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História Tentação (MORRO) - Capítulo 32 - Planos


Escrita por: BiiaCream

Notas do Autor


Na capa não é ninguém que vocês conheçam...ou conhecem?

Estamos quase batendo 100 favs, não se esqueçam de compartilhar a história com amigos, obrigada leitoras, beijos.

Capítulo 41 - Capítulo 32 - Planos


Fanfic / Fanfiction Tentação (MORRO) - Capítulo 32 - Planos

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       Amanda𝃣⸙❒̼╼

              Pov's ▬.୭

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- Meu Deus! - Maya correu para me segurar a tempo.

Ela me colocou sentada na cama, enquanto eu chorava copiosamente e uma dor enorme começou na minha barriga, eu tinha vontade de gritar, chorar, me debater e vomitar. Joguei meu telefone longe, ele se quebrou em pedaços, droga, meu pequeno IPhone 11 Pro Max.

- Ele me traiu Dona Maya! - Berrei. - Seu Filho é um desgraçado. - Chorei, me agarrando a ela.

- Vamos ao hospital Amanda, você não está bem. Isso não faz bem pro bebê! - Ela me repreendeu, pegou o próprio telefone do bolso e aparentemente discou o número da ambulância.

- Seu Filho que não faz bem pra esse bebê. - Falei. - Ele me prometeu mil coisas, e essas promessas foram quebradas tão facilmente, bem na minha cara. - Eu mal conseguia falar, sentia tontura e uma dor insuportável na barriga, toquei a mesma, e aquilo chamou a atenção de Maya.

- O que foi? Onde dói Amanda? - Ela encostou em minha barriga.

- Tudo dói Dona Maya, principalmente meu coração. - Falei, cansada de tanto chorar.

- A ambulância já deve estar chegando, vamos descer….- Ela me segurou pelos braços, me ajudando a descer as escadas e ir para o quintal da casa.

- Eu não quero ir. - Falei, ao ver os enfermeiros saírem da ambulância.

- É pro bem do bebê minha querida. - Ela tentou me acalmar, mas eu só chorava, como um neném, e senti minhas pernas fracas e gritei pela dor na barriga.

Quando um dos enfermeiros tocou em mim, só deixei aquela dor tomar conta de tudo, e desmaiei nos braços do cara desconhecido.



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┊┊★⚡Leonardo Pov's⚡★

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- Como? Assim então? - Perguntei, gargalhando e segurando a faca do outro lado.

- Você não está em si, não consegue nem passar a manteiga no pão. - Ela ri de mim.

- Qual é, estou chapado. Dá pra me ajudar? - Perguntei, falando tudo torto.

- Faça sozinho, babaca. - Ela diz brincando e me deixa na cozinha, na larica e sem nem conseguir um mísero pão com manteiga.

Fui pra sala, comendo o pão puro mesmo, peguei meu telefone e estranhei. Nenhuma ligação da Amanda? Suspirei e subi as escadas pra tomar um banho rápido, pra ficar um pouco mais sóbrio pra poder ligar pra ela.

Ao entrar no quarto passei os olhos no relógio, que marcava 3:45 da madrugada e fui para o banheiro. Liguei a água no gelado e me enfiei debaixo daquela água deliciosa, passei o sabonete da Amanda na pele, eu sentia muita saudade do cheiro dela, era viciante.

Nem esperei o corpo secar, assim que sai do chuveiro já meti uma bermuda no corpo e fui pra cama ligar pra ela. Liguei o telefone e coloquei no ouvido depois de discar o número dela. Caiu na caixa postal, liguei mais duas vezes e nada, fiquei preocupado e liguei pra minha mãe.

- Coroa? - Pergunto, assim que ela atende.

- Espero que esteja ciente do que fez! - Ela chorava do outro lado da linha. Juntei as sobrancelhas e me levantei, com extrema preocupação.

- O que houve? Fala porra, o que aconteceu? - Berrei, senti minhas mãos suarem.

- Me diga você! Amanda está internada sua animal, desmaiou e quase teve um aborto espontâneo. - Ela gritou, quando eu vi, já estava dentro do carro, saindo da garagem.

- Dom??? Aonde está indo??? - Ouvi a voz da conhecida que estava lá em casa.

- Ver Amanda, ela está internada! - Desliguei o telefone e ela entrou no carro.

- Eu vou contigo. - Falou, eu nem discuti, só meti o pé no acelerador.

- Pega meu telefone, liga pro DK, manda ele mandar 2 carros na frente agora, não fala o nome do lugar, fala só que é na casa da minha mãe, com urgência. - Mandei, virando uma rua muito rápida fazendo o pneu cantar.

Minhas mãos não paravam de tremer, eu sabia que não chegaria a tempo, eu estava muito longe, mesmo correndo não chegaria em menos de uma hora e meia.

- Ele já mandou os carros, vamos? - Ela diz, me olhando.



(…)



- Cadê ela? - Perguntei, assim que cheguei no único hospital aberto de Angra dos Reis.

- Está lá dentro, e você ainda teve coragem de trazer a menina! - Minha mãe tinha os olhos inchados e o nariz vermelho, eu estava completamente perdido.

- O que aconteceu mãe? - Pergunto, tentando me acalmar. - Trouxe quem? - Estranho. - É a Mari, você conhece ela! - Expliquei.

- Amanda te ligou mais cedo, você atendeu a chamada, e aparentemente você estava traindo ela, porque ela ouviu você com outra mulher! - Ela gritou, metendo um tapa na minha cabeça.

- Que traindo o que, tá maluca velha? Nunca faria essas parada não, é um mal entendido! - Gritei, passando a mão pelo local que ela bateu. - Vou entrar lá pra ver ela….- Falei.

- Eu também quero entrar. - Mari falou.

- Não coloque tudo em risco! Não estressa ela, deixa ela descansar Leonardo. - Minha mãe diz, exausta.

- Não, não posso deixar ela dormir pensando que trai ela, porque isso não aconteceu! - Falei e ignorei tudo o que ela disse, sai entrando no quarto.

Assim que entrei vi ela encolhida na cama chorando, era como se meu coração bandido tivesse se quebrado em pedaços. Nós sempre Brigavamos, tinha vezes que eu queria acabar com ela, porque ela me irrita demais, só que eu odeio ver ela machucada e chorando.

- Que coragem você tem…- Ela disse.

(Aut: Juro que tentei não cantar a música da Pablo).

O bagulho do lado começou a apitar mais rápido, acho que era a parada do coração, sei lá.

- Fica calma Morena, e explica uma coisa de cada vez, que bagulho é esse de traição que minha mãe tá falando? - Perguntei, me segurando pra não gritar.

- Eu quem te pergunto! Quem é a puta que você estava comendo mais cedo?! - Ela grita, e eu tampo a boca dela.

- Se acalma caralho, e para de gritar que a gente não tá em casa. - Falei. - Que puta que eu tava comendo Amanda, que ideia de maluco é essa de te trair, tu me estressa mas eu não sou maluco não! - Falei.

- Não se faz Leonardo! Você estava com alguma puta, eu ouvi na ligação! - Ela diz, chorando já.

- Para de chorar Caralho, a única mulher que eu estava perto esses dias era….- Fui interrompido pela baranga que entrou bem na hora.

- Aiii não aguentei, fiquei preocupada demais pra esperar lá fora. - Ela diz, me empurrando e segurando a mão da Amanda.

- MARÍLIA? - Amanda grita, se jogando nos braços dela e dando um abraço.

- Esse abraço tinha que ser em mim, pobre homem que sai do Rio de Janeiro pra vir em Angra salvar a mulher que ficou maluca pensando em traição. - Resmunguei.

- Cala a boca. - Ela diz pra mim, e volta a atenção pra Marília. - Fiquei com tantas saudades, como esta tudo lá em São Paulo? - Perguntou.

- Tá muito interessada em São Paulo, tá pensando em me largar e ir pra lá? - Falei, cruzando os braços.

- Ideia tentadora...Mas não. - Ela sorriu, olhando pra amiga. E eu foda-se mesmo.

- Tá aí a explicação Amanda, quem estava falando comigo na ligação era Marília, eu não tava comendo nenhuma puta não, eu estava tentando passar manteiga no pão e Marília tava zoando da minha cara. - Falei, com tédio.

- Como assim passar a manteiga no pão? - Perguntou, me olhando desconfiada. Mulher maluca cara, tô falando.

- Esse maluco aí, tá tão pilhado com as coisas do Rogerinho que fica chapado quase todas as noites, ele tava tão doido mais cedo que não conseguia segurar a faca pra passar a manteiga no pão. E eu como uma ótima pessoa, tirei sarro. Desculpa ter te dado preocupação amiga. - Marília diz, beijando a mão dela.

- Eu que exagerei…Mas se o Leonardo tivesse falado isso não teria acontecido. - Ela aproveitou pra jogar a culpa em mim.

- Era uma surpresa. - Falei, entediado.

- Em falar nisso ele disse que tinha uma surpresa pra mim também...- Marília me olhou, esperando eu falar.

- Estamos noivos, e ela tá esperando um filho meu. - Marília arregalou os olhos enquanto eu falava tudo no maior desinteresse.

- Meu Deus! Sua safada, veio pra fugir do ex e arrumou logo um marido. - Ela falou pra Amanda.

- E que péssimo marido eu arrumei. - Amanda fala.

- Vou sair daqui, essa porra não é um hospital não, é o inferno e eu estou sendo condenado. - Falei, me levantando e saindo, agora era explicar tudo pra minha mãe. Eu já estava de cabeça quente, cansado.




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         Amanda𝃣⸙❒̼╼

               Pov's ▬.୭

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- Tô sufocada…- Sussurro, tentando tirar o braço de Leonardo da minha cintura. Ontem a noite ele deu um jeito de dormir no hospital comigo. Dona Maya pediu mil desculpas ontem pra Marília, só faltava beijar os pés dela. Acabou que as duas voltaram para casa, e eu fiquei aqui com Leonardo.

- Fica quieta Morena. - Ele diz e esconde o rosto no meu pescoço, a voz rouca dele faz meu corpo se arrepiar. Eu precisava de sexo, urgente.

- Leonardo Caralho....Sai de cima! - Falei um pouco mais alto, ele resmungou mas tirou o braço de mim. Virei pro outro lado aliviada, procurei pelo meu telefone e só então lembrei que quebrei ele em pedaços. - Leo? Quanto tempo vai ficar? - Pergunto.

Ele abre os olhos e gruda os lábios nos meus.

- Até o final do mês, DK já está cuidando de tudo e quase tudo está resolvido com Rogerinho, a Facção está toda contra a tropa dele. Ele não tem pra onde correr. - Ele diz, e me beija de novo, acho que tudo isso era saudade. Fiz uma careta. - O que foi? - Ele me olhou preocupado.

- Tô meio enjoada. - Coloquei a mão sobre a boca ao falar.

- Quer que eu chame o médico? - Perguntou.

- Não...- Foi eu falar isso pra ele meter a cara na porta e gritar:

- TA PASSANDO MAL AQUI DOUTOR, PELO AMOR DE DEUS! - Chegou a doer meus ouvidos quando ele gritou, o coitado do médico em segundos estava na porta, me olhando preocupado. Que marido eu arrumei.

- O que houve? O que está sentindo? - O médico se aproxima, relaxando ao Me ver bem na cama.

- Só estou enjoada, me desculpa pelo meu noivo, ele é exagerado. - Fiz uma cara feia pro Leonardo, e voltei a sorrir pro médico.

- Isso é por conta da gravidez, mas vou te receitar um remédio que vai te deixar mais tranquila. - Ele me explica, eu só Assinto, morrendo de vergonha pela situação.

O médio pergunta mais algumas coisas e depois sai da sala, olho pro Leonardo, e ele sorri bobo.

- Eu só não te mato, porque tenho dó desse neném nascer sem pai! - Falei e joguei o travesseiro na direção dele.



(…)




- Tá gostoso o rango. - Leonardo diz, de boca cheia.

- Não era pra você, seu jaburu! - Marília puxou a marmita das mãos dele e me entregou.

- Ah Caralho, ela não pode comer isso não, passa pra cá. - Ele tenta pegar de volta.

- Se tu meter a mão na minha comida Leonardo, tu vai ver eu virada. - Falei, virando a faca pra ele.

- Era sacanagem, relaxa…..- Ele se sentou na poltrona e ficou me olhando com ódio enquanto eu comia e implicava com ele.

- Amiga, e quando você vai poder ir pra casa? - Voltei minha concentração pra Marília.

- Amanhã. - Falei, engolindo um pedaço de carne. - O médico falou que eu não posso mais ter fortes emoções. - Comentei, olhando pro meu lindo noivo.

- Você precisa se cuidar e ficar calma. - Ela diz.

- E tem como com um noivo desses? - Falei e ela foi obrigada a rir.

- Tudo eu né Caralho! - Eu e Marília fomos obrigadas a concordar, e vi ele ficar ainda mais puto.

- Mãe? - Ouço a voz da minha princesa, Marília olha rapidamente em volta procurando pela pequena, assim que vê ela na porta com uma carinha do choro, corre até ela e a aperta em um abraço cheio de saudades. - Tia Mari, que saudades! - Ela beija as bochechas da tia.

- Ei! Sua mãe sou eu. - Falei chateada, e ela nem ligou pra mim.

- Bem feito. - Leonardo sussurrou.

- Tá perdendo a noção né Leonardo? - Pergunto, e ele faz cara de sonso, e volta a olhar pro além.

- Você já está uma moça, enorme. - Marília pega ela no colo e coloca ela do meu lado na cama.

- Sim, uma moça. Eu já tenho isso aqui tia. - Ela ergue os dedos. - Já tenho 7 anos, você não acha que já posso arrumar um namorado? - Ela diz, e Leonardo levanta atordoado.

- Não não, esqueça essa ideia, namorar só depois dos 30. - Ele diz, se aproximando.

- Porque pai? Eu já sou grande, a tia mesmo acabou de falar. - Ela diz triste.

- Mas ainda não é grande o suficiente. - Falei, beijando a testa dela.

- E quando eu vou ser grande o suficiente? Com 10 anos? - Ela pergunta animada.

- Não, ainda é muito nova, só depois dos 30! - Leonardo repete.

- Mãe, a senhora não acha que 30 é muito tempo? - Laura pergunta, inocentemente.

- Eu acho, é que seu pai é exagerado. - Falei.

- Vem pirralha, vamos comprar um doces pra gente. - Leonardo pega ela no colo, me dá um beijo e sai da sala, deixando apenas eu e Marília.

- Ela chama ele de pai…- Ela diz, sem acreditar ainda.

- É, ela chama….- Falei, realizada.

- Vai descansar, amanhã de manhã vou estar aqui te esperando para irmos pra casa. - Ela me tranquiliza ao ver minha cara cansada, e muito confusa ainda com tudo que aconteceu em menos de 24 horas.

- Tudo bem, eu acho que eu preciso mesmo descansar. - Falei, sorrindo. Ela apaga as luzes e sai da sala depois de acenar, eu apenas fecho os olhos e Caio no sono.




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໋.ฺฺฺฺฺฺฺฺ֗❁⃢໋۫۫🖤͍꙰࿆*_Rafael Pov's_*

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- Isso….durma bem….- Passo os dedos pelos fios loiros da cabeça dela. - Logo logo vou te levar pra relaxar, tá bom? Pode confiar em mim. - Digo, abrindo um grande sorriso.

Aproximo a cadeira da cama, e passo o nariz pelo pescoço dela, sentindo seu cheiro natural com uma mistura de hospital. Meu pau logo da um sinal de vida, passo meus dedos entre os seios dela, descendo bem devagar por cima do pano fino que o hospital colocou nela, parei assim que meu dedo tocou no começo da sua intimidade, ela se move desconfortável e eu tiro as mãos dela.

- Pode começar a contar o plano amorzinho.…- Ouço a voz feminina atrás de mim, e a porta de fecha. Ela caminha até mim e beija meus lábios, passando as pernas pela minha cintura, sentando bem encima da minha ereção.

- Você quer ele, e eu quero ela. Nada mais justo do que formamos uma dupla, o que acha? - Digo, chupando a língua dela e me afastando.

- Eu amei a ideia…Mas vou amar ainda mais quando me comer encima da cama dessa vadia! - Ela diz, provocante.

Jogo o corpo dela pra cima, e me levando, coloco ela de quatro e deito seu corpo sobre o da linda mulher na maca do hospital, e em poucos segundos eu meti meu pau fundo na piranha, olhando o rosto sereno do meu anjo enquanto dormia, e eu queria realizar uma coisa….Ah e como eu queria, gozar naquele rostinho bonito. E eu realizaria isso, com toda certeza.









Notas Finais


Gente do céu, não me matem.


Agradecer a Julia pelas coisinhas do Pov's novamente, beijos!


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