História Tentador (Imagine Taehyung) - Sala

A vida é feita de altos e baixos, e na minha situação eu adorava estar por baixo.... do Taehyung.

Muito promíscuo? Talvez sim. Mas é impossível não querer Taehyung a cada segundo dentro desse apartamento, e não poder tê-lo toda hora me deixa em abstinência. Mas isso não é novidade, não é?

Ainda era começo de tarde e eu precisava fazer algo produtivo ao invés de ficar deitada. Pulei da cama e tomei um banho longo pra esfriar a cabeça, coloquei dessa vez uma roupa minha, ficar a todo momento com as camisetas de Taehyung vai me deixar maluca.

Com fome resolvi ir para a cozinha comer algo, como os acompanhamentos que mamãe mandou tinham acabado fiz dois sanduíches, um para mim e um para Taehyung, ele deve estar com fome também. Coloquei o sanduíche dele em um prato e fui até seu quarto, bati várias vezes na porta e nada de resposta, achei estranho e entrei encontrando o quarto vazio.

Procurei pelos outros cômodos e nada de encontrar o Kim, como ela saiu sem eu ver? E ainda nem me avisou...

Mesmo confusa me joguei no sofá e liguei a Tv afim de me distrair, mas não durou muito tempo já que escutei a porta abrindo e risadas tomando o cômodo. Olhei para a entrada e Taehyung entrava no apartamento ao lado de uma garota, ambos rindo atoa.

— Ele ficou tão puto, você viu? — O Kim comentou, parecia muito feliz.

— Foi incrível ver a cara dele. — A garota segurou o ombro de Taehyung e depois deu tapinhas empolgada.

Os dois atravessaram a sala ainda conversando sobre o ocorrido tão engraçado, e só quando estavam perto do sofá me notaram ali.

— Lia, essa é minha irmã, S/N. — Disse apontando para mim. — E S/N, essa é minha amiga da faculdade, ela veio fazer um trabalho. — O Kim me explicou.

— Prazer, Lia. — Me levantei e estendi a mão educadamente, não vou mentir que não gostei de perceber que eles são bem íntimos, mas isso não vai me fazer uma mal educada.

— O prazer é meu. — A garota sorriu simpática retribuído o aperto de mão. — Taehyung não tinha me dito o quanto você é bonita. — De repente me elogiou, me deixando sem graça.

— Oh, obrigada... — Cocei a nuca sorrindo, acanhada. — Vou deixar vocês a sós, bom trabalho. — Pronta para me retirar da sala Taehyung me parou.

— Pode ficar na sala, nós vamos fazer o trabalho no meu quarto. — Avisou simplista e olhou para Lia. — Vamos? — A chamou, e depois de sorrir mais uma vez para mim a garota seguiu o Kim.

Bufei e sentei no sofá desanimada, eles estariam no quarto, e sozinhos...

Eu só posso estar ficando louca em estar com ciúmes de Taehyung, não que eu goste dele, ainda somos da mesma família, mas... saber que ele está com uma garota no cômodo ao lado me deixa estressada. E ainda pior, ele nem me avisou que ia sair, muito menos que iria trazer alguém junto.

E... droga, nem estou em casa e acho que tenho o direito de alguma coisa. É, estou sendo dramática demais.

Sem vontade alguma de qualquer coisa deitei no sofá e mudei de canal até achar algo minimamente interessante. Não demorou para as risadas altas tomarem conta do apartamento, comecei a duvidar se eles realmente tem algum trabalho para fazer.

(...)

Achei que minha tortura não demoraria tanto, mas o sol já tinha desaparecido e eles ainda estavam trancados no quarto. No começo eles fizeram muita bagunça, mas já fazem algumas horas que não escuto nada vindo de lá, o que me deixou mais apreensiva.

Fui até a cozinha tomar um copo d’água e acabei jogando fora o sanduíche que havia feito mais cedo para Taehyung, como havia esquecido em cima do balcão por horas não seria mais aconselhável comer isso. Voltando para a sala a curiosidade me fez mudar minha rota, passo por passo me aproximei da porta do quarto de Taehyung.

Afim de ouvir algo colei o ouvido na porta e fiquei ali tentando captar qualquer coisa, mas nem sinal de que tivesse vida dentro daquele cômodo. Ainda escorada na porta eu escutei passos se aproximando e corri de volta para a sala, me joguei no sofá e fingi não ter saído dali.

Escutei a porta sendo destrancada e segundos depois os dois apareceram na sala, pareciam cansados e diferente de antes estavam sem aquela animação toda.

— Tchau, S/N. — Lia me olhou e mesmo parecendo cansada sorriu.

— Tchau, Lia. — Fui simpática mais uma vez.

Taehyung a levou até a saída, se despediu com um abraço e então fechou a porta. O moreno veio até o sofá e se jogou ao meu lado parecendo exausto, mas mentalmente. Continuei olhando para a Tv, como se ali estivesse muito mais interessante do que ele ao meu lado.

— Ei. — Me chamou, fingi não escutar e continuei vidrada na Tv. Eu não queria estar brava com ele, mesmo assim estava e não tenho controle sobre isso. — Por que não olha para mim? — Ele perguntou se sentando certo no seu lugar.

— A Tv está interessante. — Dei a pior desculpa.

— Está passando propaganda. — Me refutou, e eu fiquei em silêncio. — Você está brava? Eu fiz alguma coisa? — Questionou se aproximando.

— Não. — Respondi direta, não queria conversar com ele agora. — Eu vou me deitar. — Avisei me levantando, mas não dei nenhum passo ao sentir suas mãos segurando minha cintura. Não estava me apertando, apenas me pedindo silenciosamente para ficar.

— Fala comigo. — Pediu. — Quero saber o que houve, é por que eu trouxe minha amiga aqui?

— Não, bem, não só isso. — Finalmente respondi, sou fraca perto dele. — Você nem me avisou que iria sair, eu fiquei preocupada. E depois trouxe ela com você e... droga ela é tão bonita. — Reclamei sentindo seu rosto pousar em meu ombro. — Eu estou mais brava comigo mesma por achar que posso interferir em algo na sua vida, me desculpe.

— Me desculpa por sair sem avisar, você tinha acabado de entrar no banho e não quis atrapalhar. — Explicou. — E quanto a Lia, o trabalho já é para amanhã e não íamos dar conta de fazer separados, por isso a trouxe.

— Você quis ir para o quarto com ela. — Sussurrei magoada.

— Porque meu computador fica lá. — Ele riu baixinho apertando mais minha cintura. — E eu quem devia estar com ciúmes, sabia? A Lia não parava de me falar o quanto você é bonita, perdeu o foco do trabalho... — Me contou.

— Ela ficou falando de mim? — Perguntei baixinho.

— Ela gosta de garotas S/N. Na verdade ela é Bi, mas sempre diz que 99% da sua atração é por garotas, entende? — Me explicou, e me senti totalmente envergonhada. — Ela falou tanto de você que eu fiquei bravo, e ela acabou descobrindo que nós... bem, você sabe. — Arregalei os olhos assustada.

— Ela sabe sobre isso? Por que contou? — Me soltei dos seus braços para o olhar de frente.

— Eu não quis, juro. Mas ela ficou me pedindo para juntar vocês duas e eu mostrei um pouco de ciúmes, aí ela descobriu, não consigo esconder nada daquela garota. — Ele riu envergonhado.

— Você ficou com ciúmes, foi? — Sorri um pouco, me aproximando.

— Não se ache muito, você também estava com ciúmes. — Taehyung riu e voltou a segurar minha cintura, colando nossos corpos. — Eu quero beijar só você, quero tocar só você, quero só você. — Disse olhando nos meus olhos, para me beijar logo em seguida.

O toque dos lábios elevou mais ainda minha mente, que já havia entrado em torpor com suas poucas palavras. Eu não poderia me responsabilizar em voltar para casa gostando de Taehyung, isso seria dolorido. Mas a maneira como ele me tem na mão com tão pouco me faz pensar que sempre existiu esse sentimento em mim referente a ele, só estou deixando aflorar agora.

O Kim sabia exatamente o que fazer, o que falar, onde tocar, era o pacote completo para me deixar louca. Nossos pais que nos perdoem, mas estar nos braços de Taehyung é a melhor loucura que eu cometi na minha curta vida.

Percebendo que eu estava entregue a ele de bandeja o moreno se sentou no sofá me trazendo consigo. Sentei em seu colo, apoiando os joelhos no estofado e deixando ele fazer o que bem quisesse comigo em sua posse. E não digo no sentindo ruim, naquele momento tínhamos posse do corpo um do outro como algo bom, estávamos entregues para sentir o prazer que desejamos.

Com seu impulso eu sentei bem em cima da ereção pré-formada, sentindo seu hálito quente tocar meus lábios ao arfar. Juntamos nossas bocas mais uma vez, e dessa vez eu não senti só tesão, senti mais do que eu deveria.

Com medo dessa sensação eu separei nossos lábios, levei minha boca para o pescoço bronzeado e descontei toda frustação ali. Desejei marca-lo como meu, mesmo que não fosse realmente e nunca pudesse ser. O Kim só me incentivou a continuar, hora apertava minhas coxas hora dava tapas em minha bunda.

— Não gostei de te ver com suas roupas, eu gosto de como você fica nas minhas camisas. — Ele reclamou apertando minha bunda com força, me fazendo parar com meu trabalho em seu pescoço.

— Eu enlouqueço sentindo seu cheiro em mim o dia inteiro. — Confessei.

— É? — Sorriu soberbo. — Você não precisa enlouquecer se me tiver a todo momento. — O Kim subiu uma de suas mãos até meu rosto e fez carinho na minha bochecha.

— Vou ficar mal acostumada. — Respondi jogando meu rosto ainda mais contra sua mão macia. Taehyung sorriu e trouxe meu rosto para si, tocando nossos lábios com delicadeza.

Dessa vez não findei o beijo, não me afastei, eu não iria conseguir resistir. O Kim voltou a me segurar pela cintura e então deslizou sua língua para dentro da minha boca, atritando nossos músculos deliciosamente. Suas mãos pressionavam meu quadril, me instigando a rebolar sobre si, e foi o que comecei a fazer.

Ao terminar do beijo a mão ligeira de Taehyung encontrou a barra da minha blusinha e então a puxou para fora do meu corpo. O ajudei a tirar a sua camisa e me aproveitei do torço bronzeado e definido, arranhando e lambendo cada centímetro que conseguia. Só saí do colo dele para tirar meu shorts, mas segundos depois já estava sentada de volta em suas coxas grossas, agora sem sua calça para atrapalhar já que ele a tirou também.

— Essa lingerie é a mesma que vi na sua mala no dia que chegou aqui, não é? — Me questionou observando meu corpo.

— Sim, é essa. — Confirmei.

— Isso é ótimo. — Seu sorriso presunçoso apareceu. — Eu te imaginei assim desde que olhei para sua mala e a vi. — Confessou. — É bom poder ver isso fora dos pensamentos. — Disse olhando nos meus olhos.

Sorri boba e deixei um selinho em seus lábios grossos, rodeei seu pescoço com meus braços e colei nossas testas.

— Eu prefiro nós dois sem nada, colados um no outro. — O provoquei pressionando minha cintura contra sua, sentindo seu formato encaixando perfeitamente em meu bumbum.

— Preferimos o mesmo, meu bem. — Sua forma de me chamar me embebedou, entorpeceu meus sentidos ao imagina-lo me chamando assim sempre.

Os dedos longos e habilidosos de Taehyung trilharam caminho até minhas costas, em um ato rápido ele tirou meu sutiã e o jogou para o lado. Seus olhos analisaram meus seios, ele mordeu os lábios e abaixou a cabeça até ter um deles em sua boca. Sua saliva molhou meus dois seios, ele segurou meu mamilo com seus dentes e deixou manchas em ambos os marcando para si.

Na pressa eu retirei sozinha minha calcinha, e assim fiquei completamente nua para ele mais uma vez. Taehyung aprovou meu ato levando seu indicador até meu clitóris, estimulando deliciosamente meu ponto sensível.

— Tae... — Sussurrei e apoiei meu rosto em seu ombro quando enfiou três dedos de uma vez, começando a socar dentro de mim.

Eu podia sentir seu membro mais duro ainda, e então assim que ele tirou seus dedos de mim, levei minha mão até sua ereção. Apertei devagar escutando seu arfar pesado, seus olhos se encontraram com os meus e não desviamos mais, nem por um segundo. Ainda o olhando, levei minha mão até a barra da box preta e abaixei somente o suficiente para seu pau pular para fora e tocar minha barriga.

Segurei seu comprimento e comecei a estimula-lo devagar, sentindo cada veia pulsar na minha mão. Taehyung mexia sua cintura a procura de mais, estocando contra minha mão e gemendo baixinho a cada vez que eu apertava sua cabecinha inchada com o polegar.

Seu líquido pré-seminal começou a se espalhar por minha mão, deixando tudo mais molhado e convidativo. As veias engrossavam a cada segundo e percebi que ele estava perto de gozar.

— Eu quero você. — Sussurrou rouco colando nossas testas.

— Camisinha. — Respondi lembrando da proteção. O Kim levou sua mão até os cantos do sofá, arrastou a mão pelo vão e então tirou um pacotinho de lá. — Você é inacreditável, Taehyung. — Ri soprado e peguei o pacotinho da sua mão.

— Eu falei que iria espalhar algumas pelos cômodos. — Disse risonho.

Afim de não cortar mais o clima eu abri o pacotinho e deslizei a camisinha devagar por seu membro. Taehyung segurou pela base, eu ergui minha cintura e então nos encaixamos, seu pau quentinho deslizou para dentro e foi me preenchendo.

A posição o levava a ir fundo, e isso era maravilhoso visto que eu amava sentir cada centímetro de si. Deslizei para cima e depois para baixo, dando a primeira sentada e sentindo as pernas quase fraquejarem tamanho o prazer que me acometeu. As mãos de Taehyung me deram apoio me segurando pela cintura, me ajudando a sentar cada vez mais rápido.

O segurei pelos ombros e assim que mantive meu equilíbrio uma de suas mãos deixaram minha cintura para segurar meu rosto, ele tocou minha mandíbula e me fez olhar em seus olhos. A conexão, as faíscas entre nós, tudo me fazia sentir ainda mais elevada, mais desejada.

Querendo me poupar de todo esforço Taehyung passou a jogar sua cintura contra a minha, aumentando nossa velocidade, nosso tesão. Nossas peles já deslizavam uma na outra devido ao suor, nossos eflúvios estavam mais fortes tornando a cena mais convidativa a cada segundo, aquilo era o paraíso.

Ainda mantínhamos contato visual, e isso me deixava ainda mais louca por ele, seus olhos castanhos me diziam tanta coisa, deixavam seu desejo visível, explícito.

— Tae. — O chamei manhosa. — Isso é muito bom. — Confessei num fio de voz.

— É sim. — Concordou com um sorriso de canto, certeiro para terminar se enterrar minha sanidade. De repente Taehyung me segurou pela cintura me fazendo parar, me beijou o rosto e então voltou a me olhar. — Fica de quatro e se apoia no encosto do sofá para mim. — Pediu me tirando de seu colo confortável.

Como alguém consegue ser fofo fazendo pedidos assim?

Atendendo a sua vontade eu me apoiei no braço do sofá, ficando de costas para si. O Kim segurou minha cintura e me deixou mais empinada, me deu um tapinha na bunda e mordeu a carne em seguida. De repente ele demorou para agir, quando fui olhar para trás senti sua língua lamber todo meu íntimo, molhando ainda mais.

— Taehyung, droga. — Chiei, mas aprovando totalmente aquilo. — Mete em mim. — Pedi chorosa.

— Calma, meu bem. — O moreno acariciou meu clitóris, riu ao me ver contorcer e apertou a carne da minha bunda com força. Quando ele voltou a entrar em mim me senti nas nuvens, seu pau deslizava com tanta facilidade e me preenchia inteira.

Eu estava virada em direção a janela da sala, o céu estava todo estrelado e a lua cheia, era uma noite linda e para completar eu estava sendo estocada com força pelo Kim, não tinha como ficar melhor. Em meio as minhas suplicas por mais o moreno passou a massagear meu clitóris a medida que continuava metendo, me levando mais alto que a Lua no céu.

— TAE! — Exclamei alto ao sentir as pernas perderem a força e meu prazer explodir por todo corpo. Supernovas explodiram dentro de mim e eu me deixei descansar a cabeça no encosto do sofá sem força alguma.

O Kim continuou se esforçando para ter seu ápice também, ele agarrou minha cintura e foi jogando seu quadril contra o meu a cada segundo. Ele de repente saiu e veio para minha frente, tirou a camisinha e levou seu pau até minha boca, deslizou a glande pelos meus lábios e entrou sem cerimônias em minha cavidade.

Arrumei minha posição, o segurei pelas ancas e mesmo cansada fiz um esforço e comecei a chupa-lo com destreza. Louco por seu limite ele segurou minha cabeça e foi socando fundo na minha boca, atingiu minha garganta algumas vezes, engasguei um pouco mas fiz meu melhor até sentir sua porra jorrando na minha língua.

— Oh, isso... isso. — O Kim continuou se masturbando até encher minha boca com seu líquido. Engoli tudo com seus olhos me observando como se estivesse orgulhoso.

Ele se jogou ao meu lado no sofá e me puxou para seus braços, estávamos exaustos, a respiração toda desregulada e o coração ainda batendo forte, então ficamos em silêncio até normalizar um pouco da situação pós sexo.

— Estou viciado nisso. — Ele murmurou acariciando meu cabelo, se mostrando mais carinhoso do que as outras vezes que transamos.

— Eu também, e isso me assusta. — Confessei.

— A mim também, não sei como as coisas serão quando você for embora. — Disse triste. — Eu queria você aqui. — O Kim parecia tão perdido quanto eu.

— Vamos dar algum jeito. — Eu disse tentando consolar mais a mim do que a ele.

Mas eu realmente não sabia o que iríamos fazer quando eu tivesse que voltar para casa.