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História Tender Age In Bloom - The School Sucks


Escrita por: kakahcobain

Notas do Autor


Nossa, eu nem sei o que escrever aqui. Que emoção estar de volta! Sdds de vcs <3
Bom, pessoas lindas, estou de volta com mais uma fanfic de Nirvana!
Ela se passará na adolescência de Kurt, um pouco antes dos holofotes e da fama do Nirvana. Nunca fiz algo parecido, sempre escrevi sobre o auge do Nirvana... Mas pra tudo tem uma primeira vez, certo? :)
Como sempre, está sendo feita com muitcho carinho e dedicação.
BOA LEITURA!

Capítulo 1 - The School Sucks


Fanfic / Fanfiction Tender Age In Bloom - The School Sucks

Havíamos começado o maldito ‘’High School’’, num colégio público tradicional localizado no pequeno centro da cidade de Aberdeen. O ano era 1982. Era ruim a sensação de que o ensino médio seria ainda pior que o primário. E ainda teria o querido detalhe de que as turmas seriam um pouco modificadas, pra ver se o rendimento do pessoal melhorava. A moral da escola estava indo de mal a pior, e com isso a diretora da instituição nos visitava com maior frequência em nossas salas, reforçando o fato de que devíamos nos empenhar mais nos estudos, para que a escola pudesse se destacar no rendimento e até receber mais verba e investimentos. Toda vez que ela aparecia na porta e caminhava até o centro da sala de aula para dar seus sermões de mais de 20 minutos, eu me acabava de rir por dentro. Não conseguia entender o motivo de tanta rigidez e de tanta moralidade impregnada naqueles discursos. Quem ela pensava que era pra falar daquele jeito?!

Seu nome era Mrs. Marshall e sempre usava uma saia social (quando a temperatura permitia) e um blazer da mesma cor da saia, equilibrada em saltos altos de cor preta, e um óculos pendurado na altura dos seios por um fio transparente. Eu sempre olhava pra ela e tentava imaginá-la transando de forma obscena: Imaginava uma posição bem ousada, como de quatro ou talvez 69; Às vezes, imaginava também alguns itens de fetiche; Gemidos constrangedores de tão altos; Palavras sujas entre os gemidos; Algumas mechas do coque caindo-lhe no rosto de acordo com o ritmo das estocadas... Eu simplesmente não conseguia evitar esses pensamentos. Ela não condizia com aquela enxurrada de palavras de moral e bons costumes em sala de aula. Aliás, ninguém condiz. Somos meros animais, que cagam, comem, transam e têm pensamentos maldosos e manipuladores. E por esse motivo passei a odiar ainda mais os falsos moralistas. Que, aliás, eram abundantes naquela merda de cidade.

Tive surpresas logo na primeira semana de aulas. Boa parte das pessoas que eu odiava não ficaram na turma em que fiquei. Tiveram muitos novatos também. Pelos novatos eu só podia lamentar. Não dava dez dias para quererem fugir daquela escola pela primeira porta que vissem. Mas a melhor coisa que pôde acontecer mesmo foi um cara loiro e magrinho que gostava de se sentar nos fundos da sala. Ele não era novato, pelo contrário. Chegamos a estudar juntos em uns 3 anos seguidos do primeiro fundamental. E agora, por força da iniciativa da diretora de modificar as turmas, estávamos na mesma classe novamente.

Como havia um bom tempo que ele não estudava comigo, eu não havia parado pra reparar o quanto ele havia mudado fisicamente. Ele sempre fora mais bonitinho que os outros garotos, mas ofuscado por não ser popular. Mas como essa merda de popularidade não tinha a mínima importância pra mim, eu podia captar como ninguém a beleza escondida em sua timidez exacerbada. Seu nome era Kurt e o rosto dele tinha uma combinação harmoniosa de traços delicados com um ar displicente, principalmente por seu marcante visual desleixado. Sempre o via usando as mesmas calças surradas e rasgadas nos joelhos. E só de olhá-lo já dava pra perceber que ele era um tanto esquisito. Identifiquei-me com ele mesmo antes de lhe pronunciar a primeira palavra.

A primeira conversa, se é que posso chamar de conversa, foi quando tive que entregá-lo a nota da primeira prova, já que ele tinha faltado no dia que o professor entregou a todos. Era um teste de física e ele tinha tirado um ‘’F’’, assim como eu. 

— Oi... O professor Harold pediu pra te entregar a nota do primeiro teste - falei minutos antes de bater o sinal para o intervalo. Ele estava sentado numa carteira perto da minha.

Ele pegou a prova da minha mão e logo a olhou pra ver a nota. Esboçou uma expressão de tédio tão convincente que me deu vontade de rir.

— Qual foi sua nota? - ele perguntou pra mim enquanto guardava (socava) a prova dentro de sua mochila preta.

— A mesma que a sua. – assim que terminei de falar, o sinal ensurdecedor pro intervalo tocou.

O resto da turma correu desesperada porta afora enquanto eu pegava calmamente uma garrafa de suco dentro de minha mochila. Quando estava fechando a mochila, reparei que Kurt meio que me esperava pra sairmos juntos da sala.

— Vejo que esse ano promete. – disse ele ao meu lado deixando transparecer seu humor.

— Me recusei a estudar pra esse teste. Pra quê vou querer saber como funcionam essas merdas que nunca usarei na minha vida? – falei enquanto saímos juntos da sala.

Ele sorriu como se concordasse comigo. Como estávamos bem próximos um do outro, pude reparar melhor na beleza de seus olhos azuis. Na verdade, reparei em sua figura como um todo, e não vou negar: Ele me atraía pra cacete. Mas tive que conter meus queridos hormônios e continuar caminhando ao seu lado normalmente.

Andamos uns duzentos metros até o pátio do colégio em absoluto silêncio. Comecei a me sentir constrangida pela falta de assunto. Mas ele logo tratou de acabar com isso.

— Eu lembro de você... Fomos da mesma classe no início do primário. Sarah é o seu nome... Não é isso? – Ele disse parando num canto para comer a banana que trouxera consigo. Tentei disfarçar meu sorriso de felicidade por ele ter  se lembrado da minha existência. Assenti.

— Também me lembro de você. Era um dos esquisitos da turma. – respondi.

— Certas coisas não mudam. – ele disse com certo orgulho e desânimo, enquanto olhava para frente, encarando o nada.

— Eu gosto de pessoas esquisitas... Sou uma também. – completei. Senti uma onda de nervosismo quando percebi que minha fala havia subitamente atraído seu olhar em minha direção. Sorri de leve para ele, mais com os olhos do que com os lábios propriamente ditos. Ele correspondeu também com um sorriso, um tímido e generoso sorriso. Foi como a martelada rápida e sonora de um juiz: Já estava encantada pelo mundo dele, antes mesmo de saber qualquer detalhe seu...


Notas Finais


Espero que tenham gostado do primeiro capítulo!


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