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História Tempting Consequence. - ( Park Jimin.) - 13


Escrita por: IAmTheNightSky

Notas do Autor


* Sorry pelos erros ♡

Capítulo 13 - 13



23:30 PM


Eu dormi a viagem inteira...


Sonhei que estava em casa, mas a minha ficha caiu com tudo quando abri os olhos e me deparei com a realidade.

E que realidade...


Era noite e eu já estava no carro ao lado do senhor Kim.


Sentia os meus pés formingando, e só podia ser ansiedade.


Bom, como eu vou perguntar ao meu tutor o porque ele mandou me buscar?!

Ele tem que ter um motivo não é?!


Namjoon: Está tudo bem?

S/n: Sim.

Namjoon: Quer comer mais alguma coisa?

S/n: Não precisa, o senhor já me ofereceu comida demais.


O homem riu soprado.


Namjoon: Tem uma biblioteca e um jardim enorme caso queira passear.


Franzi o cenho e observei apenas o carro passando por dois portões enormes.

Sem contar que o local era bem vazio e parecia isolado...

Muito isolado.. 


Olhei pela janela e o motorista que tinha ido nos buscar no aeroporto parou o veículo.


Namjoon: Bem vinda de volta para casa querida.


O moreno desceu, fez a volta e abriu a porta para mim.


Eu hesitei sentindo aquele arrepio estranho...


Coragem S/n!!


Respirei fundo e sai do carro.


Olhei a mansão na minha frente e senti foi dor de cabeça!


Era muito bonita, mas a estrutura parecia ter sido feita para aparentar ser antiga...

As paredes eram brancas e tinha várias janelas de vidro em tamanhos  diferentes.


Olhei rapidamente em volta e fiquei um pouco intimidada vendo a quantidade de árvores no enorme terreno.


Isolado, muito isolado.


Namjoon: Eu sei, parece uma mansão do terror. Mas só parece mesmo.

S/n: Não não, me lembra o convento.


O moreno começou a rir.


Namjoon: Velho e caindo aos pedaços?!

S/n: Eu não disse isso...

Namjoon: É que houve um incêndio na antiga casa do Park, aquela sim era um exagero de tanto luxo.


Encarei o rosto dele.


Namjoon: Enfim. Ele disse que queria morar no meio do nada. Pois bem, aqui estamos no meio do nada, mas a cidade é a cerca de trinta minutos daqui.


Assenti apenas por educação.


Namjoon: Sem vizinhos, sem visitas indesejadas. Bom, ele prefere assim.

S/n: Eu estou vendo...

Namjoon: Vamos.


Segui o moreno em direção a entrada e eu arregalei os olhos vendo o barulho absurdo que fez quando ele abriu a porta.

Era uma sentinela?!


Namjoon: Acredite, essa casa é exatamente a cara dele.


Como????


Entrei logo após o mais velho e observei minuciosamente alguns quadros na parede, fora uma escadaria enorme.

Imediatamente me benzi sentindo aquele arrepio de novo...


Namjoon: O velho é novo, bom, o Jimin que diz isso, mas eu discordo.

S/n: Não não, eu gosto dessa decoração antiga, e esse tapete...


Eu espirrei!


Namjoon: Você tem alergia a poeira? 

S/n: Acho que sim..

Namjoon: Eu irei providenciar alguém para limpar tudo amanhã. É que as empregadas daqui pediram demissão a dois dias, e a Ana não está com cabeça para contratar outra pessoa de novo.


De novo?!


Assenti e voltei a olhar a casa.


Cortinas pretas, rosas murchas, quadros antigos, objetos e móveis antigos...


Ao mesmo tempo que parecia uma casa mal assombrada, tinha um toque especial...


S/n: São as cortinas que deixam o ambiente com esse aspecto, diferente...


Disse baixinho.


Namjoon: Concordo, mas o Jimin prefere assim. 

S/n: Imagino...


Ouvi passos e minha atenção foi levada para uma mulher parada na entrada de um corredor.

Ela tinha o cabelo na altura do pescoço, estava usando uma saia justa até os joelhos e sorrindo.


Namjoon: S/n, essa é a Ana.


A morena simplesmente veio as presas até mim e me abraçou apertado!

Me senti tão bem...


Ana: Querida como você cresceu!!!


Ela começou a beijar as minhas bochechas.


Ana: Se tornou uma mulher muito linda meu anjo...

S/n: Que bom revê-la senhorita Ana, mas eu não me lembro de você...


A morena riu soprado e tocou no meu rosto.


Ana: Não tem problema, o importante é que você não se esqueceu de me mandar as cartas...


Sorri.


Ana: Deus, eu estou me segurando para não chorar...


Ri soprado e ela me abraçou novamente.


Namjoon: Foi uma longa viagem Aninha, mostre o quarto para ela, eu vou avisar ao Jimin.

Ana: Ele não está em casa.


O moreno respirou fundo.


Namjoon: Ok, entendi.

Ana: Vamos querida, eu adoraria passar a noite toda conversando com você, mas realmente precisa descansar um pouco.


Apenas assenti e segui a mulher.


Subi a enorme escada observando o corrimão.

O lustre enorme...


Antigo, mas bonito.


Encarei dois corredores enormes, um na direita e outro na esquerda.


Ana: Esquerda querida. 


Assenti e continuei seguindo a mulher.


Paramos na frente de uma porta dupla branca com as maçanetas douradas.

A mulher abriu e eu entrei logo após a mesma.


Fiquei pasma vendo o tamanho do quarto...

A decoração antiga e com uma cama enorme...

Tinha também duas portas que davam para uma sacada.

E todas as cortinas eram escuras.


Ana: Espero que fique a vontade meu amor.

S/n: É seis vezes o tamanho do meu quarto no convento.


Ela riu soprado.


Ana: Tem um banheiro bem ali, e um closet naquela porta. A água é quente e como eu fiquei em dúvida sobre o que você usa eu comprei alguns vestidos compridos.

S/n: Não precisava senhorita Ana.

Ana: Só Ana querida.


Assenti.


Ana: Eu irei conseguir um celular para você.

S/n: Não precisa se preocupar com isso. 

Ana: Tem certeza?

S/n: Sim.

Ana: Agora descanse por favor, amanhã cedo vamos começar a colocar os papos em dia e eu irei lhe apresentar o resto da casa.

S/n: Obrigado...

Ana: Com licença e boa noite meu bem. 


Ela me deu outro abraço e em seguida saiu do quarto.


Observei minuciosamente o lugar...


S/n: É, está tudo bem, se não estiver, vai ficar...


Coloquei a mala na cama e abri. 

Peguei outro hábito do convento e segui para a porta onde seria o provável banheiro.

Entrei e fiquei constrangida vendo a banheira enorme que mais parecia uma piscina no chão...


S/n: Que exagero...


Entrei, fechei a porta e tirei a roupa.


Fui para o chuveiro mesmo e senti o meu corpo relaxar com a água quente.


Me deu uma saudade de casa...


Respirei fundo e me concentrei no banho.

Quando terminei eu vesti a roupa e retornei para o quarto.


Me aproximei da cama e sentei.


Era macia e confortável...


Simplesmente me joguei contra o colchão e fiquei encarando o lustre no teto.


Eu me sentia tão mal em ter sido mandada embora do convento...

Estava com rancor da madre...


S/n: Que banana...


Praguejei baixinho.


Iria rezar bastante!!


Mas ouvi passos rápidos fora do quarto e imediatamente levantei assustada.

Passos muito rápidos.


Levei minha mão ao meu terço e engoli em seco.


Será que é alguma alma perdida?!


S/n: Santo Deus...


Respirei fundo e me aproximei da porta.


Segurei na maçaneta e abri.


Eu me perderia fácil nessa casa...


Sai do quarto e observei o extenso corredor escuro.


S/n: Olá....


Ninguém respondeu.


E eu nunca fui medrosa, então porque temer?!


S/n: Coragem S/n!


Caminhei pelo corredor e terminei parando na ponta da escada. 

Olhei para baixo e a sala estava mais escura do que o corredor.


Ok, reparando bem a casa era muito bonita, e bem exagerada...

E aquele toque de antiguidade deixava tudo interessante.


Desci as escadas sem fazer barulho e encarei o corredor.


Eu estava me sentindo tentada...


Repreendi e segui na direção.


Passei pelo corredor e travei onde estava vendo uma silhueta de frente para uma geladeira.


Então aqui é a cozinha???


Franzi o cenho.


A essa hora...


Só podia ser alguém que invadiu a casa atrás de comida.


Uma pobre alma faminta...


Rezei mentalmente e me aproximei por trás do desconhecido.


S/n: Olá, por favor não grite...


A figura consertou a postura mas continuou de costa para mim.

Percebi que era um homem.


S/n: O senhor deve estar querendo um pouco de comida, não furte, eu consigo algo para matar a sua fome.


Imediatamente peguei uma cesta que estava sobre uma mesa com alguns pães.


A luz baixa não me deixou ver o rosto do estranho, e eu não tinha a intenção mesmo.

Só iria ajudá-lo.


S/n: Leve esses pães por favor, e um pouco de água. O dono com certeza não vai sentir falta, e eu irei fingir que nada aconteceu.


Peguei a cesta e me aproximei para entregá-lo.


S/n: Agora vá, e não roube nada. Deus lhe abençoe senhor. Irei rezar por sua alma.


Ele simplesmente se virou para mim e eu apertei os meus olhos para tentar enxergar o rosto dele.


?: Você é louca?!


O homem berrou e a luz da cozinha foi acesa!

Encarei um asiático com o cabelo comprido, uma roupa amarrotada e uma garrafa de vidro na mão.

O homem parecia um mendigo.


E ele estava me olhando com a cara feia...


Namjoon: O que aconteceu?!?!

S/n: Eu só estou dando um pouco de comida para esse pobre senhor.


O senhor Kim franziu o cenho e o desconhecido riu alto.

Alto mesmo.


S/n: O senhor Park não vai ficar chateado não é...


Franzi o cenho vendo o homem com cara de morador de rua começar a rir de forma descontrolada.


Namjoon: Claro que não.

S/n: Ah sim.

Namjoon: Afinal ele é o senhor Park.


Arregalei os olhos!!!


Jimin: Olá S/n.


Não consegui esconder a minha cara de choque vendo o homem.


Mais o quê?!?!?!


Esse é o meu tutor?!?!?!


Não tive reação alguma, apenas engoli em seco.


S/n: É, é, é, e eu, eu, eu sinto muito, pensei que fosse algum morador de rua, me desculpe senhor Park...


Meu nariz ardeu sentindo o cheiro de algo que com certeza era o que tinha na garrafa na mão dele...

E o homem parecia tonto e confuso....


Ou embriagado...


Jimin: Volte para o seu quarto. Agora mesmo, mocinha da língua grande!!

Namjoon: Park!


Não disse mais nada, apenas me virei e saí apressada de lá!


Não não, ele não pode ser o meu tutor...


Ele parece mais um louco, Deus me perdoe, mas parece sim!!




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