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História Tengoku no musume - Proposta


Escrita por: Hina_nyaa

Notas do Autor


PARA!
Antes de começar a ler esse capítulo, volte ao capítulo anterior. Eu editei ele e quero que leiam antes de prosseguir.

Capítulo 3 - Proposta


Me levanto cautelosamente da cama e visto um vestido branco e confortável. Verifico as horas e percebo que são 4:00 AM, o sol ainda não tinha nascido. 

Desço as escadas e saio de casa. A rua estava vazia e mal iluminada, andei um pouco e ficava pensando no sonho que sempre tenho. 

Fogo por todos os lados e pessoas correndo desesperadas, essa é a primeira visão que eu tenho. Mas, depois tudo fica calmo e eu vejo algumas árvores e depois ouço vozes tão calmas e relaxantes. Mas logo fico sozinha em um lugar que não faço idéia onde seja.

Eles me abandonaram, seja lá que foi.

Acordo para mim quando passo pelas plantações e vejo pessoas trabalhando. Eu as cumprimento acenando:

-Bom dia! --Logo elas devolvem sorrisos e acenam para mim.

-Oque faz acordada tão cedo?-- o Sr. Galliano me pergunta pondo o trabalho de lado.

-Não consiguia dormi, então vim tomar um ar. - respondi.

-entendo. Então, tenha um ótimo passeio!-- o Sr. Galliano acenou e voltou para o trabalho.

Segui em frente subindo um morro, quando finalmente cheguei. 

O gramado acariciava meus pés nus, e o vento se encontrava com minha pele ao mesmo tempo que fazia meu cabelo dançar. 

Eu estava na parte mais alta da cidade, onde não tinha nenhuma casa e era um cantinho que só eu conhecia. Dava para ver toda a cidade lá, incluindo o café/ bar do papai. O sol estava nascendo, dando seus primeiros raios de luz naquela manhã. Aos poucos ele se mostrava mais e mais, iluminando aquela cidade escura. Era fascinante vê-lo, o sol. 

-É lindo...-- eu susurrei.

-nunca vi algo parecido.-- uma resposta veio, mas eu não esperava por ela. Me levantei com o susto e olhei para trás. Vi um ser alto e belo me olhando profundamente. Tinha cabelos negros e olhos esmeraldas, ele era simplesmente lindo.

-Ah! Desculpe, pensei que era apenas eu que conhecia esse lugar.--falei claramente assustada- bem, estou me retirando, com licença.

-Espere, não precisa se ir embora, estava apenas lhe observando.-- ele falou.

-Oque? Eu? --falei surpresa.

-Sim, mas não se preocupe, não vou lhe vender. Nem lhe sequestrar. --achei graça da expressão agitada dele. 

-É ótimo ouvir isso!-- falei rindo. Ele me olhou surpreso e caminhou para meu lado. 

-A vista daqui é bonita-- ele falou olhando para algumas casas.

-Concordo, esse lugar é incrível.-- respondi.

-Sempre vem aqui?-- ele falou.

-Quase sempre. E você? Como descobriu esse lugar?-- perguntei curiosa. Ele pareceu surpreso com a pergunta.

-Bem...--Ele soltou e tinha uma expressão nervosa.

-Espera, sera que você me seguiu?-- falei olhando para ele.

-Co-Como chegou a essa conclusão!?-- ele falou agitado e nervoso.

-Você está nervoso, então eu acho que veio a minha cabeça. --Respondi.

-Eu apenas vi você caminhando por aqui, então eu só estava curioso. -- falou corado.

-Entendo. Não se preocupe também sou curiosa.--admiti.-- um dia desses eu vi um amontoado de gente, e fiquei tão curiosa que decidi ver oque estava acontecendo. No final acabei gritando na frente de todo mundo.

-Vocês enfrentou o rei?--ele falou

-Hãn? Como sabe que eu enfrentei o rei?-- eu perguntei virando a cabeça rapidamente.

-Ah, eu ouvi algumas pessoas comentando... -- ele respondeu.

-Entendo.-- me perco por um momento e ele pergunta.

-Qual o seu nome?

-Eli. Eli Ullmann.-- respondi. 

-É um nome belo. -- ele falou me dando um olhar calmo.

-Você não é daqui, certo?--perguntei.

-Como sabe?--ele falou com uma dúvida presente.

-Essa é uma cidade pequena, então nunca o vi aqui.

-Sou de Lirius, a capital do reino.--ele responde com rapidez.

-Sério? Que legal!--respondi com animação.

-Admito que é maior que essa cidade, bem maior.--ele falou.

-deve ser legal, ir para outro lugar... --falei olhando para o céu.

-Você nunca saiu daqui?

-Nunca. Eu gosto muito de viver aqui, mas eu sempre... eu sempre...-eu gaguejei.

-Oque?--ele perguntou.

-Eu sempre acreditei que havia algo que eu precisa ver, que eu precisava descobrir. E era algo que estava além desse lugar, além de mim, além de tudo aqui.--falei com a respiração um pouco acelerada.

-É algo grande.--ele falou me olhando como se eu fosse um pássaro numa gaiola.

-Sim, é por isso que tenho que realizar isso, seja oque for, eu farei algo bom para todos. Protegerei eles de alguma forma, e se ninguém for se arriscar para alcançar isso, eu me arriscarei.--falei com um sorriso nos lábios, olhando para a cidade e vendo a movimentação.

-É a primeira vez que eu ouço algo assim, você é um tanto interessante.--ele falou com um sorriso aberto.

-O-Obrigado.--falei corada.

-Bem, eu vou indo.--ele falou 

-Ah, então tenha um bom dia.--falei, ele acenou e caminhou um pouco.- ah! Você não me falou o seu nome!

-Você não precisa saber agora.-- os olhos dele estavam brilhando, e em sua face tinha brotado o mais tímido sorriso. Ele estava mais belo que antes, se isso era possível. Ele se vira e me lança um último olhar antes de partir. Eu fico encantada por um momento, como se tivesse vendo a visão mais bela do mundo. Meu coração palpita e meus olhos desviam para o lado.

-Mas eu falei o meu, não é justo...--resmunguei. Fiquei mais um pouco perdida nos meus pensamentos.

-Ele era lindo...--falo corando.Enquanto eu falava com ele eu sentia um misto de emoções. E eu consegui distinguir algumas, a primeira: nervosismo. A segunda: alegria, e a terceira: dor. Eu tentei ignorar, mas era um sentimento tão misterioso. Só se podia ver um traço dessa dor, mas ela ao mesmo tempo parecia tão presente. 

-Como um pássaro no céu azul...

Volto para casa e vejo papai arrumando as coisas e abrindo o café. Quando ele me vê corre em minha direção.

-Eli! Onde você estava?-- ele fala me abraçando.

-Desculpa, eu fui visitar as plantações.-- falo lhe devolvendo o abraço. 

-Não saia sem avisar, você me deu um susto. -- ele fala colocando a mão na testa.

-Desculpe.-- falei.

-Ok, não faça mais isso. Bem, já vou abrir a loja, coloque o uniforme e vamos trabalhar.-- ele falou abrindo a porta.

-Sim.--respondo o seguindo.

Coloco o uniforme e atendo os clientes que chegam. 

***

O papai fecha a loja e prepara as coisas para abrir o bar. O sol estava se pondo quando ouvimos um alvoroço na rua.

-Oque está acontecendo?- pergunto espiando pela janela.

-Seja oque for, é melhor ficarmos quietos. -- papai fala me empurrando para subir a escada.

-Não, eu tenho que ver oque há.-- falo e corro até a maçaneta da porta e saio de casa olhando para os lados. 

-Eli!-- papai me segue. Quando vejo um monte de pessoas enfileiradas em cada lado da rua e no meio delas havia punhado de guardas em cavalos pretos, e só havia um cavalo branco. O inconfundível cavalo branco do rei. 

Franzi minha testa e olho ao redor. As pessoas estavam cochichando e alarmadas com a chegada do futuro rei. As jovens davam gritinhos estridentes e ficavam pulando de um lado para o outro.

-O-Oque ele quer aqui?-- papai perguntou.

-Não sei.-- respondo. 

Os olhos do rei procura alguém no meio das pessoas e todos pareciam confusos. Então, ele olha em minha direção e dá um sorrisinho familiar. 

-Sra. Eli Ullmann, perdão por vir em seus aposentos sem aviso prévio.-- ele começa se aproximando com o cavalo.

-Oque? Eu? -- pergunto claramente surpresa.

-positivo. -- ele responde e papai me dá um passo a frente.

-Majestade, sou o pai da Eli.-- ele fala com uma voz firme.

-Sim, Sr. Ullmann. Prazer em conhecer-lo.- ele fala descendo do cavalo. 

-Bem, serei direto. Essa jovem moça despertou minha atenção, por sua beleza e seu jeito. Então, quero lhe propor algo.-- o rei fala.

-E oque seria?-- papai pergunta com o mesmo tom firme de antes. O rei dá um sorriso de lado e cita as seguintes palavras:

-Eu quero fazer da sua filha a minha noiva.

-Hein?



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