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História Temporary Love - What's Hidden Inside


Escrita por: BringMeKellic

Notas do Autor


Heeeeeeey ~brota fazendo um jutsu~
Até que enfim brotei pra atualizar essa bregueça haushsh
Migas, tenho que dar a triste notícia que essa fic também está chegando no final ~senta no cantinho pra chorar~, só mais três ou no máximo dos máximos quatro capítulos T.T

Enjoy

Capítulo 23 - What's Hidden Inside


    Apoiei minha cabeça no volante, eu realmente não sabia se eu simplesmente corria e fugia para um lugar onde literalmente Judas tivesse perdido suas botas estilosas, ou se eu respirava fundo e continuava aquele caminho cansativo que me levaria em direção a minha tão estimada casa... Com os meus pais.
    - Kells. — Senti a mão de Vic acariciar os meus cabelos. — Qual é.
    - Vic, é sério eu levo você pra jantar no restaurante que você quiser... — Resmunguei.
    - Vamos, você disse que iria dar uma chance para eles. — Ele deu uma leve risada.
    - Uma chance? — Levantei minha cabeça do volante. — Doçura, eles vão precisar de no mínimo cem.
    - E você vai dar todas essas cem, são os seus pais. — Ele revirou os olhos.
    - Deuses, eu sinto como se eu estivesse em um seriado de tv ruim, tipo, Meet the Bostwick's... E todo mundo sabe que esse jantar vai ser uma merda!
    Victor apenas deu uma gargalhada antes de me dar um peteleco no nariz.
    - Ok drama queen, agora vire macho e dirija, porque o sinal já abriu.
    Rosnei e voltei a dirigir. Vic estava fazendo piada porquê ele literalmente não fazia ideia de quanto aquilo iria ser um desastre. Ainda mais se George estivesse de mal humor. Eu só esperava que ele segurasse um pouco a língua na frente do Fuentes.
    Victor era o primeiro namorado que eu levaria para conhecer os meus pais, e mesmo que nenhum dos dois tivesse algum problema com a minha sexualidade, eu sabia que eles dariam um jeito de achar mil e um defeitos na minha relação. E óbvio isso incluía a aparência de Vic.
    Olhei de canto para o garoto, Vic cantarolava junto com o Audioslave no rádio e usava um cardigã azul escuro, com uma camisa xadrez preta e branca por baixo, calças pretas e Vans de cano médio. Seu cabelo estava como sempre exibindo leves ondas... Cara, para mim ele era perfeito. Mas para Mary e George isso seria impossível.
    Fiz uma curva na rua arborizada e a casa grande com paredes de um verde claro apareceu no meu campo de visão. Era ali que eu havia passado grande parte da minha vida antes da faculdade. E mesmo que fosse apenas uma hora longe do campus eu não aparecia ali a mais de nove meses.
    - É aqui? — Vic perguntou quando comecei a parar o carro.
    - Yep. — Desliguei completamente o motor e encarei o gramado na parte da frente. Luzes da sala iluminando pontos aleatórios fora do foco da luz dos postes.
    - Vem aqui. — Vic levantou as mãos friccionando seus dedinhos na minha direção. Destravei meu cinto e ele se inclinou me dando um abraço. — Não vai ser tão ruim, ok?
    - Hum.
    - E você vai ser um garoto bonzinho. — Ele beijou minha bochecha.
    - Ou não, gosto da ideia de receber um castigo. — Balancei minhas sobrancelhas.
    - Viu, você vai superar isso tudo rapidinho. — Fuentes se afastou e saiu do carro.
    Fiz o mesmo e esperei aquele ser pegar o buquê de flores fofinhas e me entregar a pulseira que nós tínhamos escolhido para a minha mãe.
    Segurei a mão livre dele e respirei fundo. Enquanto meus Converse afundavam na grama eu só queria dar meia volta.
    - Pronto?
    - Não. — Vic me ignorou e tocou a campainha. — Doçura sobe nas minhas costas, ainda dá tempo de correr.
    - Lembra? vire macho, Kellin. — Ele mostrou a língua no mesmo momento que a porta se abriu.
    Mary nos olhou e abriu um sorriso, o cabelo loiro claro dela estava arrumado em um coque elaborado, usando um vestido vermelho vinho de mangas rendadas até abaixo dos seus joelhos.
    - Oi filho! — Minha mãe me abraçou feliz.
    - Hey. — Correspondi a apertando levemente.
    - Você está bem? Que saudades! — E de novo ela me abraçava... Que desconfortável.
    - Estou e nem tanto mãe, apenas alguns meses. — Me afastei sorrateiramente.
    - Mas é claro... — Ela parou quando seus olhos azuis pousaram em Vic. — Quem seria você? — Ela sorriu.
    - Vic Fuentes...
    - Meu namorado. — Segurei a mão dele. — Podemos entrar agora?
    Mary deu uma leve risada e gesticulou para nós entrarmos. A sala estava como sempre, parecia que nem as cortinas haviam sido trocadas. Tudo como quando eu tinha sete anos.
    - Isso é para a senhora, feliz aniversário. — Vic estendeu o buquê e me deu uma das suas "leves" cotoveladas.
    - E isso também. — Entreguei a caixinha de veludo com um laço em cima. — Parabéns.
    - Oh, não precisava. — Minha mãe acariciou as flores e caminhou em direção a cozinha. — São lindas, Vic.
    Fuentes deu um sorriso e me olhou de soslaio, eu sabia a pergunta dele antes de ele sequer a fazer. 
    - Hum, cadê o pai? 
    Mary parou na entrada da cozinha. E olhou para o pequeno corredor a esquerda. 
    - No escritório, ele tinha algumas coisas para resolver no hospital.
    Assenti, como sempre. Minha mãe começou a tagarelar algo sobre o assado que estava no forno. Victor ouvia tudo com atenção, bléh, Ele era tão educado que me dava alergias.
    Acariciei a mão morena sobre o balcão. E minha mãe se inclinou parando de fazer uma salada.
    - Então, quanto tempo estão juntos?
    - Hum, a pouco tempo? — Perguntei meio hesitante para Vic. Ele sorriu.
    - Vocês se conheceram na faculdade?
    - Sim, nós...
    - Outro estudante de música então?
    A voz conhecida me fez estacar, Victor se virou e vi seus olhos cor de chocolate se abrirem um pouco mais, mas logo ele deu um leve sorriso balançando a cabeça negativamente.
    - Design gráfico.
    - Hum, então um curso de verdade. — Fechei meus olhos antes de virar.
    George me encarava como era esperado, ele ajeitou seu casaco mas não disse nada.
    - Oi, pai. — Me forcei a não revirar os meus olhos.
    - Kellin. — Ele voltou a olhar Vic. — E você, meu jovem? Desculpe, mas Kellin não avisou que viria acompanhado.
    - Ora, esse é o namorado do Kellin. — Mary se intrometeu, ficando em pé ao lado do meu pai. — Vic, ele não é adorável, querido?
    - Com certeza, prazer em conhecer. — Surpreendentemente ele acenou educado. Vic também acenou... Que clima ótimo.
    - Vou mostrar meu antigo quarto para o Vic. — Anunciei já o puxando pelo pulso. Ouvi minha mãe dizer algo sobre o jantar estar quase pronto e apenas dei um grunhido em resposta.
    Subi as escadas e abri a segunda porta da esquerda, e só quando a fechei e larguei Victor foi que consegui respirar direito.
    - Merda. — Sussurrei. Fuentes arqueeou uma sobrancelha massageando o pulso direito. — Doçura, sinto muito...
    - Ele é sempre difícil assim? Ou é só porquê estou aqui? — Ele olhou em volta.
    - Noope, sempre desse jeito. — Também dei uma boa olhada no meu antigo quarto. Tudo estava no lugar e sem uma grama de poeira. Provavelmente alguém, que eu duvidava muito que fosse Mary, deveria limpar ali com frequência.
    Victor segurou minha miniatura do Darth Vader e suspirou.
    - Você não vai me largar só porque meu pai é um babaca, não é? — O abracei por trás.
    - Você conhece o Mike, acho que estamos quites. — Victor girou me abraçando. O Ergui e logo o deitei na cama. — Seus pais estão logo ali embaixo, controle essas calças, Quinn. 
    - Eles não vão ouvir, juro. — Afundei meu rosto no pescoço dele, ao mesmo tempo em que apertava a coxa dele na minha cintura. — Eu tenho anos de prática em ser silencioso.
    - Hum, então presumo que praticou com muitas pessoas nessa exata mesma cama? — Vic segurou meu rosto dando um sorriso maldoso. — Pervertido.
    - A prática leva a perfeição, Doçura. — Mordi de leve o ombro dele. — E não me lembro de você ter reclamado da minha vasta experiência antes.
    - Meu Deus. — Victor deu uma gargalhada.
    - Entãão, vai começar a tirar a roupa ou você prefere que eu arranque com os dentes?
    - Kells... — Ele segurou o meu rosto de novo, com uma expressão séria. — Qual é o problema do seu pai com a faculdade?
    Respirei fundo e rolei para o lado, olhando para o teto creme. 
    - Ele é médico, administrador de um hospital agora. — Afastei minha franja. — E desde que eu era criança ele sempre falou que eu iria ser como ele quando eu crescesse. Mas eu nunca me interessei por medicina nem nada desse tipo. Eu tenho horror a sangue. — Coloquei a língua para fora. — Um dia na escola um garoto estava tentando tocar bateria, e ele era extremamente ruim, então eu fui lá e comecei a tocar Motörhead. E de repente eu queria aprender todos os instrumentos possíveis. George não gostou muito disso. — Vic brincou com os meus dedos. — E foi ficando pior enquanto fui ficando mais velho, ele queria que eu passasse tempo no hospital, aprendendo... Mas eu sempre fugia pra ficar chapado com o Jesse. Quando o último ano chegou eu já tinha certeza do que eu queria fazer, e por incrível que pareça fui aceito com honra na Mission Bay. 
    - Com honra?!
     Ignorei a surpresa daquela coisa anã, virei  para ele enrolando uma mexa cor de caramelo no meu dedo.
    - Foi a coisa pela qual eu mais me esforcei na vida. Mas George ficou louco de raiva, ele queria me fazer trocar de curso. Então decidi que iria sair de casa. Mary deu altos escândalos por isso, mas eu sabia que ela estava tão decepcionada quanto, com a minha escolha.
    Vic respirou fundo e se sentou ainda brincando com os meus dedos.
    - Eles não te apoiaram, é isso que deixa tudo pior. — Ele sussurrou.
    - Eles desprezam o que eu quero ser. — Fechei meus olhos. — É como se por eu não ter feito a escolha que eles queriam, eu houvesse me transformado em uma coisa sem utilidade.
    - Não Kells. — Ele se sentou no meu colo. Olhões castanhos me estudando. — Era o seu sonho isso tem muita utilidade.
    - Não para os meus pais. — Franzi o meu cenho.
    - Kellin, talvez agora eles possam entender melhor a sua escolha. Você é um garoto crescido e pode escolher o que quer fazer com o seu futuro.
    - Hum, sabe o que quero para o meu futuro? — Balancei minhas sobrancelhas. — Jogar você nessa cama e te deixar sem andar por uma semana!
    - Meu Deus, você tem sérios problemas! — Victor esmurrou o meu peito enquanto eu tinha um ataque de risos. — Panaca!
    - Kellin? — A voz da minha mãe soou do lado de fora do quarto.
    - Estou indo, estou indo. — Derrubei Vic na cama e saltei para o chão ajeitando minha camisa preta. — Pronto para a segunda parte do inferno?

 

    [...]


    Eu tentava cortar os pedaços da carne assada nos mínimos pedaços possíveis. É, eu o magnífico Kellin havia perdido o meu apetite. Era metade triste e metade cômico.
    Olhei disfarçadamente para Vic que também parecia mais enrolar do que comer. Mary fazia tudo normalmente com um leve sorriso sempre estampado no rosto... E George comia sem sequer erguer o olhar. Nossa, o jantar mais animado da minha vida.
    - Você não vai acreditar no que eu fiz de sobremesa Kellin, torta de maçã com canela!
    - Que ótimo, mãe. — Forcei um leve sorriso.
    - Espero só que tenha ficado boa, faz tanto tempo que não a faço. — Ela deu um gole no vinho tinto. — Você nunca aparece em casa. 
    - Eu estava ocupado...
    - Com o quê? — George se pronunciou pela primeira vez. Senti meu sangue esquentar.
    - Com a faculdade, o que mais seria. — Larguei o meu garfo. Vic me olhou como se pedisse para eu ficar calado.
    - Oras, não sabia que tocar alguns instrumentos tomaria tanto tempo. — Meu pai segurou a taça.
    - Você sabe muito bem que não é só "tocar alguns instrumentos". — Fechei minhas mãos em punho.
    - Kellin. — Vic segurou minha mão direita.
    - Garoto, você sabe muito bem que sim, isso não passa de mais um dos seus caprichos. Em algum tempo você vai ver o quanto isso foi perca de tempo e dinheiro. — Ele balançou a mão como se não fosse nada. 
    - Acho que podemos comer a torta e conversar...
    Levantei da cadeira interrompendo Mary.
    - Não. Isso não vai acontecer e sabe porquê? Porque isso é o que eu quero! Uma banda, viajar, tours e toda a merda que vem junto!
    - Kellin sente-se. — Ele ordenou.
    - Kells...
    - E é isso que você sempre faz! Você não me ouve! Eu não vou largar a faculdade, eu gosto de música e é isso o que eu quero e vou fazer!
    - Olhe o tom que você usa comigo na minha casa! — Meu pai também se levantou.
    Olhei para ele, olhos azuis me refletindo com raiva e decepção. Minha mãe estava quieta com lágrimas nos olhos. Apenas balancei a cabeça.
    - Foi um prazer jantar com vocês, Bostwick's.
    Deixei a mesa.
    - Kellin?! — Vic me alcançou assim que atingi o gramado. Mas não parei de andar, eu só queria sair dali o mais rápido possível.
    Entrei no carro e esperei Victor fazer o mesmo, dando partida sem sequer olhar para trás.
    Percebi que minha respiração estava acelerada e que eu apertava tanto o volante que meus dedos começavam a doer.
    - Kellin, se acalme. — Vic pediu baixo.
    - Eu estou calmo. — Grunhi.
    - Para o carro.
    - Qual é Victor, eu estou dirigindo muito bem. — Não desviei da estrada.
    - Quinn eu mandei você parar essa merda de carro!
    Freei fazendo um barulho alto e irritante. Encarei Vic e ele estava vermelho, eu sabia que eu não deveria estar muito diferente.
    De repente aquele ser simplesmente saiu do banco e me beijou. Com raiva. Forte e rápido, segurando a gola da minha camisa.
    - Banco de trás. — Ele vociferou já pulando para o banco traseiro.
    O segui e Vic não perdeu tempo desabotoando minha calça e a abaixando até os meus joelhos. O empurrei e fiz mesmo, tirando seus tênis e em seguida puxando a calça dele junto com a boxer vermelha. O segurei pelos joelhos o fazendo deitar e abri suas pernas.
    - Não se segure. Me fode com força, Kellin! — Vic ordenou entre dentes.
    Me abaixei vendo tudo vermelho. Excitação e raiva se misturando em mim. Girei Vic o deixando de quatro. Segurei a bunda dele e o mordi com força. Ele gemeu e apoiou as mãos no vidro, arqueando as costas. Deixei uma sugada na nádega oposta antes de o apertar nas minhas mãos e lamber o lugar mais íntimo nele.
    - Kellin! — Vic gritou. Arranhei a coxa esquerda dele distribuindo algumas sugadas na entrada rosada e apertada antes de empurrar dois dedos para dentro dele.
    Os gemidos do Fuentes ecoavam nas portas e voltavam altos. O puxei pelo cabelo e me sentei o deixando no meu colo. Victor não esperou me beijando ao mesmo tempo que descia até meu pau todo estar sendo comprimido nele.
    - Assim, monta. — Apertei minhas mãos no quadril magro.
    - Kellin... Por favor. — Ele mordeu o meu pescoço.
    Abri ainda mais as pernas dele e o forcei para baixo enquanto movia meu quadril para cima. Os gemidos dele me faziam ver estrelas.
    Vic segurou o meu cabelo e me beijou com ferocidade, correspondi do mesmo jeito chupando a língua dele dentro da minha boca.
    - Estou perto. — Ele sussurrou.
    - Eu também. — espalmei minhas mãos na bunda dele. 
    - Goza dentro de mim, eu quero sentir você. — Ele sussurrou no meu ouvido.
    - Porra! — Mordi o pescoço dele sentindo o orgasmo mais intenso da minha vida.
    Vic gritou e chegou ao limite, caindo cansado sobre o meu ombro. O corpo dele ainda tremia quente de encontro ao meu.
    - Uau, isso foi... Intenso. — Minha garganta estava seca. Passei minhas mãos devagar no cabelo dele. — Você foi ótimo.
    - Está mais calmo? — Ele afastou meu cabelo e deixou um beijo sobre a minha clavícula.
    - Lógico, acho que eu deveria ficar estressado com mais frequência. — Vic mostrou a língua, franzindo o nariz.
    - Estou falando sério, Panaca. Você está bem?
    - Sim. — Dei um beijo na bochecha dele. — Obrigado.
    Vic assentiu com um sorriso e saiu do meu colo recolocando suas roupas.
    Eu já estava dando partida quando ouvi Vic bocejar. Segurei a mão dele.
    - Hum, Kellin? — Fiz um barulho indicando que eu estava ouvindo. — Minha tia se casa no próximo fim de semana... Você gostaria de ir comigo?
    Arregalei meus olhos, mas me mantive calmo. 
    - Claro, Doçura. — Apertei a mão dele. Em segundos eu já o ouvia ressonar.
    Merda.


Notas Finais


Huehue, papis do Kellin mó desgraçado u.u
Leeeeemon, gentem nesse eu dediquei ;3
Comentem, favoritem... Explodão algo e sejam felizes :v kihkjhh

C ya <3


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