber exatamente o que dizer.
    - Mas nada foi pior do que quando ele resolveu mostrar um vídeo que eu nem sabia que existia para a escola toda. — Fuentes soltou um suspiro trêmulo. — Eu me senti tão humilhado, envergonhado... Eu só queria desaparecer.
    Balancei minha cabeça e engatinhei até o outro lado da cama. Vic estava ali abraçando seus joelhos. Seus olhos cheios de lágrimas se encontraram com os meus. E nesse momento senti meu coração dar saltos acrobáticos.
    - Doçura. — Chamei timidamente, Vic deu uma risada e estendeu a mão.
    Sem exitar o abracei com força, Vic respirou fundo me abraçando da mesma forma. Me afastei um pouco para secar às lágrimas nas bochechas vermelhas dele.
    - Você viu o vídeo? — Ele perguntou quase sem som. Dei de ombros. Vic abaixou a cabeça.
    - Ei, tem ideia do quanto eu estava chapado no dia da formatura? Eu sequer lembro desse vídeo. — Ergui o rosto dele de novo e dei um beijo na sua testa. — Não que eu fosse me importar de ter tido uma prévia de como você era sem roupas.
    - Argh, Kellin você sempre sabe o que dizer. — Ele deu um tapa na minha mão, mas o sorriso querendo aparecer não passou despercebido.
    - Vem aqui. — O puxei para cima da cama. Vic ainda não me olhava diretamente. Me aproximei e rocei meu nariz no dele, antes de encostar nossas bocas.
    - Kellin... — Victor sussurrou confuso. Desci minhas mãos devagar levando junto seu casaco. Senti timidamente os dedos dele se fechando em torno das gola dá minha jaqueta.
    O encarei esperando algum sinal de rejeição, mas não vi nenhum. Até porque estamos falando do meu pequeno Fuentes, se ele não quisesse algo a essa altura eu já teria levado um tapa ou algo do tipo.
    Dei um beijo leve na mão dele, e toquei o seu joelho, Vic entendeu se movendo na cama até estar encostado nos travesseiros, com um cuidado que eu não sabia que tinha tirei o tênis dele e me ajoelhei puxando sua skinny clara... O rubor rosada nas bochechas dele chamou minha atenção.
    - Você está com vergonha?
    - Não! — Ele virou o rosto para o lado. Aproveitei a chance para dar uma mordida leve na coxa dele, sentindo Vic estremecer.
    Com calma desabotoei a camisa dele e parei um segundo para admirar ele só de boxer. Ele era....
    - Perfeito. — Sussurei.
    Era estranho e ao mesmo tempo assustador, em como eu tinha certeza absoluta que nesse momento eu não trocaria Vic por nada ou por ninguém. Ele era tudo para mim.
    Victor deu um dos seus suspiros impacientes e se sentou puxando minha jaqueta.
    - Se você ficar me olhando a noite toda com essa cara de panaca, nunca faremos nada.
    - Ei! — Fiz uma careta para aquela criatura.
    Empurrei Vic de volta na cama mordendo seu pescoço e o fazendo rir, Deuses eu amava o som da risada dele.
    Em segundos eu traçava uma linha de chupões pela pele macia de todo o tórax de Vic, me guiando por cada gemido alto que ele dava.
    Finalmente livrei Vic dá última peça de roupa, o tocando no lugar onde ele mais parecia esperar.
    - Kells! — Outra mordida no osso do quadril e eu mal podia esperar todas as marcas que ele teria no dia seguinte.
    Parei de repente me afastando de Vic e o ouvindo dar um grunhido insatisfeito.
    - Paciência Doçura. — Pisquei tirando minha jaqueta e em seguida minha camiseta... Até olhar para Vic e quase ter um troço.
    - Kells! — Ele gemeu baixo se tocando e arqueando as costas e abrindo ainda mais as pernas... Bastardo! — Por favor...
    Me livrei da minha calça o mais rápido possível, voltando para cama e segurando o pulso do Fuentes, usando minha outra mão para colocar meus dedos na boca dele.
    Vic deu um sorriso antes de me empurrar e ficar por cima. O observei tirar minha boxer azul o sem sequer pensar abocanhar o meu membro.
    - Merda!
    Vamos dizer que Victor Fuentes estava cada dia melhor na difícil arte de fazer oral... Mas eu não queria chegar ao ápice exatamente na boca dele.
    O puxei pelo cabelo, minha mente meio nublada, o fiz ficar de quatro no lado oposto dá cama e de frente para a porta.
    - Você precisa de...
    - Anda logo, Quinn!
    Estreitei meu olhar dando um tapa na coxa direita dele. Vic abafou um grito afundando o rosto no colchão. Rum.
    Sem preparação ou nada me afundei dentro dele, Vic deu um gemido de dor, mas quando comecei a me sentir culpado, senti o quadril dele se impulsionando contra o meu.
    Eu realmente queria que fosse o tipo de sexo romântico e lento, mas meu auto controle já havia voado pela janela e só o que me restou foi começar a investir forte e fundo dentro dele.
    - Kellin! — Puxei o cabelo dele o fazendo ajoelhar, enterrei meu rosto entre os cabelos de Vic sentindo meu corpo cada vez mais quente em contato com o dele.
    - Doçura. — Murmurei dando uma mordida no ombro dele. Vic deu um grito estrangulado e caiu na cama novamente, mantendo apenas seu quadril erguido.
    - Eu vou... — Ele me apertou ainda mais, seu corpo todo se contraindo.
    Arranhei as costas dele em seguida apertei sua bunda com as duas mãos, sentindo o prazer de gozar dentro dele.
    Me desconectei de Victor e caí na cama, tentando respirar direito. Senti algo quente e pequeno segurar minha mão direita. Virei meu rosto encontrando Vic sorrindo de olhos fechados, agora ele ergueu minha mão beijada deixou um beijo delicado sobre os meus dedos... Meu coração parecia bater impossivelmente rápido.
    - Segundo round! — Berrei pulando em cima dele.
    - Panaca!